Já o euro fechou a sessão cotado a R$ 6,14.
O dólar concluiu o último pregão em queda de 0,75%, cotado a R$ 5,70. O resultado veio após dados do mercado imobiliário e de confiança do consumidor apresentarem redução da atividade nos Estados Unidos.
Para analistas do mercado financeiro, esse cenário contribui para a projeção do Banco Central do país norte-americano de mais dois cortes de juros, em 2025 – movimento que enfraquece o dólar.
Outro fator que corroborou para a valorização do real foi a divulgação, no Brasil, da ata do Copom, que veio em tom mais duro que o anunciado anteriormente.
Já o euro fechou a sessão cotado a R$ 6,14.
Os dados são da Companhia Morningstar.
O índice da bolsa de valores brasileira (Ibovespa) fechou a última sessão em alta de 0,57%, cotado a 132.068 pontos.
Ao longo do pregão, o índice atingiu 133 mil pontos, mas registrou queda após os juros futuros voltarem a subir.
As ações da LIGHT e das Casas Bahia apresentaram as maiores altas, com elevações de 18,02% e 17,62%, respectivamente.
Já as maiores baixas ficaram por conta de ações da WDC Networks e da Alliar, com respectivos recuos de 14,21% e 12,04%.
O volume total negociado na B3 foi de R$ 19,8 bilhões, entre 3,7 milhões de negócios.
Os dados podem ser consultados no site da B3.
Índice segue acima dos 131 mil pontos em dia de ampla perda de 1,023 pontos
O Ibovespa começou a semana com perdas significativas e encerrou a sessão desta segunda em queda de 0,77% aos 131 mil pontos. O índice da bolsa brasileira veio totalmente na contramão das principais bolsas do mundo, sobretudo as americanas, que fecharam o dia em forte alta. Nos EUA, o que norteou o bom dia para o mercado foram falas do presidente americano sobre um possível alívio para as tarifas de importação naquele país.
Apesar da alta internacional do minério de ferro, a commodity por aqui não emplacou altas na mineradora Vale, que fechou o dia em baixa de 0,52%. As ações da Embraer, com forte queda de 4,70% , ajudaram a baixar o índice e a própria B3 fechou em baixa de 1,27%.
O destaque do dia ficou por conta das ações da Americanas em alta de espetaculares 18,19%. Bradesco também emplacou alta de 1,04% e Casas Bahia com mais 2,88%.
Os dados da bolsa de valores brasileira podem ser consultados no site da B3.
O governo federal vai restringir R$ 128,4 bilhões de gastos discricionários, ou seja, não obrigatórios, até maio. A medida foi anunciada pelo Ministério do Planejamento e Orçamento. A determinação consta em decreto publicado no último dia 21 de março, um dia após a aprovação do Orçamento 2025. Entre junho e novembro, está prevista outra contenção, de R$ 69,4 bilhões.
De acordo com a Pasta, o objetivo do documento é “garantir o cumprimento da meta de resultado primário e o limite de despesas primárias”. Na prática, o intuito é travar o avanço dos gastos públicos ao longo do exercício.
O decreto apresenta expectativas de dotações para cada órgão até o fim de 2025. Com isso, o Ministério de Minas e Energia, por exemplo, terá como empenhar R$ 161 milhões até maio e R$ 580 milhões em dezembro. Já o Ministério da Saúde poderá gastar apenas R$ 10 bilhões até maio; R$ 22 bilhões até novembro e R$ 36,6 bilhões até dezembro.
Clique aqui e confira as restrições impostas a cada ministério
Por meio de nota, o Ministério do Planejamento e Orçamento justificou a restrição maior que o autorizado pela Lei de Diretrizes Orçamentárias à necessidade de adequar a execução de gastos aos limites do arcabouço fiscal e do próprio orçamento aprovado na última semana.
“No sentido de cadenciar a execução orçamentária até a sanção da LOA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO, em seu art. 70, permite a execução provisória das despesas orçamentárias constantes no PLOA. Para as despesas correntes discricionárias, em geral, é autorizada a execução de 1/12 dos valores inicialmente previstos. Esse regramento na antevigência da LOA tem resultado, até o momento, em significativo controle dos gastos públicos”, destacou o Planejamento.
Aprovado pelo Congresso Nacional no último dia 20 de março, o projeto de lei orçamentária de 2025 (PLN 26/2024) conta com uma previsão de orçamento total de R$ 5,8 trilhões. O teto de despesas sujeitas ao arcabouço fiscal ficou em R$ 2,2 trilhões.
Além disso, a estimativa de folga de recursos, ou seja, de superávit, é de R$ 15 bilhões. Esse valor serve para custear gastos futuros sem previsão no orçamento, conhecidos como créditos adicionais, assim como para diminuir a dívida pública. Agora, o projeto aguarda sanção presidencial.
A matéria aprovada aumentou R$ 11,9 bilhões em despesas com relação ao projeto do governo federal. A quantia total também considera despesas que ficam fora do limite de gastos estipulado pelo arcabouço fiscal, como as do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), por exemplo.
Mesmo com o resultado, a divisa acumulou queda de 0,46% na semana
O dólar fechou a última sessão em alta de 0,73%, cotado a R$ 5,71. Mesmo com o resultado, a divisa acumulou queda de 0,46% na semana. Ao longo de março, as perdas chegam a 3,37%.
O último pregão foi marcado pela aversão ao risco global, o que proporciona uma fuga ao dólar, já que é tida como uma moeda segura.
As incertezas proporcionadas pela política tarifária do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ainda pressionam ativos considerados mais arriscados.
Já o euro encerrou em torno de R$ 6,21.
Os dados são da Companhia Morningstar.
A taxa básica de juros subiu de 13,25% para 14,25%. Trata-se do maior patamar desde 2016
O aumento de um ponto percentual da taxa básica de juros (Selic) não é necessário para controlar a inflação e vai comprometer o ritmo de crescimento da economia. A avaliação é da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Segundo o presidente da entidade, Ricardo Alban, o atual nível da Selic implica taxa de juros real de 8,5% ao ano. Para ele, esse patamar já tem causado impacto significativo na economia, com uma desaceleração mais aguda do que a prevista, o que já seria suficiente para controlar a inflação.
A elevação da Selic foi anunciada na última quarta-feira (19) pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. A taxa básica de juros subiu de 13,25% para 14,25%. Trata-se do maior patamar desde 2016.
Conforme informações disponibilizadas pela CNI, com base na pesquisa Focus, do Banco Central, a inflação projetada para os próximos 12 meses passou de 5,49% para 5,23%. O principal motivo da alteração foi o PIB do último trimestre do ano passado, que cresceu significativamente abaixo do esperado.
A Confederação também considera que “o aperto monetário em curso já se traduz em aumento efetivo da taxa de juros dos tomadores de crédito. E, para a entidade, “juros mais altos significam crédito mais caro para as empresas e os consumidores.
Em relação às empresas, há uma inviabilidade de investimentos que dificulta o acesso a recursos de capital de giro. Com isso, as companhias crescem menos e criam menos empregos.
Por fim, a desaceleração da atividade econômica tende a ser potencializada pelo menor ritmo de expansão da política fiscal e pela desaceleração do mercado de trabalho em 2025.
Ainda de acordo com a CNI, a desaceleração da atividade econômica ficou mais forte no quarto trimestre de 2024, uma vez que a economia cresceu somente 0,2% em relação aos três meses anteriores. Além disso, foi registrado um recuo de 1% no consumo das famílias – o que não era percebido desde o segundo trimestre de 2021.
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A Confederação destaca, ainda, que os primeiros dados de 2025 “não são animadores.” Depois de acumular queda de 1,2% entre outubro e dezembro do ano passado, a produção industrial se estagnou em janeiro de deste ano, na comparação com o último mês de 2024.
Já o volume de serviços teve uma redução de 0,2%, na mesma base de comparação. As vendas do comércio varejista restrito, por sua vez - que leva em conta vendas de automóveis e materiais de construção – registrou recuo de 0,1%, no mesmo período analisado.
Para a CNI, “esses dados do PIB, indústria, comércio e serviços evidenciam a forte desaceleração que está em curso na economia brasileira.”
O euro, por sua vez, fechou em torno de R$ 6,15
O dólar concluiu o último pregão em alta de 0,50%, cotado a R$ 5,67. A valorização da moeda americana foi registrada após dias de queda.
O resultado também veio um dia após o Banco Central dos Estados Unidos manter os juros daquele país no mesmo patamar, o que não foi uma surpresa. Porém, o rebaixamento na expectativa do avanço do PIB americano levou aos investidores se afastarem do risco.
O euro, por sua vez, fechou em torno de R$ 6,15.
Os dados são da Companhia Morningstar.
O índice da bolsa de valores brasileira (Ibovespa) fechou a última sessão em queda de 0,38%, acima dos 132 mil pontos.
A redução da projeção do Banco Central dos Estados Unidos para o PIB do país norte-americano em 2025 contribuiu para o resultado, uma vez que houve pressão sobre o apetite por risco dos investidores hoje.
No pregão, as ações com maiores altas foram da Hotéis Othon, com elevação de 8,55%; e da Minerva, com salto de 8,41%.
Já entre as maiores quedas estão ações da Agro Buriti e da Guararapes, com respectivos recuos de 81,25% e 13,27%.
O volume total negociado na B3 foi de R$ 24,2 bilhões, entre 4,1 milhões de negócios.
Os dados podem ser consultados no site da B3.
No encerramento, chegou aos 132.508 pontos
O índice da bolsa de valores brasileira (Ibovespa) concluiu o último pregão com alta de 0,79%, aos 132.508 pontos.
Esta foi a sexta alta consecutiva, registrando o maior nível de fechamento desde 2 de outubro, quando o índice terminou aos 133.515 pontos.
No cenário externo, o Fed, banco central dos Estados Unidos, decidiu manter o patamar de juros, como esperado.
No cenário interno, o resultado de alta veio antes do anúncio do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, sobre a nova taxa de juros, a Selic.
Apesar do fechamento em alta, Vale e Petrobras recuaram 0,17% e 0,08%, respectivamente.
Já Bradesco avançou 0,89% e B3 teve alta de 2,57%.
O aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para R$ 5 mil, anunciado pelo governo nesta semana, prevê que 10 milhões de brasileiros sejam atingidos pela medida. Mas, afinal, o que as novas regras alteram em relação à arrecadação no Brasil?
Pelos termos da proposta, que já foi apresentada ao Congresso Nacional, a iniciativa vai gerar uma renúncia fiscal prevista em mais de R$ 25 bilhões, financiada a partir da taxação de mais de 140 mil pessoas que ganham mais de R$ 50 mil por mês. Além disso, a intenção do governo é tributar a remessa de dividendos para o exterior, independentemente do valor e somente quando o dinheiro for destinado a cidadãos de outros países.
Em meio às discussões sobre o assunto, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), deu declaração informando que o texto do projeto passará por alterações. O parlamentar reforçou a importância do tema e disse que a ideia das mudanças é “melhorar a proposta”.
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O parlamentar destacou, ainda, que não pode haver “justiça social” se não tiver “responsabilidade fiscal”. Nesse caso, Motta afirmou que é preciso discutir sobre pontos relevantes relacionados às isenções tributárias que existem no Brasil. Porém, ressaltou que não devem perder a responsabilidade de garantir que o país continue investindo.
Para o professor da pós-graduação da Mackenzie e advogado tributarista, German San Martin, entre os pontos que devem ser modificados estão os que tratam dos critérios a serem adotados para que a tributação conjunta da empresa e da pessoa que recebe dividendos nunca ultrapasse 34%.
"Em especial para as empresas optantes pelo Simples Nacional, cuja alíquota efetiva do IRPJ e da CSLL passa longe dos 34% previstos na Lei. No mais, o Congresso deve se preocupar em manter o equilíbrio da proposta entre a renúncia e o incremento de receita, com vistas a evitar um aumento do déficit fiscal", considera.
Se a proposta for aprovada pelo parlamento, passará a valer a partir de 2026. Vale destacar que, além de aumentar a faixa de isenção do imposto de renda para R$ 5 mil, o governo pretende conceder um desconto parcial para contribuintes que ganham entre R$ 5 mil e R$ 7 mil por mês.
Como ficaria a tabela do imposto de renda para o próximo ano?
Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a tributação em cima de altas rendas deve atingir 0,13% dos contribuintes e 0,06% da população. Essa parcela paga 2,54% de alíquota efetiva média do imposto, já que a maior parte dos rendimentos é isenta. Já o trabalhador com carteira assinada tem, em média, 69,18% da renda tributada com alíquota de até 27,5% de Imposto de Renda da Pessoa Física.
Ainda segundo San Martin, no que diz respeito à tributação para altas rendas, a proposta prevê que a renúncia de receita decorrente da ampliação da faixa de isenção será compensada com a Tributação Mínima de Altas Rendas, que implica na tributação pelo IR de rendimentos isentos atualmente.
“Por exemplo, dividendos (lucros distribuídos) acima de 50 mil por mês ou 600 mil por ano, mediante alíquotas progressivas de até 10%. A tributação mínima será de 10% somente para renda anual acima de R$ 1,2 milhão. Entre R$ 600 mil e 1,2 milhão, o percentual será crescente, de zero a 10%”, explica.
O cálculo deverá ser da seguinte maneira: inicialmente, a Receita Federal deve somar toda a renda recebida no ano. Caso o resultado da soma seja inferior a R$ 600 mil por ano – ou R$ 50 mil por mês, não haverá cobrança adicional.
Porém, se for superior a esse valor, será aplicada uma alíquota gradual que chegará a 10% para quem ganha R$ 1,2 milhão ou mais por ano – ou R$ 100 mil mensais. Vale destacar que rendimentos isentos por lei ou pela Constituição, ou ainda, com imposto retido na fonte, serão excluídos do cálculo.