Em recente boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz, a Fiocruz, é possível observar que as internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associadas ao vírus da gripe voltaram a aumentar na Região Centro-Sul, com a chegada do inverno. O destaque fica por conta de Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul com aumento de SRAG por influenza A, especialmente entre adolescentes, adultos e idosos.
A longo prazo, 11 estados apresentam tendência de crescimento de Síndrome Respiratória Aguda Grave: Acre, Amapá, Amazonas, Ceará, Mato Grosso do Sul, Paraná, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima e São Paulo. Por isso, o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, recomenda o uso de uma boa máscara para evitar o contágio pelo vírus da gripe.
“Sempre que for sair, for receber alguém, coloque uma boa máscara, uma N95, uma PFF2, aquelas que têm uma capacidade de filtragem maior e se ajustam melhor ao rosto, porque elas diminuem muito o risco de passar o vírus para as outras pessoas, liberar o vírus no ambiente. Além disso, qualquer pessoa, mesmo não estando com sintomas, mas que for visitar ou estiver indo à uma unidade de saúde, bote uma boa máscara, porque evita contrair o vírus respiratório na unidade de saúde e levar pra casa, levar para o transporte público, enfim, para outros locais.”
Entre as práticas de prevenção ao vírus da gripe, o Ministério da Saúde também recomenda lavar frequentemente as mãos com água e sabão; não compartilhar objetos de uso pessoal; manter os ambientes ventilados; evitar contato com pessoas com sintomas gripais; e evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca.
Outra ferramenta essencial para se proteger da gripe é a vacinação. Mesmo após o término da campanha do Ministério da Saúde, a maioria dos postos de saúde ainda possui estoque de doses disponíveis gratuitamente.
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VSR: Fiocruz alerta para o aumento nas internações por infecções respiratórias
Casos de SRAG registram aumento contínuo no Brasil; alerta Fiocruz
Brasil registra sinalização de queda no número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave
Cada organismo reage de maneira diferente quando infectado por um vírus, mas no caso das síndromes respiratórias, seja pela infecção do vírus SARS-CoV-2 — que causa a Covid — ou da Influenza, causador da gripe, alguns sintomas são comuns às duas doenças.
O médico infectologista do hospital de Base de Brasília, Tazio Vanni, explica quais os primeiros sinais dessas infecções.
“Coriza, nariz escorrendo, dor de garganta, tosse, febre — às vezes cursando com cefaleia — [sintomas] que são bastante semelhantes aos quadros que a gente observa com o vírus da gripe, que é Influenza, ou vírus sincicial respiratório, que causa bronquiolite em crianças, mas também causa quadro clínico parecido com o que eu estou descrevendo em adultos e idosos.”
Segundo o Ministério da Saúde, a infecção pelo SARS-CoV-2 pode variar de assintomática a casos críticos. É preciso ter atenção especial para sinais que indicam piora e necessitam hospitalização, como dispneia – sensação de falta de ar –, pressão no tórax e baixa oxigenação no sangue.
Lavar as mãos e evitar locais fechados quando houver suspeita ou confirmação de qualquer síndrome gripal também faz parte dos cuidados que devem continuar, mesmo sem a emergência da pandemia.
A vacinação para o público prioritário com a vacina que protege contra a cepa em maior circulação atualmente já está disponível em todo o país, basta preocupar uma unidade de saúde.
Procure uma Unidade Básica de Saúde, leve a caderneta e vacine-se contra a Covid-19.
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É comum que pacientes infectados por dengue sintam dores no corpo, febre alta e tenham manchas na pele. Esses sintomas duram em torno de 5 a 7 dias. Porém, mesmo após a cura, alguns sintomas podem persistir, como a fadiga extrema, dores musculares e articulares, além de manchas na pele.
Estou com dengue, o que fazer?
O infectologista Julival Ribeiro aponta que as pessoas diagnosticadas com dengue grave, chamada de dengue hemorrágica, podem continuar com sintomas e ter sequelas, como insuficiência cardíaca e miocardite – uma inflamação do tecido muscular do coração. Julival menciona, ainda, que podem haver sequelas cerebrais.
“A depender do quadro clínico da dengue, se foi grave, podem surgir manifestações neurológicas, por exemplo, perda de memória, se a pessoa teve uma inflamação no cérebro, e irritabilidade. Tudo isso pode acontecer a longo prazo com a dengue”, destaca o infectologista.
Caso o paciente apresente sintomas semanas após a cura, deve procurar assistência médica. “Nas pessoas que tiveram dengue grave, é que essas alterações podem durar por longo tempo, ou mesmo tornar-se um problema crônico. Portanto, quem teve dengue, apresenta sintomas depois de várias semanas ou meses, deve procurar um serviço de saúde para esclarecer”, indica Julival.
As alterações de saúde afetam, em especial, pacientes que tiveram dengue hemorrágica. O especialista em doenças tropicais do hospital Anchieta e infectologista, Manuel Palácios, explica como a dengue clássica evolui para a hemorrágica.
“A dengue pode evoluir para dengue hemorrágica, ou dengue grave, quando há um aumento da permeabilidade vascular, levando a vazamento de plasma, sangramentos graves e falência de órgãos. A fase crítica, onde o paciente está mais vulnerável, pode durar de 24 a 48 horas”, pontua.
Segundo Manuel Palácios, os sintomas da progressão da doença costumam aparecer entre o 3º e o 7º dia e coincidem com a queda da febre. Os sintomas são:
A médica intensivista do Hospital Santa Marta, localizado em Taguatinga Sul no Distrito Federal, Adele Vasconcelos, explica que a dengue causa desidratação interna por perda de líquido, o que faz com que o sangue engrosse e as plaquetas caiam – fatores que aumentam o risco de hemorragia. “A evolução da dengue para a hemorrágica depende de organismo para organismo. A gente só considera uma dengue como hemorrágica se o paciente tiver algum tipo de sangramento, seja ocular, no nariz, na boca, na urina, nas fezes, às vezes até na cabeça, um AVC”, salienta a médica.
Em relação às sequelas da dengue grave, órgãos como coração, rins, fígado e cérebro podem ser afetados. A professora do Gama, no Distrito Federal, Gláucia Ferreira Matos, 45 anos, teve a doença em março deste ano. Ela relata que, além da dengue ter afetado a imunidade dela, tem investigado problemas nos rins e fígado.
“A dengue atingiu gravemente o meu fígado, consequentemente o meu rim também e, agora, eu venho fazendo acompanhamento, exames de sangue, hemograma, alguns exames mais específicos para acompanhar, porque eu venho sentindo sintomas que eu nunca tive na vida antes de ter dengue”, conta a professora.
Têm maior risco de desenvolver dengue hemorrágica crianças, idosos, gestantes, portadores de doenças imunossupressoras (HIV/Aids, doenças autoimunes, neoplasias), além de pessoas com doenças crônicas, como diabetes e hipertensão e indivíduos previamente infectados com um sorotipo diferente do vírus da dengue.
O Ministério da Saúde pontua que, em 2024, o avanço histórico da doença no país fez 10 estados e o Distrito Federal decretarem situação de emergência.
Veja alguns dados sobre atendimentos por dengue na rede pública do país:
Em um levantamento realizado pelo Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp), de 3 a 13 de maio de 2024, 96% dos hospitais paulistas registraram aumento de internações de pacientes por dengue e síndrome respiratória aguda grave (SRAG).
Segundo o informe da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil lidera o número de diagnósticos e mortes por dengue em 2024, com 82% dos casos registrados no mundo, sendo 6,3 milhões de casos prováveis e 3 milhões confirmados em laboratório.
Com uma vistoria de 10 minutos semanais em casa, os moradores podem acabar com os possíveis criadouros do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, segundo o Ministério da Saúde. Confira alguns cuidados:
Para mais informações sobre a dengue e formas de prevenção, acesse: www.gov.br/mosquito.
Os valores complementares para o pagamento do piso da enfermagem referentes ao mês de março já estão disponíveis para consulta. As quantias específicas podem ser verificadas na Portaria GM/MS Nº 6.807, de 27 de março de 2025, publicada na segunda-feira (31) pelo Ministério da Saúde. O total a ser transferido chega a R$ 763.909.366,10, entre valores destinados a execução municipal e estadual.
Os recursos são repassados todos os meses aos entes federados e devem ser utilizados para pagamento do piso de profissionais da categoria. Segundo o advogado especialista em direito médico, Josenir Teixeira, é preciso, porém, que a aplicação dessa verba seja fiscalizada para garantir que os valores cheguem aos trabalhadores.
“Os profissionais da enfermagem devem ficar atentos a acompanhar o repasse que os municípios irão receber, para que os municípios efetivamente repassem os valores às suas empregadoras, para que, finalmente, as suas empregadoras paguem os valores dentro da folha de pagamento. Vamos ver se realmente esses valores repassados pela União serão suficientes para cumprir o que disse a lei”, avalia.
Municípios como Aracatu (BA) e Encantado (RS) receberão mais de R$ 100 mil, cada. Para Maracanaú (CE) e Anápolis (GO), a previsão é que sejam destinados mais de R$ 1 milhão.
No geral, o maior valor foi para Minas Gerais, com R$ 4.909.784,72 para execução estadual e R$ 106.751.606,49 para execução municipal, com um valor total de R$ 111.661.391,21. Na sequência aparece Bahia, com R$ 74.942.693,57, entre valores de execução estadual e municipal.
Região | UF | Valor Transferido para Estado | Valor Transferido para Município | Valor Transferido em março - Total |
---|---|---|---|---|
Centro-Oeste | DF | 331.758,15 | - | 331.758,15 |
Centro-Oeste | GO | 5.096.257,26 | 12.026.950,14 | 17.123.207,40 |
Centro-Oeste | MS | 1.691.782,42 | 10.036.260,22 | 11.728.042,64 |
Centro-Oeste | MT | 1.937.258,35 | 9.210.414,01 | 11.147.672,36 |
Nordeste | AL | 1.981.918,88 | 14.975.816,98 | 16.957.735,86 |
Nordeste | BA | 24.166.024,26 | 50.776.669,31 | 74.942.693,57 |
Nordeste | CE | 5.155.533,98 | 38.484.686,69 | 43.640.220,67 |
Nordeste | MA | 14.786.183,33 | 42.257.499,77 | 57.043.683,10 |
Nordeste | PB | 6.157.467,57 | 26.727.700,85 | 32.885.168,42 |
Nordeste | PE | 34.965.994,83 | 28.315.136,37 | 63.281.131,20 |
Nordeste | PI | 3.695.157,74 | 14.617.328,41 | 18.312.486,15 |
Nordeste | RN | 4.620.993,01 | 17.272.183,49 | 21.893.176,50 |
Nordeste | SE | 4.618.622,61 | 3.431.126,69 | 8.049.749,30 |
Norte | AC | 2.458.163,83 | 1.042.302,51 | 3.500.466,34 |
Norte | AM | 9.407.009,46 | 11.551.830,36 | 20.958.839,82 |
Norte | AP | 574.197,07 | 4.042.437,97 | 4.616.635,04 |
Norte | PA | 12.355.497,25 | 34.416.994,72 | 46.772.491,97 |
Norte | RO | 1.165.712,20 | 5.705.467,82 | 6.871.180,02 |
Norte | RR | - | 922.774,73 | 922.774,73 |
Norte | TO | 4.863.019,50 | 6.343.713,41 | 11.206.732,91 |
Sudeste | ES | 9.115.324,18 | 7.734.994,96 | 16.850.319,14 |
Sudeste | MG | 4.909.784,72 | 106.751.606,49 | 111.661.391,21 |
Sudeste | RJ | 4.838.913,63 | 37.617.407,42 | 42.456.321,05 |
Sudeste | SP | 15.237.143,70 | 32.835.804,20 | 48.072.947,90 |
Sul | PR | 16.461.059,35 | 13.806.392,79 | 30.267.452,14 |
Sul | RS | 11.161.753,04 | 15.959.715,08 | 27.121.468,12 |
Sul | SC | 9.034.486,87 | 6.259.133,52 | 15.293.620,39 |
Total | 210.787.017,19 | 553.122.348,91 | 763.909.366,10 |
No Congresso Nacional, a Frente Parlamentar em Defesa da Enfermagem foi lançada com o intuito de defender o reajuste do piso salarial da categoria e a redução da jornada de trabalho.
Uma das principais pautas do colegiado é a aprovação da PEC 19/24, que estabelece que o piso salarial dos enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e das parteiras refere-se a uma jornada máxima de trabalho de 30 horas semanais. Atualmente, a proposta está em análise no Senado.
Fundeb: estados e municípios partilham R$ 3,4 bi referentes à 3ª parcela de 2025
De acordo com informações da Agência Câmara, o coordenador do grupo, deputado Bruno Farias (Avante-MG), afirmou que 90% dos profissionais de enfermagem atuam em hospitais públicos e que a carga horária de 44 horas semanais não é uma realidade praticada ao redor do mundo.
“A Organização Mundial de Saúde já emitiu um parecer dizendo que o profissional de saúde só aguenta trabalhar 30 horas por semana. Vamos buscar esse consenso, para que se chegue a um acordo com o governo federal, com o Congresso Nacional, para adequar essa carga exaustiva, porque hoje a enfermagem tem o maior índice de adoecimento mental do Brasil e do mundo”, disse.
Ainda segundo o parlamentar, outra bandeira é o aumento do piso salarial da categoria, em 10%. Atualmente, a legislação determina o piso nacional de R$ 4.750 para enfermeiros, R$ 3.325 para técnicos e R$ 2.375, para auxiliares de enfermagem e parteiras.
Até o dia 22 de março foram registrados 164.438 casos de Covid-19 no país e 1.059 óbitos pela doença. Dados do boletim da Semana Epidemiológica (SE) 12, do Ministério da Saúde, indicam que, apenas nesta semana, 5.172 casos da doença foram confirmados e 46 pessoas morreram. O documento informa que, em comparação com a semana anterior, os casos recuaram 33,2%.
Já em relação à média móvel de óbitos, foi notada uma diminuição de 31,3% em comparação com a SE 11.
Entre as unidades da federação que apresentaram maior taxa de incidência no período estão Goiás, Distrito Federal, Roraima, Tocantins e Acre, com variação entre 7,7 a 34,7 casos por 100 mil habitantes.
Em relação à Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), foram notificados 10.288 casos hospitalizados em 2025, até a SE 12, com identificação de vírus respiratórios. Nas SE 10 a 12, o predomínio foi de VSR (37%), rinovírus (30%) e Covid-19 (17%). Quanto aos óbitos por SRAG, no mesmo período, 60% foram por covid-19; em seguida está o rinovírus, com 15%, e 6% por VSR.
Dados do Boletim InfoGripe referentes à SE 12, que corresponde ao período de 16 a 22 de março, apontam que nove UFs apresentam incidência de SRAG em nível de alerta, risco ou alto risco, com aumento na tendência de longo prazo até a SE 12, sendo: AC, AP, AM, DF, MA, MS, PA, RO e RR.
Além disso, outros estados nas regiões Norte e Centro-Oeste, como MT, TO e GO, mostram incidência de SRAG em níveis de alerta ou risco, porém com sinal de estabilização ou oscilação na tendência de longo prazo.
De acordo com o levantamento, é observado início ou manutenção do aumento de SRAG entre crianças de até dois anos, associado ao VSR, com níveis de incidência entre moderado e muito alto em alguns estados como DF, GO, ES, MG, SP e AC.
O Ministério da Saúde iniciou a distribuição da vacina contra a gripe no país no dia 21 de março. Dessa maneira, 35 milhões de doses devem chegar a todos os estados das regiões Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Sudeste, até o final de abril.
Além disso, 30 milhões de doses devem ser distribuídas este mês. A previsão é de que a campanha de reforço da vacinação comece em 7 de abril para todo o público-alvo.
O formigamento ocasional é normal, mas quando persiste, pode ser um sinal de alerta. Má postura, uso excessivo de eletrônicos, estresse, deficiências nutricionais e doenças como diabetes podem estar entre as causas.
Se você sofre de perda de sensibilidade, fraqueza muscular ou se espalha para outras áreas, é essencial procurar um médico, especialmente um neurologista. Quanto mais cedo o diagnóstico, melhores são as chances de tratamento eficaz.
Veja ao vídeo com a explicação do especialista:
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O mais recente Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado na última quinta-feira (27/3), alerta para o início da tendência de aumento da circulação dos vírus respiratórios nas próximas semanas. Nas últimas edições, foi apontado o crescimento de casos graves do Vírus Sincicial Respiratório (VSR), especialmente na região Centro-Oeste, com a incidência atingindo níveis altos ou muito altos. O estudo refere-se à Semana Epidemiológica (SE) 12, de 16 a 22 de março.
A pesquisadora Tatiana Portela, do InfoGripe e do Programa de Processo de Computação Científica, informa que se trata de um crescimento sazonal. Além disso, a pesquisadora esclarece que além do VSR, é muito provável que, em breve, haja um aumento do vírus da influenza.
Apesar da sazonalidade, Portela ressalta que estar vacinado é essencial para evitar casos graves. É importante ressaltar que a campanha de vacinação começa no dia 7 de abril.
Conforme a especialista, é importante que todas as pessoas elegíveis busquem um posto de saúde para se vacinar e, assim, preparar o sistema imunológico para enfrentar a temporada de aumento do vírus da influenza que deve ocorrer.
No atual cenário, a análise aponta crescimento de VSR em níveis de incidência moderada na Região Sudeste, principalmente em São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo. O Acre também já sinaliza aumento dos casos graves de VSR.
O Boletim aponta que, no agregado nacional, é observado um sinal de aumento na tendência de longo prazo, sendo nas últimas 6 semanas, e de curto prazo, nas últimas 3 semanas. O cenário é atribuído principalmente ao crescimento da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) nas crianças pequenas de até dois anos em muitos estados do país.
Conforme a publicação, nove das 27 UFs apresentam incidência de SRAG em nível de alerta, risco ou alto risco, com tendência de crescimento na tendência de longo prazo até a semana 12, sendo nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Distrito Federal, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia e Roraima.
Já outros estados das regiões Norte e Centro-Oeste, como Mato Grosso, Tocantins e Goiás, também apresentam incidência de SRAG em níveis de alerta ou risco, porém com sinal de estabilização ou oscilação na tendência de longo prazo. Porém, TO e GO ainda apresentam crescimento de SRAG em crianças de até dois anos.
Nas quatro últimas SEs, a prevalência entre os casos positivos foi de 6,2% de influenza A, 1,5% de influenza B, 38,9% de vírus sincicial respiratório, 34,9% de rinovírus e 20,8% de Sars-CoV-2 (Covid-19). Entre os óbitos, a prevalência foi de 8,5% de influenza A, 3% de influenza B, 3% de vírus sincicial respiratório, 11% de rinovírus, e 68,5% de Sars-CoV-2 (Covid-19).
Em 2025, já foram notificados 24.635 casos de SRAG, sendo 9.336 (37,9%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Entre os casos positivos, 6% foram de influenza A, 2,1% de influenza B, 23,1% de vírus sincicial respiratório, 28,8% de rinovírus e 36,5% de Sars-CoV-2 (Covid-19).
Neste episódio, o Cardiologista Dr. Bruno Mioto (CRM: 112.007/ SP) fala sobre o infarto.
O infarto é a principal causa de morte no mundo e ocorre quando o fluxo de sangue ao coração é interrompido. O sintoma mais comum é dor no peito em aperto, que pode irradiar para braço, pescoço ou costas. Mas, também pode causar falta de ar, suor frio, tontura, náuseas e cansaço, especialmente em idosos e diabéticos.
Fatores como tabagismo, colesterol alto, hipertensão, diabetes e histórico familiar aumentam o risco. A prevenção inclui exercícios, alimentação saudável e acompanhamento médico. Diante de qualquer sintoma, procure ajuda imediatamente. O infarto é uma emergência! Ligue para o SAMU (192) ou vá ao hospital sem demora.
Veja ao vídeo com a explicação do especialista:
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Dados divulgados recentemente pelo Ministério da Saúde indicam que, em 2025, até o dia 15 de março, foram registradas 1.013 mortes por covid-19. As informações constam no boletim da Semana Epidemiológica de número 11. De acordo com o levantamento, nesse período, foram notificados 159.266 casos da doença no país.
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Entre as unidades da federação que apresentaram maior taxa de incidência estão Distrito Federal, Roraima, Tocantins, Goiás e Mato Grosso, com variação entre 11,50 e 45,23 casos por 100 mil habitantes.
Tuberculose: Amazonas lidera incidência no Brasil, seguido por Roraima e Rio de Janeiro
Na comparação com a Semana Epidemiológica anterior, ou seja, a de número 10, houve uma redução de 5,16% na média móvel de casos. Já em relação à média móvel de óbitos, foi notado um aumento de 8,65%. Na última semana analisada foram notificados 11.467 casos de Covid-19 no país, com uma incidência de 5,37 a cada 100 mil habitantes. Os óbitos reportados somaram 193.
Quanto à Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), foram notificados 8.525 casos hospitalizados este ano, até o último dia 15.
Nas semanas de 9 a 11, houve predomínio de rinovírus, com 31%. A taxa relacionada ao Vírus Sincicial Respiratório também chegou a 31%. Já da Covid-19 atingiu 23%.
Em relação às mortes por SRAG, no mesmo período, o destaque foi para covid-19, com 64%. Rinovírus aparece na sequência com 11%. Em seguida está Influenza, com 6%.
Os dados do último Boletim InfoGripe apontam que nove unidades da federação registraram incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave em nível de alerta, risco ou alto risco, com tendência de crescimento no longo prazo. São elas:
Além disso, Amazonas, Goiás e Tocantins apresentaram incidência em nível de alerta, risco ou alto risco, porém, com tendência de estabilidade ou oscilação.
De acordo com o levantamento, a manutenção do aumento de Síndrome Respiratória Aguda Grave, com incidências de moderada a muito alta em alguns estados das regiões Norte e Centro-Oeste, além de Sergipe, é provocada, sobretudo, pelo crescimento de SRAG entre crianças e adolescentes com até 14 anos de idade.
Doença matou quase 6 mil brasileiros em 2023, segundo boletim mais recente do Ministério da Saúde.
Uma doença infectocontagiosa que afeta principalmente os pulmões, transmitida pelas vias aéreas, principalmente quando uma pessoa doente tosse, espirra ou fala, cujo principal sintoma é a tosse persistente, que costuma durar mais de três semanas. A tuberculose matou mais de 5,9 mil pessoas em 2023 no Brasil e mais de 84 mil novos casos da doença foram diagnosticados naquele ano, segundo o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde.
O dia 24 de março é dedicado a aumentar a conscientização contra esta, que é uma das doenças infecciosas que mais matam no mundo. Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde, todos os dias mais de 4 mil pessoas morrem em todo o planeta em decorrência da tuberculose.
Veja mais: Tuberculose: o que é, sintomas, transmissão e fatores de risco
No Brasil, o estado onde há maior incidência da doença é o Amazonas, seguido por Roraima e Rio de Janeiro. No estado amazônico, até setembro de 2024, eram 86,3 casos por 100 mil habitantes. Já Roraima registrou 78,9 e Rio de Janeiro, 73,7 casos por 100 mil habitantes.
Segundo Draurio Barreira, Diretor do Departamento de HIV/AIDS, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde, vivemos um outro momento da doença, em que não se fala mais em controle e sim, em eliminação. O desafio faz parte do programa Brasil Saudável, que além da tuberculose, visa eliminar outras 11 doenças e 5 infecções.
Casas onde moram muitas pessoas, com condições de saneamento e higiene precárias, pouca circulação de ar. Todos esses são determinantes sociais que perpetuam a existência da tuberculose no país, como explica a coordenadora-geral de Vigilância da Tuberculose, Micoses Endêmicas e Micobactérias não Tuberculosas do Ministério da Saúde, Fernanda Dockhorn.
“A tuberculose está ligada muito às condições de vida da população. Então, as populações que vivem em uma situação de empobrecimento, em ambientes aglomerados, onde o ar não circula tão bem, estão mais sujeitas ao adoecimento. Além disso, as pessoas em situação de vulnerabilidade social, muitas vezes, vivenciam mais dificuldades de acesso a serviços e têm diagnóstico tardio”.
Fome, desnutrição, baixa qualidade dos alimentos também são fatores que contribuem para que a doença se manifeste após a infecção.
Hoje, a prevenção contra a doença recebe atenção especial, com aumento de 30% no tratamento preventivo. O destaque desse tratamento é o esquema encurtado 3HP — um combo de medicamentos associados que reduz o risco de desenvolvimento de tuberculose ativa nas pessoas que tiveram contato com o bacilo e ajuda a interromper a cadeia de transmissão da doença. Essa nova maneira de proteger contra a tuberculose já atingiu 72% dos tratamentos, segundo o Ministério da Saúde.
O tratamento convencional da tuberculose é feito com uso de antibióticos orais, em casa, durante seis meses, e exige que o paciente vá até uma unidade de saúde mensalmente para acompanhar a evolução do tratamento. A porta de entrada para ter acesso aos cuidados ocorre pela atenção primária à saúde e todos os medicamentos são fornecidos gratuitamente pelo SUS.
Para combater a tuberculose e outras 10 doenças e cinco infecções consideradas problemas de saúde pública, o governo federal criou, em fevereiro de 2024, programa Brasil Saudável. Com a Tuberculose, a meta é eliminar a doença como problema de saúde pública, reduzir a incidência para menos de 10 casos por 100 mil habitantes e fazer cair o número de mortes para menos de 230 por ano, até 2030.
Para isso, o Ministério da Saúde, ao lado de outros 12 ministérios, trabalham no enfrentamento à fome e à pobreza, na promoção da proteção social e dos direitos humanos, no fortalecimento da capacitação de agentes sociais, no estímulo à ciência, tecnologia e inovação e na expansão de iniciativas em infraestrutura, saneamento e meio ambiente.
A respiração e a voz refletem muito sobre o corpo humano. Falta de ar repentino, sufoco e cansaço extremo podem indicar infarto ou insuficiência cardíaca. Já mudanças no tom de voz, rouquidão persistente ou dificuldade para falar podem estar ligados a doenças neurológicas, como AVC, Parkinson e Alzheimer, ou problemas nas cordas vocais. Se notar algo diferente, procure um médico Clínico Geral.
Veja ao vídeo com a explicação do especialista:
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O projeto de lei complementar que permite a estados e municípios usarem, até 31 de dezembro de 2025, recursos represados antes destinados a procedimentos de saúde relacionados à Covid-19, será analisado pelo Senado Federal.
A proposta já foi aprovada pela Câmara dos Deputados no último dia 18 de março. Segundo o autor da proposta, deputado Mauro Benevides Filho (PDT – CE), os recursos que já estão nas contas das prefeituras e dos estados totalizam R$ 2 bilhões.
Pelos termos da matéria, gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) também vão poder alterar a destinação de outras verbas repassadas pelo Fundo Nacional de Saúde (FNS) aos fundos de saúde locais, sem a necessidade de seguir compromissos aos quais os recursos estavam vinculados.
A medida valerá para repasses feitos até o dia 31 de dezembro de 2023, em transferências regulares e automáticas. Na avaliação do relator da proposta na Câmara, deputado Hildo Rocha (MDB – MA), a realocação desse dinheiro contribuirá para a melhoria dos serviços de saúde.
A primeira vez que o Congresso Nacional autorizou que gestores de saúde mudassem a destinação de recursos de anos anteriores - que normalmente devem voltar ao FNS - foi em 2020, devido à pandemia de Covid-19.
À época, a medida foi estendida até 2021. No ano seguinte, houve uma nova prorrogação até o fim de 2023. No ano posterior, uma Lei Complementar estendeu o prazo até dezembro de 2024.
A catapora, causada pelo vírus varicela-zóster, é comum em crianças, mas pode ser grave em adultos e pessoas com sistema imunológico enfraquecido. A vacina disponível no SUS previne formas graves. Quem nunca teve a doença ou não foi vacinado deve procurar a vacina em clínicas particulares.
Após uma catapora, o vírus pode ser reativado, causando herpes zoster (cobreiro), uma doença dolorosa que afeta uma área específica do corpo. A vacina contra herpes zóster é recomendada para pessoas acima de 50 anos e imunocomprometidas. Consulte seu médico para se proteger!
Veja ao vídeo com a explicação do especialista:
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