O Ministério da Saúde apresentou uma nova estratégia para distribuir órgãos destinados a transplantes no Brasil. A proposta redefine as áreas de alocação e estabelece prioridade para o envio entre estados da mesma região geográfica. Caso não exista receptor compatível na região, o órgão passa para a lista nacional.
Desde 1997, os órgãos circulam entre grupos de estados de diferentes regiões, conforme a malha aérea disponível na época. São Paulo, por exemplo, integra uma macrorregião que inclui estados do Norte e Centro-Oeste, por concentrar voos regulares para essas áreas.
Com a ampliação dos programas de transplantes e a diversificação dos voos, inclusive com apoio da Força Aérea Brasileira (FAB), a pasta propôs uma nova redistribuição. A iniciativa respeita as rotas aéreas atuais e garante maior rapidez no transporte dos órgãos até os hospitais.
Durante o lançamento da campanha de incentivo à doação de órgãos “Você diz sim, o Brasil inteiro agradece”, a coordenadora-geral do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), Patrícia Freire, destacou a mudança na distribuição regional.
“Quem conhece a legislação de transplante sabe que os estados, por exemplo, da região Centro-Oeste, Norte e São Paulo, formavam uma região só. Com a nova macrorregionalização, cada um no seu quadrado agora. Nordeste com Nordeste, Sudeste com Sudeste, Centro-Oeste com Centro-Oeste. Pretendemos otimizar a logística de transporte aéreo e também priorizar os doentes da região onde os doadores são identificados”.
A nova organização amplia as oportunidades de transplantes em regiões que registram menor número de procedimentos e promove a equidade no acesso à saúde. Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, “a nova distribuição macrorregional também vai contribuir para que a gente desconcentre a realização dos transplantes no país”.
Com a atualização do Regulamento Técnico do SNT, os estados passam a integrar macrorregiões alinhadas à geografia e à logística atual, o que favorece o aproveitamento dos órgãos e acelera o atendimento aos pacientes.
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O Ministério da Saúde anunciou novas medidas para modernizar o Sistema Nacional de Transplantes (SNT). Entre elas, está a implantação da Prova Cruzada Virtual na rede pública de saúde. O exame, feito remotamente, avalia a compatibilidade imunológica entre doador e receptor. A novidade promete mais agilidade na distribuição de órgãos e maior segurança nos transplantes, reduz o risco de rejeição e o tempo entre a doação e a cirurgia.
Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS), realiza a Prova Cruzada Real, que mistura os antígenos do doador com o soro do receptor. A versão virtual, por sua vez, cruza dados imunológicos previamente cadastrados em sistema, com base em amostras armazenadas em sorotecas espalhadas pelo país.
Com isso, apenas os candidatos com prova virtual negativa serão chamados para a etapa presencial, o que acelera o processo e evita a ocorrência de isquemia dos órgãos, especialmente em transplantes de rim, pâncreas, coração, pulmão e intestino.
Para apoiar a modernização do SNT, a pasta também está implementando o programa Agora tem Especialistas. A iniciativa fortalece hospitais com estrutura adequada para realizar transplantes e oferece suporte técnico por meio de conexões digitais e telemedicina.
Durante o lançamento da Política Nacional de Doação de Órgãos, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que o programa já está em operação em diversas regiões do país. “Por exemplo, hoje a gente opera no Amazonas com cirurgiões cardíacos que são acompanhados permanentemente, dentro da sala de cirurgia, pelo HCor de São Paulo, por meio do Agora Tem Especialistas”, disse.
Outra novidade é a criação de critérios específicos de priorização para pacientes hipersensibilizados, pessoas que, após transfusões ou gestações, desenvolvem anticorpos que dificultam a compatibilidade. A medida reduz o tempo de espera e aumenta as chances de sucesso nos transplantes renais.
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O Brasil registrou um recorde histórico em 2024: foram realizados mais de 30 mil transplantes de órgãos e tecidos no Sistema Único de Saúde (SUS), o maior número já contabilizado no país.
Entre as modalidades mais demandadas estiveram o rim, com aproximadamente 43 mil pessoas inscritas; a córnea, com mais de 32 mil; e o fígado, com cerca de 2.390. Já entre os mais transplantados, destacam-se a córnea, seguida pelo rim, pela medula óssea e pelo fígado.
Em 2025, o Ministério da Saúde lançou a campanha “Você diz sim, o Brasil inteiro agradece”, com o objetivo de ampliar o conhecimento da população sobre a importância da doação de órgãos e tecidos.
A iniciativa busca reduzir a recusa familiar, que ainda atinge 45%, e fortalecer o Sistema Nacional de Transplantes (SNT) – órgão responsável por coordenar, regulamentar e monitorar esses procedimentos no país.
Para Carolina de Fátima Couto, enfermeira do SNT, as campanhas nacionais de doação de órgãos desempenham papel fundamental na conscientização da população. “As campanhas de doação de órgãos têm papel essencial no Brasil. Elas sensibilizam a sociedade, combatem a desinformação e estimulam que mais famílias cheguem sim à doação de órgãos, fortalecendo um sistema público que é referência mundial", afirmou.
Segundo a pasta, o Brasil realizou cerca de 15 mil transplantes no primeiro semestre de 2025. Os dados, apresentados durante o lançamento da campanha, foram destacados pelo ministro Alexandre Padilha e indicam que o país caminha para superar o recorde registrado no ano anterior.
“Vamos superar o nosso próprio recorde esse ano. Mas por que isso é importante? Porque não se trata apenas de salvar vidas, é também sobre aliviar o sofrimento das famílias. Mães, pais e irmãos de doadores têm a possibilidade de lembrar aquela figura tão querida com a certeza de que ela permitiu que outras pessoas continuassem vivendo", disse o ministro.
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A última atualização do Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgada nesta quinta-feira (16), aponta avanço dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causados por Covid-19 em cinco estados:
O levantamento epidemiológico também indica a continuidade do crescimento de casos de SRAG por influenza A em Goiás e São Paulo. No entanto, não há impacto significativo nas hospitalizações. A análise é referente à Semana epidemiológica (SE) 41, de 5 a 11 de outubro.
Em relação às faixas etárias mais afetadas, o Espírito Santo se destaca como o único estado onde os casos de SRAG por Covid-19 entre idosos permanecem estáveis — embora ainda em níveis elevados para a região.
A pesquisa também aponta que a incidência da SRAG pela doença é mais alta entre crianças de até dois anos, enquanto a mortalidade continua predominante entre os idosos.
Diante desse cenário, o Ministério da Saúde realiza neste sábado (18) o Dia D de mobilização nacional pela vacinação, com o objetivo de reforçar a importância da imunização e conter o avanço de casos graves de SRAG.
A pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do InfoGripe, destaca que pessoas pertencentes aos grupos de risco devem manter a carteira de vacinação atualizada.
“A gente pede para que as pessoas dos grupos de risco verifiquem se estão em dia com a vacinação contra o vírus, lembrando que idosos precisam tomar doses de reforço a cada seis meses, enquanto que os outros grupos, como imunocomprometidos, que são também grupos de risco, precisam tomar doses de reforço uma vez ao ano”, ressalta Portella.
As últimas quatro semanas epidemiológicas apontam que o rinovírus é o vírus mais detectado entre os casos positivos, seguido por influenza A e covid-19.
Vírus | Prevalência (%) |
---|---|
Rinovírus | 39,8% |
Influenza A | 20,1% |
Sars-CoV-2 (Covid-19) | 16,2% |
Vírus Sincicial Respiratório (VSR) | 9,1% |
Influenza B | 2% |
Em relação aos óbitos registrados no mesmo período, a Covid-19 aparece como a principal causa, seguida pelo rinovírus e pela influenza A.
Vírus | Prevalência (%) |
---|---|
Sars-CoV-2 (Covid-19) | 51,5% |
Rinovírus | 21,4% |
Influenza A | 15,5% |
Vírus Sincicial Respiratório (VSR) | 6,8% |
Influenza B | 2,9% |
Ao longo do ano epidemiológico de 2025, o vírus sincicial respiratório (VSR) é o agente mais detectado entre os casos com resultado laboratorial positivo, seguido por rinovírus e influenza A.
Vírus | Prevalência (%) |
---|---|
Vírus Sincicial Respiratório (VSR) | 42,1% |
Rinovírus | 27,4% |
Influenza A | 23,3% |
Sars-CoV-2 (Covid-19) | 7,9% |
Influenza B | 1,2% |
No mesmo recorte temporal, já foram contabilizadas mais de 11 mil mortes. Desse total, 51,6% tiveram confirmação laboratorial para algum vírus respiratório, com destaque para a influenza A, principal agente identificado.
Vírus | Prevalência (%) |
---|---|
Influenza A | 50,3% |
Sars-CoV-2 (Covid-19) | 23% |
Rinovírus | 14% |
Vírus Sincicial Respiratório (VSR) | 11,8% |
Influenza B | 1,8% |
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O Sistema Único de Saúde (SUS) passa a oferecer transplantes de intestino delgado e multivisceral, procedimentos de altíssima complexidade que até então não estavam disponíveis na rede pública. Com essa iniciativa, o Brasil se posiciona entre os países que mais disponibilizam esse tipo de tratamento no sistema público de saúde.
A medida beneficia pacientes com falência intestinal irreversível, condição em que o intestino perde a capacidade de digerir e absorver nutrientes essenciais. Com a nova portaria publicada pelo Ministério da Saúde, esses transplantes passam a ser incorporados oficialmente ao SUS.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou a importância estratégica da iniciativa para o fortalecimento da rede pública. “A gente investir no transplante tem um peso enorme para nós, enquanto Ministério da Saúde. Não só para salvar vidas — o que já seria muito importante — mas também para apoiar o trabalho e a dedicação dos profissionais que se dedicam e estudam tanto em relação a isso. Além disso, fortalecer o nosso Programa Nacional de Transplantes provoca impactos positivos no conjunto da nossa rede de saúde.”
Segundo dados da pasta, em 2025 já foi realizado um transplante multivisceral em São Paulo. O procedimento foi feito em um paciente do sexo masculino, com idade entre 35 e 49 anos. Atualmente, cinco hospitais já realizam esse tipo de intervenção: um no Rio de Janeiro e quatro em São Paulo. A expectativa é ampliar esse número com novas habilitações.
Antes de indicar o transplante, o SUS investe na reabilitação dos pacientes. Para isso, o Ministério reajustou em 400% o valor da diária do tratamento. Quatro hospitais já estão habilitados para essa etapa: três em São Paulo e um em Porto Alegre.
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O Ministério da Saúde lançou uma política inédita para fortalecer a doação de órgãos e tecidos no Brasil: o Programa Nacional de Qualidade na Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (PRODOT). Pela primeira vez, profissionais que atuam na identificação de doadores e na abordagem familiar receberão incentivos financeiros mensais, conforme o volume de atendimentos e indicadores de desempenho, como o aumento da taxa de autorização familiar.
A iniciativa, monitorada pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT), tem como principal objetivo qualificar o diálogo com as famílias e aprimorar o acompanhamento das doações nos hospitais, com foco na humanização e na eficiência do processo.
Para receber a qualificação, equipes hospitalares de doação (e-DOT) deverão cumprir práticas obrigatórias, como a busca ativa de potenciais doadores, participação em programas de educação institucional, treinamentos e rotinas de notificação de óbitos.
Durante o anúncio do novo PRODOT, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou a importância de fortalecer as equipes que atuam diretamente na sensibilização das famílias e na organização das doações.
“Ter esse programa que reforça a qualidade, o acompanhamento e a avaliação de desempenho vai ajudar para que cada vez mais a coordenação de transplantes tenha um contato quase direto e o retorno dessas várias equipes espalhadas em serviços por todo o país", afirmou.
O PRODOT integra um conjunto de medidas que somam R$ 20 milhões por ano para modernizar o SNT. Desse total, R$ 7,4 milhões são destinados exclusivamente ao programa, que busca elevar o percentual de doações autorizadas pelas famílias brasileiras, atualmente em torno de 45%.
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O número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica já chega 148. Desse total, 41 foram confirmados e 107 estão em investigação. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde na noite desta quarta-feira (15).
De acordo com a pasta, outras 469 notificações foram descartadas. Entre os estados, São Paulo é o que registra a maior quantidade de notificações, com 60,81%. A unidade da federação conta com 33 casos confirmados e 57 em investigação.
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Até o fechamento desta matéria, só foram confirmados casos em quatro estados brasileiros. Além de São Paulo, há quatro confirmações no Paraná, três em Pernambuco e uma no Rio Grande do Sul.
Em relação aos casos em investigação, o cenário é o seguinte:
Já quanto ao número de óbitos, o Ministério da Saúde informou que 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 ainda estão em fase de investigação, sendo 4 em São Paulo, 3 em Pernambuco, 1 em Mato Grosso do Sul, 1 na Paraíba e 1 no Paraná.
O Ministério da Saúde chegou a enviar uma nota técnica aos estados e municípios com diretrizes para atendimento, diagnóstico e notificação de casos suspeitos. Os principais trechos das notas são os seguintes:
A atualização das notificações de intoxicação por metanol, em decorrência do consumo de bebidas alcoólicas, é realizada nos dias de funcionamento da Sala de Situação, ou seja, às segundas, quartas e sextas-feiras, após às 17h.
Saiba como funciona e quem deve considerar
Se você está se aproximando dos 35 anos e pensa em ser mãe mais tarde, o congelamento de óvulos pode ser uma alternativa.
"A fertilidade feminina diminui com o tempo: aos 30 anos, 1 em cada 10 mulheres tem dificuldade para engravidar; aos 35, é 1 em 5; e aos 40, 1 em 3”, explica o ginecologista Dr. Luiz Henrique (CRM: 120.314/SP).
O congelamento permite preservar óvulos com a qualidade da idade atual, mesmo que sejam usados anos depois. É indicado para quem deseja postergar a maternidade, fará cirurgias ovarianas ou passará por tratamentos como a quimioterapia.
O processo dura cerca de 10 dias, com estimulação ovariana e coleta sob sedação. Os óvulos ficam armazenados em nitrogênio líquido por tempo indefinido. Embora não garanta gravidez, preserva a chance de engravidar no futuro.
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Com o objetivo de ampliar e modernizar a rede pública de saúde e educação em todo o país, o Governo Federal anunciou o Fundo de Investimentos em Infraestrutura de Saúde (FIIS-Saúde). A nova linha de financiamento vai disponibilizar, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), R$ 20 bilhões em crédito subsidiado para obras, aquisição de equipamentos e veículos.
O edital estabelece prioridade para projetos habilitados no PAC Seleções 2023 e 2025, assim como para aqueles apresentados por entidades participantes do Programa Agora Tem Especialistas.
Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a iniciativa é uma oportunidade inédita de financiamento para expandir e melhorar os serviços de saúde em todo o Brasil. “As entidades filantrópicas e privadas que prestam serviços ao SUS nunca tiveram um financiamento como este”, afirmou.
Padilha também ressaltou o impacto positivo na indústria nacional: “Outro diferencial é o fortalecimento da indústria de equipamentos médicos que produz no Brasil, contribuindo para a soberania tecnológica e produtiva do nosso país”.
De acordo com o regulamento, podem apresentar propostas ao FIIS-Saúde:
Os entes públicos com propostas previamente habilitadas no PAC Seleções 2023 e 2025 estão dispensados de nova análise técnica das obras, visto que essas etapas já foram concluídas. Com isso, os projetos seguem diretamente para a fase de financiamento e novas propostas também poderão ser apresentadas.
A liberação dos recursos está prevista para os anos de 2025 e 2026, com R$ 10 bilhões destinados a cada período. As condições de financiamento incluem juros abaixo das taxas praticadas pelo mercado, prazo de até 20 anos para pagamento e carência de 24 meses.
O crédito poderá ser acessado de duas formas:
Os recursos disponibilizados pelo fundo podem ser aplicados em:
As inscrições para o FIIS-Saúde estão abertas e podem ser realizadas até 7 de novembro de 2025 pelo portal Transferegov.br. As propostas devem ser apresentadas por Carta-consulta eletrônica, disponível no sistema.
O Brasil realizou cerca de 15 mil transplantes no primeiro semestre de 2025, o maior número da série histórica. Apesar do avanço, o sistema ainda enfrenta um desafio: 45% das famílias recusam a doação de órgãos. Esse índice limita o número de transplantes e contribui para a longa lista de espera. Segundo o Sistema Nacional de Transplantes, no ano recorrente, mais de 47 mil pessoas aguardam por um transplante de órgãos no país.
Para reverter esse cenário, a campanha de doação de órgãos de 2025 do Ministério da Saúde “Você diz sim, o Brasil inteiro agradece” pretende conscientizar a população sobre a importância da doação de órgãos e tecidos. A iniciativa busca reduzir os casos de recusa familiar.
Por essa razão, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reitera a importância de comunicar à família o desejo de doar. “O fato de alguém falar para um familiar, escrever uma carta, fazer um comunicado, conversar sobre isso e, hoje, postar na rede social que é um doador — que quer ser um doador se um dia acontecer uma fatalidade e perder a vida —, que quer fazer com que continue a defesa da vida, salvando a vida de outras pessoas, faz toda a diferença na decisão da família", disse.
A técnica de enfermagem Rita de Kássia, do município goiano de Luziânia, autorizou a doação dos órgãos do filho Gabriel, de 21 anos, que faleceu após sofrer um choque elétrico e ser diagnosticado com morte encefálica. Foram doados rins, fígado, coração e córneas. Seis pessoas foram beneficiadas. Segundo Rita, o filho já havia manifestado o desejo de ser doador antes do acidente.
“Se a vontade dele era ser doador, então eu decidi doar os órgãos dele. Apesar de todo o sofrimento em perder um filho, em saber que nunca mais eu teria ele aqui, tive a plena convicção de que salvar outras vidas através dele seria um ato de heroísmo da parte dele", conta a técnica.
O Brasil é o terceiro país em número absoluto de transplantes, atrás de Estados Unidos e China, e o primeiro em volume realizado exclusivamente por sistema público.
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