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O diretor-presidente do Serviço Geológico do Brasil (SGB), Inácio Melo, diz que houve avanços na parceria com a Petrobras para a construção do Centro de Referência em Geociências (Laboratórios de Isotopia e Geocronologia). A estatal iniciou o processo para o financiamento do projeto de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), dentro da linha de infraestrutura laboratorial, que permitirá a estruturação de um dos maiores conjuntos de laboratórios de isotopia e geocronologia da América Latina.
Esse é um marco importante, porque a construção do CRG é a primeira etapa do maior projeto de geociências do Brasil das últimas três décadas, que prevê a entrega do Complexo Científico e Cultural da Urca, no Rio de Janeiro (RJ). As ações serão estratégicas para o progresso geocientífico nacional, com potencial para impulsionar os setores mineral e de óleo e gás. “No momento em que o mundo discute a transição energética e ações para conter mudanças climáticas, o avanço da parceria com a Petrobras, nesse processo, é fundamental. Afinal, o conhecimento geocientífico é peça-chave na resolução de desafios globais. Com a implantação dos laboratórios, o SGB se igualará aos mais avançados serviços geológicos mundiais e assumirá protagonismo em pesquisas e descobertas de grande impacto”, afirma Melo.
Com os novos conhecimentos científicos, o SGB ampliará ainda mais sua contribuição para a segurança energética e alimentar, pois com a nova estrutura laboratorial possibilitará aos pesquisadores do SGB evoluírem em seu potencial de produção de novos conhecimentos. O processo do projeto de PD&I foi aberto no Sistema de Gestão de Investimentos e Tecnologia (SIGITEC) - plataforma da Petrobras para acompanhamento de projetos.
Segundo o chefe do Centro de Geociências Aplicadas (CGA) do SGB, Noevaldo Teixeira, atualmente o SGB tem feito análises isotópicas e geocronológicas em um número bem abaixo do que o Brasil precisa. “As análises são fundamentais para ampliar o conhecimento geocientífico e permitir a descoberta de áreas com potencial mineral, inclusive daqueles considerados estratégicos para a transição energética”. Com as novas instalações do Centro de Referência em Geociências (CRG), o cenário irá mudar. “O CRG dará suporte às pesquisas realizadas pelo Museu de Ciências da Terra (MCTer), Litoteca do Pré-Sal e as inúmeras parcerias com o setor privado. Teremos ainda equipamentos capazes de abrir novas frentes de pesquisa com água, já realizadas pelo SGB”, explica Teixeira.
O CRG abrigará o Laboratório de Preparação de Amostras, Laboratório de Micro-Imageamento e Análises Minerais, Laboratório de Petrocronologia e Traçadores Isotópicos e Laboratório de Isótopos, além de Laboratório Avançado para Isótopos Estáveis. O conceito técnico-científico do CRG foi elaborado pelas equipes técnicas do CENPES (Petrobras) e do SGB, com aprovação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A instalação do prédio do CRG disponibilizará uma área total de cerca de 2.400 m², a um custo estimado total de R$ 71 milhões (sem reajustes inflacionários). O tempo estimado de implementação do CRG é de aproximadamente 24 meses, após a liberação dos recursos.
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