Foto: Brasil 61
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Bloqueio do FPM afeta cinco municípios; cidades ficam sem repasse até regularização

A maioria das cidades está localizada na Região Sudeste, no RJ e ES; confira lista completa


O primeiro decêndio de setembro do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) será transferido nesta sexta-feira (10), totalizando R$ 4,8 bilhões. No entanto, cinco cidades brasileiras (ver lista abaixo) estão suspensas para receberem os recursos. Os municípios estão com o repasse bloqueado no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), do Tesouro Nacional

A partir do momento em que o município integra a lista no Siafi como bloqueado, a prefeitura fica impedida de receber transferências da União – independentemente da modalidade de apoio.

O assessor de orçamento Cesar Lima reforça que é importante que os gestores identifiquem a causa da restrição rapidamente. O especialista destaca que, assim, o gestor pode tomar as medidas cabíveis para restabelecer o recebimento dos recursos.

“Em relação aos municípios que não estão aptos a receber ou aqueles entes que estão bloqueados, esses entes devem procurar a União para saber o motivo do bloqueio e tentar resolver de alguma forma, seja parcelando algum déficit ou mesmo cumprindo com alguma obrigação que o município deixou de cumprir legalmente”, diz.

O bloqueio do FPM impacta diretamente as administrações municipais. A restrição impede o repasse de recursos federais fundamentais para a manutenção de serviços básicos – como saúde, educação e transporte.   

Municípios bloqueados

Até 6 de outubro, cinco cidades estavam impedidas de receber os valores do fundo.  A maioria está localizada na Região Sudeste – no Rio de Janeiro e no Espírito Santo. 

Confira a lista completa:  

  • Pancas (ES)
  • Viana (ES)
  • Luis Domingues (MA)
  • Cabo Frio (RJ)
  • Arroio dos Ratos (RS)

Com exceção de Cabo Frio (RJ), todos os municípios passaram a integrar a lista de bloqueados há menos de um mês. 

A cidade fluminense está impedida de receber os valores desde janeiro deste ano. Apesar de ter uma receita significativa proveniente dos royalties do petróleo, a retenção do FPM pressiona o equilíbrio financeiro do município.  

Desbloqueio

O bloqueio não implica na perda definitiva dos recursos. Os valores ficam retidos até que as pendências sejam resolvidas. Para reverter o cenário, a prefeitura precisa identificar, junto ao órgão responsável — Receita Federal, INSS ou tribunais —, a causa do impedimento e regularizar sua condição.

O Tesouro Nacional salienta que, mesmo após a resolução das pendências, o desbloqueio não é imediato. O prazo pode chegar a até três dias úteis. 

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 LOC.: O primeiro decêndio de outubro do Fundo de Participação dos Municípios será transferido nesta sexta-feira (10), com valor total de R$ 4,8 bilhões. No entanto, cinco cidades brasileiras não estão aptas a acessar os recursos do fundo. Isso cocorre porque esses muncípios estão com o repasse bloqueado pelo Tesouro Nacional.

Quando o município aparece na lista no Siafi como bloqueado, a prefeitura fica impedida de receber transferências da União – independentemente da modalidade de apoio.

O assessor de orçamento Cesar Lima reforça que é importante que os gestores identifiquem a causa da restrição rapidamente:

Lima afirma que, assim, o gestor pode adotar as ações cabíveis para restabelecer o recebimento dos valores.

TEC./SONORA: Cesar Lima, assessor de orçamento

“Em relação aos municípios que não estão aptos a receber ou aqueles entes que estão bloqueados, esses entes devem procurar a União para saber o motivo do bloqueio e tentar resolver de alguma forma, seja parcelando algum déficit ou mesmo cumprindo com alguma obrigação que o município deixou de cumprir legalmente.”
 


LOC.: O bloqueio do FPM impacta diretamente as administrações municipais. A restrição impede o repasse de recursos federais fundamentais para a manutenção de serviços básicos – como saúde, educação e transporte.  

Entre os municípios com repasses bloqueados, três estão localizados na região Sudeste, nos estados do Rio de Janeiro e no Espírito Santo. 

Os municípios que estão com repasse bloqueado são: Pancas e Viana, no ES, Luis Domingues (MA), Cabo Frio (RJ) e Arroio dos Ratos (RS).

O município fluminense de Cabo Frio está na lista desde janeiro; já todos os outros  estão bloqueados há menos de um mês.

Estar bloqueado não significa perda definitiva dos recursos. Os recursos ficam retidos enquanto as pendências não forem solucionadas pelo município.

Reportagem, Bianca Mingote