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LOC.: O primeiro decêndio de outubro do Fundo de Participação dos Municípios será transferido nesta sexta-feira (10), com valor total de R$ 4,8 bilhões. No entanto, cinco cidades brasileiras não estão aptas a acessar os recursos do fundo. Isso cocorre porque esses muncípios estão com o repasse bloqueado pelo Tesouro Nacional.
Quando o município aparece na lista no Siafi como bloqueado, a prefeitura fica impedida de receber transferências da União – independentemente da modalidade de apoio.
O assessor de orçamento Cesar Lima reforça que é importante que os gestores identifiquem a causa da restrição rapidamente:
Lima afirma que, assim, o gestor pode adotar as ações cabíveis para restabelecer o recebimento dos valores.
TEC./SONORA: Cesar Lima, assessor de orçamento
“Em relação aos municípios que não estão aptos a receber ou aqueles entes que estão bloqueados, esses entes devem procurar a União para saber o motivo do bloqueio e tentar resolver de alguma forma, seja parcelando algum déficit ou mesmo cumprindo com alguma obrigação que o município deixou de cumprir legalmente.”
LOC.: O bloqueio do FPM impacta diretamente as administrações municipais. A restrição impede o repasse de recursos federais fundamentais para a manutenção de serviços básicos – como saúde, educação e transporte.
Entre os municípios com repasses bloqueados, três estão localizados na região Sudeste, nos estados do Rio de Janeiro e no Espírito Santo.
Os municípios que estão com repasse bloqueado são: Pancas e Viana, no ES, Luis Domingues (MA), Cabo Frio (RJ) e Arroio dos Ratos (RS).
O município fluminense de Cabo Frio está na lista desde janeiro; já todos os outros estão bloqueados há menos de um mês.
Estar bloqueado não significa perda definitiva dos recursos. Os recursos ficam retidos enquanto as pendências não forem solucionadas pelo município.
Reportagem, Bianca Mingote