Destaques de Terça-feira, 15 de Julho

Tarifaço de Trump pode causar perda de 110 mil empregos no Brasil

A estimativa é da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Entidade realizou reunião de emergência com presidentes de federações estaduais de todo o país para avaliar impactos econômicos e sociais da medida; empresários defendem adiamento de tarifaço

Baixar áudioLer ao vivo
Unir para transformar: como o associativismo transforma vidas e comunidades

Experiência de empreendedor em Minas Gerais mostra como associações comerciais fortalecem não apenas os negócios, mas também as cidades onde estão inseridas

Baixar áudioLer ao vivo

Áudios por tema

Conteúdos Locais
Acesse conteúdos com informações da sua região, estado, microrregião e município.

Emissoras que mais acessaram os conteúdos do Brasil 61 nos últimos 7 dias

RÁDIO CANÇÃO NOVA 89,1 FM / CACHOEIRA PAULISTA - SP
RÁDIO BOAS NOVAS 107,9 FM / MANAUS - AM
RÁDIO LÍDER 87,9 FM / BONFINÓPOLIS - GO
RÁDIO RIO MAR 103,5 FM / MANAUS - AM
RÁDIO CACIQUE 1550 AM / CAPIVARI - SP
RÁDIO PENEDO 97,3 FM / PENEDO - AL
RÁDIO ACOMPEC 87,9 FM / JOAQUIM GOMES - AL
RÁDIO CANÇÃO NOVA 96,3 FM / CACHOEIRA PAULISTA - SP
RÁDIO ITATIAIA 1390 AM / UBERLÂNDIA - MG
RÁDIO COMUNITÁRIA SANTO ANTÔNIO 87,9 FM / BORBA - AM
RÁDIO BAND 94,1 FM / PORTO VELHO - RO
RÁDIO DIFUSORA 94,5 FM / ITACOATIARA - AM
RÁDIO SANTIAGO 90,3 FM / SANTIAGO - RS
RÁDIO IRACEMA 1240 AM / CUNHA PORÃ - SC
RÁDIO CULTURA 92,9 FM / SERRA TALHADA - PE

Rede de relacionamento do Brasil 61

Receba nossos conteúdos em primeira mão.

LOC.: O tarifaço de 50% anunciado pelos Estados Unidos sobre todos os produtos importados do Brasil pode levar à perda de pelo menos 110 mil empregos no país. A estimativa é da Confederação Nacional da Indústria, a CNI.

Nesta terça-feira, representantes dos setor produtivo e autoridades no Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços se reuniram, em Brasília, na primeira reunião do comitê interministerial para discutir as tarifas de 50% anunciadas pelo governo dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. A reunião foi liderada pelo ministro do MDIC e  vice-presidente Geraldo Alckmin. 

No encontro, o presidente da CNI, Ricardo Alban, alertou que é preciso objetividade e pragmatismo por parte do governo e do setor privado na negociação com os Estados Unidos. O dirigente reforçou ainda o pedido para que o governo articule junto ao governo norte-americano a ampliação do prazo para o começo da vigência da nova tarifa.

Para a CNI, a decisão do governo norte-americano de impor um tarifaço generalizado não possui embasamento técnico e representa uma ruptura em uma relação comercial centenária. 

De acordo com a entidade, a medida afeta fábricas brasileiras e plantas industriais nos EUA que dependem de insumos brasileiros, ameaçando linhas produtivas, contratos de longo prazo e a previsibilidade necessária ao ambiente de negócios.

Ricardo Alban fala sobre os impactos da medida do governo norte-americano.
 

TEC./SONORA: presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban
“Lembro que os EUA são o principal destino das exportações industriais do Brasil e o nosso país é um importante fornecedor para o mercado norte-americano. Uma quebra nessa relação, com um impacto dessa magnitude, teria muitos prejuízos ao nosso crescimento, à competitividade, aos empregos e, consequentemente, um forte impacto sobre a economia em geral.” 
 


LOC.: O Comitê Interministerial de Negociação e Contramedidas Econômicas e Comerciais foi criado por decreto presidencial publicado no Diário Oficial da União, nesta terça-feira. Segundo o MDIC, colegiado vai deliberar sobre a aplicação de contramedidas provisórias e acompanhar as negociações. O decreto regulamenta ainda a Lei da Reciprocidade Econômica.

Reportagem, Ana Catarina Lima.
 

LOC.: A união de esforços pode transformar vidas e comunidades inteiras. Que o diga o publicitário Jackson Lemos, de Governador Valadares, Minas Gerais. Aos 47 anos, ele é dono da agência 324 e tem mais de três décadas de experiência no mercado. A virada na sua trajetória aconteceu graças ao associativismo.

 

TEC/SONORA: Jackson Lemos, publicitário

“Aí começou a minha fascinação pelo associativismo, essa coisa da gente, na dor, se unir para juntos vencer e fazer o que é necessário. Então que ali começou a minha história.”
 


LOC.: Tudo começou quando Jackson foi o único a apresentar um projeto voluntário para uma campanha da Associação Comercial de sua cidade. A proposta incentivava a eleição de representantes locais para o Legislativo. A campanha deu certo — e marcou o início de um engajamento duradouro com o movimento associativista.

Para ele, enxergar os concorrentes como aliados e participar de ações coletivas foi fundamental para o crescimento do próprio negócio — e da cidade.

 

TEC/SONORA: Jackson Lemos, publicitário

“Quando você desenvolve, mesmo que ali você tenha concorrência ao seu lado, você tem outras empresas, além disso tudo, mas quando a cidade cresce você vai crescer de algum jeito. O ciclo gira e chega em você de alguma forma.”
 


LOC.:  Na Bahia, o presidente da associação comercial mais antiga do Brasil reforça a importância do associativismo como ferramenta de transformação.

 

TEC/SONORA: Paulo Sérgio Cavalcanti, presidente da Associação Comercial da Bahia

“Essas pautas de nação, pautas estruturantes, pautas que dizem respeito exatamente a todo povo brasileiro, elas precisam ser defendidas e, óbvio, que você fica muito mais forte, muito mais representativo, quando você está associado a uma entidade de classe produtiva. Precisamos levar essa consciência a todos os empresários, a todas as entidades formais do Brasil. O brasileiro precisa despertar para a inteligência cidadã.”
 


LOC.: De Governador Valadares a Salvador, histórias como essas mostram que o associativismo vai muito além do mundo dos negócios. É uma forma de cidadania ativa, que fortalece comunidades e impulsiona o desenvolvimento local.

Reportagem, Livia Braz 

 

LOC.: Os portos brasileiros bateram um novo recorde nos cinco primeiros meses de 2025, com a movimentação de QUINHENTOS E TRINTA E DOIS milhões de toneladas de carga – a maior registrada na história. 

Segundo dados do Estatístico Aquaviário da Agência Nacional de Transportes Aquaviários, a Antaq, o volume representa um crescimento de 0,8% em relação ao mesmo período de 2024 — que até então detinha o maior índice já registrado.

O ministro dos Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, comemorou o recorde e destacou que o resultado positivo reflete o trabalho que vem sendo feito pelo governo.
 
Para o secretário Nacional de Portos, Alex Ávila, o crescimento da movimentação de cargas nos portos do país está relacionado também ao aumento da produção agropecuária neste período do ano. 

TEC./SONORA:  secretário nacional de Portos, Alex Ávila

"Com toda certeza podemos atribuir significativa parte desse aumento ao agronegócio brasileiro. Nós vimos ano após ano apresentando safras recordes e esse ano não é diferente, as expectativas são muito boas. Nós já estamos com uma movimentação excelente e devemos ainda, agora, no segundo semestre, ter um aumento ainda maior na movimentação de cargas, em especial, nas movimentações de produtos dos nossos cereais do nosso agronegócio.”


LOC.: Os dados da Antaq apontam que houve recorde de movimentação de carga pelo terceiro mês consecutivo. Em maio, foram 118,4 milhões de toneladas movimentadas, registrando um recorde histórico para o mês.

Entre os portos públicos, o destaque ficou para o Porto de Rio Grande (RS), com crescimento de 47% no volume de carga. 

Também foi registrado o aumento do transporte de contêineres pelos portos brasileiros. 

Segundo o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), os recordes constantes estão aliados a outras medidas que ampliam a capacidade dos portos brasileiros.

Para 2025, há previsão do leilão do terminal de contêineres do Porto de Santos, o Tecon Santos 10, que irá ampliar em 50% a capacidade do maior porto do país.

Em setembro, deve acontecer o leilão para concessão do canal de acesso ao Porto de Paranaguá. A medida também está prevista para outros quatro portos: de Itajaí, Santos, Bahia e Rio Grande. 

Reportagem, Bianca Mingote

LOC 1: O Índice de Expectativas do setor industrial teve queda de 1,2 ponto no mês de julho. O indicador passou todo o 1º semestre de 2025 no campo negativo. Os dados fazem parte do Índice de Confiança do Empresário Industrial, o ICEI, divulgado pela Confederação Nacional da Indústria nesta sexta-feira, 11 de julho, em Brasília. 

Segundo a CNI, ao ficar abaixo dos 50 pontos, o índice revela que as perspectivas dos empresários industriais são negativas até o final do ano. Tanto para a economia, quanto para os próprios negócios.

Entre os motivos que levam à falta de confiança, Larissa Nocko, especialista em políticas e indústria da CNI, destaca as taxas de juros elevadas e a queda na produção, segundo dados do IBGE.
 

SONORA: Larissa Nocko, especialista em políticas e indústria da CNI

“Nesse mês de julho, o que impactou principalmente a queda da confiança foi a última reunião do Comitê de Política Monetária, em que foi decidido por uma nova elevação da taxa básica de juros, e isso segue agravando essas expectativas para o futuro da atividade econômica e da atividade industrial também. Além desses dados, a Sondagem Industrial mostra um avanço do nível de estoques da indústria geral, enquanto os indicadores relacionados à demanda por bens industriais mostram uma estabilização da demanda por esses bens. Isso confirma também esse cenário de redução do ritmo de crescimento da atividade econômica, em particular da atividade industrial.”
 


LOC 2: Ainda de acordo com a CNI, é a segunda pior sequência negativa da história do Índice de Confiança do Empresário Industrial, atrás, somente, dos resultados observados na recessão econômica dos anos 2015 e 2016. 

O levantamento da confederação foi feito com 1200 empresas industriais, de pequeno, médio e grande porte, entre os dias 1 e 7 de julho de 2025.

LOC: Atenção, candidatos do ENEM 2025! 

O prazo para pagamento da taxa de inscrição foi prorrogado. Agora, os inscritos têm até esta sexta-feira, dia 27 de junho, para efetuar o pagamento e garantir a participação nas provas deste ano.

O valor de 85 reais da taxa pode ser pago por boleto, Pix, cartão de crédito ou débito em conta. Lembrando que alunos de escolas públicas que concluem o ensino médio agora em 2025 estão isentos e, por isso, o sistema não gera boleto para estes estudantes.

As provas do ENEM estão marcadas para os dias 9 e 16 de novembro. Mas atenção: em algumas cidades do Pará, como Belém, Ananindeua e Marituba, o exame será realizado em datas diferentes — 30 de novembro e 7 de dezembro — em função da COP 30, que ocorre em novembro, no estado.

O boleto está disponível na Página do Participante, que pode ser acessada com CPF e senha cadastrada.
Fique atento ao prazo: o pagamento só pode ser feito até as onze e cinquenta e nove da noite desta sexta-feira, no horário de Brasília. Quem não pagar até lá, ficará fora da prova.
 

LOC.: O preço do boi gordo nesta terça-feira (15) registrou baixa de 0,15%, e a arroba é negociada a R$ 299,25, no estado de São Paulo.

Enquanto na Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado, o preço do frango congelado apresentou alta de 0,14% no preço, sendo vendido a R$ 7,40. O frango resfriado registrou estabilidade no preço, no valor de R$ 7,41.

Já a carcaça suína especial apresentou queda de 0,79% no preço, com a mercadoria negociada a R$ 12,58, por quilo, nos atacados da Grande São Paulo. 

Por sua vez, o preço do suíno vivo apresentou queda em todos os estados. Em Minas Gerais, a retração foi de 1,44%, com o animal sendo comercializado a R$ 8,23. No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, a queda foi de 0,62%, com preços de R$ 8,01 e R$ 8,02, respectivamente. Em São Paulo, o valor caiu 0,58%, negociado a R$ 8,62, enquanto no Paraná, a redução foi de 0,50%, com o preço estabelecido em R$ 8,04.

Os valores são do Cepea.

Reportagem, Maria Clara Abreu.
 

LOC.: A cotação da soja apresentou alta no Paraná. No interior do estado, a saca de 60 quilos está sendo vendida a R$ 129,93, com alta de 0,08%. Já no porto de Paranaguá, a queda foi de 0,32%, com a saca a R$ 136,14.

O trigo também teve queda. No Paraná, a tonelada caiu 0,12%, chegando a R$ 1.473,37. No Rio Grande do Sul, o valor do grão se manteve estável e a tonelada do trigo ainda é cotada a R$ 1.323,79.

Os valores são do Cepea. 

Reportagem, Sophia Stein