© Marcelo Camargo / Arquivo Agência Brasil
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Inverno 2025: frio intenso no Sul e estiagem no Norte e Nordeste

Confira como a estação deve se comportar em cada região do país

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O inverno de 2025 começou oficialmente nesta sexta-feira (20) às 23h42 (horário de Brasília) prometendo ser marcado por contrastes climáticos no Brasil. A previsão do tempo, divulgada pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), indica precipitação sobre o noroeste da Região Norte, leste da Região Nordeste e parte da Região Sul, seca no Sudeste, Centro-Oeste e parte das regiões Norte e Nordeste do país.

 

Previsão por região

Figura: (a) precipitação e (b) temperatura média do ar para o trimestre julho, agosto e setembro. Fonte: INMET.

Sul:

Deve enfrentar o frio mais intenso do país, com ocorrência de geadas frequentes e nevoeiros ao amanhecer. Chuvas acima da média em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. Já a agricultura pode ser impactada em culturas mais sensíveis à baixas temperaturas.

Sudeste:

 Terá quedas de temperatura mais concentradas entre julho e agosto, com episódios de geada no interior de Minas Gerais e São Paulo.

Centro-Oeste:

 O clima será seco e com grande amplitude térmica: manhãs frias e tardes quentes, não muito diferentes do mês de maio. Atenção para riscos de queimadas.

Nordeste:

 O Inmet prevê temperaturas acima da média na região, mas estação será marcada pela estiagem. O risco de incêndios florestais também aumenta.

Norte:

 Previsão de chuvas na média ou abaixo da média e de temperaturas acima da média em áreas do Amazonas, Pará e Tocantins. Assim como no Nordeste, a estiagem pode favorecer focos de queimadas.

Saúde e agricultura

O inverno também exige atenção com a saúde. Segundo o Dr. José Atta, as síndromes respiratórias se agravam com a queda de temperatura e a menor ventilação dos ambientes

“O ar seco e frio favorece a circulação de vírus e pode piorar doenças como asma, bronquite e rinite alérgica. É importante manter a hidratação e a ventilação adequada dos espaços”, orienta o médico.

O Dr.José Atta completa: “o tempo frio também pode estar associado a problemas de pele, principalmente coceira e descamação. Isso se deve provavelmente não só pelo tempo seco, mas também pelo fato de tomarmos mais banhos quentes, demorados e com maior uso de sabonete, o que acaba diminuindo a camada de proteção natural da pele. Algumas doenças dermatológicas ficam mais evidentes nos meses de inverno como, por exemplo, a dermatite atópica. Na dúvida, sempre procure um dermatologista. 

Na agricultura, o inverno pode afetar as safras de milho, trigo e hortaliças, principalmente em regiões com previsão de geadas, exigindo monitoramento constante.

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