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Com apoio da CNI e Sebrae, pequenos negócios aprendem a transformar marcas em ativos financeiros e ferramentas de expansão
Baixar áudioLer ao vivoPequenas cidades concentram 55% das vagas criadas; desempenho supera 2024, mas ainda abaixo do registrado em 2023
Baixar áudioLer ao vivoLOC.: As micro, pequenas e médias empresas são NOVENTA E NOVE POR CENTO dos negócios no Brasil e respondem por TRINTA POR CENTO do PIB, segundo o Sebrae e a ONU. E a proteção da marca virou fator decisivo para competir e crescer com segurança.
Para especialistas e representantes do setor produtivo, registrar a própria marca dá ao empresário um ativo financeiro tangível. O advogado Paulo Bento Forte Júnior, especializado em Direito Comercial, destaca:
TEC./SONORA: Paulo Bento Forte Júnior, especializado em Direito Comercial
“No mundo dos negócios, quem protege suas ideias cresce mais e cresce mais rápido. Micro, pequenas e médias empresas, que registram suas marcas, patentes e criações em geral, têm até 21% mais chances de se expandir. São empresas que competem melhor, atraem investimentos e conquistam novos mercados.”
LOC.: A Confederação Nacional da Indústria, a CNI, destaca a importância do registro de marcas como uma forma de proteger ativos intangíveis e assegurar direitos exclusivos sobre inovações e criações empresariais.
A analista de Políticas e Indústria da CNI, Janaína Stein, explica mais:
TEC./SONORA: Janaína Stein, Analista de Políticas e Indústria da CNI
“A marca é um dos primeiros ativos de uma empresa. É o que faz o cliente reconhecer o produto ou o serviço, lembrar da qualidade e voltar a contratar esta empresa.”
LOC.: Com o objetivo de contribuir para o crescimento das micro, pequenas e médias empresas, CNI, Sebrae e Federação das Indústrias de Brasília lançaram uma capacitação para empresários no Distrito Federal.
A iniciativa mostra a importância do registro da marca, como destaca a artesã de Taguatinga, no DF, Karyene Feitosa. Ela é uma das participantes da iniciativa:
TEC./SONORA: Karyene Feitosa, artesã:
“A gente se mostrando com postura no mercado, que a gente é uma empresa, que a gente está ali,que a gente é registrado, que a gente tem um CNPJ, que a gente tem uma marca por trás, a gente ganha credibilidade.”
LOC.: E para auxiliar mais os empresários, a CNI, em parceria com Instituto Nacional de Propriedade Industrial, o INPI, também lançou um e-book. O objetivo é melhorar a conexão entre empresários e consolidar informações sobre marcas para acelerar a inovação. O material pode ser acessado em www.portaldaindustria.com.br.
Na visão da CNI, a propriedade intelectual é uma das grandes agendas para melhorar o ambiente de negócios, integrada à Nova Indústria Brasil, que usa dados de patentes, licenciamento e transferência de tecnologia como ferramentas de desenvolvimento e inovação.
Reportagem, Paula Coutinho
LOC.: O agronegócio brasileiro abriu 25 mil vagas de emprego com carteira assinada no mês de setembro, segundo a Confederação Nacional de Municípios.
As pequenas cidades foram as principais responsáveis pelo bom resultado, com mais da metade das novas vagas: cerca de 13 mil e 800, surgiram em municípios de pequeno porte.
Os destaques ficaram por conta da fabricação de açúcar em bruto, com 16 mil novas vagas, e o cultivo de cana-de-açúcar, com 3 mil empregos.
As cidades que mais contrataram foram Rio Largo e Rio Formoso, em Alagoas e Pernambuco, e Campo Alegre, também em Alagoas.
Por outro lado, o cultivo de café e o processamento de fumo registraram as maiores quedas.
Mesmo assim, o desempenho do agro em setembro superou o do ano passado e confirmou o protagonismo das pequenas cidades na geração de empregos no campo.
O levantamento completo está disponível na Biblioteca Virtual da CNM.
As informações são da Confederação Nacional de Municípios.
Reportagem, Jullya Borges.
LOC.: O Instituto Euvaldo Lodi, o IEL, está com mais de MIL E NOVECENTAS vagas de estágio abertas para estudantes de todo o país. As oportunidades são para ensino médio, cursos técnicos e ensino superior, com bolsas que variam de TREZENTOS E CINQUENTA A DOIS MIL E TREZENTOS REAIS, além de auxílio transporte.
As oportunidades estão distribuídas no DF e em DOZE estados brasileiros: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Roraima e Tocantins.
A Bahia lidera o número de oportunidades, com MAIS DE SEISCENTAS VAGAS disponíveis. Em seguida, Goiás oferece MAIS DE QUINHENTAS VAGAS.
As oportunidades contemplam diversas áreas, como arquitetura, biologia, direito, marketing digital, radiologia, turismo, veterinária, entre outras.
A gerente de Carreiras do IEL, Michelle Queiroz, lembra que o estágio é o primeiro passo para muitos jovens.
TEC./SONORA: Gerente de Carreiras e Desenvolvimento Empresarial do IEL Nacional, Michelle Queiroz
“O estudante que faz um estágio do IEL tem a oportunidade de ter uma experiência prática e ter essa conexão entre a teoria e a prática. Ele consegue desenvolver habilidades técnicas e comportamentais – as chamadas soft skills –, e ele ganha visibilidade no mercado de trabalho.”
LOC.: Para saber mais informações sobre as vagas e como se inscrever, acesse o site do IEL do seu estado ou o site nacional do instituto: o www.iel.portaldaindustria.com.br.
LOC.: Com a agenda da COP30 em andamento, a Confederação Nacional da Indústria lançou um estudo que elenca ações para viabilizar a nova meta global de financiamento climático. Esse compromisso foi aprovado na COP29, no Azerbaijão, e prevê a mobilização de TREZENTOS BILHÕES DE DÓLARES por ano até 2035, com possibilidade de esse valor chegar a UM TRILHÃO E TREZENTOS BILHÕES DE DÓLARES.
Denominado “Nova arquitetura do financiamento climático: mobilização de recursos para a mitigação e adaptação”, o levantamento defende a reforma da arquitetura financeira internacional, com a disponibilidade de instrumentos mais atrativos, acessíveis e de menor custo de capital.
O estudo, que estrutura VINTE E QUATRO ações, organizadas em ONZE temas prioritários, aborda assuntos como Riscos para o financiamento climático; Ampliação do acesso a seguros e Capacitação para o desenvolvimento de projetos.
Na avaliação do superintendente de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, Davi Bomtempo, o progresso das metas dependerá da criação de ambientes regulatórios favoráveis, com instrumentos financeiros eficazes.
TEC./SONORA: Davi Bomtempo, superintendente de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI
“Todos esses temas precisam ter um alicerce do financiamento, porque fazer uma transição custa e custa caro e a gente precisa identificar quais seriam aquelas linhas mais competitivas para que as empresas possam fazer a sua transição para baixo carbono dentro das suas plantas, dentro dos seus empreendimentos.”
LOC.: Apesar de os aportes globais apresentarem crescimento, o estudo revela que há desigualdades no acesso aos recursos. Entre 2021 e 2022, o financiamento climático do mundo registrou uma média anual superior a UM TRILHÃO DE DÓLARES. Esse valor equivale um salto acima de SESSENTA POR CENTO, na comparação com o biênio anterior.
Porém, a maior parte dos fluxos foi destinada à mitigação. Para atividades de adaptação só foram destinados ONZE POR CENTO. Outro fator de alerta é que os países menos desenvolvidos receberam pouco mais de DOIS e MEIO POR CENTO do total mobilizado.
Entre os principais problemas relacionados a esse cenário estão o alto custo do capital, o espaço fiscal limitado e a volatilidade cambial. O estudo divulgado pela CNI também destaca oportunidades para o Brasil no novo cenário global. Em 2025, por exemplo, o Fundo Clima conta com orçamento recorde, acima de VINTE E UM BILHÕES DE REAIS, representando uma janela importante para financiar projetos nacionais.
Reportagem, Marquezan Araújo
LOC.: Lançado pelo Ministério da Saúde na última terça-feira, o estudo inédito Demografia da Enfermagem no Brasil mostrou que o número de postos de trabalho no setor da enfermagem aumentou em 46,3% na Região Centro-Oeste em cinco anos, saindo de 76,1 mil vínculos em 2017 para 119,7 mil em 2022. Contudo, o número não equivale à quantidade de profissionais empregados na região, uma vez que um mesmo trabalhador pode ocupar mais de um vínculo empregatício.
Realizada em parceria com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), a pesquisa mapeou o panorama do mercado de trabalho da enfermagem e detalhou o perfil dos profissionais do Brasil, considerando enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem.
Os resultados apontaram que, assim como a Região Nordeste, o Centro-Oeste apresentou o maior crescimento proporcional no período em alguns níveis. A atenção primária, de complexidade básica, do Centro-Oeste respondeu por 7,1% do total de 285.052 vínculos em 2022. A atenção secundária, de média complexidade, da região manteve crescimento estável de 9,2% dos 238,5 mil postos do país em 2022. Já na de alta complexidade, que apresentou a maior expansão absoluta e percentual entre os níveis de atenção, a região concentrou 8,1% dos 899,5 mil postos em todo o país. O total de vinculados em enfermagem no país aumentou em 44% no período.
O estudo destacou a predominância de vínculos formais de trabalho, e constatou que 67% dos contratos estão registrados sob o regime celetista (CLT). Os demais profissionais (33%) atuam por meio de contratos estatutários e outras formas de vínculo, como temporários e autônomos. Segundo o ministério, essa diversidade reflete a heterogeneidade do mercado de trabalho no setor, abrangendo tanto servidores públicos quanto empregados da iniciativa privada.
A força de trabalho, ainda segundo o estudo, permaneceu majoritariamente feminina — cerca de 85% do total —, com um predomínio de jornadas com durações entre 31 e 40 horas semanais e com remuneração média entre dois e três salários mínimos.
Reportagem, Henrique Fregonasse
O Plenário do Senado aprovou, na quarta-feira (12), com urgência, o PL 1.546/2024. O projeto de lei proíbe que valores de mensalidades de associações (como clubes, sindicatos e entre outros) sejam descontados diretamente na folha de pagamento do benefício administrado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Mesmo com a autorização do beneficiário, a assinatura deverá ser feita por outro meio de pagamento, como boletos bancários e transferências.
O texto, de autoria do deputado Murilo Galdino (Republicanos-PB) e relatoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), também acaba com a possibilidade de antecipação do pagamento de dívidas no crédito consignado e garante o ressarcimento aos beneficiários que tiveram valores descontados indevidamente. A proposta, que foi aprovada por unanimidade, é vista de forma positiva, com a expectativa de acabar com os golpes que atingem um público mais vulnerável, e muitas vezes, sem acesso a informação.
O projeto agora segue para sanção presidencial.
As informações são da Agência Senado.
Reportagem, Amanda Canellas
LOC.: A saca de 60 kg da soja, nesta sexta-feira (14), registra alta no interior do Paraná e no litoral do estado, em Paranaguá. Na primeira região, o grão é negociado a R$ 134,31, com aumento de 0,28%, enquanto no litoral a cotação teve queda de 0,07%, chegando a R$ 139,99.
O preço do trigo apresenta queda de 0,16% no Paraná e a tonelada é negociada a R$ 1.191,63. E no Rio Grande do Sul, a tonelada do grão apresenta estabilidade, sendo cotada a R$ 1.041,73.
Os valores são do Cepea.
Reportagem, Jullya Borges.
LOC.: O preço do café arábica nesta sexta-feira (14) registra queda de 1,00% e a saca de 60 kg é negociada por R$2.218,70, na cidade de São Paulo.
O café robusta apresentou queda de 0,35% e está sendo negociado a R$ 1.345,51.
O preço do açúcar cristal apresenta baixa nas principais praças do estado de São Paulo. Na capital, a saca de 50 kg apresenta queda de 0,07%, cotada a R$107,06.
Em Santos (SP), a mercadoria é negociada a R$ 109,32; a cotação média registra baixa de 0,35%.
A saca de 60 kg do milho é negociada a R$67,46, com alta de 0,15%.
Os valores são do Cepea.
Reportagem, Jullya Borges.