Baixar áudio

Em recente boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz, a Fiocruz, é possível observar que as internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associadas ao vírus da gripe voltaram a aumentar na Região Centro-Sul, com a chegada do inverno. O destaque fica por conta de Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul com aumento de SRAG por influenza A, especialmente entre adolescentes, adultos e idosos.

A longo prazo, 11 estados apresentam tendência de crescimento de Síndrome Respiratória Aguda Grave: Acre, Amapá, Amazonas, Ceará, Mato Grosso do Sul, Paraná, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima e São Paulo. Por isso, o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, recomenda o uso de uma boa máscara para evitar o contágio pelo vírus da gripe.

“Sempre que for sair, for receber alguém, coloque uma boa máscara, uma N95, uma PFF2, aquelas que têm uma capacidade de filtragem maior e se ajustam melhor ao rosto, porque elas diminuem muito o risco de passar o vírus para as outras pessoas, liberar o vírus no ambiente. Além disso, qualquer pessoa, mesmo não estando com sintomas, mas que for visitar ou estiver indo à uma unidade de saúde, bote uma boa máscara, porque evita contrair o vírus respiratório na unidade de saúde e levar pra casa, levar para o transporte público, enfim, para outros locais.”

Entre as práticas de prevenção ao vírus da gripe, o Ministério da Saúde também recomenda lavar frequentemente as mãos com água e sabão; não compartilhar objetos de uso pessoal; manter os ambientes ventilados; evitar contato com pessoas com sintomas gripais; e evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca.

Outra ferramenta essencial para se proteger da gripe é a vacinação. Mesmo após o término da campanha do Ministério da Saúde, a maioria dos postos de saúde ainda possui estoque de doses disponíveis gratuitamente.

Faça parte do Movimento Nacional Pela Vacinação e diga sim para a vacina contra a gripe. Procure uma Unidade Básica de Saúde com a Caderneta de Vacinação ou documento com foto.

Para mais informações, acesse: www.gov.br/vacinacao.

VSR: Fiocruz alerta para o aumento nas internações por infecções respiratórias

Casos de SRAG registram aumento contínuo no Brasil; alerta Fiocruz

Brasil registra sinalização de queda no número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave

Copiar textoCopiar o texto
Baixar áudio

Cada organismo reage de maneira diferente quando infectado por um vírus, mas no caso das síndromes respiratórias, seja pela infecção do vírus SARS-CoV-2 — que causa a Covid — ou da Influenza, causador da gripe, alguns sintomas são comuns às duas doenças.

O médico infectologista do hospital de Base de Brasília, Tazio Vanni, explica quais os primeiros sinais dessas infecções.

“Coriza, nariz escorrendo, dor de garganta, tosse, febre — às vezes cursando com cefaleia — [sintomas] que são bastante semelhantes aos quadros que a gente observa com o vírus da gripe, que é Influenza, ou vírus sincicial respiratório, que causa bronquiolite em crianças, mas também causa quadro clínico parecido com o que eu estou descrevendo em adultos e idosos.”

Segundo o Ministério da Saúde, a infecção pelo SARS-CoV-2 pode variar de assintomática a casos críticos. É preciso ter atenção especial para sinais que indicam piora e necessitam hospitalização, como dispneia – sensação de falta de ar –, pressão no tórax e baixa oxigenação no sangue. 

Lavar as mãos e evitar locais fechados quando houver suspeita ou confirmação de qualquer síndrome gripal também faz parte dos cuidados que devem continuar, mesmo sem a emergência da pandemia. 

A vacinação para o público prioritário com a vacina que protege contra a cepa em maior circulação atualmente já está disponível em todo o país, basta preocupar uma unidade de saúde.

Procure uma Unidade Básica de Saúde, leve a caderneta e vacine-se contra a Covid-19.

Para mais informações, acesse: www.gov.br/saude.
 

Copiar textoCopiar o texto
Baixar áudio

É comum que pacientes infectados por dengue sintam dores no corpo, febre alta e tenham manchas na pele. Esses sintomas duram em torno de 5 a 7 dias. Porém, mesmo após a cura, alguns sintomas podem persistir, como a fadiga extrema, dores musculares e articulares, além de manchas na pele.

Estou com dengue, o que fazer?

O infectologista Julival Ribeiro aponta que as pessoas diagnosticadas com dengue grave, chamada de dengue hemorrágica, podem continuar com sintomas e ter sequelas, como insuficiência cardíaca e miocardite – uma inflamação do tecido muscular do coração. Julival menciona, ainda, que podem haver sequelas cerebrais.

“A depender do quadro clínico da dengue, se foi grave, podem surgir manifestações neurológicas, por exemplo, perda de memória, se a pessoa teve uma inflamação no cérebro, e irritabilidade. Tudo isso pode acontecer a longo prazo com a dengue”, destaca o infectologista.

Caso o paciente apresente sintomas semanas após a cura, deve procurar assistência médica. “Nas pessoas que tiveram dengue grave, é que essas alterações podem durar por longo tempo, ou mesmo tornar-se um problema crônico. Portanto, quem teve dengue, apresenta sintomas depois de várias semanas ou meses, deve procurar um serviço de saúde para esclarecer”, indica Julival.

Dengue hemorrágica

As alterações de saúde afetam, em especial, pacientes que tiveram dengue hemorrágica. O especialista em doenças tropicais do hospital Anchieta e infectologista, Manuel Palácios, explica como a dengue clássica evolui para a hemorrágica.

“A dengue pode evoluir para dengue hemorrágica, ou dengue grave, quando há um aumento da permeabilidade vascular, levando a vazamento de plasma, sangramentos graves e falência de órgãos. A fase crítica, onde o paciente está mais vulnerável, pode durar de 24 a 48 horas”, pontua.

Segundo Manuel Palácios, os sintomas da progressão da doença costumam aparecer entre o 3º e o 7º dia e coincidem com a queda da febre. Os sintomas são:

  • Sangramentos espontâneos: nas gengivas, nariz e trato gastrointestinal
  • Dor abdominal intensa e contínua
  • Vômitos persistentes
  • Letargia ou irritabilidade

A médica intensivista do Hospital Santa Marta, localizado em Taguatinga Sul no Distrito Federal, Adele Vasconcelos, explica que a dengue causa desidratação interna por perda de líquido, o que faz com que o sangue engrosse e as plaquetas caiam – fatores que aumentam o risco de hemorragia. “A evolução da dengue para a hemorrágica depende de organismo para organismo. A gente só considera uma dengue como hemorrágica se o paciente tiver algum tipo de sangramento, seja ocular, no nariz, na boca, na urina, nas fezes, às vezes até na cabeça, um AVC”, salienta a médica.

Em relação às sequelas da dengue grave, órgãos como coração, rins, fígado e cérebro podem ser afetados. A professora do Gama, no Distrito Federal, Gláucia Ferreira Matos, 45 anos, teve a doença em março deste ano. Ela relata que, além da dengue ter afetado a imunidade dela, tem investigado problemas nos rins e fígado.

“A dengue atingiu gravemente o meu fígado, consequentemente o meu rim também e, agora, eu venho fazendo acompanhamento, exames de sangue, hemograma, alguns exames mais específicos para acompanhar, porque eu venho sentindo sintomas que eu nunca tive na vida antes de ter dengue”, conta a professora.

Têm maior risco de desenvolver dengue hemorrágica crianças, idosos, gestantes, portadores de doenças imunossupressoras (HIV/Aids, doenças autoimunes, neoplasias), além de pessoas com doenças crônicas, como diabetes e hipertensão e indivíduos previamente infectados com um sorotipo diferente do vírus da dengue.

Quadro diagnóstico 

  • Dengue clássica: febre alta, dor de cabeça, dor por trás dos olhos, dores musculares e articulares, exantema (manchas na pele) e, às vezes, sangramento leve das gengivas ou nariz. Dura geralmente de 5 a 7 dias;
  • Depois podem persistir: fadiga extrema, que pode durar várias semanas; dores musculares e articulares, por algumas semanas ou meses; exantema pode aparecer novamente alguns dias após a febre ter cessado e durar de 1 a 5 dias;
  • Progressão para dengue hemorrágica: sangramentos espontâneos nas gengivas, nariz , dor abdominal, vômitos persistentes. Costumam aparecer entre o 3º e o 7º dia, coincidindo com a queda da febre;
  • Sinais de dengue grave: choque, caracterizado por pulso fraco e rápido, pressão arterial baixa, extremidades frias e úmidas; sangramento grave (vômitos com sangue, fezes escuras, sangramento vaginal excessivo, entre outros); comprometimento de fígado, cérebro, coração. Podem surgir de 3 a 7 dias após o início dos sintomas (nos casos graves);

Repercussão da dengue no país

O Ministério da Saúde pontua que, em 2024, o avanço histórico da doença no país fez 10 estados e o Distrito Federal decretarem situação de emergência. 

Veja alguns dados sobre atendimentos por dengue na rede pública do país:

  • Goiás: 3.835 internações de janeiro a 4 de junho de 2024;
  • Mato Grosso: 1.991 hospitalizações este ano (enviados até dia 4 de junho);
  • Bahia: foram 9.958 hospitalizados em 2024 (enviados até dia 5 de junho);
  • Distrito Federal: 72.615 pacientes foram atendidos por dengue este ano (dados até 14 de junho).

Em um levantamento realizado pelo Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp), de 3 a 13 de maio de 2024, 96% dos hospitais paulistas registraram aumento de internações de pacientes por dengue e síndrome respiratória aguda grave (SRAG).

Segundo o informe da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil lidera o número de diagnósticos e mortes por dengue em 2024, com 82% dos casos registrados no mundo, sendo 6,3 milhões de casos prováveis e 3 milhões confirmados em laboratório.

Prevenção e combate à dengue 

Com uma vistoria de 10 minutos semanais em casa, os moradores podem acabar com os possíveis criadouros do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, segundo o Ministério da Saúde. Confira alguns cuidados:

  • Colocar areia nos vasos de plantas;
  • Verificar garrafas, pneus, calhas, caixas d'água;
  • Checar o recipiente atrás da geladeira e climatizador;
  • Olhar plantas e pratos que acumulem água;
  • Amarrar bem sacos de lixo;
  • Limpar bem as calhas de casa.

Para mais informações sobre a dengue e formas de prevenção, acesse: www.gov.br/mosquito.  
 

Copiar textoCopiar o texto
25/04/2025 03:00h

O envelhecimento, o ressecamento, o uso excessivo de esmaltes e o contato com produtos de limpeza também podem afetar a saúde das unhas

Neste episódio, a Dermatologista Dra. Vivian Loureiro (CRM: 135.240/ SP) fala sobre unhas quebradiças.

As unhas podem refletir o estado geral da nossa saúde. Unhas saudáveis são levemente rosadas, bem aderidas e crescendo de 3 a 4 mm por mês nas mãos. 
Quando se tornam frágeis, quebradiças ou descamam facilmente, isso pode indicar deficiências nutricionais, anemia ou problemas na tireoide.

O envelhecimento, o ressecamento, o uso excessivo de esmaltes e o contato com produtos de limpeza também podem afetar a saúde das unhas. Se notar alterações persistentes, procure um dermatologista para uma avaliação adequada.

Veja ao vídeo com a explicação do especialista:

Tenha acesso aos conteúdos do Doutor Ajuda. Acesse: www.portaldoutorajuda.com.br.

Copiar textoCopiar o texto
20/04/2025 00:03h

Reduzir a quantidade de carboidratos é recomendado por especialista. Aqueles que não são diabéticos também precisam ficar atentos à alimentação

Baixar áudio

A reunião em família no feriado de Páscoa é marcada por afeto e troca de ovos de chocolate, para representar a alegria da ressurreição de Cristo para os fiéis. A tradição da Páscoa açucarada, no entanto, acende um alerta para quem precisa manter uma alimentação mais restrita. É o caso das pessoas com diabetes. A doença afeta cerca de 20 milhões de pessoas no Brasil, de acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SDB). 

O montante de diabéticos no país é baseado em dados do IBGE, cujos resultados do Censo 2022 indicam que a população do Brasil é formada por 203.080.756 pessoas, aliado aos dados da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico  (Vigitel Brasil 2023), que aponta que o diabetes atinge 10,2% da população brasileira.

O médico endocrinologista, Flavio Cadegiani, especialista em endocrinologia e metabolismo, dá dicas de como celebrar a Páscoa de forma saudável, como priorizar ovos de chocolate com maior percentual de cacau.

“Evitar fazer dietas com grandes quantidades de arroz, massas, se for consumir ovos de Páscoa. Ovos com maior percentual de cacau também são mais importantes do que ter ou não açúcar. Acima de 70% de cacau você tem aquela relação 70% cacau, 30% não cacau — e com isso você tem boas gorduras que são nutritivas e você, diminuem o índice glicêmico”, menciona.

Além disso, ele destaca que é importante consumir alimentos que tenham proteína e fibras, como saladas, antes de se deliciar com chocolate. Inclusive, evitar refeições pesadas e grandes quantidades de bebidas alcoólicas também são essenciais para aproveitar o feriado com uma alimentação saudável. 

O endocrinologista alerta que a necessidade de uma pessoa com diabetes evitar o açúcar se aproxima à de quem não tem a doença. 

“Ficou no século XX, isso de não poder comer mais açúcar. Então, se a pessoa não depende de insulina, pode consumir açúcar, igual a quem não tem diabetes. Desde que ela se atente, não tenha nenhuma descompensação. E se ela usa insulina, o ideal é que ela faça o que a gente chama de contagem de carboidratos e aplique a quantidade de insulina para aquela quantidade de açúcar que ela vai consumir”, destaca Cadegiani.  

Conforme a SDB, o carboidrato é o nutriente que tem o maior efeito na glicemia, ou seja, de concentração de açúcar no sangue. Toda a quantidade consumida se transforma em açúcar. Por isso, a contagem de carboidratos é importante. A estratégia nutricional oferece mais flexibilidade para a alimentação de pessoas com diabetes e busca encontrar um equilíbrio entre a glicemia, a quantidade de carboidratos ingerida e a quantidade de insulina que a pessoa precisa. Confira mais detalhes no manual de contagem da SDB.

Recomendações para quem não tem diabetes

Mesmo que não tenha diabetes, também é necessário se atentar à alimentação e aproveitar a Páscoa com moderação, conforme afirma o médico especialista em nutrologia Yuri Elias. 

O especialista ressalta que a alimentação está intimamente ligada à saúde e, por isso, é fundamental para prevenir doenças e melhorar a qualidade de vida. Yuri Elias recomenda que esse público opte por chocolates sem açúcar, com maior proporção de cacau ou até mesmo opções vendidas por marcas de suplementos que, além de não ter açúcar, possuem concentração de proteína. 

“Tendo esse tipo de cuidado, a gente consegue ter uma alimentação balanceada, mais saudável e ainda assim gostosa. Que a gente consiga compartilhar com os amigos, com a família, que seja tudo prazeroso e que não tenha nenhum tipo de restrição, que faça mal, que fique um pouco mais chato, que a pessoa não consiga manter em um longo prazo”, elenca o nutrólogo.  

Diabetes

A diabetes é uma doença crônica que tem como característica níveis elevados de açúcar no sangue. A doença é causada pela falta ou incapacidade de ação do hormônio insulina responsável por quebrar as moléculas de açúcar, podendo afetar os nervos periféricos, que transitam informações entre o cérebro e o corpo; causar complicações bucais, como gengivite e, em casos mais graves, pode matar.

Entre as recomendações do Ministério da Saúde para prevenir a doença estão atividades físicas regulares, alimentação saudável e evitar o consumo de álcool, tabaco e outras drogas.
 

Copiar textoCopiar o texto
17/04/2025 20:21h

Neste episódio, o Cirurgião Plástico Dr. Alexandre Siqueira Franco Fonseca (CRM: 100.646/ SP) explica sobre o explante da próstese mamária.

Baixar áudio

As próteses de mama não têm prazo de validade, mas podem precisar ser removidas em algumas situações. Entre as principais razões médicas estão: contratura da cápsula, ruptura da prótese, infecções graves e doenças inflamatórias. Mesmo nesses casos, a paciente pode optar pela substituição da prótese.

Algumas mulheres também escolhem a retirada por insatisfação com o tamanho, desconforto ou mudanças no estilo de vida. Após a remoção, a pele e o tecido glandular se ajustam, mas em alguns casos pode ser necessária uma mamoplastia para remodelar a mama.

A escolha da técnica deve ser individualizada e a avaliação de um cirurgião plástico é essencial para um resultado satisfatório.

Veja ao vídeo com a explicação do especialista:

Tenha acesso aos conteúdos do Doutor Ajuda. Acesse: www.portaldoutorajuda.com.br.
 

Copiar textoCopiar o texto
16/04/2025 00:02h

No acumulado das 14 semanas epidemiológicas, foram registrados 175.694 casos e 1.236 óbitos por covid-19. Nas SE de 12 a 14, influenza A cresceu no Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste

Baixar áudio

Até o dia 5 de abril deste ano, foram registrados 175.694 casos de covid-19 no país e 1.236 óbitos pela doença. Dados do boletim da Semana Epidemiológica (SE) 14, do Ministério da Saúde, indicam que apenas nesta semana 7.477 casos da doença foram confirmados e 144 pessoas morreram. O documento informa que, em comparação com a semana anterior, os casos recuaram 12,72% e os óbitos, 12,43%. Apesar disso, o informe aponta aumento nos casos de influenza e vírus sincicial respiratório (VSR) no país. 

Entre as unidades da federação que apresentaram maior taxa de incidência de covid-19 no período, variando de 2,8 a 11,7 casos por 100 mil habitantes, estão RS, GO, DF, SP e RO.

Na vigilância sentinela de síndrome gripal, o documento aponta que foi observada uma tendência de aumento na positividade dos vírus influenza, principalmente influenza B e influenza A (H1N1). Conforme a publicação, nas SE de 12 a 14 a influenza A cresceu nas regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste.

Com relação à vigilância de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), até a SE 14 foram notificados 13.754 casos hospitalizados em 2025, com identificação de vírus respiratórios. Nas últimas semanas, da SE 12 a 14, a predominância nos casos positivos foi de VSR (49%), rinovírus (26%) e influenza A (7%). Em relação aos óbitos por SRAG, no mesmo período, a covid-19 representou 43% das mortes, seguida por 24% rinovírus e 15% influenza A, com aumento relevante de casos por VSR, rinovírus e influenza A na última semana epidemiológica.

Já os dados do do Boletim InfoGripe referentes à SE 14, que corresponde ao período de 30 de março a 5 de abril,  apontam que 13 UFs apresentam incidência de SRAG em nível de alerta, risco ou alto risco, com sinal de crescimento na tendência de longo prazo até a SE 14: AC, AP, DF, ES, GO, MA, MT, MS, MG, PA, RN, RR e SE. A manutenção do aumento de SRAG em níveis de incidência de moderado a alto na maioria desses estados está atrelado em especial às crianças pequenas e está associada ao VSR.

Já na faixa etária de 2 a 14 anos, a continuidade do crescimento em estados do DF, MG, RR e SE está relacionada principalmente ao rinovírus. Em Mato Grosso do Sul também é observado um início de aumento de casos de SRAG entre jovens, adultos e idosos, provavelmente associado à influenza A.

Vacina contra gripe

O Ministério da Saúde iniciou a campanha nacional de vacinação contra a influenza no dia 7 de abril. A pasta informou que o imunizante disponibilizado na rede pública protege contra três vírus do tipo influenza e garante uma redução do risco de casos graves e óbitos provocados pela doença.

O objetivo da Saúde é imunizar 90% dos grupos prioritários, que incluem crianças de 6 meses a menores de 6 anos, idosos e gestantes. Além disso, também podem receber a dose:

  • trabalhadores da saúde;
  • puérperas;
  • professores dos ensinos básico e superior;
  • povos indígenas;
  • pessoas em situação de rua;
  • profissionais das forças de segurança e de salvamento;
  • profissionais das Forças Armadas;
  • pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
  • pessoas com deficiência permanente;
  • caminhoneiros;
  • trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
  • trabalhadores portuários;
  • funcionários do sistema de privação de liberdade;
  • população privada de liberdade, incluindo adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (com idade entre 12 e 21 anos).

A distribuição da vacina contra a gripe começou no país no dia 21 de março. Até o final de abril, segundo a Pasta, 35 milhões de doses devem chegar a todos os estados das regiões Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Sudeste. 

Vacinação dos estudantes 

No último dia 14, o Ministério da Saúde também começou a campanha de vacinação em escolas públicas de 5.544 municípios de todas as regiões do país. O intuito é vacinar quase 30 milhões de estudantes, o que representa 90% desse público nestas escolas. A imunização dos alunos está condicionada à autorização prévia dos pais e responsáveis dos menores. A campanha vai até 25 de abril.
 

Copiar textoCopiar o texto
14/04/2025 00:03h

Iniciativa começa nesta segunda-feira (14) e tem como meta vacinar quase 30 milhões de estudantes

Baixar áudio

Nesta segunda-feira (14), o Ministério da Saúde dá início à campanha de vacinação em escolas públicas de 5.544 municípios de todas as regiões do país. Entre os objetivos da ação, está atualizar a caderneta de vacinação dos estudantes, com enfoque em crianças e jovens de até 15 anos. A campanha vai até o dia 25 de abril e visa vacinar quase 30 milhões de estudantes pelo país, o que representa 90% desse público nestas escolas.

Os demais objetivos da campanha são:

  • ampliar a cobertura vacinal;
  • reduzir doenças que podem ser evitadas por meio da vacinação (imunopreveníveis);
  • combater a desinformação e informações incorretas que possam levar à recusa vacinal;
  • conscientizar sobre a importância da imunização.

A ação integra o Programa Saúde na Escola, criado em 2007, dos ministérios da Saúde e da Educação. Envolve 27,8 milhões de alunos de 109,8 mil escolas, que representam 80% das instituições da rede pública de ensino. 

Doses e aplicação

Em conformidade com a faixa etária de indicação da vacina, serão aplicadas doses dos seguintes imunizantes:

  • febre amarela;
  • tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola);
  • DTp (tríplice bacteriana);
  • meningocócica ACWY; 
  • HPV [Papilomavírus Humano].

A aplicação das vacinas pelo programa será realizada exclusivamente por equipes do Sistema Único de Saúde (SUS). Para que os alunos sejam imunizados, é necessária a autorização dos pais ou responsáveis.

Segundo o Ministério da Saúde, as equipes vão vacinar os estudantes na própria escola ou as instituições de ensino levarão os estudantes até uma Unidade Básica de Saúde (UBS), mas sempre com a autorização dos responsáveis.

Além disso, os profissionais da saúde irão verificar as cadernetas de vacinação para alertar pais e responsáveis sobre a necessidade de atualização dos imunizantes.

A recomendação do MS é que as escolas avisem aos pais e responsáveis quando a ação ocorrerá na unidade escolar para que eles possam assinar o termo de consentimento. Os pais também devem mandar a caderneta de vacinação para que seja atualizada.

Registro na caderneta

Conforme a Pasta, a partir deste ano, a vacinação nos ambientes escolares passa a ser reconhecida como estratégia específica de imunização. As doses aplicadas nas escolas ou via encaminhamento escolar devem ser registradas com a opção “Vacinação Escolar”. De acordo com o MS, o registro padronizado permitirá monitorar mais precisamente do impacto da iniciativa.

Versão digital da caderneta de Saúde da Criança 

Uma novidade no âmbito do acompanhamento do histórico da imunização de crianças e adolescentes é a versão digital da caderneta de Saúde da Criança. Agora, as famílias receberão alertas para a vacinação das crianças e a caderneta está integrada ao aplicativo Meu SUS Digital. Também é possível acessar a previsão para as próximas doses, além do responsável por receber o envio de notificações com lembretes para a hora de vacinar a criança.

Como acessar a Caderneta Digital de Saúde da Criança:

  • Instale o aplicativo Meu SUS Digital gratuitamente nas lojas oficiais; (Ou acesse a versão web)
  • Entre na sua conta com seu CPF e senha do Gov.br;
  • Acesse a Caderneta da Criança. Após, na tela inicial, clique em Miniapps;
  • Selecione o miniapp "Caderneta da Criança, clique em "Adicionar nova criança". Leia e aceite o Termo de Responsabilidade;
  • Por fim, informe o CPF da criança e a senha da conta Gov.br dela. Após a validação, a criança será vinculada à sua conta e a caderneta estará disponível.
     
Copiar textoCopiar o texto
13/04/2025 22:49h

Neste episódio, a Coloproctologista Dra. Beatriz Azevedo (CRM: 129.159/ SP | RQE: 67.011) explica o que é constipação e quais são as principais causas.

Baixar áudioBaixar áudio

A constipação, ou intestino preso, vai além da frequência evacuatória. Além de evacuar pelo menos uma vez a cada três dias, fezes duras, ressecadas, dor ao evacuar e sensação de evacuação incompleta também indicam o problema

As causas incluem hipotireoidismo, diabetes, Parkinson e até mesmo fatores sem explicação específica.

Para aliviar a constipação, é essencial manter uma alimentação rica em fibras e água, praticar atividades físicas regularmente, atender à vontade de evacuar sem adiar, adotar uma posição adequada no vaso sanitário (como elevar os pés) e, em casos persistentes, utilizar laxantes sob orientação médica. 

Se os sintomas forem frequentes, um gastroenterologista pode ajudar a identificar a causa e indicar o melhor tratamento.

Veja ao vídeo com a explicação do especialista:

Tenha acesso aos conteúdos do Doutor Ajuda. Acesse: www.portaldoutorajuda.com.br.

Copiar textoCopiar o texto
13/04/2025 00:02h

As cidades têm alta transmissão da doença ou número de casos em ascensão e mais de 100 mil habitantes; entre as ações estão a instalação de centros de hidratação e reforço na assistência

Baixar áudio

O Ministério da Saúde anunciou a implementação de novas ações de enfrentamento à dengue. O apoio é destinado a estados e municípios em situações mais críticas, com alta transmissão da doença ou número de casos em ascensão e mais de 100 mil habitantes. O foco inicial abrange 80 cidades prioritárias para ações de controle da dengue.

Conforme a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Mariângela Simão, a ideia é reduzir os casos graves e os óbitos por dengue. Entre as ações planejadas pela Pasta está, por exemplo, mobilizar a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) para reorganizar a rede assistencial dos municípios selecionados

Centros de hidratação

Segundo o MS, no primeiro momento, a Força Nacional do SUS estará preparada para atender os municípios da lista com até 150 centros de hidratação de até 100 leitos cada, com um investimento de até R$ 300 milhões.

Tais espaços se destinam ao acolhimento e à hidratação, seja oral ou venosa, de pacientes com dengue, para evitar agravamentos e internações. 

Os centros de hidratação podem ser instalados em UBS ou UPA, em espaços adaptáveis, como auditórios, bibliotecas, refeitórios ou em estruturas temporárias, como tendas, contêineres e galpões.

A Força Nacional do SUS já realizou mais de 3,6 mil atendimentos em São José do Rio Preto (SP), município que lidera o ranking de maior número de casos da doença – sendo 43.731. As cidades de Santarém (PA), Amapá, Macapá e Santana (AP), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), Cuiabá e Várzea Grande (MT), Breves (PA) e Viamão (RS) também receberam missões.

Busca ativa

Os 80 municípios prioritários também receberão apoio do Ministério da Saúde para planejar estratégias de expansão da cobertura vacinal, com ações como busca ativa de não vacinados, monitoramento dos estoques e garantia do abastecimento.

Das 80 localidades, 16 cidades passarão a ofertar a vacina da dengue pela primeira vez, sendo: Itaituba (PA), Botucatu (SP), Loanda (PR), Conchas (SP), Promissão (SP), Querência do Norte (PR), Mirandópolis (SP), Cruzeiro do Sul (AC), Curitiba (PR), Espírito Santo do Pinhal (SP), Monte Santo (BA), Rancharia (SP), Lins (SP), Redenção (PA), Santa Cruz de Monte Castelo (PR) e Novo Progresso (PA).

Outra ação para o controle do mosquito será a distribuição por parte do Ministério da Saúde de 1.260 equipamentos de ultra baixo volume para bloqueio de surtos (UBV) portáteis até o fim de abril. A ferramenta permite maior alcance no interior dos domicílios e supera barreiras físicas, como muros e paredes.

Municípios prioritários

Dos 80 municípios prioritários, 55 são de São Paulo, 14 do Paraná e 11 dos estados da Bahia, Goiás, Rio Grande do Norte, Acre e Pará. Do total de casos no Brasil, 73% estão concentrados em São Paulo, Minas Gerais e Paraná – estados que também concentram 86% dos óbitos. Segundo o MS, a lista estará revisada constantemente para incluir mais cidades, se necessário.

Confira a lista completa de municípios:

  • São José do Rio Preto (SP)
  • Ribeirão Preto (SP)
  • Campinas (SP)
  • Marília (SP)
  • Presidente Prudente (SP)
  • São Carlos (SP)
  • Bauru (SP)
  • Sertãozinho (SP)
  • São José dos Campos (SP)
  • Araçatuba (SP)
  • Araraquara (SP)
  • Hortolândia (SP)
  • Birigui (SP)
  • Americana (SP)
  • Catanduva (SP)
  • Sorocaba (SP)
  • Assis (SP)
  • Ourinhos (SP)
  • Osasco (SP)
  • Salto (SP)
  • Sumaré (SP)
  • Tatuí (SP)
  • Itu (SP)
  • Jacareí (SP)
  • Barretos (SP)
  • Paulínia (SP)
  • Itaituba (SP)
  • Santana de Parnaíba (SP)
  • Botucatu (SP)
  • São Paulo (SP)
  • Ibitinga (SP)
  • Jaguariúna (SP)
  • Matão (SP)
  • Votuporanga (SP)
  • Cândido Mota (SP)
  • Guarulhos (SP)
  • Conchas (SP)
  • Novo Horizonte (SP)
  • Promissão (SP)
  • Américo Brasiliense (SP)
  • Pirassununga (SP)
  • Taquaritinga (SP)
  • Jaboticabal (SP)
  • Piracicaba (SP)
  • Mirandópolis (SP)
  • Guararapes (SP)
  • Mirassol (SP)
  • Guapiaçu (SP)
  • Vinhedo (SP)
  • São Roque (SP)
  • Espírito Santo do Pinhal (SP)
  • Engenheiro Coelho (SP)
  • Rancharia (SP)
  • Lins (SP)
  • Artur Nogueira (SP)
  • Cedral (SP)
  • Salvador (SP)
  • Goiânia (GO)
  • Aparecida de Goiânia (GO)
  • Cascavel (PR)
  • Londrina (PR)
  • Cambé (PR)
  • Foz do Iguaçu (PR)
  • Toledo (PR)
  • Loanda (PR)
  • Mandaguaçu (PR)
  • Querência do Norte (PR)
  • Curitiba (PR)
  • Jataizinho (PR)
  • Florestópolis (PR)
  • Primeiro de Maio (PR)
  • Maringá (PR)
  • Santa Cruz de Monte Castelo (PR)
  • Rio Branco (AC)
  • Cruzeiro do Sul (AC)
  • Vitória da Conquista (BA)
  • Monte Santo (BA)
  • Natal (RN)
  • Redenção (PA)
  • Novo Progresso (PA)

Cenário epidemiológico de dengue no país

O Brasil já registrou 936.135 casos prováveis de dengue em 2025 e 599 óbitos pela doença. Desses, 548.730 registros foram feitos apenas em São Paulo. O estado paulista também lidera em número de mortes por dengue, com 435 confirmações. Os dados são do Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde, atualizado dia 11 de abril.

Em 2025 os casos podem superar os do ano passado, conforme nota técnica publicada pela Saúde no início de janeiro. O documento aponta que este ano o Brasil pode ter uma incidência elevada de casos de arboviroses acima do observado em 2024. As modelagens preditivas do ministério apontam para uma elevação de incidência de casos de arboviroses em estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Tocantins, Mato Grosso do Sul e Paraná. 

Medidas de prevenção

Confira algumas ações indicadas para o controle da proliferação do mosquito transmissor.

  • Eliminar focos de água parada;

  • Utilizar repelentes;

  • Instalar telas de proteção em janelas e portas.  
     
Copiar textoCopiar o texto
10/04/2025 22:59h

Neste episódio, o Ortopedista especialista em ombro Dr. Rodrigo Calil (CRM: 112.123/ SP, explica os sintomas e tratamento da luxação de ombro.

Baixar áudio

A luxação do ombro ocorre quando os ossos da articulação saem do lugar, geralmente, devido a quedas ou impactos fortes, como em esportes de contato. Os principais sintomas incluem dor intensa, incapacidade de mover o ombro e deformidade visível, solicitando atendimento médico imediato.

O tratamento envolve reposicionar o ombro, exames e cirurgia, em alguns casos. A recuperação pode incluir o uso de tipoia e fisioterapia. Se não for tratada corretamente, a luxação pode se tornar recorrente e causar complicações como fraturas e lesões nos nervos.

Veja ao vídeo com a explicação do especialista:

Tenha acesso aos conteúdos do Doutor Ajuda. Acesse: www.portaldoutorajuda.com.br.

Copiar textoCopiar o texto
09/04/2025 00:02h

Especialista explica como médicos e pacientes devem proceder em casos de retorno médico, considerado um complemento do atendimento

Baixar áudio

No atendimento de saúde da rede privada é comum os médicos e clínicas de saúde ofertarem a consulta de retorno para o paciente, por exemplo, para mostrar resultados de exames solicitados na primeira consulta. A Resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM nº 1.958/2010) prevê que o médico deve adotar o retorno como uma conduta, em que o médico decide o prazo e se é necessário o retorno. A advogada especialista em direito da saúde, Nycolle Soares, explica que a consulta de retorno não é necessariamente um direito e também não é uma cortesia para o cliente.

"Na verdade, a consulta de retorno é um procedimento necessário nos casos em que, para diagnóstico ou avaliação completa do paciente, é necessário o retorno. Então, quando você depende de exames ou de outras circunstâncias que demandam um prolongamento nesse atendimento, há uma resolução do CFM que prevê que o médico deve adotar o retorno como uma conduta", pontua Nycolle Soares.

Existe prazo para a consulta de retorno?

Com relação ao prazo para retornar ao médico, a especialista explica que não há determinação em lei. Na prática, o prazo é determinado considerando a necessidade do paciente. "Há uma prática de mercado, entre 7 e 30 dias, o mercado acaba adotando como um prazo razoável para estipular o limite de retorno de um paciente", diz.

Consulta de retorno deve ser gratuita?

No que diz respeito a cobrar ou não o retorno médico, a especialista também informa que a gratuidade caracteriza uma complementação do atendimento em si, tendo em vista casos que precisam dessa atenção posterior, por exemplo, com apresentação de exames. Nycolle também afirma que a cobrança deve ser avaliada do ponto de vista da especialidade, problema ou tipo de procedimento.

"[o retorno] não é um novo atendimento, então, na verdade, não seria uma gratuidade, seria o prolongamento desse atendimento inicial", destaca Soares.

Consequências jurídicas: o que fazer em caso de abusos?

Caso algum médico não ofereça o prazo adequado para o retorno do paciente, a especialista menciona que as consequências jurídicas aplicáveis dependerão do impacto causado pela falta de atendimento no prazo adequado.

"De modo geral, a relação entre o médico e o paciente, principalmente quando estamos falando de atendimento particular, é uma relação de consumo, a relação também intermediada por operadora de saúde, pelo plano de saúde, também é uma relação de consumo e o paciente eventualmente pode acionar o PROCON para verificar a regularidade dessa não apresentação de prazo para o retorno", ressalta Nycolle Soares.

 

Copiar textoCopiar o texto
08/04/2025 23:24h

Neste episódio, o Urologista Dr. Fabio Ortega (CRM: 112.039/ SP) fala sobre Bexiga Hiperativa.

Baixar áudio

A bexiga tem duas funções principais: armazenar a urina e esvaziá-la quando necessário. Durante o armazenamento, o músculo da bexiga relaxa e esfíncter segura a urina. No esvaziamento, o músculo se contrai e o esfíncter relaxa, permitindo a saída da urina. Esses processos são controlados pelos nervos ligados ao cérebro.

A bexiga hiperativa é uma condição em que há urgência para urinar, perda de urina involuntária, aumento da frequência urinária e despertar à noite para urinar. A sensação de medo de perder urina e a necessidade constante de estar perto do banheiro também são comuns.

Vários fatores podem que causar esses sintomas, como infecções urinárias, pedras nos rins, tumores, medicamentos e condições neurológicas, como AVC, Parkinson e esclerose múltipla. Se você apresentar esses sintomas, é importante procurar um médico, preferencialmente um urologista, para avaliação e tratamento adequado.

Veja ao vídeo com a explicação do especialista:

Tenha acesso aos conteúdos do Doutor Ajuda. Acesse: www.portaldoutorajuda.com.br.

Copiar textoCopiar o texto