Sem avanços nas conversas com Washington, pequenas empresas e produtores enfrentam risco de sobrevivência. Caso da Fisher Sucos, em Santa Catarina, retrata impacto direto das tarifas de 50%
Baixar áudioLer ao vivoGastos com benefícios somaram R$ 196,9 bi em 2024, enquanto arrecadação foi de apenas R$ 9,8 bi
Baixar áudioLer ao vivoLOC.: As negociações entre Brasil e Estados Unidos para reverter as sobretaxas de 50% seguem sem avanços. O governo brasileiro admitiu que as conversas foram pouco produtivas e busca alternativas para tentar retomar o diálogo com Washington. Enquanto isso, empresas exportadoras já sentem os efeitos do chamado tarifaço, especialmente as de menor porte.
Segundo o presidente da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil, Alfredo Cotait, a sobrevivência das pequenas empresas está em risco imediato.
TEC/SONORA: Alfredo Cotait, presidente da CACB
"Isso pode causar um desemprego porque muitas dessas empregos não vão sobreviver porque aí é busca por mercado, a pequena não tem condição de buscar o mercado alternativo da noite para o dia. Então o primeiro impacto para as pequenas é a sobrevivência e o segundo vai ser uma diminuição radical na empregabilidade das pessoas que estiverem trabalhando nessas empresas.”
LOC.: Em Santa Catarina, a Fisher Sucos, de Fraiburgo, já está com cargas paradas no Porto de Santos. Mais de 80% da produção da empresa tem como destino os Estados Unidos. O gerente industrial da companhia, Sílvio José Gmach, alerta para o risco de paralisação das atividades.
TEC/SONORA: Sílvio José Gmach, gerente industrial da Fisher Sucos
“É um risco de paralisação das operações de suspensão da atividade dos funcionários dos prestadores de serviço todas as pessoas enfim que estão envolvidas na cadeia. Esse é o pior cenário, paralisar as operações. Uma operação que está desde 98 a quase 30 anos seria uma catástrofe ter que paralisar as operações.”
LOC.: O governo brasileiro avalia medidas de apoio, mas para empresas e entidades do setor produtivo a única saída viável é uma solução diplomática que reduza as tarifas e devolva competitividade às exportações nacionais.
Reportagem, Livia Braz
LOC.: Auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União, o TCU, revelou que a previdência rural fechou 2024 com um rombo de 187 bilhões e 100 milhões de reais. No ano passado, os gastos com benefícios previdenciários voltados a pequenos produtores rurais, pescadores artesanais, indígenas e trabalhadores da agricultura familiar alcançaram quase 197 bilhões de reais, enquanto a arrecadação de contribuições somou apenas 9 bilhões e 800 milhões de reais.
O levantamento mostrou, ainda, que a política de previdência rural apresenta falhas em sua concepção. Apenas 22% dos requisitos avaliados foram plenamente atendidos, enquanto 78% tiveram cumprimento parcial. Isso indica, segundo a Corte, fragilidades no entendimento das causas do problema e na identificação clara do público-alvo. Além disso, a ausência de dados dos segurados no Cadastro Nacional de Informações Sociais dificulta a comprovação da atividade rural e abre espaço para irregularidades.
Outro dado que chama a atenção é o chamado “gap de sonegação”, que corresponde a valores não arrecadados por informalidade ou omissões fiscais, estimado entre 1 bilhão e 200 milhões de reais e 2 bilhões e 600 milhões apenas em 2024.
Diante do cenário, o TCU determinou que o Ministério da Previdência Social apresente, em até 180 dias, avaliações periódicas da política rural e elabore estudos em conjunto com o INSS e a Receita Federal para combater a sonegação. Além disso, o tribunal cobrou que o Executivo aperfeiçoe o controle da arrecadação entre os segurados especiais e proponha uma revisão estrutural da política pública.
Reportagem, Tácido Rodrigues
LOC.: Atenção, você que está esperando a Agência-Barco da CAIXA chegar às cidades ribeirinhas do Amazonas! O percurso e as datas de setembro já saíram.
A embarcação vai atender seis localidades ribeirinhas amazonenses neste período.
A população vai poder contar com serviços de desbloqueio de cartões e cadastro de senhas para recebimento de benefícios sociais, como FGTS, Seguro-Desemprego, Bolsa Família e INSS, entre outros serviços, com exceção de movimentação de dinheiro em espécie.
Confira o cronograma e anote a data em que a CAIXA vai estar mais perto de você.
A embarcação inicia o mês de setembro em Codajás. Por lá, fica de 1º ao dia 5. Do dia 8 ao dia 12, estará em Anori. Já do dia 15 ao dia 17 de setembro, a Agência-Barco Chico Mendes estará em Beruri.
Entre os dias 18 e 19, será a vez da população de Anamã receber os serviços.
Nos dias 22, 23 e 24, o atendimento será em Manaquiri. Já entre 25 e 26 de setembro, os moradores de Careiro da Várzea vão ser atendidos com os serviços CAIXA.
Nestas datas, o horário de atendimento é das 9 horas da manhã às 3 horas da tarde.
Para mais informações, acesse: caixa.gov.br.
LOC.: Termina no próximo dia 4 de setembro o prazo para inscrição de projetos no Programa Rouanet Nordeste. Lançado no início de agosto, este é o maior edital dos Programas Especiais da Lei Rouanet desde 2023, com um investimento de 40 milhões de reais.
De acordo com o edital, no mínimo 103 projetos culturais receberão incentivos no valor de até 1 milhão de reais cada um. Podem ser inscritos projetos nas áreas de artes cênicas, humanidades, música, artes visuais, audiovisual e patrimônio.
A seleção é aberta a artistas, produtores culturais, fazedores e fazedoras de cultura dos sete estados do Nordeste e de municípios do norte de Minas Gerais e Espírito Santo.
O Rouanet Nordeste é uma iniciativa do Ministério da Cultura para promover a nacionalização e a democratização dos recursos destinados ao setor cultural. É o que explica o secretário de Fomento e Incentivo à Cultura do MinC, Henilton Menezes:
TEC./SONORA: Henilton Menezes
“O Programa Rouanet Nordeste é um programa de indução do investimento em regiões menos favorecidas historicamente com recursos da Lei Rouanet. Isso (+) está sendo feito por recomendação da ministra Margareth Menezes para que a gente possa de fato atingir todos os 27 estados brasileiros”
LOC.: Termina no próximo dia 4 de setembro o prazo para inscrição de projetos no Programa Rouanet Nordeste. Lançado no início de agosto, este é o maior edital dos Programas Especiais da Lei Rouanet desde 2023, com um investimento de 40 milhões de reais. De acordo com o edital, no mínimo 103 projetos culturais receberão incentivos no valor de até 1 milhão de reais cada um. Podem ser inscritos projetos nas áreas de artes cênicas, humanidades, música, artes visuais, audiovisual e patrimônio.A seleção é aberta a artistas, produtores culturais, fazedores e fazedoras de cultura dos sete estados do Nordeste e de municípios do norte de Minas Gerais e Espírito Santo.O Rouanet Nordeste é uma iniciativa do Ministério da Cultura para promover a nacionalização e a democratização dos recursos destinados ao setor cultural. É o que explica o secretário de Fomento e Incentivo à Cultura do MinC, Henilton Menezes:
TEC./SONORA: Henilton Menezes
"O Programa Nacional de Apoio à Cultura, criado pela Lei Rouanet, é um programa permanente que funciona durante todo o ano, mas ele não garante o investimento quando os projetos são aprovados. O Programa Rouanet Nordeste é uma ação de indução do investimento feito pelo Ministério da Cultura, que parceriza com empresas e já garante o investimento, caso o projeto seja selecionado pelo edital”.
LOC.: O programa é resultado de uma parceria inédita do MinC com o Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Caixa Econômica Federal e Emgea.
Para se inscrever, os agentes culturais devem incluir suas propostas até as 23 horas de 59 minutos do dia 4 de setembro no Sistema de Apoio às Leis de Incentivo à Cultura (SALIC), no endereço eletrônico: salic.cultura.gov.br.
LOC.: Com apenas 14 anos, a atleta Adriele Marcela, de Manaus, já é um orgulho para o Amazonas. Ela quebrou um dos recordes mais antigos da natação do estado e foi a primeira competidora do sexo feminino do estado a vencer um sul-americano da modalidade.
E, em toda jornada de treinos e conquistas nas piscinas, a jovem teve o apoio do Banco da Amazônia. Adrielle Marcela relata que se não fosse pelo patrocínio da instituição, provavelmente não estaria competindo e conquistando medalhas e troféus na natação.
O esporte requer gastos com trajes, passagens e hospedagens, os quais a sua família não teria condições de custear.
TEC./SONORA: Adrielle Marcela, 14 anos, atleta amazonense de alto rendimento de natação
“O patrocínio é de grande importância, porque sem o apoio financeiro do Banco da Amazônia não teríamos dinheiro para comprar os meus trajes de alto rendimento, que são extremamente caros, e também os meus óculos, que eu preciso e uso em todas as competições que eu vou. E, claramente, as passagens e hospedagens. Eu me sinto muito orgulhosa, sabendo que o Banco da Amazônia acredita no esporte e sempre darei o meu melhor para trazer bons resultados para o meu Amazonas.”
LOC.: O Banco da Amazônia investiu R$ 3,4 milhões só no primeiro trimestre de 2025 em projetos esportivos, sociais, culturais, ambientais e de exposições na Amazônia Legal. Entre os 83 projetos aprovados no último edital, está o da própria Adriele, que é patrocinada pelo banco há quatro anos.
Segundo a instituição, o patrocínio é voltado à inclusão social dos atletas regionais, estimulando o desenvolvimento de habilidades esportivas que tragam visibilidade para a Amazônia Legal.
Reportagem, Bianca Mingote
LOC.: Você sabe qual é a diferença entre política pública cultural e leis de fomento?
O Ministério da Cultura vem trabalhando para ampliar o entendimento da sociedade sobre essas leis, que são instrumentos de apoio à cultura, e reforçar o papel estruturante das políticas públicas culturais no Brasil.
São as leis de fomento que canalizam recursos para a realização de projetos culturais, a exemplo da Lei Rouanet, da Lei do Audiovisual e das Leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc.
A política pública cultural é mais abrangente. Ela estabelece diretrizes, metas e ações que garantem o direito de todos os brasileiros à cultura.
Ou seja, as leis de incentivo são ferramentas em um conjunto mais amplo de estratégias. É o que explica o secretário de Fomento Cultural, Henilton Menezes.
TEC./SONORA: Henilton Menezes
"A política pública é o fim: garantir o direito à cultura, democratizar o acesso, valorizar a diversidade. As leis de fomento são um dos meios que utilizamos para alcançar esses objetivos."
LOC.: A aprovação do Marco Regulatório do Fomento à Cultura, em março do ano passado, representou um passo importante nessa diferenciação.
A nova legislação permite maior autonomia aos estados e Distrito Federal, desburocratiza processos e valoriza especificidades territoriais, garantindo segurança jurídica e efetividade na execução das políticas culturais.
O secretário Henilton também destaca o foco da articulação entre os instrumentos de fomento direto e indireto.
TEC./SONORA: Henilton Menezes
"Temos mecanismos como editais públicos e as leis de incentivo via renúncia fiscal. Um não substitui o outro. Eles se complementam para fortalecer a produção, circulação e acesso à cultura em todo o país."
LOC.: O MinC também tem trabalhado para ampliar a formação de gestores, promover a inclusão social, incentivar a regionalização dos recursos e garantir transparência nos processos de seleção e acompanhamento dos projetos culturais.
Quem quiser ter mais informações sobre os instrumentos de fomento e a política pública cultural pode acessar o site do ministério: www.gov.br/cultura.
LOC.: O preço do café arábica abre terça-feira (2) com alta de 0,42%. A saca de 60 kg é negociada a R$ 2.332,86 na cidade de São Paulo.
O café robusta teve baixa de 3,91% no preço e a saca abre o dia comercializada a R$ 1.474,40.
Já o preço do açúcar cristal apresenta variação nas principais praças do estado de São Paulo. Na capital, a saca de 50 kg aponta alta de 0,34%, cotada a R$ 118,84.
Em Santos (SP), a mercadoria é negociada a R$ 124,50, após valorização de 0,17% na média de preços sem impostos.
A saca de 60 kg do milho, por sua vez, é vendida a R$ 64,34, após alta de 0,08%.
Os valores são do Cepea.
Reportagem, Mariana Ramos
LOC.: O preço do boi gordo inicia quarta-feira (2) com alta de 1,01%. A arroba abre o dia negociada a R$ 313,65, no estado de São Paulo.
Nos atacados da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado, o preço do frango congelado e do frango resfriado registraram queda de 0,71% e 0,85%, respectivamente. A primeira mercadoria está cotada a R$ 7,01, e a segunda é comercializada a R$ 7,02.
A carcaça suína especial registra alta de 0,37% no preço, sendo negociada a R$ 13,71 por quilo nos atacados da Grande São Paulo.
O preço do suíno vivo aponta alta em quase todos os estados. A exceção fica por conta do Rio Grande do Sul, com preço cotado a R$ 8,69 – uma desvalorização de 0,11%.
Os valores são do Cepea.
Reportagem, Mariana Ramos