A produção de grãos no Brasil deve atingir 332,9 milhões de toneladas na safra 2024/25. A projeção é de que neste ciclo haja uma elevação de 35,4 milhões de toneladas. Os dados são da Companhia Nacional do Abastecimento (Conab).
De acordo com o levantamento, também é esperado um aumento da área cultivada. O salto estimado é de 2,2%, ou seja, em 81,7 milhões de hectares. Além disso, a produtividade média das lavouras tende a registrar uma recuperação de 9,5% projetada em 4.074 quilos por hectare.
Dos itens cultivados, o destaque é para a soja, que conta com estimativa de um volume a ser colhido de 168,3 milhões de toneladas. A colheita do grão já chega a 98,5% da área semeada. Vale destacar que nos estados situados no Centro-Oeste, Sudeste, Paraná e Tocantins os trabalhos já foram concluídos.
O levantamento mostra que em Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Mato Grosso, Bahia, Tocantins e Rondônia, as produtividades alcançadas foram recordes da série histórica da Companhia. Entre os fatores que contribuíram para esses rendimentos estão as condições climáticas favoráveis.
Café: Sudeste lidera ranking da estimativa de produção de arábica e canéfora para 2025
Outra cultura com bom desempenho previsto é o milho, com produção total estimada em 126,9 milhões de toneladas, o que corresponde a um aumento de 9,9% em relação à temporada passada.
Em relação ao arroz, a expectativa é de uma produção de 12,1 milhões de toneladas, ou seja, um salto de 14,8%. Para o feijão, a expectativa é de que sejam colhidas 3,2 milhões de toneladas.
A Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins (Agrotins 2025) já está em andamento, com programação prevista até o dia 17 de maio. Considerada a maior feira da Região Norte no segmento agropecuário, o evento deve movimentar R$ 4,5 bilhões. Este ano, a feira ocorre no Parque Agrotecnológico Engenheiro Agrônomo Mauro Medanha, que fica na zona rural da capital Palmas, próximo à rodovia TO-050.
Com o intuito de estimular o desenvolvimento do setor, o Banco da Amazônia (BASA) também está presente, com a disponibilização de um estande para atender produtores e empreendedores rurais, oferecendo oportunidades de financiamento dentro da área.
A estimativa da instituição financeira é de que sejam movimentados pelo menos R$ 500 milhões em crédito durante os cinco dias de evento, que começou na terça-feira (13). A projeção é do presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa, que destaca a importância do BASA no estado tocantinense.
“O relacionamento do banco aqui com o estado do Tocantins é muito forte. O estado do Tocantins representa, hoje, perto de 30% de tudo que a gente aplica de crédito na Região Norte. No ano passado, nós fechamos em 4,2 bilhões de crédito alocado aqui no estado de Tocantins. A gente está falando de agricultura familiar, de Pronaf com pequenos agricultores, com povos originários lá no Bananal. A gente também faz muito suporte aqui no Tocantins na questão da industrialização, porque a gente precisa não só produzir grãos, produzir boi, mas produzir o valor agregado aqui na indústria”, pontua.
“A Agrotins tem crescido muito em volume de negócios nos últimos anos e o Banco da Amazônia tem se posicionado como um dos principais fomentadores desse desenvolvimento no Tocantins. Estamos preparados para uma grande feira, com oportunidades reais para os produtores e empreendedores rurais”, complementa Lessa.
Agrobalsas 2025: Banco da Amazônia estima atingir R$ 5 milhões em crédito ao longo do evento
O banco tem como uma das prioridades os financiamentos direcionados à agricultura e pecuária sustentáveis, aquisição de tratores, caminhonetes, máquinas agrícolas e sistemas de energia solar. Além disso, serão oferecidas linhas específicas com condições diferenciadas para práticas ambientais responsáveis, como plantio direto e recuperação de áreas degradadas, por exemplo.
De acordo com o BASA, os créditos podem incluir carência de até dois anos e prazo total de pagamento de até oito anos, levando em conta o tipo de investimento.
O estande também funcionará como ponto estratégico para assinatura de contratos, entrega simbólica de equipamentos e formalização de parcerias com agroindústrias.
Vale destacar que as propostas protocoladas na Agrotins 2025 recebem um selo especial. Essa medida garante uma tramitação mais ágil, com prioridade no atendimento. “Isso também ajuda o produtor a negociar melhores condições com os fornecedores”, reforça Lessa.
Mesmo antes do lançamento oficial do Plano Safra 2025/2026, o Banco da Amazônia passou a liberar custeios pré-safra desde fevereiro deste ano. A ideia é fazer com que os produtores estejam melhor preparados para o novo ciclo agrícola.
A expectativa é de que haja um aumento significativo nas contratações ao longo de 2025, com destaque para o financiamento de caminhonetes novas, que continua entre os mais procurados pelos clientes que atuam no setor agro.
Para esta edição da Agrotins, são esperados aproximadamente 1.200 expositores. A projeção é de que o público em geral seja acima de 200 mil pessoas durante todo o evento. O foco da feira é difundir tecnologias, fomentar negócios e impulsionar a produção agrícola do estado tocantinense.
Além dos serviços oferecidos pelo BASA, a programação conta com cursos, palestras e apresentações tecnológicas, entre outras atividades voltadas para o contexto sustentável. Também há exposições de máquinas e animais, além da comercialização de veículos, implementos agrícolas e produtos regionais.
De acordo com informações disponibilizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Tocantins registrou um crescimento expressivo no agronegócio em 2024. O estado alcançou recordes no abate de bovinos e na produção de ovos.
Em relação ao abate de bovinos, houve um aumento de 7% no ano passado, com 1,3 milhão de cabeças. Trata-se do maior número da série histórica, que começou em 1997. Já quanto à produção de ovos, a unidade da federação apresentou um volume de 50 milhões de dúzias, ou seja, uma elevação de 4% na comparação com 2023.
Atualmente, o Tocantins ocupa a 11ª posição no ranking nacional de abate de bovinos e a 15ª na produção de ovos. No que diz respeito apenas à Região Norte, o estado é o terceiro maior no abate de bovinos e lidera na produção de ovos.
Sobre os grãos, na safra 2024/2025, houve recorde na produção, com colheita de 8,9 milhões de toneladas. O resultado representa um salto de 16% em relação ao ano anterior, quando o rendimento foi de 7,69 milhões de toneladas.
A soja lidera o volume colhido, com 5,4 milhões de toneladas, o que corresponde a uma alta de 1,8% em relação ao ciclo anterior. Na sequência estão o milho, com 2,3 milhões de toneladas e elevação de 13,6%; e o arroz, com 779,2 milhões de toneladas, e aumento de 3,4%.
A saca de 60 quilos de soja começou esta sexta-feira (16) cotada a R$ 131,74 em Paranaguá, região litorânea do Paraná. O valor representa uma queda de 0,93%, em comparação com o último fechamento.
Já no restante do estado, a redução no preço da soja foi de 0,58% e a saca do grão é vendida a R$ 127,51.
O trigo teve uma alta de 0,03% no Paraná, onde a tonelada está cotada a R$ 1.533,01. No Rio Grande do Sul houve queda de 1,96% e o preço é de R$ 1.387,84, por tonelada.
Os valores são do Cepea.
Para o café robusta, houve queda de 2,04% no preço e a mercadoria é negociada a R$ 1.523,94
A saca de 60 quilos do café arábica custa R$ 2.495,28, na cidade de São Paulo, nesta sexta-feira (16). O valor foi definido após alta de 0,94%. Para o café robusta, houve queda de 2,04% no preço e a mercadoria é negociada a R$ 1.523,94.
Para o açúcar cristal, em São Paulo, o preço caiu 0,50% e o produto é vendido a R$ 138,02. Na cidade de Santos, o preço médio, sem impostos, da saca de 50 quilos, teve queda de 0,50%, com a mercadoria negociada a R$ 134,42.
Já a saca de 60 kg do milho apresentou redução de 0,07% no preço e é negociada a R$ 73,07, para a região de referência de Campinas (SP).
Os valores são do Cepea.
O suíno vivo é negociado a R$ 8,53 em Minas Gerais e R$ 8,14 no Rio Grande do Sul
O preço da arroba do boi gordo apresentou estabilidade nesta sexta-feira (16) e continua negociada a R$ 308, em São Paulo. O resultado veio após duas quedas seguidas.
Para o quilo dos frangos congelado e resfriado, o último fechamento também foi de estabilidade nos preços, com o primeiro vendido a R$ 8,70 e o segundo a R$ 8,81. Os valores são praticados em atacados da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado.
O preço da carcaça suína especial, por sua vez, também não mudou e o quilo ainda custa R$ 12,83 na Grande São Paulo, enquanto o suíno vivo é negociado a R$ 8,53 em Minas Gerais e R$ 8,14 no Rio Grande do Sul.
Os dados são do Cepea.
A projeção da produção dos Cafés do Brasil - incluindo o somatório das espécies arábica e canephora - totaliza o volume físico correspondente a 55,67 milhões de sacas de 60kg. Os dados são da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Caso a estimativa seja confirmada ao longo do ano, representará um acréscimo de 2,7%, na comparação com o resultado obtido na safra do ano anterior, cuja produção totalizou 54,21 milhões de sacas.
Em relação às duas espécies, o destaque vai para o Sudeste do Brasil, cuja safra prevista para este ano totaliza 48,38 milhões de sacas de 60kg. Esse volume físico equivale a cerca de 87% do total nacional. A região lidera o ranking há algumas décadas.
Em seguida aparece o Nordeste do país, que teve a produção de cafés estimada em 3,67 milhões de sacas para 2025. Essa projeção representa aproximadamente 6,6% da nacional. A Região Norte aparece em terceiro, com estimativa de 2,30 milhões de sacas, ou 4,2% do total do país.
O Sul do Brasil, por sua vez, aparece na sequência, com 711,9 mil sacas, ou seja, 1,3% do desempenho esperado nacionalmente. E, por fim, com produção prevista em 475,4 mil sacas, está o Centro-Oeste, com volume correspondente a menos de 1% do total da safra nacional estimada para este ano.
Agrobalsas 2025: Banco da Amazônia estima atingir R$ 5 milhões em crédito ao longo do evento
De maneira geral, em relação especificamente aos dados da safra da espécie de café arábica de 2025, a projeção aponta que a produção a nível nacional deverá chegar a 36,97 milhões de sacas, o que corresponderá a 66,40%.
Já levando em conta os dados estimados para a espécie de café canephora, a produção foi calculada em 18,70 milhões de sacas de 60kg, ou seja, cerca de 33,60% da previsão total para a safra nacional.
Saca de 60 kg tem baixa de 1,33%
Nesta quinta-feira (15), a saca de 60 quilos do café arábica custa R$ 2.472,07, registrando queda de 1,33%. O café robusta segue a mesma tendência e cai ainda mais, 2,73%, cotado a R$ 1.555,74.
O açúcar cristal, em baixa de 0,53%, custa R$ 138,71 na capital paulista. No litoral, em baixa de 0,35%, vale R$ 135,10.
Já a saca de 60 kg do milho fechou em baixa de 0,61% e é negociada a R$ 73,12 para a região de referência de Campinas (SP).
Os valores são do Cepea.
A saca de 60 quilos de soja custa R$ 128,25 nesta quinta-feira (15), em queda de 0,20% no interior do Paraná. No litoral do estado, a commodity segue a tendência oposta e sobe 0,03%. Hoje, a saca é negociada a R$ 132,98 em Paranaguá.
O trigo, no Paraná, teve forte queda de 2,78% e a tonelada custa R$ 1.532,53.
No Rio Grande do Sul, também em baixa, custa R$ 1.415,54/tonelada.
Os valores são do Cepea.
O quilo do frango congelado, estável, é negociado a R$ 8,73
Nesta quinta-feira (15) o boi gordo está cotado a R$ 308 em São Paulo, em queda de 0,11%.
Os quilos dos frangos congelado e resfriado também caíram de preço. O congelado vale R$ 8,70 e o resfriado R$ 8,81.
A carcaça suína especial, em queda, é cotada a R$ 12,83. O quilo do suíno vivo se manteve estável em Minas Gerais, custando R$ 8,53. No Paraná, em alta, vale R$ 8,21 e em Santa Catarina, também em alta, custa R$ 8,14.
Os valores são do Cepea.
Considerada uma das maiores feiras de agronegócio do Maranhão, a Agrobalsas 2025 contou com ações do Banco da Amazônia (BASA), que formalizou contratos de crédito com agricultores familiares e microempreendedores da região. A abertura do evento foi na segunda-feira (12). A feira é realizada em Balsas - cidade conhecida como a capital maranhense do agronegócio.
Na ocasião, o presidente da instituição financeira, Luiz Lessa, destacou a importância do setor agro para a economia local e reforçou que a disponibilidade das linhas de crédito contribui para a evolução dessa área, independentemente do porte do produtor ou empreendedor.
“A Agrobalsas é a maior feira da região e uma oportunidade única para fortalecer o agronegócio local. Estamos aqui para apoiar tanto grandes quanto pequenos produtores, oferecendo soluções financeiras que impulsionam o crescimento sustentável”, disse.
O presidente Luiz Lessa também participou do lançamento da Pedra Fundamental da Frigobalsas. Trata-se de um projeto desenvolvido com o intuito de fortalecer a cadeia produtiva da carne na região.
O estande do BASA também recebeu visitantes em busca de orientação sobre crédito e serviços. Segundo o superintendente do Banco, André Vargas, os recursos adquiridos são voltados para as mais variadas atuações dentro do agronegócio.
“Temos linhas para aquisição de máquinas, equipamentos, implementos agrícolas, veículos utilitários, custeio pecuário e agrícola; silos, energia solar, além de outros investimentos. O Banco da Amazônia tem como missão desenvolver uma Amazônia sustentável, por meio de crédito e soluções eficazes, como o principal banco de desenvolvimento, inovador, com colaboradores engajados e resultados sólidos”, pontua.
BASA estima aplicar R$ 10 bi em crédito para projetos sustentáveis nos próximos 4 anos
Na avaliação dele, o primeiro dia já apresentou bons resultados. “Estamos formalizando 12 operações para a agricultura familiar, em um montante de cerca de R$ 1,17 milhão", afirmou Vargas, que também responde pela Rede Varejo Micro da Região Leste do Banco da Amazônia.
O microempreendedor Iago Silva, de Balsas, considera que as linhas de crédito oferecidas pelo BASA só têm a agregar ao desenvolvimento do setor. “O apoio do Banco da Amazônia foi fundamental para o crescimento do meu negócio. O crédito facilitado fez toda a diferença para expandir e gerar mais empregos na região”, considera.
De acordo com o Banco da Amazônia, a instituição financeira segue com o estande aberto ao público até o encerramento da feira, no dia 16 de maio.
No local, os visitantes têm a oportunidade de conhecer soluções de crédito para agricultura familiar, microempreendedores e projetos voltados ao agronegócio.
Em 2024, o Ministério da Agricultura Pecuária (MAPA) incluiu Balsas entre os 100 municípios brasileiros mais ricos no agronegócio, com R$ 1,959 bilhão movimentados no setor.
A cidade também se destaca na produção de soja. A média de produtividade da região é de aproximadamente 55 sacos por hectare. Esse patamar torna Balsas o maior produtor da oleaginosa no Maranhão.