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Em recente boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz, a Fiocruz, é possível observar que as internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associadas ao vírus da gripe voltaram a aumentar na Região Centro-Sul, com a chegada do inverno. O destaque fica por conta de Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul com aumento de SRAG por influenza A, especialmente entre adolescentes, adultos e idosos.

A longo prazo, 11 estados apresentam tendência de crescimento de Síndrome Respiratória Aguda Grave: Acre, Amapá, Amazonas, Ceará, Mato Grosso do Sul, Paraná, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima e São Paulo. Por isso, o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, recomenda o uso de uma boa máscara para evitar o contágio pelo vírus da gripe.

“Sempre que for sair, for receber alguém, coloque uma boa máscara, uma N95, uma PFF2, aquelas que têm uma capacidade de filtragem maior e se ajustam melhor ao rosto, porque elas diminuem muito o risco de passar o vírus para as outras pessoas, liberar o vírus no ambiente. Além disso, qualquer pessoa, mesmo não estando com sintomas, mas que for visitar ou estiver indo à uma unidade de saúde, bote uma boa máscara, porque evita contrair o vírus respiratório na unidade de saúde e levar pra casa, levar para o transporte público, enfim, para outros locais.”

Entre as práticas de prevenção ao vírus da gripe, o Ministério da Saúde também recomenda lavar frequentemente as mãos com água e sabão; não compartilhar objetos de uso pessoal; manter os ambientes ventilados; evitar contato com pessoas com sintomas gripais; e evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca.

Outra ferramenta essencial para se proteger da gripe é a vacinação. Mesmo após o término da campanha do Ministério da Saúde, a maioria dos postos de saúde ainda possui estoque de doses disponíveis gratuitamente.

Faça parte do Movimento Nacional Pela Vacinação e diga sim para a vacina contra a gripe. Procure uma Unidade Básica de Saúde com a Caderneta de Vacinação ou documento com foto.

Para mais informações, acesse: www.gov.br/vacinacao.

VSR: Fiocruz alerta para o aumento nas internações por infecções respiratórias

Casos de SRAG registram aumento contínuo no Brasil; alerta Fiocruz

Brasil registra sinalização de queda no número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave

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Cada organismo reage de maneira diferente quando infectado por um vírus, mas no caso das síndromes respiratórias, seja pela infecção do vírus SARS-CoV-2 — que causa a Covid — ou da Influenza, causador da gripe, alguns sintomas são comuns às duas doenças.

O médico infectologista do hospital de Base de Brasília, Tazio Vanni, explica quais os primeiros sinais dessas infecções.

“Coriza, nariz escorrendo, dor de garganta, tosse, febre — às vezes cursando com cefaleia — [sintomas] que são bastante semelhantes aos quadros que a gente observa com o vírus da gripe, que é Influenza, ou vírus sincicial respiratório, que causa bronquiolite em crianças, mas também causa quadro clínico parecido com o que eu estou descrevendo em adultos e idosos.”

Segundo o Ministério da Saúde, a infecção pelo SARS-CoV-2 pode variar de assintomática a casos críticos. É preciso ter atenção especial para sinais que indicam piora e necessitam hospitalização, como dispneia – sensação de falta de ar –, pressão no tórax e baixa oxigenação no sangue. 

Lavar as mãos e evitar locais fechados quando houver suspeita ou confirmação de qualquer síndrome gripal também faz parte dos cuidados que devem continuar, mesmo sem a emergência da pandemia. 

A vacinação para o público prioritário com a vacina que protege contra a cepa em maior circulação atualmente já está disponível em todo o país, basta preocupar uma unidade de saúde.

Procure uma Unidade Básica de Saúde, leve a caderneta e vacine-se contra a Covid-19.

Para mais informações, acesse: www.gov.br/saude.
 

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É comum que pacientes infectados por dengue sintam dores no corpo, febre alta e tenham manchas na pele. Esses sintomas duram em torno de 5 a 7 dias. Porém, mesmo após a cura, alguns sintomas podem persistir, como a fadiga extrema, dores musculares e articulares, além de manchas na pele.

Estou com dengue, o que fazer?

O infectologista Julival Ribeiro aponta que as pessoas diagnosticadas com dengue grave, chamada de dengue hemorrágica, podem continuar com sintomas e ter sequelas, como insuficiência cardíaca e miocardite – uma inflamação do tecido muscular do coração. Julival menciona, ainda, que podem haver sequelas cerebrais.

“A depender do quadro clínico da dengue, se foi grave, podem surgir manifestações neurológicas, por exemplo, perda de memória, se a pessoa teve uma inflamação no cérebro, e irritabilidade. Tudo isso pode acontecer a longo prazo com a dengue”, destaca o infectologista.

Caso o paciente apresente sintomas semanas após a cura, deve procurar assistência médica. “Nas pessoas que tiveram dengue grave, é que essas alterações podem durar por longo tempo, ou mesmo tornar-se um problema crônico. Portanto, quem teve dengue, apresenta sintomas depois de várias semanas ou meses, deve procurar um serviço de saúde para esclarecer”, indica Julival.

Dengue hemorrágica

As alterações de saúde afetam, em especial, pacientes que tiveram dengue hemorrágica. O especialista em doenças tropicais do hospital Anchieta e infectologista, Manuel Palácios, explica como a dengue clássica evolui para a hemorrágica.

“A dengue pode evoluir para dengue hemorrágica, ou dengue grave, quando há um aumento da permeabilidade vascular, levando a vazamento de plasma, sangramentos graves e falência de órgãos. A fase crítica, onde o paciente está mais vulnerável, pode durar de 24 a 48 horas”, pontua.

Segundo Manuel Palácios, os sintomas da progressão da doença costumam aparecer entre o 3º e o 7º dia e coincidem com a queda da febre. Os sintomas são:

  • Sangramentos espontâneos: nas gengivas, nariz e trato gastrointestinal
  • Dor abdominal intensa e contínua
  • Vômitos persistentes
  • Letargia ou irritabilidade

A médica intensivista do Hospital Santa Marta, localizado em Taguatinga Sul no Distrito Federal, Adele Vasconcelos, explica que a dengue causa desidratação interna por perda de líquido, o que faz com que o sangue engrosse e as plaquetas caiam – fatores que aumentam o risco de hemorragia. “A evolução da dengue para a hemorrágica depende de organismo para organismo. A gente só considera uma dengue como hemorrágica se o paciente tiver algum tipo de sangramento, seja ocular, no nariz, na boca, na urina, nas fezes, às vezes até na cabeça, um AVC”, salienta a médica.

Em relação às sequelas da dengue grave, órgãos como coração, rins, fígado e cérebro podem ser afetados. A professora do Gama, no Distrito Federal, Gláucia Ferreira Matos, 45 anos, teve a doença em março deste ano. Ela relata que, além da dengue ter afetado a imunidade dela, tem investigado problemas nos rins e fígado.

“A dengue atingiu gravemente o meu fígado, consequentemente o meu rim também e, agora, eu venho fazendo acompanhamento, exames de sangue, hemograma, alguns exames mais específicos para acompanhar, porque eu venho sentindo sintomas que eu nunca tive na vida antes de ter dengue”, conta a professora.

Têm maior risco de desenvolver dengue hemorrágica crianças, idosos, gestantes, portadores de doenças imunossupressoras (HIV/Aids, doenças autoimunes, neoplasias), além de pessoas com doenças crônicas, como diabetes e hipertensão e indivíduos previamente infectados com um sorotipo diferente do vírus da dengue.

Quadro diagnóstico 

  • Dengue clássica: febre alta, dor de cabeça, dor por trás dos olhos, dores musculares e articulares, exantema (manchas na pele) e, às vezes, sangramento leve das gengivas ou nariz. Dura geralmente de 5 a 7 dias;
  • Depois podem persistir: fadiga extrema, que pode durar várias semanas; dores musculares e articulares, por algumas semanas ou meses; exantema pode aparecer novamente alguns dias após a febre ter cessado e durar de 1 a 5 dias;
  • Progressão para dengue hemorrágica: sangramentos espontâneos nas gengivas, nariz , dor abdominal, vômitos persistentes. Costumam aparecer entre o 3º e o 7º dia, coincidindo com a queda da febre;
  • Sinais de dengue grave: choque, caracterizado por pulso fraco e rápido, pressão arterial baixa, extremidades frias e úmidas; sangramento grave (vômitos com sangue, fezes escuras, sangramento vaginal excessivo, entre outros); comprometimento de fígado, cérebro, coração. Podem surgir de 3 a 7 dias após o início dos sintomas (nos casos graves);

Repercussão da dengue no país

O Ministério da Saúde pontua que, em 2024, o avanço histórico da doença no país fez 10 estados e o Distrito Federal decretarem situação de emergência. 

Veja alguns dados sobre atendimentos por dengue na rede pública do país:

  • Goiás: 3.835 internações de janeiro a 4 de junho de 2024;
  • Mato Grosso: 1.991 hospitalizações este ano (enviados até dia 4 de junho);
  • Bahia: foram 9.958 hospitalizados em 2024 (enviados até dia 5 de junho);
  • Distrito Federal: 72.615 pacientes foram atendidos por dengue este ano (dados até 14 de junho).

Em um levantamento realizado pelo Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp), de 3 a 13 de maio de 2024, 96% dos hospitais paulistas registraram aumento de internações de pacientes por dengue e síndrome respiratória aguda grave (SRAG).

Segundo o informe da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil lidera o número de diagnósticos e mortes por dengue em 2024, com 82% dos casos registrados no mundo, sendo 6,3 milhões de casos prováveis e 3 milhões confirmados em laboratório.

Prevenção e combate à dengue 

Com uma vistoria de 10 minutos semanais em casa, os moradores podem acabar com os possíveis criadouros do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, segundo o Ministério da Saúde. Confira alguns cuidados:

  • Colocar areia nos vasos de plantas;
  • Verificar garrafas, pneus, calhas, caixas d'água;
  • Checar o recipiente atrás da geladeira e climatizador;
  • Olhar plantas e pratos que acumulem água;
  • Amarrar bem sacos de lixo;
  • Limpar bem as calhas de casa.

Para mais informações sobre a dengue e formas de prevenção, acesse: www.gov.br/mosquito.  
 

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18/11/2024 17:34h

A ideia é reforçar a importância da imunização para a saúde individual e coletiva e garantir a atualização do cartão de vacinas. O dia D da iniciativa será em 23 de novembro

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Com o objetivo de garantir a atualização do cartão de vacinação de todas as crianças e adolescentes mineiros de até 15 anos, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) lançou a Campanha Vacina Mais Minas Gerais. A iniciativa vai até o dia 29 deste mês e contará com o dia D, em 23/11. 

De acordo com a SES-MG, mais de 1,9 milhão de doses de imunizantes foram distribuídas para atender ao público-alvo. Além disso, as doses também serão disponibilizadas para atualização do cartão de vacinação para aqueles que perderam alguma dose no calendário nacional de imunização.

A meta da secretaria é reforçar a importância da imunização para a saúde individual e coletiva das pessoas, em especial, das crianças.

As doses serão disponibilizadas durante o horário de funcionamento das UBS’s e também no Departamento de Saúde da Mulher, Gestante, Criança e Adolescente (DSMGCA). 

Confira aqui o horário de funcionamento das Salas de Vacina em Minas Gerais. 

Vacinas disponíveis 

A campanha conta com a disponibilização de diversas vacinas, entre elas estão: tríplice viral, hepatite B, HPV, hepatite A, rotavírus, meningite ACWY e C, poliomielite, pneumocócica, pentavalente, Covid-19 e febre amarela.

Importância da vacinação e da campanha

A SES-MG adverte que infecções como a poliomielite, sarampo e caxumba, bem como rubéola, rotavírus e meningites são doenças graves e podem trazer complicações às crianças e também aos adultos, incluindo pneumonia, encefalite, cegueira, entre outras alterações. Estas doenças não devem ser ignoradas e são evitáveis por meio das vacinas.

Com a imunização, há menos risco de adoecimento e redução de chances de evolução para quadros graves, que podem levar à internação ou ao óbito.

A campanha surge diante de um cenário no país com baixas coberturas vacinais registradas nos últimos anos, que segundo a SES-MG contribuíram para o aumento e, em alguns casos, até mesmo a volta de doenças controladas até então consideradas erradicadas no território.

Confira a lista das 19 salas de vacina abertas no Dia D de Multivacinação, dia 23/11, das 8h às 16h (com informações da prefeitura de Pouso Alegre - MG):

  • Norma de Moraes Tolentino - Santa Edwirges
  • Sebastião Reis - São João
  • Gilberto M. Duarte - Esplanada
  • São Cristóvão/Jardim Brasil - Jardim Brasil
  • Centro de Imunização - Centro
  • Dr. Jesus R. Pires - Cidade Jardim
  • Colinas de Santa Bárbara - Colinas de Santa Bárbara
  • João Evangelista dos Anjos Neto - Belo Horizonte
  • Adelson dos Reis Matias - Jatobá
  • José Narciso Kersul - Foch
  • Moacir de Carvalho - Yara
  • São Geraldo - São Geraldo
  • João de Castro Marques - Fátima
  • Faisqueira Pão de Açúcar - Pão de Açúcar
  • Unidade Materno Infantil - São Geraldo
  • Luiz Gonzaga Ramos - Faisqueira
  • Maria Joana Barbosa - Algodão (Zona Rural)
  • Rosa Luiza Pereira - Cruz Alta (Zona Rural)
  • Francisco C. Faria - Pantano (Zona Rural)

Pelo site oficial da SES-MG é possível acessar um material de comunicação e mobilização social que pode ser utilizado nas ações de divulgação da campanha.

Cobertura vacinal nacional

Segundo o Ministério da Saúde, o governo ampliou a cobertura vacinal - e, com isso, evitou o desperdício de R$ 251,2 milhões em doses que seriam descartadas - a partir de ações, por meio de doações internacionais. E, ainda, contou com a colaboração de estados e municípios para utilização de mais de 12,3 milhões de doses de vacinas que seriam perdidas. 

Em nota, o MS informou que o atual governo herdou da gestão passada 53,5 milhões de vacinas com curto prazo de validade e, ainda, a falta de algumas vacinas – como BCG, hepatite B, vacina oral da poliomielite e tríplice viral. Segundo a Pasta, atualmente os estoques de vacinas estão regularizados no país e a exceção é a vacina contra varicela.

O MS informou que o principal fabricante da vacina contra varicela apresentou problema de produção em 2023, impactando o mercado global. Porém, já houve formalização de compras por meio da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e interlocução para que o Instituto Butantan produza a vacina do laboratório norte americano MSD no país. Dessa maneira, 8,2 milhões de doses foram adquiridas e garantirão a regularização dos estoques brasileiros até 2026. 
 

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16/11/2024 01:00h

Recurso será distribuído aos estados e DF para garantir a disponibilidade do serviço até mesmo em áreas remotas

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A detecção precoce de uma gavidez é fundamental para a saúde da mãe e do bebê, já que permite um pré-natal adequado desde o início. Por isso, o Ministério da Saúde está liberando R$ 6,3 milhões para a compra dos kits de teste rápido de gravidez (TRG), que em poucos minutos são capazes de detectar uma gestação, logo a partir das primeiras semanas. 

Os testes serão enviados para as unidades de Saúde do SUS que oferecem serviços de atenção primária, como as Unidades Básicas. Assim, mesmo em locais mais remotos, a detecção poderá ser feita. Todos os municípios brasileiros irão receber valores, que devem variar de acordo com a população. O valor mínimo será de R$ 200, suficiente para a compra de 100 kits. 

Os testes também estarão disponíveis para as populações indígenas de todas as regiões do país.

Planejamento familiar

A distribuição dos testes é uma das estratégias do Ministério da Saúde nas ações de planejamento reprodutivo e familiar, que inclui ainda a oferta de dispositivos e técnicas conceptivas e contraceptivas — como os dispositivos intra-uterinos (DIU) de cobre, que também estão disponíveis na rede pública de saúde. 
 

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14/11/2024 00:04h

Levantamento usou dados dos 645 municípios de SP, de 2008 a 2018. Cientistas mostraram que os índices de incidência de larvas do mosquito em recipientes ao ar livre aumentam em função dos efeitos do fenômeno climático

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O El Niño aumenta a infestação do mosquito transmissor da dengue no estado de São Paulo, segundo uma pesquisa publicada na revista internacional PLOS Neglected Tropical Diseases (Doenças Tropicais Negligenciadas). Os pesquisadores usaram dados dos 645 municípios de SP, de 2008 a 2018. 

Os resultados do estudo apontaram que, em anos de El Niño, o número de recipientes positivos para larvas nas áreas coletadas nos municípios aumenta em 1,30 unidade em comparação a eventos climáticos mais fracos. 

Os cientistas mostraram que os índices de incidência de larvas aumentam a partir dos efeitos do fenômeno climático, com temperaturas acima de 23,3°C e volume de chuvas que ultrapassam 153 mm. O El Niño é um fenômeno climático que é caracterizado pelo aquecimento anormal da superfície do oceano.

Em nota, o coautor do artigo, estatístico e pesquisador do Instituto Pasteur, Gerson Laurindo Barbosa, destacou que não foram analisados os casos de dengue no período. Porém, ele destacou que se há aumento de infestação do vetor, consequentemente existirão mais registros da doença, já que o vírus circula na localidade. 

Os dados utilizados para realização do estudo são do levantamento de larvas do Aedes aegypti – índice de Breteau–, de temperatura e precipitação, com ajustes para densidade populacional e, ainda, desigualdades sociais.

Incidência e casos de dengue no Brasil

Segundo o Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde, o Brasil já registrou 6.565.224 casos prováveis e totalizou 5.806 óbitos por dengue. 

O estado de São Paulo aparece em primeiro lugar no ranking de dengue grave e com sinais de alarme em 2024, com 26.227 casos. Além disso, o coeficiente de incidência de casos prováveis no estado é de 4819,9 e soma 2.141.014 casos prováveis de dengue.

O Informe Semanal de Arboviroses Urbanas mais recente da pasta, publicado no último dia 5, referente à semana 44, mostra que foram notificados 6.553.317 casos prováveis de dengue no Brasil, correspondendo a um coeficiente de incidência de 3.227,2 casos por 100 mil habitantes em todo o país.

Sudeste, Centro-Oeste e Sul são as regiões que têm os maiores coeficientes de incidência. Já entre as unidades da federação, Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná, São Paulo, Santa Catarina e Goiás têm os maiores. Inclusive, os casos de dengue grave e com sinais de alarme estão concentrados na Região Sudeste (48,1%).

Plano de ação e combate 

Com vistas a tentar combater os casos e óbitos por arboviroses – dengue, chikungunya, Zika e oropouche –, o governo federal lançou  o plano de ação para redução dos impactos das arboviroses, para o período sazonal 2024/2025. As ações serão coordenadas pelo Ministério da Saúde, em parceria com estados, municípios, instituições públicas e privadas, além de organizações sociais.  
 

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14/11/2024 00:03h

Por outro lado, 6 a cada 10 homens já fazem ou pretendem fazer esse exame no check-up urológico anual

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Um a cada três homens com idade acima de 45 anos nunca fez e nem pretende fazer o exame de toque retal – considerada a principal forma de identificar o câncer de próstata. Por outro lado, seis a cada dez homens já fazem ou pretendem realizar esse exame no check-up urológico anual. 

As informações constam de uma pesquisa realizada pela  A.C. Camargo Cancer Center em parceria com a Nexus - Pesquisa e Inteligência de Dados, no âmbito do Novembro Azul, mês dedicado à prevenção da doença. 

Além disso, 52% dos homens disseram que o câncer de próstata é uma doença típica da terceira idade. Para 30% dos entrevistados, o câncer de próstata sempre apresenta sintomas, então, é possível esperar esses sinais para procurar o médico.

No entanto, o urologista e andrólogo Emir de Sá afirma que, a partir do momento que a pessoa não procura ajuda, ela pode ter um diagnóstico tardio da doença, dificultando a cura. Segundo o especialista, o que facilita a cura da doença, como de qualquer outro câncer, é o diagnóstico precoce.

"O principal objetivo da prevenção do câncer de próstata, como o câncer de mama e útero, por exemplo, é o diagnóstico precoce. Então, o objetivo da prevenção é o diagnóstico precoce. Quanto mais cedo se fizer o diagnóstico, melhores as chances de cura. Não tem como evitar o câncer de próstata, o câncer de mama, com exames. O exame é feito para uma prevenção precoce, um diagnóstico precoce”, destaca. 

Poliomielite: vacina oral contra doença é substituída por injetável no Brasil

Ainda de acordo com o levantamento, 44% dos entrevistados desconhecem como prevenir o câncer de próstata. O estudo também mostra que aqueles com 60 anos ou mais, com ensino superior, renda acima de cinco salários mínimos e habitantes da região Sudeste do país foram os que mais disseram que sabem como prevenir a doença. 

A pesquisa ouviu 966 homens com idade a partir de 16 anos, nas 27 Unidades da Federação, entre 18 e 24 de setembro de 2024. A margem de erro no total da amostra é de 3 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%. 
 

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13/11/2024 00:03h

Desde o dia 4 de novembro, o esquema vacinal contra poliomielite passou a ser composto apenas por uma dose de vacina inativada poliomielite (VIP). A mudança, segundo o MS, é baseada em evidências científicas e a dose é mais segura e eficiente

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O esquema vacinal para os pequenos contra poliomielite no Brasil passou a ser  composto, de forma exclusiva, apenas por uma dose de vacina inativada poliomielite (VIP). Ou seja, não serão mais aplicadas as famosas “gotinhas” em duas doses de reforço. Segundo o Ministério da Saúde (MS), a dose aplicada agora é ainda mais segura e eficiente.

A decisão da  pasta da Saúde em substituir a forma de imunização levou em conta novas evidências científicas para proteção contra a pólio, e é baseada em critérios epidemiológicos e recomendações internacionais.

Segundo o MS, com o avanço tecnológico, será possível garantir maior eficácia do esquema vacinal. A mudança começou a valer no último dia 4.

O esquema vacinal anterior consistia na administração de três doses da VIP aos 2, 4 e 6 meses e duas doses de reforço da VOP, a ‘gotinha’, aos 15 meses e aos 4 anos de idade. Agora, será necessária só uma dose de reforço com VIP, que deve ser aplicada aos 15 meses.

Confira como o esquema vacinal passa a ser: 

  • 2 meses – 1ª dose;
  • 4 meses – 2ª dose;
  • 6 meses – 3ª dose;
  • 15 meses – dose de reforço. 

Segundo o diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI) do Ministério da Saúde, Eder Gatti, a mudança é relevante e pode ser observada no mundo inteiro. Inclusive, os Estados Unidos e nações europeias já utilizam esquemas vacinais exclusivos com a VIP. 

Cenário nacional

O Brasil ter erradicou o poliovírus selvagem do território nacional em 1989, o que foi resultado da intensificação da vacinação no país. Porém, o vírus ainda circula em outros países. Por isso, Eder Gatti, alerta tanto os profissionais de saúde quanto os pais ou responsáveis sobre a importância de imunizar as crianças.

"A poliomielite é uma doença que, por muitas décadas, causou paralisia e morte em muitas crianças. Só que essa doença não faz mais parte do nosso cenário epidemiológico graças à vacinação e o Brasil, desde 1989, não registra nenhum caso. Embora tenhamos eliminado a doença, ela ainda existe no mundo e pode ser reintroduzida no nosso país. Por isso, é muito importante que os pais levem seus filhos menores de cinco anos para checar a caderneta e atualizar a situação vacinal se necessário", ressalta Gatti.

Segundo dados do MS, a população alvo na campanha contra pólio no país, que reúne bebês de 1 ano a crianças de 4 anos, soma mais de 10,5 milhões. Já as doses aplicadas totalizaram 3.789.258 até a última atualização do painel do MS datada em 10/09/2024, com dados contidos na Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) até o dia 30/06/2024. A cobertura vacinal correspondia a 35,53% das crianças.

Hoje, existem cerca de 38 mil salas de vacinação nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) em todo o país. A meta do Ministério da Saúde é que a cobertura vacinal alcance 95% até o fim de 2024. 

POLIOMIELITE: entenda por que a OMS recomenda 95% de cobertura vacinal
 

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11/11/2024 04:33h

Neste episódio, a infectologista Dra. Juliana Oliveira da Silva (CRM: 146.533/ SP | RQE: 32.970) responde se faz mal tomar várias vacinas no mesmo dia.

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Há muitas dúvidas sobre se receber várias vacinas no mesmo dia sobrecarrega o sistema imunológico ou aumenta o risco de efeitos adversos, mas isso é um mito.

As vacinas do calendário vacinal podem ser administradas simultaneamente sem problemas. O sistema imunológico lida com muitos antígenos diariamente, especialmente na infância, sem sobrecarga. Ou seja, a vacinação simultânea é segura e eficaz.

Veja ao vídeo com a explicação do especialista:

 

Tenha acesso aos conteúdos do Doutor Ajuda. Acesse: www.portaldoutorajuda.com.br.
 

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09/11/2024 14:00h

Vacina faz parte do Calendário Nacional de Vacinação e deve ser aplicada em crianças entre seis meses e menores de 5 anos de idade

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Todos os estados e o DF já estão abastecidos com as doses da vacina contra a Covid-19. segundo atualização do Ministério da Saúde. O lote emergencial de vacinas — com 1,2 milhão de doses — foi distribuído integralmente entre as unidades da federação e os gestores locais locais deverão fazer a distribuição conforme a necessidade de cada local. 

Outro lote — com 69 milhões de doses — foi arrematado pelo Ministério e deve garantir a cobertura da população pelos próximos 2 anos. 

XBB

A vacina usada hoje para combater as cepas mais circulantes do coronavírus é a XBB 1.5. Segundo o Ministério da Saúde, mais de 4,4 milhões de doses desse imunizante foram aplicadas em todo o Brasil. A cobertura vacinal mostra que cerca de 86% dos brasileiros têm ao menos duas doses da vacina.  

Público-alvo

A vacina contra a Covid-19 faz parte do Calendário Nacional de Vacinação e deve ser aplicada em crianças entre seis meses e menores de 5 anos de idade, na rotina. Além disso, é fundamental para garantir a proteção de pessoas dos grupos prioritários — como diabéticos, hipertensos e imunossuprimidos. Quem nunca recebeu nenhuma dose da vacina também precisa se imunizar. Para isso, basta ir a um posto de saúde levando o documento de identificação.

Casos e mortes 

O Brasil mantém estabilidade no número de casos de Covid-19, com 7.706 casos da doença registrados na última semana epidemiológica, segundo dados do Painel Coronavírus, do Ministério da Saúde. O número total de mortes pela doença até 2 de novembro foi de 5.440. 

Segundo o informe da vigilância sobre síndromes gripais, os casos de SRAG por Covid-19 seguem mostrando sinais de queda na maioria dos estados

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09/11/2024 13:00h

A faixa etária afetada vai até os 14 anos. Também há indícios de aumento de ocorrências no ES, GO, AM e AP

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O último Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado na última quinta-feira (7), aponta aumento de casos graves de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por rinovírus entre crianças e adolescentes, de até 14 anos, nos estados da Bahia, Rio de Janeiro, Ceará e Maranhão.

Também há indícios de aumento de ocorrências de SRAG nessa faixa etária no Espírito Santo, Goiás, Amazonas e Amapá. Porém, segundo a FrioCruz, já há  desaceleração de casos no estado capixaba.

Em relação ao cenário nacional, a FioCruz informa que os casos de SRAG por Covid-19 continuam caindo na maioria dos estados da região Centro-Sul do país. Porém, há exceção para o estado do Rio de Janeiro, que mantém sinal de retomada do crescimento. 

Nove capitais apresentam, ainda, aumento de casos de SRAG. São elas: Goiânia, Salvador, São Luís, Rio de Janeiro, Manaus, São Paulo, Teresina, Vitória e Macapá.

O estudo se refere à Semana Epidemiológica 44, de 27 de outubro a 2 de novembro.

O rinovírus é um vírus que ocasiona a maioria dos resfriados comuns e é altamente contagioso, pois sua entrada no organismo se dá pelas vias respiratórias. Ou seja, pode se espalhar de forma fácil e rápida entre as pessoas por gotículas no ar.

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05/11/2024 04:04h

Novas tecnologias no combate ao mosquito aliadas a ações de prevenção, vigilância e assistência serão usadas antes do chegada do período crítico, em 2025

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Um investimento de mais de R$ 1,5 bilhão para controlar e combater o mosquito da dengue. Esse é o objetivo do Ministério da Saúde para evitar que 2025 seja tão desafiador como foi este ano, no controle da doença. Segundo a pasta, foram mais de 6,5 milhões de casos, com 5.720 mortes em 2024. 

Estados, municípios e o DF vão receber 50% a mais do que foi investido no ano passado. A aposta para reduzir os casos da doença com a ajuda de novas tecnologias, como o método Wolbachia — que consiste em usar uma bactéria que vive em muitos insetos para controlar populações de mosquitos, especialmente os transmissores de doenças como a dengue, zika e chikungunya.

O método, que já foi usado em cidades como Niterói — a primeira cidade 100% protegida pelo Wolbachia, implantado na região em 2014 — Rio de Janeiro, Campo Grande (MS), Petrolina (PE), Belo Horizonte (MG), será expandido para outras cidades.  

Outras formas de controle

O investimento em prevenção também prevê a criação de mais estações disseminadoras de larvicidas, inseticidas e biolarvicidas, além do uso de mosquitos estéreis. Segundo o Ministério da Saúde informou em nota, os recursos vão sendo distribuídos conforme a solicitação dos estados.

Vacinação

Para prevenir casos mais graves da doença, a vacinação continua nos postos de saúde para o público entre 10 e 14 anos, com duas doses do imunizante. 

Mais de um terço das cidades — 1.921 municípios — já receberam a vacina contra a dengue. Até hoje, já foram distribuídas 6,5 milhões de doses, suficientes para vacinar 3,2 milhões de crianças e adolescentes. Outras 9,5 milhões de doses já foram contratadas para o ano que vem. 

Campanha nacional de conscientização

Outra aposta do Ministério é no apoio da sociedade para o combate ao mosquito — já que a participação de todos é fundamental para a eliminação dos focos — que continua sendo a forma mais efetiva de evitar a doença. Para isso, o ministério lançou a campanha nacional de conscientização, que incentiva a população a dedicar 10 minutos por semana para controlar os focos do Aedes Aegypti. 

Outra ação fundamental no controle do mosquito é que a população faça busca por possíveis focos em casa, toda semana. Usar repelentes e telas mosquiteiras em portas e janelas também são medidas que ajudam a reduzir o número de infecções pela doença. 

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03/11/2024 20:00h

Os recursos são repassados a cada mês e destinados aos entes federados para que efetuem o pagamento do piso de trabalhadores da categoria

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Os recursos complementares para o pagamento do piso da enfermagem referentes ao mês de outubro já estão disponíveis para consulta. Os valores constam na Portaria GM/MS Nº 5.638, de 25 de outubro de 2024, publicada pelo Ministério da Saúde. O total a ser transferido chega a R$ 716.060.824,59, entre valores destinados a execução municipal e estadual.

Os recursos são repassados a cada mês e destinados aos entes federados para que efetuem o pagamento do piso de trabalhadores da categoria. Mas, é importante que a aplicação dos recursos seja fiscalizada em todo o país para garantir que os valores cheguem aos contracheques, como explica o advogado especialista em direito médico, Josenir Teixeira.

“Os profissionais da enfermagem devem ficar atentos a acompanhar o repasse que os municípios irão receber, para que os municípios efetivamente repassem os valores às suas empregadoras, para que, finalmente, as suas empregadoras paguem os valores dentro da folha de pagamento. Vamos ver se realmente esses valores repassados pela União serão suficientes para cumprir o que disse a lei”, avalia. 

Municípios como Atalaia (AL) e Limoeiro do Ajuru (PA), receberão mais de R$ 100 mil, cada. Para Caruaru (PE) e São João Del Rei (MG), a previsão é que sejam destinados mais de R$ 1 milhão. 

Acerto de Contas

O Ministério da Saúde também publicou a Portaria GM/MS 4.155, de 14 de junho, para acerto de contas de entes federados. Serão repassados R$ 172.163.255,20 a 1.626 municípios e 10 estados, referentes a parcelas de maio a agosto de 2023.  

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De acordo com o Ministério da Saúde, os municípios e estados que não estão na Portaria 4.155 podem solicitar por e-mail, com as justificativas necessárias para embasar o requerimento. Caso não seja aceito, será encaminhada uma resposta, também por e-mail, com instruções para a correta inserção de dados no sistema InvestSUS.  

PISO DA ENFERMAGEM: ranking de valores repassados por estado

Ranking Estado Municípios  Valores Gestão Estadual  Valores Gestão Municipal  Total
1 MG 717    R$ 102.043.179,91  R$ 102.043.179,91
2 BA 337  R$ 29.437.603,94  R$ 47.059.214,02  R$ 76.496.817,96
3 PE 177  R$ 34.956.042,38  R$ 30.017.635,22  R$ 64.973.677,60
4 MA 207  R$ 15.967.016,65  R$ 40.385.500,41  R$ 56.352.517,06
5 RJ 71  R$ 4.729.240,59  R$ 42.631.292,25  R$ 47.360.532,84
6 PA 137  R$ 11.092.100,97  R$ 33.796.664,97  R$ 44.888.765,94
7 CE 156  R$ 5.519.424,98  R$ 36.544.324,81  R$ 42.063.749,79
8 SP 477  R$ 5.962.674,47  R$ 31.423.242,07  R$ 37.385.916,54
9 PR 221  R$ 15.968.007,24  R$ 13.887.574,15  R$ 29.855.581,39
10 RS 273  R$ 11.452.486,67  R$ 16.086.311,76  R$ 27.538.798,43
11 PB 205    R$ 25.664.405,00  R$ 25.664.405,00
12 RN 143  R$ 5.314.459,11  R$ 16.411.491,34  R$ 21.725.950,45
13 AM 55  R$ 8.112.051,42  R$   9.301.196,02  R$ 17.413.247,44
14 AL 90  R$ 2.032.811,21  R$ 14.260.124,45  R$ 16.292.935,66
15 GO 92  R$ 5.058.373,94  R$ 10.489.143,13  R$ 15.547.517,07
16 SC 133  R$ 8.272.071,80  R$   5.746.190,47  R$ 14.018.262,27
17 ES 56  R$ 5.250.341,19  R$   7.279.719,78  R$ 12.530.060,97
18 PI 207    R$ 11.796.656,55  R$ 11.796.656,55
19 TO 124  R$ 4.988.865,70  R$   5.453.330,95  R$ 10.442.196,65
20 MS 54  R$ 1.105.036,48  R$   8.500.302,50  R$   9.605.338,98
21 MT 90    R$   8.745.499,42  R$   8.745.499,42
22 SE 66  R$ 4.831.927,37  R$   3.730.035,27  R$   8.561.962,64
23 RO 40    R$   5.144.300,75  R$   5.144.300,75
24 AP 15  R$ 574.061,14  R$   4.200.254,15  R$   4.774.315,29
25 AC 17  R$ 2.447.212,76  R$   1.289.259,75  R$   3.736.472,51
26 RR 14    R$ 959.979,46  R$  959.979,46
27 DF    R$ 142.186,02    R$  142.186,02
    4174 R$ 183.213.996,03 R$ 532.846.828,56 R$ 716.060.824,59
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