Saúde

13/09/2025 04:30h

Saiba o motivo que deve agir rápido

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A torção testicular ocorre quando o testículo gira no próprio eixo, interrompendo o fluxo sanguíneo. É mais comum em adolescentes e pode causar dor súbita, intensa e constante, náuseas e vômitos.

Segundo o Dr. Fábio Ortega, Urologista "o testículo pode sofrer danos irreversíveis em 3 a 6 horas se não houver atendimento médico imediato." A dor costuma surgir de madrugada, por contrações involuntárias.

Para diferenciar: pancadas causam dor no momento do impacto; infecções evoluem com febre e vermelhidão; pedras nos rins causam dor que começa nas costas. Já a torção é abrupta. O diagnóstico é feito com exame clínico e, às vezes, ultrassom com doppler.

O tratamento é cirúrgico e urgente. Na cirurgia, o testículo pode ser destorcido e fixado, geralmente nos dois lados, para prevenir novas torções.

Veja ao vídeo com a explicação do especialista:

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11/09/2025 04:15h

Estudo revela que despesas com saúde consumiram 21,6% da receita municipal no ano passado, bem acima dos 15% exigidos por lei, e resultaram em déficit de R$ 3 bilhões na Média e Alta Complexidade

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Os municípios brasileiros estão arcando cada vez mais com os custos da saúde pública, em especial no atendimento de Média e Alta Complexidade (MAC). Segundo levantamento divulgado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), em 2024, os municípios aplicaram, em média, 21,6% das receitas correntes líquidas de impostos em ações e serviços públicos de saúde, percentual bem acima do piso constitucional de 15%.

Em termos absolutos, a despesa municipal com saúde somou R$ 160,6 bilhões no ano passado, o que representa um crescimento de 4,1% em relação a 2023. Do total, R$ 57,4 bilhões correspondem a valores aplicados acima do mínimo exigido, evidenciando o esforço adicional dos gestores locais para manter os serviços.

A sobrecarga financeira, no entanto, vem comprometendo a sustentabilidade fiscal dos municípios. Em 2024, a maior parte dos custos do MAC foi bancada por recursos próprios de impostos e transferências municipais (50,3%), o que gerou um déficit operacional acumulado de aproximadamente R$ 3 bilhões.

O envelhecimento da população e o consequente aumento da incidência de doenças crônicas, entre outros fatores, têm impulsionado o crescimento dos gastos em saúde nas últimas décadas, impondo grandes desafios à gestão do Sistema Único de Saúde (SUS). Nesse contexto, a CNM analisou os dados municipais de despesas com Ações e Serviços Públicos de Saúde (ASPS) do Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO) e apresentou os percentuais médios de aplicação em saúde pelos municípios de cada estado, na tabela abaixo.

UF Municípios que enviaram o SIOPS Cumprimento do mínimo Cumprimento do mínimo (%) Percentual médio aplicado
  2024 2023 2024 2024 2023 2024
AC 22 21 22 100,0% 17,3% 16,0%
AL 102 102 99 97,1% 20,7% 18,0%
AM 62 61 60 96,8% 20,9% 19,7%
AP 13 12 13 100,0% 17,7% 20,6%
BA 415 415 413 99,5% 22,0% 19,7%
CE 184 184 184 100,0% 24,8% 23,3%
ES 73 73 73 100,0% 22,3% 21,3%
GO 244 242 244 100,0% 22,2% 21,9%
MA 216 216 211 97,7% 20,8% 20,3%
MG 838 838 832 99,3% 23,5% 21,8%
MS 79 79 79 100,0% 23,8% 23,6%
MT 139 139 139 100,0% 23,9% 23,2%
PA 139 139 138 99,3% 20,3% 19,8%
PB 221 220 219 99,1% 22,6% 20,0%
PE 184 184 182 98,9% 24,1% 20,5%
PI 223 222 218 97,8% 19,3% 18,5%
PR 377 375 377 100,0% 24,8% 23,8%
RJ 86 85 85 98,8% 25,3% 24,6%
RN 164 163 164 100,0% 25,2% 23,7%
RO 52 52 51 98,1% 24,3% 22,1%
RR 14 13 13 92,9% 17,7% 17,5%
RS 471 471 469 99,6% 21,9% 20,8%
SC 276 276 276 100,0% 21,7% 21,0%
SE 75 75 73 97,3% 19,5% 18,1%
SP 635 634 635 100,0% 27,3% 25,1%
TO 139 137 134 96,4% 19,4% 18,2%
BR 5.443 5.428 5.403 99,3% 23,1% 21,6%

Fonte: Siops/Elaboração: Confederação Nacional dos Municípios (CNM)

A tabela mostra que, em 2024, 99,3% do total de 5.428 dos municípios que declararam seus dados ao Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (Siops) cumpriram o limite mínimo constitucional de aplicação em ASPS. Em 11 estados, todos os municípios atingiram integralmente o piso exigido para a área. Os maiores percentuais médios de investimento foram registrados em São Paulo (25,1%), Rio de Janeiro (24,6%) e Paraná (23,8%).

Em relação aos estados e ao Distrito Federal, todos cumpriram o limite mínimo constitucional de 12% da Receita Corrente Líquida (RCL) em ASPS. Em 2024, a média de aplicação foi de 14,7% das receitas, o que representa R$ 19,3 bilhões acima do piso legal. Apesar de atender à exigência constitucional, os dados mostram que os investimentos adicionais refletem a dificuldade de ampliar a capacidade de resposta dos sistemas estaduais de saúde.

“Essa situação gera repercussões negativas em outras áreas cruciais da gestão municipal, como a Atenção Primária à Saúde, que pode sofrer com a limitação de investimentos e o redirecionamento de recursos para cobrir déficits em outros níveis de atenção”, afirmou o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski.

A entidade reforça a urgência na revisão dos critérios de financiamento do SUS, apontando que a atual distribuição de custos, concentrada nos municípios, compromete os princípios de universalidade e equidade.

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09/09/2025 04:40h

Saiba o que a pele diz sobre a sua saúde

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A pele pode dar sinais importantes sobre o que está acontecendo no seu corpo. Segundo a Dra. Vivian Loureiro,

Dermatologista (CRM: 135.250/SP | RQE: 40.094), “a icterícia deixa a pele e os olhos amarelados, e pode indicar problemas no fígado ou na destruição dos glóbulos vermelhos”.

Palidez pode sugerir anemia; púrpura, distúrbios de coagulação; acantose nigricans, diabetes; chantelasma, colesterol alto. Rashmalar pode ser sinal de lúpus. Acne em mulheres adultas pode ter origem hormonal.

Coceira sem lesões pode indicar doenças renais, hepáticas ou até câncer.

Fique atento: sua pele fala por você.

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08/09/2025 04:40h

Saiba o que a ciência diz

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O chocolate pode ser um aliado do coração, mas atenção ao tipo consumido: segundo o Dr. Bruno Mioto, Cardiologista, "o chocolate é uma alegria para o nosso sistema cardiovascular, idealmente se consumido na forma escura e amarga".

O chocolate escuro, ao contrário do chocolate ao leite, melhora o funcionamento dos vasos sanguíneos, tem efeitos positivos na pressão arterial, na insulina e reduz a formação de trombos. Além disso, estudos sugerem uma relação inversa entre o consumo de chocolate escuro e eventos cardiovasculares, como infarto e morte.

Antes de mudar sua alimentação, converse com seu médico!

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05/09/2025 04:20h

O endocrinologista Márcio Aurélio Silva Pinto traz mais detalhes sobre a doença.

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Você sabia que existe um tipo de diabetes que mistura características do tipo 1 e do tipo 2?

Segundo o Dr. Márcio Aurélio Silva Pinto, Endocrinologista, “o diabetes tipo LADA é uma forma autoimune que surge em adultos, geralmente após os 30 anos, e vai piorando progressivamente”.

Ele costuma afetar pessoas magras, com dificuldade de controlar a glicose mesmo tomando os remédios corretamente. Também pode estar ligado a outras doenças autoimunes, como vitiligo ou problemas de tireoide.

O diagnóstico exige exames específicos e o tratamento costuma começar com comprimidos, mas pode evoluir para o uso de insulina. Se identificou? Procure um endocrinologista.

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04/09/2025 04:35h

Ter um animal de estimação pode trazer benefícios reais para sua saúde física e mental.

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Ter um animal de estimação pode trazer benefícios reais para sua saúde física e mental.

De acordo com o Dr. Bruno Mioto, Cardiologista, “ter um animal de estimação pode reduzir seu risco de morte e infarto”.

Estudos mostram que tutores de pets apresentam menor colesterol ruim (LDL), menos casos de diabetes, obesidade e pressão alta. Eles também se exercitam mais, se sentem menos sozinhos e têm menor chance de desenvolver depressão.

Cuidar de um pet pode ser um grande passo para cuidar de você também!

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03/09/2025 04:35h

A Dra. Fernanda Santos, Hematologista, explica sobre a transfusão de sangue durante a cirurgia

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Você sabia que seu próprio corpo pode ser preparado para reduzir a necessidade de transfusão de sangue?

Essa estratégia se chama Manejo do Sangue do Paciente e já é adotada por muitos hospitais. Veja 3 pilares principais:

  • Melhorar a produção de sangue do próprio corpo (com ferro e vitaminas);
  • Reduzir perdas durante a cirurgia (corrigindo a coagulação);
  • Ajudar o corpo a lidar com uma leve anemia.

Importante: transfusões são seguras e podem ser necessárias. Mas quando dá pra evitar, a recuperação tende a ser melhor.

Converse com seu médico sobre essa possibilidade!

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29/08/2025 04:20h

Condição é uma forma de sinusite crônica marcada pela formação de lesões na cavidade nasal e nos seios da face; especialista detalha fatores de risco e cuidados

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Nariz entupido com frequência, perda de olfato e crises respiratórias. Estes sintomas não são apenas incômodos passageiros e podem indicar polipose nasal – uma forma de sinusite crônica marcada pela formação de lesões na cavidade nasal e nos seios da face, chamadas de pólipos. A condição, segundo especialistas, afeta a qualidade de vida. exigindo diagnóstico precoce e tratamento médico para evitar complicações.

Luiz Vicente Rizzo Castanheira, especialista do Hospital Paulista de Otorrinolaringologia, alerta que os sintomas da doença podem ser confundidos com resfriados ou crises de rinite. No entanto, a condição costuma apresentar sintomas mais persistentes e intensos, segundo Castanheira.

Confira os sintomas mais comuns da polipose nasal:

  • Obstrução nasal persistente;
  • Diminuição ou perda completa de olfato em alguns casos;
  • Infecções frequentes com uso repetido de antibióticos.

Polipose nasal e condições respiratórias

O otorrinolaringologista explica que a polipose nasal ocorre devido a uma inflamação crônica da mucosa da região da face. Quanto mais intensa for a inflamação, completa Castanheira, maior o número e o tamanho dos pólipos. 

“A polipose nasal acaba gerando uma obstrução das vias de drenagem dos seios da face. Então mesmo tendo uma sinusite crônica e com essa formação de pólipo, podem acontecer episódios de crises de sinusites agudas decorrentes dessa obstrução da via de drenagem do seio da face que a polipose nasal gera.”

Castanheira destaca que a doença costuma aparecer acompanhada de outras condições respiratórias, como rinite alérgica, asma e sinusites recorrentes. 

“A polipose nasal, por ser um processo crônico da mucosa respiratória da via aérea superior, tem relação também com doenças crônicas inflamatórias do trato respiratório inferior. Então tem uma certa associação da polipose nasal com doenças como a asma, por exemplo, que são doenças crônicas inflamatórias da via aérea inferior”, elucida.

Sinais de alerta e tratamento precoce

Como a polipose nasal afeta o sistema respiratório, o otorrinolaringologista destaca que as pessoas com fatores de risco – como histórico de asma ou alergias respiratórias – devem procurar um especialista assim que os sintomas ficarem frequentes.

Conforme Castanheira, o diagnóstico precoce é fundamental para evitar o avanço da doença.

“Quanto antes a gente consegue fazer o diagnóstico, mais cedo a gente consegue fazer o tratamento e normalmente o tratamento clínico com medicamento de isotópico nasal, por exemplo, acaba sendo suficiente para poder fazer um controle adequado da lesão, evitando que tenha uma maior quantidade de lesões e um maior impacto na qualidade de vida”, aponta Castanheira.

Tratamento

A doença não tem cura, mas pode ser controlada. O tratamento depende da gravidade do quadro do paciente. Segundo Castanheira, os casos mais leves, com poucos pólipos, podem ser tratados com sprays nasais e acompanhamento médico. 

“Então, com o uso desse tipo de medicamento, nós conseguimos algumas vezes até reduzir o tamanho do pólipo nasal e conseguir abrir as vias de drenagem dos seios da face, reduzindo os episódios de sinusites agudas”, pondera o otorrinolaringologista.

Já as situações com maior grau de complexidade exigem cirurgia para remoção das lesões.

A indicação do especialista é de que o acompanhamento seja multidisciplinar – envolvendo otorrinos, pneumologistas e alergologistas – especialmente caso haja doenças crônicas associadas. 

De acordo com Castanheira, alterações climáticas como tempo seco, frio, úmido ou quente não influenciam na evolução da doença. No entanto, a população deve redobrar os cuidados nos períodos em que a circulação de vírus respiratórios é mais intensa, como no inverno.

“Na época de inverno, por exemplo, em que há uma circulação maior de vírus e bactérias, há um risco maior nessa época do ano de ter mais episódios de agudização, mas não por conta do clima em si, mas por conta da maior circulação de agentes patológicos como vírus e bactérias”, salienta o especialista.

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28/08/2025 04:20h

O programa amplia a cobertura da atenção primária com novos profissionais, distribuídos em todas as regiões do país, e reforça a diversidade entre os médicos selecionados

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Desde quarta-feira (27), o Programa Mais Médicos ampliou a cobertura da atenção primária e à saúde da família em 987 municípios e 23 Distritos Sanitários Indígenas (DSEIs), com a chegada de 1.498 profissionais da saúde. Do total, 1.446 médicos foram para as equipes de Saúde da Família e 53 foram para os DSEIs, garantindo o maior acesso e cuidado à saúde indígena.

Distribuição regional dos profissionais

Região Número de médicos
Sudeste 461
Nordeste 443
Sul 259
Norte 235
Centro-Oeste 100

De acordo com o Ministério da Saúde, a convocação integra a segunda chamada do 41° ciclo do programa. Além de ampliar a cobertura, a pasta mantém o compromisso com a equidade nas políticas de saúde no perfil dos novos médicos: são 46 profissionais com deficiência e 331 pertencentes a grupos étnico-raciais.  

Cronograma 
Entre os dias 27 de agosto e 5 de setembro, os municípios recebem os médicos formados no Brasil com registro ativo no Conselho Regional de Medicina (CRM). Os médicos formados no exterior ou estrangeiros participarão do Módulo de Acolhimento e Avaliação (MAAv), com início previsto a partir de novembro

Programa Mais Médicos 

O Programa Mais Médicos é uma política pública que enfrenta o desafio da melhoria no atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde - SUS. Atualmente, o programa garante assistência a cerca de 67 milhões de pessoas em todo Brasil. Hoje, são aproximadamente 26,4 mil profissionais, distribuídos em 4,5 mil municípios, com a meta de chegar a 28 mil médicos até 2027. 
 

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26/08/2025 23:00h

Boletim aponta alta de casos de Covid-19 pelo oitavo mês seguido. Especialistas recomendam atenção e reforçam a importância da vacinação e uso de máscaras em sintomas gripais

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O Brasil vive um momento de alerta no acompanhamento da Covid-19. Um boletim recente do Instituto Todos pela Saúde (ITpS) mostra que, até o dia 16 de agosto, houve oito semanas consecutivas de alta na confirmação de casos da doença. Nos últimos 28 dias, a taxa de positividade de testes saltou de 5 % para 13 %, indicando maior circulação do vírus no país.

A elevação foi observada em todas as faixas etárias, com impacto mais acentuado entre os adultos de 30 a 59 anos. Entre os estados, o Distrito Federal registrou a maior taxa na última semana, com 19%, seguido do Rio de Janeiro e de São Paulo, ambos com 18%.

Apesar do aumento dos casos, os demais vírus respiratórios ainda registram positividade igual ou inferior a 5 %, reforçando o protagonismo do SARS-CoV-2 nesta fase.

Avaliação de especialistas

O infectologista Julival Ribeiro explica que o coronavírus segue em circulação em todos os países e que não foi erradicado. “O vírus da Covid-19 continua em todos os países, não foi erradicado. Portanto, a gente continua vendo casos praticamente durante o ano inteiro”, afirma.

Ele ressalta que a chegada do inverno, período marcado por aglomerações, favorece a disseminação do vírus, assim como ocorre com a gripe. “Quanto maior a aglomeração, a tendência é disseminar mais o vírus. Então, o mais importante, segundo a própria Organização Mundial da Saúde, é para aquelas pessoas, sobretudo, que estão em grupo de risco, se vacinar, porque a vacina que existe hoje também cobre essas novas variantes que estão surgindo a nível mundial da Covid-19”, destacou.

Além da vacinação, Ribeiro recomenda medidas adicionais de prevenção. “Se tiver com síndrome gripal, evite sair. Se sair, use máscara, faça higienização das mãos e evite, sobretudo, contato se souber que alguém está com um assínio gripal”, orientou.

O especialista lembrou que o Brasil já dispõe de tratamento gratuito para casos graves. “Hoje, o Ministério da Saúde distribui o antiviral para quem pega Covid-19, segundo os critérios estabelecidos. Pessoas mais graves, internadas, se precisar, nós dispomos hoje, no Brasil, de maneira gratuita, esse antiviral para tratar a Covid-19”, explicou.

Nova variante XFG

Sobre a nova variante XFG, detectada inicialmente no Sudeste Asiático e já identificada no Brasil em um paciente do Ceará, Ribeiro reforça que, até o momento, não representa uma ameaça maior. “Essa nova variante da Covid, segundo a própria OMS, é considerada como de baixo risco à saúde pública. É muito importante esse papel que os órgãos públicos estão fazendo, detectando pessoas com a Covid-19, fazendo os estudos mais sofisticados para saber se é uma nova variante ou se não é, e ver qual é o comportamento dela, o que é indicado pelo Ministério da Saúde e que é realizado pela Fiocruz, aqui no Brasil”, completou.

Prevenção e cuidados

Diante da escalada de casos, especialistas reforçam a importância de manter a vacinação em dia, especialmente para idosos, gestantes, imunossuprimidos e crianças pequenas. O uso de máscara em ambientes fechados ou em contato com grupos de risco continua sendo recomendado, além da testagem em caso de sintomas gripais.

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