Vacinação

12/09/2025 04:15h

A medida faz parte da estratégia de resgate vacinal e busca ampliar a proteção contra o HPV, vírus responsável pelo câncer de colo do útero e outras doenças

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O Ministério da Saúde anunciou a extensão até dezembro de vacinação de jovens de 15 a 19 anos contra o HPV (Papilomavírus Humano). Segundo a pasta, essa é primeira vez que essa faixa etária passa a receber a vacina pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A meta do ministério é alcançar cerca de 7 milhões de jovens que perderam a imunização na idade recomendada (9 a 14 anos). 

A ginecologista Denise Yanasse explica que o HPV é a infecção sexualmente transmissível mais comum no mundo. “O HPV é transmitido por meio de relações sexuais e é o principal causador do câncer de colo do útero em mulheres. Ele também está associado a outros tipos de câncer em homens e mulheres, além de provocar verrugas genitais.”

HPV: Público-alvo da vacina (Fonte: Ministério da Saúde) 

  • Meninas e meninos de 9 a 14 anos;
  • Jovens de 15 a 19 anos não vacinados (ação até dezembro/2025);
  • Pessoas de 15 a 45 anos imunocompetentes que sofreram violência sexual ou apresentam condições específicas de saúde.

HPV: esquema vacinal

  • Adolescentes imunocompetentes (9 a 14 anos): dose única, substituindo o esquema anterior de duas doses.
  • Pessoas com sistema imunológico comprometido — como pacientes com HIV/AIDS, em tratamento oncológico ou que passaram por transplante — devem receber três doses para garantir maior proteção.
  • A mesma recomendação se aplica a usuários de PrEP (método de prevenção ao HIV) entre 15 e 45 anos e a vítimas de violência sexual com 15 anos ou mais.

Embora a maioria das infecções seja eliminada pelo organismo em até dois anos, em alguns casos o vírus persiste e pode causar doenças graves. Além do câncer de colo do útero, quase totalmente associado ao HPV, o vírus também está ligado a casos de câncer anal, de pênis, de boca e de orofaringe, além de provocar verrugas genitais.

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10/09/2025 04:25h

Mesmo com números menores que nos picos da pandemia, o coronavírus segue circulando no Brasil; especialistas reforçam a importância da vacinação e da prevenção diante da queda da imunidade e surgimento de novas variantes

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O Brasil já soma, em 2025, mais de 244 mil casos novos de Covid-19 e 2 mil óbitos em decorrência da doença. Os dados são do painel do Ministério da Saúde, com informações repassadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde.  

Apenas na semana entre 24 a 30 de agosto (Semana epidemiológica 35), foram notificados mais de 8 mil novos casos e 18 mortes em decorrência da Covid-19. O número de notificações representa um aumento de 70,9% em comparação ao período anterior (SE 34), quando foram registrados 4,7 mil novos casos. 

O comportamento da pandemia permanece desigual entre as regiões (ver tabela abaixo). O Sudeste registrou 4,3 mil novos casos e 13 mortes na SE 35. No Centro-Oeste, foram 1,5 mil novos casos e duas mortes no mesmo período 

Já o Sul notificou 618 casos e dois óbitos. No Nordeste, os números foram mais baixos, com 411 casos e um óbito. No Norte, a semana trouxe 1,1 mil novos casos, sem registro de mortes.

Região População Casos novos notificados Casos acumulados Incidência Covid-19 Óbitos novos Óbitos acumulados Taxa de mortalidade (100 mil hab.)
Sudeste 88.371.433 4.338 15.738.754 116,67 13 346.149 1,55
Centro-Oeste 16.297.074 1.523 4.617.538 257,70 2 67.347 0,49
Sul 29.975.984 618 8.311.862 70,13 2 113.590 0,59
Nordeste 57.071.654 411 7.635.671 86,18 1 137.296 0,50
Norte 18.430.980 1.180 3.014.402 159,40 0 52.244 0,62

Fonte: Ministério da Saúde

Infogripe

A última edição do boletim InfoGripe da Fiocruz, também referente ao período de 24 a 30 de agosto, aponta um aumento nas notificações de Síndrome Respiratória Aguda Grave por Covid-19 no centro-sul brasileiro e na região Nordeste.

A alta foi registrada no Distrito Federal e nos estados do Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Minas Gerais,Piauí e Paraíba.

Apesar do aumento de notificações nestas localidades, o levantamento revela que o número de novos casos de SRAG por Covid-19 ainda segue em níveis relativamente baixos nesses estados.

Vacinação

Especialistas chamam atenção para a queda da imunidade ao longo do tempo e a circulação de novas variantes. Segundo o infectologista Julival Ribeiro, a vacinação continua sendo fundamental para evitar hospitalizações e mortes:

“Vale lembrar que as pessoas devem tomar a vacinação para a Covid-19, sobretudo as pessoas com maior risco, como idosos, imunossuprimidos, pessoas com doenças crônicas, porque essas pessoas têm uma maior probabilidade de desenvolver infecção  grave pelo vírus da Covid-19”, afirmou. 

Ribeiro alerta que além da vacina, os sintomas da COVID-19 confundem-se com gripe e resfriados, especialmente no grupo de risco. Nesses casos, a recomendação é procurar uma unidade de saúde para realizar exame laboratorial.

“Vale salientar que, sobretudo no grupo de risco, as pessoas com síndrome gripal devem procurar  uma unidade de saúde para ver se está com a COVID-19, com resfriado ou mesmo com gripe, pois são sinais semelhantes e só através de um exame laboratorial a gente vai dizer qual realmente é o diagnóstico."

Medidas básicas, como higienizar as mãos, usar máscara em caso de sintomas e evitar aglomerações em locais fechados, continuam indicadas para reduzir o risco de novas transmissões.

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03/08/2025 01:00h

Apesar do cenário nacional seguir em queda, os estados do Amazonas, Roraima, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul registram aumento de ocorrências na faixa etária, associados ao VSR

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A última atualização do Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgada nesta quinta-feira (31), relata um aumento no número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças pequenas associados ao vírus sincicial respiratório (VSR) nos estados do Amazonas, Roraima e Rio Grande do Norte. O estudo epidemiológico também aponta para uma retomada do crescimento da faixa etária no Rio Grande do Sul.

Em contraste, no cenário nacional, as ocorrências associadas ao VSR e à influenza A seguem em queda na maior parte do país. O quadro reflete uma tendência de redução nas hospitalizações causadas por esses vírus, embora a incidência ainda seja elevada. A pesquisa é referente à Semana Epidemiológica 30, de 20 a 26 de julho.

A pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do InfoGripe, reforça a importância da adoção de medidas preventivas para evitar o aumento dos casos. 

“Pedimos para que as pessoas que moram nos estados onde ainda se observa uma alta de casos de SRAG continuem tomando alguns cuidados, como usar máscaras dentro dos postos de saúde, em locais mais fechados e com maior aglomeração de pessoas”, reitera.

SRAG permanece elevada em 20 estados

O Boletim aponta a incidência elevada de SRAG em 20 estados, mas sem tendência de crescimento no longo prazo.

Em relação aos casos de SRAG entre crianças pequenas, associados ao VSR, os níveis permanecem altos na maioria das unidades da federação, com exceção do Amapá, Espírito Santo, Piauí, Tocantins, e do Distrito Federal. 

Já entre os idosos, as ocorrências de SRAG seguem em níveis de moderada a alta em diversas áreas das regiões Centro-Sul, Norte e Nordeste, com destaque para o estado do Pará, que registra indícios de retomada ou início de aumento de casos na população idosa, porém ainda sem identificação do agente viral.

Covid-19

A análise também revela que as notificações dos casos graves por Covid-19 seguem em baixa na maioria dos estados. No entanto, o Ceará tem mostrado indícios de crescimento dos casos de SRAG pelo vírus.

Com o objetivo de conter o avanço, a pesquisadora enfatiza a relevância de manter a carteira de vacinação atualizada.

“Por isso, a gente vem aqui reforçar a importância das pessoas estarem em dia com a vacinação contra o vírus da influenza e também contra o vírus da Covid-19, já que a vacina contra esses vírus é a principal forma de prevenção contra os casos graves”, afirma Portella.

Cenário nacional

Ao longo do ano epidemiológico de 2025, já foram notificados 145.517 casos de SRAG, sendo 53,4% com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Dentre os casos positivos:

Vírus Prevalência (%)
Vírus Sincicial Respiratório (VSR) 46,1%
Influenza A 26,1%
Rinovírus 23,2%
Sars-CoV-2 (Covid-19) 7%
Influenza B 1,1%

As últimas quatro semanas epidemiológicas apontam que o VSR é o vírus mais detectado entre os casos positivos, seguido por rinovírus e influenza A. 

Vírus Prevalência (%)
Vírus Sincicial Respiratório (VSR) 47,7%
Influenza A 17,4%
Rinovírus 31%
Sars-CoV-2 (Covid-19) 4%
Influenza B 1,5%

Entre os óbitos registrados no mesmo recorte temporal, a influenza A é a principal responsável.

Vírus Prevalência (%)
Vírus Sincicial Respiratório (VSR) 17,7%
Influenza A 57,6%
Rinovírus 15,3%
Sars-CoV-2 (Covid-19) 6,4%
Influenza B 2,6%
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19/07/2025 22:00h

Embora a incidência ainda esteja elevada, o cenário reflete a interrupção do crescimento ou diminuição das hospitalizações por vírus sincicial respiratório (VSR)

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A última atualização do Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgada nesta quinta-feira (17), revela que o número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) segue em queda na maior parte do país, embora a incidência ainda esteja elevada. 

O cenário reflete a interrupção do crescimento ou diminuição das hospitalizações por vírus sincicial respiratório (VSR). O estudo é referente à Semana Epidemiológica 28, de 6 a 12 de julho.

Nesse contexto, a pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do InfoGripe, reforça a importância da adoção de medidas preventivas para seguir com a redução dos casos.

“A vacina contra a gripe continua sendo bastante relevante para que a gente consiga diminuir cada vez mais esses casos graves pelo vírus e também os óbitos em níveis de incidência baixos e seguros para a população”.

Crianças pequenas são as mais afetadas pela SRAG

A análise destaca que as crianças pequenas são o grupo mais atingido pela SRAG, tendo o vírus sincicial respiratório (VSR) como o agente predominante, seguido do rinovírus e da Influenza A. Já entre os idosos, a influenza A se sobressai como principal causa de hospitalizações e óbitos.

Os dados também evidenciam que apesar do rinovírus já ter superado a influenza A em número de internações entre crianças e adolescentes de 5 a 14 anos, o VSR continua sendo o principal responsável por casos graves em crianças pequenas

SRAG permanece elevada em 23 estados

O Boletim aponta a incidência elevada de SRAG em 23 estados. Apesar da tendência de redução dos casos, ainda existem locais com crescimento pontual em algumas faixas etárias. 

Em relação aos casos associados ao VSR, os níveis permanecem altos na maioria dos estados brasileiros, com exceção do Piauí, Tocantins e Distrito Federal, onde já se observa uma melhora no cenário.

Roraima é o único estado em que ainda há aumento contínuo de SRAG entre crianças pequenas, vinculado ao mesmo vírus. Já em Alagoas, há sinais de retomada do crescimento dos casos nesse mesmo grupo etário e também relacionado ao VSR. 

Já em Minas Gerais e no Pará, foram identificados indícios de retomada ou início de aumento de SRAG entre idosos, embora o agente viral ainda não tenha sido identificado. Na Paraíba, por sua vez, observa-se crescimento dos casos também entre idosos, associado à influenza A.

Covid-19

A análise também evidencia um leve aumento de SRAG por Covid-19 entre os idosos no Rio de Janeiro, no entanto não há impacto no resultado de hospitalizações totais por SRAG. 

Com o intuito de manter o crescimento sob controle, a pesquisadora enfatiza a relevância de manter a carteira de vacinação atualizada.

“A vacina protege contra os casos graves. Portanto, é importante que a população esteja em dia. Para caso surja uma nova onda do vírus, as pessoas estejam protegidas e não evoluam para as formas mais graves e também óbitos da doença”.

Cenário nacional

Ao longo do ano epidemiológico de 2025, já foram notificados 133.116 casos de SRAG, sendo 52,9% com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Dentre os casos positivos:

Vírus Prevalência (%)
Vírus Sincicial Respiratório (VSR) 45,9%
Influenza A 26,8%
Rinovírus 22,3%
Sars-CoV-2 (Covid-19) 7,3%
Influenza B 1,1%

Em relação aos óbitos por SRAG, até o momento, foram registrados 7.660 casos. Destes, 53,7% foram positivos para algum vírus respiratório. Sendo eles:

Vírus Prevalência (%)
Vírus Sincicial Respiratório (VSR) 10,7%
Influenza A 54,7%
Rinovírus 10,2%
Sars-CoV-2 (Covid-19) 23,3%
Influenza B 1,7%
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17/07/2025 03:00h

O objetivo é evitar a reintrodução do vírus no país

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O Ministério da Saúde intensificou, neste mês de julho, a vacinação contra o sarampo em áreas de fronteira, devido ao aumento de casos em países vizinhos, especialmente na Bolívia. O primeiro estado a receber a campanha o Dia D de vacinação foi o Acre, na terça-feira (15)

A vacina tríplice viral está disponível em todo Brasil. Em 2025, foram distribuídas mais de 12 milhões de doses e aplicadas, até meados de julho, 2,4 milhões. A mobilização prioriza municípios com baixa cobertura vacinal e circulação intensa de pessoas, visando proteger a população e impedir a reintrodução do vírus em território nacional. 

No Acre, o reforço prioriza os sete municípios que fazem fronteira com a Bolívia: Acrelândia, Assis Brasil, Brasiléia, Capixaba, Epitaciolândia, Plácido de Castro e Xapuri. A Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) tem intensificado as campanhas de vacinação. Entre os dias 1° e 10 de julho, o estado aplicou 2.754 doses da vacina que protege contra o sarampo, caxumba e rubéola, sendo 2.231 em ações intensificadas e 201 doses zero, destinadas a bebês entre seis e onze meses. 

Quem deve se vacinar: 

  • crianças de 12 a 15 meses (1ª e 2ª dose);
  • crianças dos 6 a 11 meses (dose zero); 
  • pessoas não vacinadas ou com esquema incompleto;
  • pessoas de 5 a 29 anos (com 2 doses registradas na caderneta);
  • pessoas de 30 a 59 anos ( com 1 dose registrada na caderneta); 
  • brasileiros que estudam na Bolívia e retornam das férias. 

Além da vacinação, nos dias 15 e 16 de julho, em Rio Branco e Brasiléia, o Ministério da Saúde e o Sesacre promovem seminários focados na prevenção do sarampo, na capacitação do manejo clínico de casos suspeitos, vacinação, vigilância e diagnósticos. Além de fortalecer a detecção precoce de casos e agilizar respostas de possíveis surtos. 

Em 2025, foram registrados apenas cinco casos da doença, sendo dois no Rio de Janeiro, um em São Paulo, um no Rio Grande do Sul e um no Distrito Federal, todos importados. A Tríplice Viral, vacina que protege do sarampo, é ofertada pelo SUS em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs)

Outros estados fronteiriços terão um Dia D de vacinação, como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia, programado para o dia 26 de julho.  

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09/07/2025 23:00h

Dois morcegos da espécie Artibeus lituratus testaram positivo para raiva em regiões urbanas de Sobradinho e Planaltina. Secretaria de Saúde reforça que a prevenção continua sendo a melhor proteção contra a doença

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A confirmação de dois casos de raiva em morcegos frugívoros no Distrito Federal colocou as autoridades de saúde em estado de alerta. Segundo a Secretaria de Saúde do DF (SES/DF), os animais foram recolhidos em áreas urbanas das regiões administrativas de Sobradinho (5/6) e Planaltina (2/7), após contato com cães. Não houve exposição humana.

Os morcegos pertencem à espécie Artibeus lituratus, comuns na área urbana do DF e conhecidos por se alimentarem de frutas. Apesar disso, testaram positivo para raiva em exames realizados no laboratório de diagnóstico da própria secretaria. 

A bióloga Gabriela Toledo, da Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses do DF, esclarece que os casos são considerados episódios isolados, mas a circulação do vírus entre animais silvestres requer atenção permanente. “O Artibeus lituratus é um morcego maior, que consegue voar com mais facilidade. Então, quando a gente tem a entrada dessa espécie no laboratório, a gente já acende um alerta, porque provavelmente o animal está doente”, explicou a bióloga.

A vigilância da raiva em morcegos no DF ocorre desde a década de 1980. Segundo Gabriela, todos os anos há registros positivos da doença, principalmente em morcegos, bovinos ou equinos. Neste ano, foram registrados apenas esses morcegos, até o momento. E não há registro de raiva em cães e gatos no DF desde o ano 2000.

Após as confirmações dos casos, um comunicado circulou pelo WhatsApp dos moradores das regiões, indicando que os morcegos seriam hematófagos, ou seja, que se alimentam de sangue. Gabriela corrigiu a informação, pois os animais diagnosticados com raiva eram frugívoros e não representam risco se estiverem em comportamento normal. 

A bióloga lembrou ainda que os morcegos são animais silvestres protegidos por lei e exercem funções importantes no ecossistema, como a polinização, o controle de insetos e a dispersão de sementes. “A gente tem já bem estabelecida essa questão dos morcegos em área urbana. Então, é muito importante lembrar isso, porque não há necessidade de que as pessoas matem os morcegos a partir desses casos positivos. Enquanto o morcego está com o comportamento habitual dele, não tem risco para a população”, destacou.

Nos dois casos, os morcegos infectados tiveram contato apenas com cães. Por precaução, os animais estão sendo acompanhados pela Zoonoses e foram submetidos ao protocolo pós-exposição, que inclui doses de vacina antirrábica e observação por até 180 dias.

O que fazer ao encontrar um morcego

Gabriela reforça que, ao identificar um morcego suspeito, a população jamais deve manipulá-lo. A recomendação é isolar o animal com segurança, com um balde ou caixa de papelão e com peso por cima, por exemplo, e entrar em contato imediatamente com a Zoonoses para o recolhimento.

Acidentes com animais devem ser avaliados em qualquer Unidade Básica de Saúde (UBS) do DF, que indicará a necessidade de vacina ou soro. A Zoonoses também realiza visitas técnicas em imóveis onde há presença frequente de morcegos, como telhados ou juntas de dilatação. A equipe não faz captura, mas orienta sobre como afastar os animais com segurança, sem causar desequilíbrio ecológico.

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil registrou quatro casos de raiva humana em 2023, três deles transmitidos por morcegos. Embora a doença em humanos seja rara, continua sendo letal em quase todos os casos, após o início dos sintomas. A vacinação preventiva e o atendimento imediato em caso de acidentes são as principais formas de proteção.

Orientações à população

  • Não toque em morcegos caídos ou visivelmente doentes.
  • Acione a Zoonoses: (61) 3449-4434, (61) 3449-4432 ou por e-mail (zoonosesdf@gmail.com).
  • Isole o animal para evitar contato com crianças e pets até a chegada da equipe técnica.
  • Em caso de mordedura, lambedura ou arranhadura de animal silvestre, lave o ferimento com água e sabão e procure uma UBS imediatamente.
  • Vacine cães e gatos anualmente contra raiva. Postos fixos funcionam durante todo o ano e a lista está disponível no site: saude.df.gov.br/raiva.
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09/07/2025 22:00h

Na capital, 170 salas de vacinação da rede municipal disponibilizam as doses do imunizante, especialmente para os grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde

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Atenção, moradores do Recife e municípios da região metropolitana. As Unidades de Saúde estão mobilizadas na vacinação contra a gripe. Na capital, 170 salas de vacinação disponibilizam as doses do imunizante, especialmente para os grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde. 

A meta é atingir 90% do público prioritário do Calendário Nacional de Vacinação, que inclui crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e puérperas, e idosos com 60 anos e mais. Para os outros grupos serão contabilizadas as doses aplicadas.

Vacinação contra Influenza: público-alvo prioritário:

  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos
  • Gestantes
  • Puérperas
  • Idosos com 60 anos ou mais
  • Outros grupos prioritários (sem meta percentual, mas com doses contabilizadas):
  • Povos indígenas
  • Quilombolas
  • Pessoas em situação de rua
  • Trabalhadores da saúde
  • Professores de escolas públicas e privadas
  • Profissionais das forças de segurança, salvamento e das Forças Armadas
  • Trabalhadores portuários
  • Caminhoneiros
  • Trabalhadores do transporte coletivo rodoviário urbano e de longo curso
  • Trabalhadores dos Correios
  • Pessoas com deficiência permanente
  • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis ou com condições clínicas especiais
  • População privada de liberdade
  • Funcionários do sistema de privação de liberdade
  • Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas

A vacina está liberada para toda a população de acordo com a disponibilidade em cada cidade.

Os gestores de saúde alertam para a importância da imunização. Isso porque a influenza segue predominando nos estados brasileiros e representa risco para as pessoas não vacinadas. Entre janeiro e 21 de junho (SE 25), foram registrados em Pernambuco 124 casos de Síndrome Respiratória Aguda por influenza e 7 óbitos.

E para garantir proteção ampla é preciso aumentar as coberturas vacinais. Neste ano, o índice de vacinação de gestantes, crianças e idosos na capital está em 36%.

Por isso, procurar uma unidade básica de saúde para a vacinação é fundamental. É o que ressalta o diretor do Programa Nacional de Imunizações, Eder Gatti.

"O Sistema Único de Saúde (SUS) tem uma grande capilaridade no território. Então, temos mais de 35 mil salas de vacina e a maioria delas está nos postos de saúde – no 'postinho' mais perto de casa – nas Unidades Básicas de Saúde. Então, a população pode se vacinar no posto, na unidade de saúde mais próxima da sua casa. Normalmente, o SUS garante as vacinas de rotina presentes nessas unidades de saúde e as pessoas podem atualizar a sua caderneta." 

De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina trivalente usada este ano protege contra os vírus H1N1, H3N2 e tipo B, os mais comuns neste período. É capaz de evitar entre 60% e 70% dos casos graves e óbitos. 

Procure uma Unidade Básica de Saúde com a Caderneta de Vacinação ou documento com foto. Garanta a sua proteção! 

Para mais informações, acesse www.gov.br/vacinacao. 
 

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09/07/2025 21:00h

Na capital, as Unidades Básicas de Saúde disponibilizam as doses do imunizante, especialmente para os grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde

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Atenção, moradores de Vitória. As Unidades Básica de Saúde estão mobilizadas na vacinação contra a gripe. Na capital, são abertas vagas para agendamento para doses do imunizante, especialmente para os grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde. 

A meta é atingir 90% do público prioritário do Calendário Nacional de Vacinação, que inclui crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e puérperas, e idosos com 60 anos e mais. Para os outros grupos serão contabilizadas as doses aplicadas.

Vacinação contra Influenza: público-alvo prioritário:

  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos
  • Gestantes
  • Puérperas
  • Idosos com 60 anos ou mais
  • Outros grupos prioritários (sem meta percentual, mas com doses contabilizadas):
  • Povos indígenas
  • Quilombolas
  • Pessoas em situação de rua
  • Trabalhadores da saúde
  • Professores de escolas públicas e privadas
  • Profissionais das forças de segurança, salvamento e das Forças Armadas
  • Trabalhadores portuários
  • Caminhoneiros
  • Trabalhadores do transporte coletivo rodoviário urbano e de longo curso
  • Trabalhadores dos Correios
  • Pessoas com deficiência permanente
  • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis ou com condições clínicas especiais
  • População privada de liberdade
  • Funcionários do sistema de privação de liberdade
  • Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas

A vacina está liberada para toda a população de acordo com a disponibilidade em cada cidade.

Os gestores de saúde alertam para a importância da imunização. Isso porque a influenza segue predominando nos estados brasileiros e representa risco para as pessoas não vacinadas. Entre janeiro e 21 de junho (SE 25), foram registrados no Espírito Santo 200 casos de Síndrome Respiratória Aguda por influenza e 41 óbitos.

E para garantir proteção ampla é preciso aumentar as coberturas vacinais. Neste ano, o índice de vacinação de gestantes, crianças e idosos na capital está em 58%.

Por isso, procurar uma unidade básica de saúde para a vacinação é fundamental. É o que ressalta o diretor do Programa Nacional de Imunizações, Eder Gatti.

"O Sistema Único de Saúde (SUS) tem uma grande capilaridade no território. Então, temos mais de 35 mil salas de vacina e a maioria delas está nos postos de saúde – no 'postinho' mais perto de casa – nas Unidades Básicas de Saúde. Então, a população pode se vacinar no posto, na unidade de saúde mais próxima da sua casa. Normalmente, o SUS garante as vacinas de rotina presentes nessas unidades de saúde e as pessoas podem atualizar a sua caderneta." 

De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina trivalente usada este ano protege contra os vírus H1N1, H3N2 e tipo B, os mais comuns neste período. É capaz de evitar entre 60% e 70% dos casos graves e óbitos. 

Procure uma Unidade Básica de Saúde com a Caderneta de Vacinação ou documento com foto. Garanta a sua proteção! 

Para mais informações, acesse www.gov.br/vacinacao. 
 

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09/07/2025 19:00h

Na capital, as Unidades Básicas de Saúde disponibilizam as doses do imunizante, especialmente para os grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde

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Atenção, moradores de João Pessoa e região metropolitana. As Unidades Básica de Saúde estão mobilizadas na vacinação contra a gripe. Na capital, todos os serviços da rede de saúde e os pontos móveis disponibilizam as doses do imunizante, especialmente para os grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde. 

A meta é atingir 90% do público prioritário do Calendário Nacional de Vacinação, que inclui crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e puérperas, e idosos com 60 anos e mais. Para os outros grupos serão contabilizadas as doses aplicadas.

Vacinação contra Influenza: público-alvo prioritário:

  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos
  • Gestantes
  • Puérperas
  • Idosos com 60 anos ou mais
  • Outros grupos prioritários (sem meta percentual, mas com doses contabilizadas):
  • Povos indígenas
  • Quilombolas
  • Pessoas em situação de rua
  • Trabalhadores da saúde
  • Professores de escolas públicas e privadas
  • Profissionais das forças de segurança, salvamento e das Forças Armadas
  • Trabalhadores portuários
  • Caminhoneiros
  • Trabalhadores do transporte coletivo rodoviário urbano e de longo curso
  • Trabalhadores dos Correios
  • Pessoas com deficiência permanente
  • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis ou com condições clínicas especiais
  • População privada de liberdade
  • Funcionários do sistema de privação de liberdade
  • Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas

A vacina está liberada para toda a população de acordo com a disponibilidade em cada cidade.

Os gestores de saúde alertam para a importância da imunização. Isso porque a influenza segue predominando nos estados brasileiros e representa risco para as pessoas não vacinadas. Entre janeiro e 21 de junho (SE 25), foram registrados na Paraíba 175 casos de Síndrome Respiratória Aguda por influenza e 18 óbitos.

E para garantir proteção ampla é preciso aumentar as coberturas vacinais. Neste ano, o índice de vacinação de gestantes, crianças e idosos na capital está em 20%.

Por isso, procurar uma unidade básica de saúde para a vacinação é fundamental. É o que ressalta o diretor do Programa Nacional de Imunizações, Eder Gatti.

"O Sistema Único de Saúde (SUS) tem uma grande capilaridade no território. Então, temos mais de 35 mil salas de vacina e a maioria delas está nos postos de saúde – no 'postinho' mais perto de casa – nas Unidades Básicas de Saúde. Então, a população pode se vacinar no posto, na unidade de saúde mais próxima da sua casa. Normalmente, o SUS garante as vacinas de rotina presentes nessas unidades de saúde e as pessoas podem atualizar a sua caderneta." 

De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina trivalente usada este ano protege contra os vírus H1N1, H3N2 e tipo B, os mais comuns neste período. É capaz de evitar entre 60% e 70% dos casos graves e óbitos. 

Procure uma Unidade Básica de Saúde com a Caderneta de Vacinação ou documento com foto. Garanta a sua proteção! 

Para mais informações, acesse www.gov.br/vacinacao. 
 

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09/07/2025 18:00h

Gripe: vacinação segue em Florianópolis (SC) para aumentar adesão do público prioritário

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Atenção, moradores de Florianópolis e região metropolitana. As Unidades Básica de Saúde estão mobilizadas na vacinação contra a gripe. Na capital, as unidades disponibilizam as doses do imunizante, especialmente para os grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde. 

A meta é atingir 90% do público prioritário do Calendário Nacional de Vacinação, que inclui crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e puérperas, e idosos com 60 anos e mais. Para os outros grupos serão contabilizadas as doses aplicadas.

Vacinação contra Influenza: público-alvo prioritário:

  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos
  • Gestantes
  • Puérperas
  • Idosos com 60 anos ou mais
  • Outros grupos prioritários (sem meta percentual, mas com doses contabilizadas):
  • Povos indígenas
  • Quilombolas
  • Pessoas em situação de rua
  • Trabalhadores da saúde
  • Professores de escolas públicas e privadas
  • Profissionais das forças de segurança, salvamento e das Forças Armadas
  • Trabalhadores portuários
  • Caminhoneiros
  • Trabalhadores do transporte coletivo rodoviário urbano e de longo curso
  • Trabalhadores dos Correios
  • Pessoas com deficiência permanente
  • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis ou com condições clínicas especiais
  • População privada de liberdade
  • Funcionários do sistema de privação de liberdade
  • Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas

A vacina está liberada para toda a população de acordo com a disponibilidade em cada cidade.

Os gestores de saúde alertam para a importância da imunização. Isso porque a influenza segue predominando nos estados brasileiros e representa risco para as pessoas não vacinadas. Entre janeiro e 21 de junho (SE 25), foram registrados em Santa Catarina 838 casos de Síndrome Respiratória Aguda por influenza e 109 óbitos.

E para garantir proteção ampla é preciso aumentar as coberturas vacinais. Neste ano, o índice de vacinação de gestantes, crianças e idosos na capital está em 48%.

Por isso, procurar uma unidade básica de saúde para a vacinação é fundamental. É o que ressalta o diretor do Programa Nacional de Imunizações, Eder Gatti.

"O Sistema Único de Saúde (SUS) tem uma grande capilaridade no território. Então, temos mais de 35 mil salas de vacina e a maioria delas está nos postos de saúde – no 'postinho' mais perto de casa – nas Unidades Básicas de Saúde. Então, a população pode se vacinar no posto, na unidade de saúde mais próxima da sua casa. Normalmente, o SUS garante as vacinas de rotina presentes nessas unidades de saúde e as pessoas podem atualizar a sua caderneta." 

De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina trivalente usada este ano protege contra os vírus H1N1, H3N2 e tipo B, os mais comuns neste período. É capaz de evitar entre 60% e 70% dos casos graves e óbitos. 

Procure uma Unidade Básica de Saúde com a Caderneta de Vacinação ou documento com foto. Garanta a sua proteção! 

Para mais informações, acesse www.gov.br/vacinacao. 
 

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