16/07/2025 15:00h

Evento cultural reunirá mais de 5 mil participantes em Aracruz (ES), com destaque para tradições populares, participação indígena e debates sobre cultura e meio ambiente

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A cidade de Aracruz, no Espírito Santo, vai receber, entre 24 e 29 de março de 2026, o maior encontro de grupos culturais comunitários do Brasil. O local e a data da 6ª Teia Nacional Pontos de Cultura foram anunciados durante o lançamento oficial do evento, terça-feira, dia 15, na Aldeia Caieiras Velha.

O lançamento contou com participação da ministra da Cultura, Margareth Menezes; do governador Renato Casagrande; do prefeito de Aracruz, Dr. Coutinho; e de lideranças indígenas e representantes de Pontos de Cultura. Teve também apresentações artísticas e tradução simultânea em guarani.

A ministra Margareth Menezes destacou a importância da Cultura Viva. Em 21 anos de história, essa política pública já certificou mais de sete mil grupos e entidades culturais como Pontos de Cultura em todas as regiões. 

“Pra mim é uma grande honra, fico muito feliz de ver como o Cultura Viva, essa política tão sensível, tão maravilhosa, tão humana, se espalha pelo Brasil e é aceita em outros países. Já tive oportunidade de ir a outros países que têm Cultura Viva e ver a força que tem essa política“, afirmou a ministra.

Defesa do meio ambiente

Na Teia Nacional, grupos e entidades têm oportunidade de compartilhar experiências e articular ações. Esta edição vai refletir sobre a defesa do meio ambiente e do viver em um cenário de emergência climática. A previsão é de que o encontro reúna mais de 5 mil participantes.

Também presente ao lançamento, a secretária de Cidadania e Diversidade Cultural do MinC, Márcia Rollemberg, disse “a Teia é uma celebração da cultura, da cultura popular, da cultura que a gente faz e vê no quintal da nossa casa, da nossa rua, da cultura que nos faz Brasil”. 

“Então é um momento de celebração, de celebrarmos a vida, mas nem por isso, também, de avançarmos na nossa articulação de gestão participativa", acrescentou.

Esta será a primeira vez que o encontro ocorre fora de uma capital e dentro de território indígena. Aracruz fica no litoral norte capixaba e é a cidade que tem a maior população indígena vivendo em aldeias no Espírito Santo, das etnias Tupiniquim e Guarani.

O governador Renato Casagrande celebrou a escolha do estado para sediar a 6ª Teia: “Uma personalidade forte se constrói através da valorização daquilo que nós temos de melhor, que são nossas tradições, nosso folclore, nossa cultura. Por isso, nós acolhemos com muita alegria a oportunidade da gente realizar este encontro dos Pontos de Cultura”.

Também participaram do lançamento o secretário de Cultura do Espírito Santo, Fabrício Noronha; a presidente da Funai, Joenia Wapichana, e os caciques Nelson Guarani e Vilmar Benedito de Oliveira.

Para mais informações acesse www.gov.br/cultura
 

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15/07/2025 20:05h

Inscrições prorrogadas para o 9º Prêmio Vivaleitura, que reconhece iniciativas de incentivo à leitura com prêmios de até R$ 50 mil

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Os interessados em concorrer ao 9º Prêmio Vivaleitura ganharam mais tempo para fazer a inscrição. O Ministério da Cultura e o Ministério da Educação prorrogaram o prazo até o dia 21 de julho. Os vencedores receberão prêmios de até R$ 50 mil.

Podem se inscrever professoras, professores, bibliotecários que atuam dentro das escolas públicas com promoção de leitura; quem atua em bibliotecas públicas e comunitárias; que tem projetos que incluem a leitura dentro das bibliotecas ou em interação com a comunidade; quem atua em espaços diversos da promoção da leitura, e também aqueles que atuam com projetos em sistemas prisionais e centros socioeducativos ou mesmo projetos de escrita criativa”, informa o  secretário de Formação Artística e Cultural, Livro e Leitura do MinC, Fabiano Piúba.

A 9ª edição do Vivaleitura vai premiar 25 iniciativas nas categorias: Bibliotecas públicas e comunitárias; Escolas e bibliotecas escolares; Espaços diversos; e Escrita criativa e sistema prisional.
Com investimento de R$ 550 mil, o prêmio reconhece práticas transformadoras de leitura, escrita e literatura em todo o Brasil. 

A premiação será de R$ 50 mil para os vencedores e R$ 15 mil para cada finalista em cada uma das quatro categorias. As inscrições podem ser feitas no site do Mapa da Leitura.

O objetivo da iniciativa é valorizar quem promove o acesso ao livro, à leitura e à escrita em todo o país. Por isso, o secretário Fabiano Piúba manda o recado: “O prêmio Viva a Leitura é uma espécie do Oscar, um dos prêmios de leitura em nosso país. Então, vamos lá para que a gente possa dar visibilidade, mapear e integrar em rede os projetos que têm realizado o incentivo à escrita e à leitura em nosso país.”  

Para mais informações, acesse: www.gov.br/cultura

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11/07/2025 15:45h

O Ministério da Cultura celebrou seus 40 anos em sessão solene na Câmara dos Deputados, com presença da ministra Margareth Menezes e autoridades. A cerimônia, proposta pela deputada Lídice da Mata, destacou o papel da cultura na identidade nacional e no desenvolvimento econômico

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O Ministério da Cultura completou 40 anos em 15 de março, e a data continua sendo motivo de comemorações. Esta semana o aniversário da pasta foi celebrado em uma sessão solene na Câmara dos Deputados, em Brasília, com presença da ministra Margareth Menezes.

 A iniciativa foi da deputada federal baiana Lídice da Mata, que presidiu o ato, na última quarta-feira. Ao abrir a sessão, a parlamentar destacou a importância da cultura na construção de uma nação democrática, justa e soberana.

“A cultura é a própria alma do povo brasileiro, e o Ministério da Cultura, ao longo de quatro décadas, foi o abrigo maior, institucional, dessa alma brasileira. O MinC pavimentou o reconhecimento da arte, da diversidade e do patrimônio como pilares da nossa identidade nacional”, afirmou a parlamentar.

Em seu discurso, a ministra Margareth Menezes lembrou que a criação do MinC não foi iniciativa de uma única pessoa e, sim, fruto de um processo coletivo, de vários atores culturais, sociais e políticos que lutaram pela valorização da cultura, naquele momento de redemocratização do país.

Pouco antes do início da sessão solene, a ministra também ressaltou a necessidade de reconhecimento da cultura como um setor de relevância para o desenvolvimento econômico do país: “O Brasil é um país continental, com 210 milhões de habitantes, e 70 milhões dessas pessoas trabalham no setor cultural brasileiro. Isso impacta fortemente na geração de emprego e renda e na economia. Um último levantamento mostrou que 3,5% do produto interno bruto do país é gerado pelo setor das indústrias criativas culturais”. 

Investir em cultura é no ser humano, defendeu a ministra: “O ativo principal, quem faz a cultura acontecer, é o ser humano. Então, quando a gente está investindo em cultura, a gente está investindo em cidadãos brasileiros, trabalhadores e trabalhadoras, pessoas que trazem a memória, que fazem o registro dessa memória. É na história e na cultura que a gente registra o desenvolvimento de uma sociedade”

Também estiveram presentes no plenário da Câmara o secretário executivo do MinC, Márcio Tavares; titulares das secretarias do ministério; presidentes das instituições vinculadas à pasta e o ex-ministro Juca Ferreira.

Para mais informações acesse www.gov.br/cultura

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09/07/2025 20:30h

Maceió inaugurou seu primeiro CÉU da Cultura no bairro Benedito Bentes, reunindo biblioteca, cine teatro, salas de formação, esportes e inclusão digital, como parte do programa Territórios da Cultura, parceria entre MinC e prefeitura

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Maceió acaba de ganhar um CÉU da Cultura novinho. Ele reúne em um só lugar biblioteca, cine teatro, salas de formação, espaços esportivos e áreas para inclusão digital e convivência. Localizado no bairro Benedito Bentes, este é o primeiro de sete Centro de Artes e Esportes Unificados previstos para serem construídos no estado de Alagoas com recursos do Novo PAC.

O CÉU da Cultura inaugurado na terça-feira, dia 8, integra o programa Territórios da Cultura, parceria entre o MinC e a Prefeitura de Maceió. A iniciativa busca fortalecer a política de acesso à cultura em regiões periféricas e ampliar a oferta de ações culturais e educativas para jovens e comunidades em situação de vulnerabilidade. 

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, ressaltou o quanto simbólica foi essa entrega: 

"Isso que a gente tem que entender, como é importante quando chega o equipamento cultural num lugar onde as pessoas nunca tiveram acesso. Cultura, arte, é transformação, é oportunidade de emancipação do pensamento, mas também geração de emprego e renda. Então, significa isso também: melhorar a vida das pessoas." 
 
A ministra lembrou que esse é um dos quase 300 CÉUs retomados pelo Governo Federal em todo o Brasil, e que novas entregas continuam programadas para os próximos meses: "Nós estamos fazendo um esforço para que a população brasileira tenha os seus equipamentos culturais, porque o direito à cultura é um direito de todos os cidadãos, cidadãos brasileiros."

Acolhimento e inclusão

O espaço cultural também será voltado ao acolhimento de manifestações populares e inclusão de juventudes periféricas, indígenas e negras, com ações de formação em artes, literatura, robótica e muito mais.
 
️ "A cultura popular tem que ser a grande representação do que o Brasil produz de mais valioso. É nela que estão nossas memórias, e é ela que inspira as novas gerações. Por isso, precisamos prestar cada vez mais atenção e apoiar a cultura popular, respeitar suas histórias e deixar esse legado do povo — que é também o legado da construção de uma nação", afirmou a ministra.

O secretário executivo do MinC, Márcio Tavares, reforça o caráter transformador do CEU da Cultura: "Depois de dez anos, conseguimos entregar esse espaço que une cultura, educação e esporte. Com a parceria da prefeitura de Maceió, o CEU vai ser um lugar de encontro, formação, leitura, robótica e oportunidade de profissionalização."

A previsão do MinC é de que seis novos equipamentos culturais sejam entregues em Alagoas nos próximos anos. Eles serão construídos nas cidades de Pilar, Arapiraca, Rio Largo, Rio Branco, Santana do Ipanema e União dos Palmares.

Para saber mais sobre os CEUs das Artes e o programa Territórios da Cultura, acesse: www.gov.br/cultura.

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09/07/2025 18:00h

O Senado aprovou o projeto que cria o Dia Nacional da Axé Music em 17 de fevereiro, data que relembra a estreia de “Fricote”, de Luiz Caldas, no Carnaval da Bahia há 40 anos

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A partir de agora, o dia 17 de fevereiro será lembrado como o Dia Nacional da Axé Music. A Comissão de Educação e Cultura do Senado Federal aprovou o projeto de lei – o PL 4.187/2024, que institui a data. 

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, comemorou a aprovação: “Fico feliz e me sinto honrada de compartilhar desse movimento com tantas pessoas: os artistas, os blocos afros, as tecnologias da própria festa do carnaval; o trio elétrico, a arte puxar trio, que é uma outra forma também de cantar”.

A data foi escolhida em uma referência ao dia em que a música “Fricote”, do cantor e compositor baiano Luiz Caldas, foi tocada pela primeira vez no Carnaval da Bahia, quarenta anos atrás. O ano de 2025 marca, portanto, quatro décadas de axé music.

“Esse movimento da axé music traz grande contribuição para a música popular brasileira, na profusão cruzada, no cruzamento das claves, dos ritmos, na sonoridade… Trouxe para a música popular brasileira essa influência dos tambores, dos legados da nossa cultura afro. E, com modernidade. São muitas colaborações ao longo desses 40 anos da axé music”, acrescenta Margareth Menezes.

O projeto de lei é de autoria da deputada federal baiana Lídice da Mata. A proposta passou pela Câmara dos Deputados em fevereiro e agora segue para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
 
Para mais informações acesse o site www.gov.br/cultura 
 

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09/07/2025 17:15h

O Ministério da Cultura realizou em Belo Horizonte, junto com o TCE-MG, o seminário "Cultura, Controle e Direito" para aprofundar o entendimento do Marco Regulatório do Fomento à Cultura

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Desde que o Marco Regulatório do Fomento à Cultura entrou em vigor, o Ministério da Cultura tem feito esforços para ampliar a divulgação e o entendimento da lei. No início desta semana, foi a vez de representantes de entidades de controle, fiscalização e execução cultural do estado e municípios de Minas Gerais se aprofundarem no tema. 

Em parceria com o Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, o MinC promoveu segunda e terça-feira, em Belo Horizonte, o seminário Cultura, Controle e Direito. Entre os palestrantes, especialistas da área, representantes do ministério, dos órgãos de controle, da produção cultural e da gestão pública.

Na abertura, a ministra Margareth Menezes destacou a necessidade do encontro: 
“Para que um marco regulatório seja implementado, é necessário que haja compreensão por parte dos estados dos municípios, dos órgãos de fiscalização, para auxiliar e estruturar esse ambiente. Isso é determinante para o desenvolvimento da economia criativa das indústrias culturais, que hoje é uma das grandes portas de oportunidade de geração de emprego e renda, principalmente, para essa nova geração que está aí”.

O Marco do Fomento foi sancionado em junho do ano passado e veio para simplificar a administração de recursos públicos na cultura. Ele estabelece regras e instrumentos mais eficientes para os gestores públicos e, ao mesmo tempo, democratiza o acesso da população às políticas culturais.

“Esse marco regulatório responde a uma demanda do setor de muito tempo e muito ampla, e tenta enfrentar um gargalo de acesso aos recursos. Pode diminuir a burocracia, simplificar os processos, tornando mais acessível e inclusivo. O Marco do Fomento tem esse potencial, é um marco qualificado nas próprias ações dentro do Ministério da Cultura”, disse a ministra.

A ministra do STF, Cármen Lúcia Antunes Rocha, abriu o ciclo de conferências, falando sobre o direito fundamental à cultura. O secretário executivo do MinC, Márcio Tavares, foi outro dos palestrantes. Ele enfatizou que o Marco do Fomento representa um instrumento transformador e de imensa importância para que a política cultural possa chegar de forma efetiva nas comunidades, em todos os agentes culturais e em todos os municípios. 

O seminário em Belo Horizonte deve ser o primeiro de uma série que o MinC planeja realizar em parcerias com os Tribunais de Contas dos estados.

Para mais informações, acesse www.cultura.gov.br
 

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04/07/2025 12:30h

Oferecido pelo Ministério da Cultura e UFRB, formação online aborda aplicações criativas da IA, direitos autorais e segurança digital; inscrições até 27 de agosto

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O Ministério da Cultura está com inscrições abertas para curso gratuito sobre o uso de inteligência artificial na cultura. A formação é desenvolvida pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), entidade parceira do MinC no projeto.

As aulas serão on-line, na plataforma da Escola Solano Trindade de Formação e Qualificação Artística, Técnica e Cultural (Escult). As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até o dia 27 de agosto no link escult.cultura.gov.br

Podem se inscrever artistas, produtores, gestores e outros agentes culturais interessados em entender e se preparar para as transformações trazidas pela IA. 

“O curso foi pensado tanto para quem está começando a explorar o tema quanto para profissionais que já utilizam essas ferramentas. Você vai aprender os conceitos fundamentais da IA, suas aplicações práticas nas artes e no patrimônio cultural, além de discutir temas como direitos autorais, segurança no uso da IA e como criar prompts eficazes para melhorar seus projetos”, diz o diretor de Políticas para os Trabalhadores da Cultura, da Secretaria de Economia Criativa e Financiamento Cultural (Sefic) do MinC, Derick Santana.

As repercussões da nova tecnologia na cultura e nas profissões criativas também serão abordadas. 

A ideia é dar oportunidade aos fazedores de cultura do Brasil de se atualizar, ampliar sua visão crítica e descobrir como a IA pode ser usada de forma consciente e criativa no seu trabalho, ressalta Derick Santana.

Para mais informações, acesse o site: www.gov.br/cultura/
 

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03/07/2025 19:30h

Consulta pública do novo Plano Nacional do Livro e Leitura começa em 7 de julho e definirá diretrizes para a próxima década, incluindo, pela primeira vez, políticas públicas voltadas à escrita

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O Ministério da Cultura e o Ministério da Educação anunciam para o dia 7 de julho a abertura da consulta pública para o novo Plano Nacional do Livro e Leitura – o PNLL 2025-2035. O documento definirá os objetivos, metas e ações para os próximos dez anos de políticas públicas voltadas à leitura, ao livro, à literatura, às bibliotecas e, pela primeira vez, à escrita. O novo PNLL foi elaborado a partir de escuta da sociedade civil e da colaboração técnica entre as equipes do MinC e do MEC.

“Com a regulamentação da Lei da Política Nacional da Leitura Escrita, que trouxe para os Ministérios da Cultura e da Educação o desafio da construção do novo Plano Nacional de Livro e Leitura, para estabelecer os objetivos, metas e ações para os próximos 10 anos, nós realizamos seminários regionais, tivemos uma conferência temática, e, a partir do acolhimento dessas escutas, as áreas técnicas dos ministérios desenvolveram, dentro dos quatro eixos do plano, os objetivos e metas que agora serão submetidos ao Conselho Diretivo do PNLL.”, explica o secretário de Formação Artística e Cultural, Livro e Leitura do MinC, Fabiano Piúba

Antes da versão final do texto-base ser disponibilizada para consulta pública, a  proposta foi submetida ao Conselho Diretivo do Plano, um colegiado composto por representantes dos ministérios, da sociedade civil e de entidades do setor do livro e da leitura.

O novo plano será estruturado em quatro eixos: democratização do acesso; fomento à leitura e à formação de mediadores; valorização simbólica da leitura; e fomento à cadeia criativa e produtiva do livro.

Uma das inovações desta versão é a inclusão da escrita como política pública, com ações voltadas à criação literária e à formação em escrita criativa. De acordo com Piúba, além de todo o processo já realizado de participação anterior, a consulta pública permitirá que a sociedade também traga elementos que considere importantes. 

“Com isso, consolidamos, finalmente, o documento do Plano Nacional do Livro e Leitura, para que o presidente Lula, junto com a ministra Margareth Menezes, do MinC, e o ministro Camilo Santana, do MEC, possam regulamentá-lo no segundo semestre de 2025. Um plano voltado para a democratização do acesso ao livro e à leitura, para a promoção da leitura, a formação de leitores e o desenvolvimento da economia do livro em nosso país”, diz o secretário.

O novo PNLL será um marco estratégico para integrar cultura e educação por meio de ações coordenadas entre escolas, bibliotecas, criadores, editoras e leitores. A previsão é que o plano seja oficialmente lançado pelo Governo Federal no segundo semestre de 2025.

Para mais informações acesse: https://www.gov.br/cultura/

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03/07/2025 15:30h

Iniciativa do MinC com a Shell Brasil vai investir R$ 6 milhões em projetos culturais para juventudes de 15 a 29 anos nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, com foco em inclusão e diversidade

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Ministério da Cultura divulgou o resultado das propostas aprovadas no Programa Rouanet da Juventude. Ao todo, foram selecionadas 1.086 iniciativas de formação cultural voltadas para jovens entre 15 e 29 anos, com foco nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país.  

programa irá destinar R$ 6 milhões para apoiar os projetos e é uma parceria entre o MinC e a Shell Brasil. 

A região Nordeste teve o maior número de propostas aprovadas, com 593. Em seguida vem a região Norte, com 286, e o Centro-Oeste, com 209. 

Entre os estados com maior destaque estão Bahia, Amazonas, Pernambuco, Goiás e o Distrito Federal. Ao todo, 98,3% das propostas inscritas foram aprovadas, demonstrando ampla adesão e qualidade das iniciativas.

O edital contempla projetos com grande diversidade temática e regional, priorizando comunidades historicamente marginalizadas, como indígenas, quilombolas, ribeirinhos, pessoas com deficiência, população LGBTQIAPN+ e juventudes periféricas.

As ações envolvem oficinas, capacitações e produções em linguagens como artes cênicas, literatura, música, audiovisual, artes visuais, jogos eletrônicos, museus e memória. 

Entre os exemplos selecionados estão projetos que unem capoeira e tecnologia na Bahia, promovem hip hop nas periferias do Distrito Federal, valorizam culturas indígenas e quilombolas em Goiás e Mato Grosso, e capacitam jovens em produção cultural com enfoque socioambiental.

Além de democratizar o acesso à Lei Rouanet, o programa estimula a geração de renda, o fortalecimento das economias locais e a cidadania por meio da cultura.

Para conferir a lista completa de propostas habilitadas, acesse: 
www.gov.br/cultura

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18/06/2025 17:19h

Celebrações impulsionam turismo, economia e cultura em todo o país; só Campina Grande espera mais de 3,5 milhões de visitantes

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O Ministério do Turismo divulgou na terça-feira (17), a projeção de dados que estimam a participação de um público de mais de 24 milhões de pessoas nas festas juninas de todo o Brasil, superando os 21,6 milhões registrados no ano passado. 

 As comemorações, reconhecidas como “Manifestação da Cultura Nacional” desde 2023, preservam a identidade brasileira e impulsionam o comércio e o turismo locais. As celebrações combinam elementos culturais que pertencem a uma celebração única, que se espalha por todo o país.

Este ano, em busca de dar mais visibilidade aos festejos juninos, o Ministério Turismo estabeleceu parceria com a Empresa Brasil de Comunicação (EBC). A união criou o projeto “Arraiá Brasil”, que tem como objetivo transmitir as principais celebrações do país ao vivo. De acordo com a assessoria do Ministério, a intenção é levar a cultura nordestina para todas as regiões do país e promover o turismo regional e o acesso democrático à cultura brasileira.

Confira os principais polos juninos do país: 

Nordeste

Principal polo das comemorações juninas no Brasil, a Região Nordeste abriga dois dos maiores eventos representativos do período. A festa de São João do Caruaru, em Pernambuco, e o São João de Campina Grande, na Paraíba. Com apoio do Ministério do Turismo, a estimativa é de que as duas festividades, juntas, atraiam cerca de sete milhões de pessoas e movimentem mais de R$ 1,4 bilhão.

Norte

Na Região Norte, a festa Parárraiá, no Pará, tem previsão de reunir mais de 400 mil pessoas em sua segunda edição. Em Roraima, a expectativa da prefeitura é de que o Boa Vista Junina 2025 atraia um público de cerca de 323 mil participantes ao longo dos seis dias de comemoração. 

Centro-Oeste

 No Centro-Oeste, ganha destaque a festa tradicional Arraial do Banho de São João, que ocorre nas cidades de Corumbá e Ladário, em Mato Grosso do Sul. O evento foi reconhecido em 2021 como Patrimônio Cultural do Brasil pelo Iphan. Já na capital do país, Brasília, acontece o “Maior São João do Cerrado”; a expectativa é de um público de mais de 170 mil pessoas. 

Sudeste

Na região mais movimentada do país, as festas juninas também ganham espaço. Estima-se que a cidade de São Paulo receba cerca de 520 mil turistas entre junho e agosto, superando os números do ano passado. De acordo com o Centro de Inteligência da Economia do Turismo (CIET), a movimentação econômica deve chegar a R$ 389 milhões, considerando apenas as viagens com pernoite. Já em Minas Gerais, se destaca o projeto Minas Junina 2025, que aguarda a presença de 3,3 milhões de pessoas em comemorações espalhadas por todo o estado. 

Sul

 As festas juninas se espalharam pela Região Sul, com novas tradições criadas pela cultura local. Na cidade de Camaquã, no Rio Grande do Sul, a bombacha, as botas, o lenço no pescoço e o vestido de prenda substituem os trajes tradicionais das comemorações. A festa ocorre todos os anos e reúne música, comidas típicas e quadrilhas. 

São João de Campina Grande, Paraíba

Conhecido como “O maior São João do mundo”, a tradicional festa de Campina Grande, na Paraíba, que ocorre desde 1983, conquista um público vindo de diversas regiões do país todos os anos. O evento, que ocorre principalmente no Parque do Povo, tem a estimativa de receber um público de mais de 3,5 milhões de pessoas, superando os 2,93 milhões de 2024. 

De acordo com dados divulgados pela empresa Arte Produções, organizadora do evento, de 30 de maio a 15 de junho o evento já recebeu mais de 1,2 milhão de pessoas. Segundo a prefeitura, a expectativa é de que o número cresça ainda mais, visto que o evento está se aproximando de seu ápice. 

 A secretária de Desenvolvimento Econômico de Campina Grande, Tâmela Fama, explica que nos próximos dias o evento deve receber um público ainda maior. “A expectativa está baseada na boa adesão do público campinense e  de turistas à edição deste ano d’O Maior São João do Mundo. Esse, digamos, ‘feriadão’ vai fazer com que a cidade fique ainda mais cheia do que tradicionalmente já é registrado nessas datas. Então, como o São João tem sido de recordes a cada dia, a cada show, a combinação dos dias de folga com excelente programação no palco principal deve proporcionar os números que estamos esperando”, prevê a secretária. 

Estimativas de gasto da população

Além dos festejos e tradições comemorados durante as festas juninas, pequenos empreendedores enxergam nos eventos uma oportunidade de lucro, seja com alimentação, vestuário ou decorações temáticas. 

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva, em parceria com o QuestionPro, estima que 81% dos cidadãos pretendem participar de alguma celebração junina este ano. Ainda de acordo com o levantamento, cerca de 52% dos participantes estima um gasto máximo de R$ 200

Os gastos durantes as comemorações serão direcionados à alimentação, vestuário, adereços e ingressos destinados a festas e eventos. As regiões Nordeste e Sudeste apontam que os gastos superam os R$ 200 para 46% e 41% da população, respectivamente. 

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