23/08/2025 01:00h

Boletim da FioCruz aponta que o nível de atividade de SRAG segue em queda em quase todo o país, com ocorrências em níveis de moderado a muito alto em alguns estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Sul

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O mais recente Boletim InfoGripe da Fiocruz aponta que o número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por vírus sincicial respiratório (VSR) segue em alta entre crianças de até dois anos no Amazonas. Apesar das ocorrências seguirem em manutenção de queda em quase todo o país, ainda há registros de SRAG em níveis de moderado a muito alto em alguns estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Sul.

A análise é referente ao período de 10 a 16 de agosto e o documento alerta para a manutenção do quadro de aumento do número de casos de SRAG nas crianças e adolescentes de 2 a 14 anos no Nordeste e no Centro-Sul associados ao rinovírus.

Além disso, o Boletim informa que pode ser observado um leve aumento de SRAG entre os idosos a partir de 65 anos por Covid-19, no Amazonas e na Paraíba. 

Em relação à Covid-19, Ceará e Rio de Janeiro também apresentaram um aumento nas notificações pelo vírus nas últimas semanas. No entanto, ainda não houve impacto na tendência geral dos casos de SRAG.

A pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do InfoGripe, destaca a importância da atualização da vacinação contra a Covid-19 – única forma de evitar casos graves e óbitos pela doença.

Ela explica, ainda, que idosos e pessoas imunocomprometidas devem tomar doses de reforço a cada seis meses. Tatiana Portela também ressalta a importância do uso de máscara e afastamento da escola, caso crianças e adolescentes apresentem sintomas.

“E também em relação às crianças e adolescentes, os quais a gente tem observado um aumento dos casos de SRAG nessa faixa etária, especificamente alguns estados do país, a gente pede para caso eles tenham aí alguns sintomas de gripe ou resfriado, que se possível que eles fiquem em casa em isolamento e evitem ir para a escola, para evitar transmitir alguns desses vírus respiratórios para outras crianças”, pontua Portela.

Cenário epidemiológico no país 

Conforme o Boletim da FioCruz, nenhuma das 27 unidades federativas (UF) apresenta sinal de crescimento na tendência de longo prazo. No entanto, 18 estados ainda registram incidência de SRAG em níveis de alerta, risco ou alto risco, porém sem sinal de crescimento na tendência de longo prazo, sendo: Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Paraíba, Pará, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Roraima, Santa Catarina e Sergipe.

Em relação às capitais, cinco apresentam nível de atividade de SRAG em alerta, risco ou alto risco com sinal de crescimento de SRAG na tendência de longo prazo até a semana 33. Confira as capitais:

  • Cuiabá (Mato Grosso);
  • João Pessoa (Paraíba);
  • Maceió (Alagoas);
  • Natal (Rio Grande do Norte;
  • Salvador (Bahia).

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 9,4% de influenza A, 1,6% de influenza B, 37,7% de vírus sincicial respiratório, 40,4% de rinovírus e 9,4% de Sars-CoV-2 (Covid-19). 

Em 2025, já foram notificados 159.663 casos de SRAG, sendo 53,4% com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Entre os casos positivos, 25% foram de influenza A e apenas 1,1% de influenza B. Por outro lado, 37,7% foram de vírus sincicial respiratório, 40,4% de rinovírus e 9,4% de Sars-CoV-2 (Covid-19).   

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22/08/2025 00:00h

Já 90 milhões não possuem coleta e nem tratamento de esgotos; dados são do Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico e compõem estudo sobre avanços do Marco Legal do Saneamento Básico no Brasil de 2025, divulgado pelo Instituto Trata Brasil

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No Brasil, 34 milhões de brasileiros vivem sem acesso à água potável. A falta de acesso ao saneamento básico também abrange aqueles que não possuem coleta e nem tratamento de esgotos em suas residências – o que atinge 90 milhões de habitantes do país. O cenário foi revelado pelo estudo sobre avanços do Marco Legal do Saneamento Básico no Brasil de 2025, divulgado pelo Instituto Trata Brasil, composto por dados do Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico (Sinisa).

O levantamento aponta que os dados mais recentes do Sinisa referentes a 2023 revelam que 83,1% da população contava com acesso ao sistema de abastecimento de água e apenas 55,2% com acesso ao sistema de esgotamento sanitário. Além disso, do total de água consumida naquele ano, cerca de 51,8% se convertiam em esgoto tratado. Em termos absolutos, isso significa que aproximadamente 34 milhões de habitantes não possuem atendimento com sistemas formais de água. Já mais de 90 milhões vivem sem coleta e nem tratamento de esgotos. 

O Marco Legal do Saneamento Básico completa cinco anos e, diante desses dados, o estudo afirma que é evidente a lentidão com que os serviços de saneamento básico avançam no país, apesar das metas estabelecidas pelo Marco em 2020.

As metas estabelecem um percentual de atendimento de 99% da população com abastecimento de água potável e 90% com coleta e tratamento de esgotos até 2033. 

A presidente executiva do Instituto Trata Brasil, Luana Pretto, destaca as consequências do não cumprimento das metas de saneamento até 2033, como previstas pelo Marco Legal.

“Se o Brasil não conseguir cumprir essas metas estabelecidas até 2033, nós temos muitas consequências. A primeira delas, claro, a questão ambiental envolvida. Nós lançamos por dia mais de 5.200 piscinas olímpicas de esgoto bruto na natureza. Esse esgoto vai se infiltrar no solo, ele vai chegar nos rios causando poluição e depois também nos mares. Então, temos uma consequência de degradação ambiental de uma maneira geral, mas também temos uma consequência social bastante grande, porque há uma piora na saúde da população, sem o saneamento básico”, afirma Luana Pretto.

Considerando o cenário da falta de acesso ao saneamento básico no país para milhões de brasileiros, o estudo aponta que “nesse contexto, a universalização não será alcançada sem um maior engajamento dos prestadores de serviços e o comprometimento dos governos federal, estaduais e municipais”.

O estudo evidencia, ainda, que a prestação dos serviços de água e esgoto e os respectivos investimentos apresentam avanços relevantes. No entanto, ainda há distância para cumprimento das metas de universalização previstas.

Irregularidade contratual

O levantamento mostra que a exigência de comprovação da capacidade econômico-financeira, prorrogada pelo Decreto 11.598/2023, contribuiu para reduzir de forma expressiva a irregularidade contratual.

Pelo estudo, hoje, cerca de 7% dos municípios – o que representa 3% da população – permanecem irregulares. Estas localidades estão situadas principalmente no Acre, na Paraíba e em Roraima.

“Esse avanço decorreu sobretudo de processos licitatórios e desestatizações, que reorganizaram a prestação dos serviços e ampliaram o grupo de municípios considerados regulares”, pontua o estudo.
 

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21/08/2025 04:15h

Pietra Diniz, de 15 anos, também obteve recorde absoluto e troféu de melhor índice técnico; nadadora relata que suporte financeiro do banco é decisivo para alcançar os seus objetivos no esporte

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A jovem atleta Pietra Diniz, de apenas 15 anos, conquistou um feito histórico no último fim de semana durante a Copa Amazônia Internacional de Natação, realizada em São Luís (MA). Patrocinada pelo Banco da Amazônia, ela garantiu 13 medalhas de ouro e 1 de prata, além de receber o troféu de melhor índice técnico da categoria. Pietra também quebrou um recorde absoluto da competição que estava em vigor desde 2019, na prova dos 100 metros costas.

Com o objetivo de chegar aos Jogos Olímpicos, a nadadora inscreveu seu projeto “Um Sonho Olímpico” para receber patrocínio do Banco da Amazônia. Segundo a atleta, o patrocínio do banco tem sido fundamental para manter sua alta performance e possibilitar a presença em competições de grande porte, como a Copa Amazônia.

“O Banco da Amazônia me ajuda financeiramente com o meu projeto, que é um sonho olímpico. E com esse incentivo que o banco me dá, posso comprar os meus trajes de competição, os suplementos e também as passagens aéreas para participar das principais competições que eu tenho ao longo do ano. Esse incentivo é de grande importância para eu poder alcançar os meus objetivos”, afirma  Pietra Diniz.  

Patrocínio do Banco da Amazônia

Com o objetivo de fortalecer a inclusão social e esportiva na Amazônia Legal, apenas no primeiro trimestre de 2025 o Banco da Amazônia destinou R$ 3,4 milhões para patrocinar projetos de caráter esportivo, ambiental, social, cultural e de exposições na Amazônia Legal. O dado integra o Relatório da Administração do primeiro trimestre de 2025 do Banco. 

Além de oferecer linhas de crédito diversificadas para apoiar os negócios da região e possibilitar a inclusão financeira de brasileiros da Amazônia Legal, o Banco da Amazônia também estimula a performance de atletas regionais a partir do patrocínio esportivo, como é o caso de Pietra Diniz – patrocinada há dois anos pelo banco. 

A atleta aponta que o patrocínio possibilita que toda a sua energia e foco sejam concentradas nos treinos e não nos meios de conseguir comprar equipamentos, trajes e custos com passagens e hospedagens. 

“Saber que uma instituição da nossa região acredita no meu trabalho e nos meus sonhos é uma motivação extra para seguir em frente, mesmo nos momentos mais difíceis. Graças ao Banco da Amazônia, consigo focar totalmente no meu desenvolvimento como atleta, sem me preocupar tanto com os cursos que o esporte exige”, menciona.
 

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21/08/2025 04:00h

O valor pago aos aos municípios na última quarta (20) foi de R$ 1,3 bi

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Com o terceiro menor repasse de 2025, os 5,5 mil municípios brasileiros receberam R$ 1,395 bilhão na última quarta (20), referente ao segundo decêndio de agosto. O montante representa um valor 13% inferior do que no mesmo período de 2024, apesar do repasse intermediário ser tradicionalmente inferior aos outros dois do mesmo mês.

O assessor de orçamento Cesar Lima aponta que o desempenho causa preocupação e sugere a necessidade de acompanhamento do recuo dos valores destinados aos municípios.

“Esse foi o terceiro menor do ano, perdendo somente para fevereiro e para abril. Esperamos que não seja um mau sinal, que seja apenas uma sazonalidade, e vamos acompanhar os próximos decêndios para saber se esse resultado permanece em baixa ou não”, avalia Cesar Lima.

SP e MG recebem os maiores valores

Entre os estados, São Paulo e Minas Gerais concentram os maiores volumes de repasse – ambos com mais de R$ 171 milhões. Os recursos devem ser divididos entre municípios como Caçapava, Avaré e Lins (SP), além de Juiz de Fora, Ubá e Lambari (MG).

Em contrapartida, o Amapá, que possui apenas 16 municípios, recebeu 0,13% do total distribuído: R$ 1,6 milhão. Santana ficou com a maior parcela do estado, R$ 337 mil, seguida por Laranjal do Jari, que recebeu R$ 206 mil neste decêndio.

FPM: municípios bloqueados 

Até o último dia 17 de agosto, 16 cidades estavam bloqueadas para recebimento dos valores do FPM. A maioria das cidades está localizada na Região Nordeste, em estados como Alagoas, Bahia, Maranhão, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. A lista pode ser acessada no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi).   

Entre as consequências do bloqueio do FPM, está o impedimento de que as cidades recebam os recursos federais destinados a custear serviços essenciais, como saúde, educação e transporte.

A suspensão ocorre, geralmente, por conta de pendências com órgãos de controle, como Receita Federal, INSS ou tribunais, e pode comprometer o funcionamento da administração local. 

Confira a lista dos municípios bloqueados:  

  • Viçosa – AL
  • Gavião – BA
  • Ubatã – BA
  • Igarapé Grande – MA
  • Alfenas – MG
  • Prainha – PA
  • Tucuruí – PA
  • Uruará – PA
  • Juarez Távora – PB
  • Campo Alegre do Fidalgo – PI
  • Arapongas – PR
  • Cabo Frio – RJ
  • Petrópolis – RJ
  • Canguaretama – RN
  • Guamaré – RN
  • Malhador – SE 
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21/08/2025 01:00h

Do montante, R$ 387.863.322,45 serão destinados a 2.113 municípios. Os estados e o Distrito Federal vão partilhar R$ 96.965.832,48

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Os municípios e estados brasileiros produtores minerários começaram esta semana com incremento de mais de R$ 484 milhões em seus cofres, recebidos da Agência Nacional de Mineração (ANM). O valor corresponde à cota-parte da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), arrecadada em julho e distribuída regularmente em agosto.

Do montante, R$ 387.863.322,45 serão destinados a 2.113 municípios. Os estados e o Distrito Federal vão partilhar R$ 96.965.832,48.

O advogado especialista em mineração Alexandre Sion explica que uma boa fatia do valor recolhido a título de CFEM é destinado aos municípios, uma vez que esses entes sofrem os reais impactos das atividades minerárias.

Na avaliação de Alexandre Sion, os recursos têm papel relevante no planejamento e execução de atividades nessas localidades.

"Considerando que a atividade mineradora tem como uma de suas características o exaurimento do jazigo, isso é, o minério tem data para acabar, o recebimento da CFEM pelos municípios proporciona recursos para planejar, fomentar e executar diversificação econômica nas atividades, buscando assim a sustentabilidade socioeconômica dos municípios para além da mineração”, destaca Sion.  

CFEM: Maiores valores

Os dados divulgados pela ANM revelam que, entre as unidades da federação, os estados que mais receberam recursos da CFEM foram Minas Gerais (R$ 45.490.340,64), Pará (R$ 36.964.358,98) e Bahia (R$ 2.068.071,39). Confira o ranking completo dos estados: 

  • MINAS GERAIS - R$ 45.940.340,64

  • PARÁ - R$ 396.454.358,98

  • GOIÁS - R$ 2.131.252,73
  • BAHIA - R$ 8.087.091,55
  • MATO GROSSO - R$ 1.595.085,84
  • SÃO PAULO - R$ 71.998.571,02
  • MATO GROSSO DO SUL - R$ 647.652,75
  • SANTA CATARINA - R$ 622.469,33
  • TOCANTINS - R$ 3.057.629,08
  • PARANÁ - R$ 2.155.462,83
  • RIO GRANDE DO SUL - R$ 460.167,50
  • RONDÔNIA - R$ 374.306,61
  • MARANHÃO - R$ 1.293.199,99
  • CEARÁ - R$ 390.330,36
  • SERGIPE - R$ 274.616,93
  • AMAZONAS - R$ 284.994,14
  • ESPÍRITO SANTO - R$ 254.774,84
  • RIO GRANDE DO NORTE - R$ 283.396,76
  • RIO DE JANEIRO - R$ 1.239.229,82
  • PERNAMBUCO - R$ 414.866,60
  • PARAÍBA - R$ 404.003,74
  • PIAUÍ - R$ 336.967,68
  • ALAGOAS - R$ 67.865,79
  • AMAPÁ - R$ 53.772,65
  • DISTRITO FEDERAL - R$ 46.308,16
  • RORAIMA - R$ 9.025,57
  • ACRE - R$ 1.018,45

Entre os municípios produtores que mais receberam os recursos estão: Canaã dos Carajás (PA), com R$ 59.259.133,96; Parauapebas (PA), com R$ 54.614.200,41; Congonhas (MG), com R$ 19.564.911,99; e Conceição do Mato Dentro (MG), com R$ 19.059.155,55.

 

CFEM: O que é

A Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) foi estabelecida pela Constituição de 1988 como uma contrapartida financeira realizada pelas empresas mineradoras aos estados, Distrito Federal e municípios pela exploração econômica dos recursos minerais em seus territórios. 

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20/08/2025 03:30h

Com patrocínio do Banco da Amazônia, conferência é realizada pela primeira vez na Região Norte; empreendedores poderão realizar conexões e terão oportunidades de negócio entre os dias 4 e 5 de setembro

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Com patrocínio do Banco da Amazônia, a Região Norte receberá, pela primeira vez, o Empreende Brazil, considerado o maior evento empresarial da América Latina. A conferência será nos dias 4 e 5 de setembro e reunirá líderes empresariais, empreendedores, investidores, representantes do poder público e entidades do terceiro setor, com o objetivo de promover inovação, sustentabilidade e desenvolvimento socioeconômico na Amazônia.

A primeira edição do Empreende Brazil Amazônia tem como meta impulsionar o empreendedorismo e a inovação na região, conectando agentes de transformação e fortalecendo a economia local. A proposta é estimular práticas sustentáveis e inclusivas entre empresários e gestores de pequenas, médias e grandes empresas de todo o país.

O evento também busca aproximar empreendedores da Amazônia de investidores de grande porte e mentores, além de difundir conhecimento em áreas estratégicas como inovação, ESG, transformação digital e sustentabilidade.

Sustentabilidade regional

O Banco da Amazônia tem o propósito de “impulsionar quem cria o futuro da Amazônia”, com crédito e soluções eficazes, além de apoiar o desenvolvimento sustentável na região, com a oferta de linhas de crédito destinadas ao fomento à bioeconomia amazônica. “Esse propósito se expressa na assinatura “Sonhar, Mover e Impactar”, que traduz o compromisso da instituição com quem vive, empreende e transforma a região todos os dias”, diz Ruth Helena Lima, Gerente de Marketing e Comunicação do Banco da Amazônia.

O patrocínio do banco ao Empreende Brazil reforça o compromisso da instituição com a sustentabilidade regional – considerando que o evento também tem o intuito de estimular a geração de negócios com impacto socioambiental positivo.

A conferência possui enfoque sustentável e social e busca trazer protagonismo para a Região Norte a partir de conteúdos de alto impacto. Para isso, o evento será organizado em trilhas para aprofundamento dos empresários. Confira as trilhas:

  • Gestão & Estratégia;
  • Marketing & Vendas;
  • Tech & IA;
  • Pessoas & Cultura e
  • Performance norte.

O Empreende Brazil Amazônia será realizado em Belém (PA) e deve promover conexões entre ecossistemas de inovação e ampliar as oportunidades para empreendedores locais. O evento possui, ainda, uma programação extensa, com a participação de diversos palestrantes, como Leandro Karnal, que é escritor, palestrante e historiador. 

A programação completa e os respectivos palestrantes podem ser acessados no site www.empreendebrazil.com.br. No site, também é possível realizar a compra dos ingressos.
 

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19/08/2025 03:00h

Levantamento foi elaborado em comparação ao primeiro semestre deste ano e integra Monitor do Produto Interno Bruto (PIB) da FGV

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A economia brasileira cresceu 0,5% do primeiro para o segundo trimestre deste ano, revela estimativa do Monitor do Produto Interno Bruto (PIB) – estudo mensal do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV). Os resultados foram divulgados na segunda-feira (18) e mostram desaceleração, considerando que a alta do primeiro trimestre foi de 1,3%.

Conforme o estudo, do mês de maio para junho também  houve alta de 0,5%. 

O Monitor do PIB aponta, ainda, que a economia do país avançou 2,4% no segundo trimestre ante o mesmo período do ano anterior. No acumulado de 12 meses, a alta é de 3,2%. Em termos monetários, as estimativas da FGV apontam o PIB dos primeiros seis meses deste ano em R$ 6,109 trilhões.

Setores relevantes

Em nota oficial, a coordenadora da pesquisa, Juliana Trece, afirmou que o crescimento de 0,5% do PIB no período foi influenciado pelo desempenho positivo dos serviços e da indústria. Segundo ela, em relação ao setor de serviços, “este crescimento foi disseminado na maior parte das atividades”, disse.

Já o setor industrial teve sua concentração na atividade extrativa, “o que mostra maior fragilidade no desempenho do setor”, avaliou Trece.

Juliana Trece explicou que “houve relevante desaceleração” quando comparados os resultados do primeiro trimestre. Ela relatou que o desempenho desacelerado pode ser atribuído tanto pela ausência de contribuição positiva da agropecuária – cenário que houve no primeiro trimestre –, quanto pelo “efeito defasado do elevado patamar dos juros na atividade econômica”.

A escalada dos juros teve início em setembro do ano passado. A taxa básica (Selic) saiu de 10,5% ao ano e, gradativamente, chegou aos atuais 15% – considerado o maior nível desde julho de 2006, quando o percentual era de 15,25%.

No que diz respeito ao consumo das famílias, o estudo evidencia que, apesar de mostrar crescimento, apresenta números declinantes desde o fim de 2024. No quarto trimestre do ano passado, a expansão foi de 3,7%. Já no primeiro trimestre de 2025, de 2,6%; e no segundo trimestre, de 1,5%. 

PIB oficial

O Monitor do PIB é um dos levantamentos que atuam como medidor da economia brasileira. Outro levantamento é o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), também divulgado em 18 de agosto, que apontou expansão de 0,3% entre o primeiro e o segundo trimestre. Em 12 meses, o IBC-Br sobe 3,9%.  

O resultado oficial do PIB é divulgado trimestralmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a Agência Brasil, a divulgação referente ao segundo trimestre deve ocorrer no dia 2 de setembro.

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18/08/2025 03:00h

Competição na capital paraense está na 19ª edição e integra o 6º circuito da modalidade; previsão é de que circuito que abarca Santarém, Belém e Marabá reúna 1.500 atletas

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Em celebração ao Dia Nacional dos Bancários, comemorado em 28 de agosto, Belém (PA) recebe neste sábado (30), a partir das 17h, o 6º Circuito – Corrida e Caminhada dos Bancários e Bancárias do Pará 2025. O evento, promovido pelo Sindicato dos Bancários do Pará e patrocinado pelo Banco da Amazônia, busca integrar a categoria, aproximar a comunidade e incentivar práticas sustentáveis.

Além da competição, a programação inclui ações de conscientização ambiental, como a coleta de resíduos recicláveis ao longo do percurso. O diretor de Esportes do Sindicato, Luiz Otávio Pereira, destaca que a corrida adota medidas alinhadas a práticas sustentáveis, reforçando o compromisso da entidade com o meio ambiente.

“A gente recolhe os resíduos, o material que a gente recusa e são descartáveis, são recicláveis, a gente o doa para uma cooperativa que trabalha com materiais recicláveis para aproveitamento, além de fazer a limpeza de toda a área do percurso da corrida, do seu entorno aqui, deixa tudo organizado. Tem essa preocupação importante do aspecto ambiental e da sustentabilidade do nosso evento, que é onde a gente doa todo esse material às cooperativas que trabalham com reciclagem”, ressalta.

Banco da Amazônia: além do patrocínio

Com a missão de desenvolver uma Amazônia Sustentável, com crédito e soluções eficazes, o Banco da Amazônia apoia o desenvolvimento sustentável na região, com a oferta de linhas de crédito destinadas ao fomento à bioeconomia amazônica. O apoio do banco ao circuito reforça o compromisso da instituição com a sustentabilidade regional.

Luiz Otávio Pereira, destaca a importância do patrocínio do Banco da Amazônia para a iniciativa.

“O nosso evento conta com a parceria, em especial, com o patrocínio do Banco da Amazônia na nossa atividade. O Banco da Amazônia participa do nosso evento, sendo um dos importantes patrocinadores do sexto circuito da corrida dos bancários do Pará, inclusive indicando corredores da categoria do bancário do Banco da Amazônia, os funcionários, para participar da nossa atividade. É uma parceria que nos ajuda a realizar o evento”, afirma Luiz Otávio.

Patrocinado pelo Banco da Amazônia, o evento tem entre seus principais objetivos valorizar a categoria bancária, defender melhores condições de trabalho e reforçar a importância de oferecer à população um serviço público bancário de qualidade. A iniciativa também promove a conscientização sobre a preservação ambiental, alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e conectando o tema à realização da COP30.

O 6º Circuito, que marca a 19ª corrida dedicada aos profissionais do setor, incentiva ainda a prática de atividades físicas e hábitos saudáveis, tanto entre bancários quanto na comunidade local.
As marcas patrocinadoras estarão presentes em materiais promocionais, como folders, camisetas, backdrop e na sonorização do evento. A divulgação também se estenderá às redes sociais, ao site do sindicato e a outros canais de promoção.

Corrida já faz parte de agenda oficial

Realizado anualmente, o Circuito reúne bancários, atletas amadores e profissionais, jovens, idosos e pessoas com deficiência para a prática do atletismo em corrida de rua. Tradicional no calendário esportivo, a prova integra a agenda oficial da Federação Paraense de Atletismo e se consolida como um evento de inclusão e incentivo ao esporte.

A edição deste ano oferece percursos de 8 km (corrida) e 4 km (caminhada), com largada marcada para 30 de agosto, às 17h, na orla da Universidade Federal do Pará (UFPA).
Os 1.500 participantes esperados — vindos de Belém, Santarém, Marabá e outras cidades do interior — receberão um kit exclusivo com camiseta, medalha, viseira, garrafa e mochila personalizada.

Entrega dos kits

Os kits de materiais - compostos por números, chip’s e outros itens - serão entregues a cada inscrito no dia 29 de agosto, das 9h às 18h, na sede do Sindicato dos Bancários, Rua 28 de Setembro, 1210 - Reduto (entre Doca e Quintino) - Belém-Pará.

Vale destacar que não haverá entrega de kits no dia do evento.

 

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17/08/2025 07:00h

Boletim da FioCruz aponta que sete das 27 capitais apresentam nível de atividade de SRAG em alerta, risco ou alto risco, considerando as últimas duas semanas

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O mais recente Boletim InfoGripe da Fiocruz aponta que o número de casos de Síndrome Respiratória Grave (SRAG) tem aumentado entre crianças na região Nordeste e no Amazonas. Os estados nordestinos que apresentaram alta foram Bahia, Rio Grande do Norte e Paraíba. O crescimento ocorre nas crianças e adolescentes de até 14 anos, causados pelo vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus, na população infantil de até 2 anos, e pelo rinovírus na faixa etária de 2 a 14 anos.

A análise é referente ao período de 3 a 9 de agosto e o documento informa que na Bahia e na Paraíba o crescimento está associado ao rinovírus. Já um leve aumento de SRAG foi observado nas crianças de até 2 anos no Amazonas, Bahia e Paraíba relacionados ao VSR e rinovírus. Na Paraíba também há um sinal de aumento dos casos de SRAG entre os idosos, associado à Covid-19.

Conforme o Boletim da FioCruz, sete das 27 capitais apresentam nível de atividade de SRAG em alerta, risco ou alto risco, considerando as últimas duas semanas. Confira as capitais:

  • Cuiabá (MT);
  • João Pessoa (PB);
  • Maceió (AL);
  • Manaus (AM);
  • Natal (RN);
  • Salvador (BA);
  • São Luís (MA).

Diante do contexto de aumento de notificações por SRAG, a pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do InfoGripe, Tatiana Portella, destaca medidas que podem contribuir para a redução dos casos e proteção coletiva contra vírus respiratórios.

“O uso de máscaras dentro dos postos de saúde, em locais fechados e com maior aglomeração de pessoas. Em caso de aparecimento de sintomas de gripe ou resfriado, o ideal é ficar em casa em isolamento, evitando transmitir esses vírus para outras pessoas, mas se não for possível fazer esse isolamento, a gente pede para que a pessoa saia de casa usando uma boa máscara. E também é importante sempre manter uma etiqueta respiratória, como cobrir o nariz e a boca com braço ou lenço de papel, ao tossir ou espirrar, e também evitar compartilhar alguns utensílios de uso pessoal”, menciona.

Em relação à Covid-19 no país, a notificação dos casos de SRAG pelo vírus segue em baixa. No entanto, Ceará, Paraíba e Rio de Janeiro são estados que vêm mostrando sinais de alta nos registros de casos graves pelo vírus nas últimas semanas.

Portella reforça a importância da vacinação para a população, especialmente a vacina contra a Covid-19, “principal forma de proteção contra os casos graves e óbitos da doença”, diz.

Cenário epidemiológico no país 

O boletim mostra que 15 unidades da Federação também apresentam incidência de SRAG em níveis de alerta, risco ou alto risco. No entanto, as UFs mencionadas não demonstram sinal de crescimento na tendência de longo prazo. Sendo: Acre, Alagoas, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pará, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e Sergipe.

Em 2025, já foram notificados 155.412 casos de SRAG, sendo 53,4% com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Entre os casos positivos, 25,3% foram de influenza A e apenas 1,1% de influenza B. Por outro lado, 42,2% foram de vírus sincicial respiratório, 37% de rinovírus e 7,2% de Sars-CoV-2 (Covid-19).  

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15/08/2025 05:00h

Projeto atende 200 atletas e paratletas, de crianças a um atleta master de 65 anos, e leva talentos locais a competições nacionais e internacionais

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No primeiro trimestre de 2025, o Banco da Amazônia investiu R$ 3,4 milhões no patrocínio de projetos esportivos, ambientais, sociais, culturais e de exposições na Amazônia Legal. Entre as iniciativas contempladas está o Braçadas do Futuro, que há cinco anos recebe apoio da instituição e oferece treinamento regular de natação em águas abertas, com foco no alto rendimento, para 200 atletas e paratletas de Boa Vista (RR).

O projeto atende desde crianças a partir de sete anos até jovens e adultos, incluindo um atleta master de 65 anos. Todos contam com o suporte financeiro do banco para manter a rotina de treinos e competições.

Segundo a treinadora da equipe, Teca Marinho, o patrocínio é essencial para garantir a continuidade das atividades e ampliar as oportunidades para os atletas da região.

“O projeto conta com o patrocínio do Banco da Amazônia há cinco anos e esse apoio tem sido fundamental para a continuidade da expansão das nossas atividades”, destaca.

Segundo Teca Marinho, o apoio financeiro do banco tem contribuído para a aquisição de diversos materiais esportivos, como toucas, maiôs e sungas. Os recursos também ajudam a pagar a equipe técnica, como fisioterapeuta, psicólogo, nutricionista, além de custear a produção dos uniformes e a identidade visual do projeto.

A treinadora avalia que, sem o apoio da instituição, nem todos os atletas poderiam competir ou treinar, por não terem condições financeiras.

“O patrocínio permite que os jovens atletas, que muitas vezes não teriam condições financeiras para compra dos equipamentos, do material de treino, de ter todo esse suporte para um trabalho com uma equipe multidisciplinar, com o atendimento de um fisioterapeuta, a estrutura adequada, ter uma prancha, touca, maiô, sunga, para justamente construir com esse patrocínio uma carreira sólida dentro do esporte”, aponta Teca.

Responsabilidade social

Teca afirma que a iniciativa Braçadas do Futuro seria limitada sem o patrocínio da instituição financeira, considerando que a prática esportiva dos 200 atletas requer gastos diversos, desde trajes até deslocamentos. Teca ressalta que a iniciativa do Banco da Amazônia reforça o compromisso da instituição com a valorização do esporte e dos atletas da região. 

“Eu vejo como um exemplo de responsabilidade social e sensibilidade com a realidade da Região Norte. O Banco da Amazônia tem mostrado um compromisso real com o desenvolvimento e a valorização dos atletas locais, entendendo que o esporte não é apenas só competição, mas uma poderosa ferramenta de transformação social e inclusão”, afirma.

Teca explica que a escolha do nome Braçadas do Futuro reflete a missão da equipe “de formar os atletas para o futuro com base na disciplina, dedicação, inclusão e, principalmente, o amor pelo esporte”.

O projeto Braçadas do Futuro existe há oito anos. No entanto, foi “o Banco da Amazônia quem deu o pontapé para ele aparecer”, comemora Teca.

Patrocínio impulsionou participação dos atletas em competições

Teca Marinho diz que com os recursos do Banco da Amazônia, aliados também aos do Governo Federal, o Braçadas do Futuro pôde ampliar o número de beneficiados e aumentar a qualidade dos treinamentos.

Outro benefício aliado aos patrocínios foi garantir a participação dos atletas em eventos fora do estado, “que era um desafio muito grande”, frisa Teca.

“Após o início do patrocínio [do Banco da Amazônia], o projeto Braçadas do Futuro já teve atletas participando de um sul-americano e da Copa Pacífico de natação, trazendo medalhas para o estado.

Nós tivemos a conquista de vários campeonatos regionais, estaduais, competições aqui no estado vizinho, no Amazonas, a participação dos atletas paralímpicos nos eventos oficiais do CDB e a participação inédita num training camp de águas abertas, que aconteceu recentemente em Fortaleza”, relata Teca.

Inclusive, a atleta Kathleen Manoella Amaral da Silva, de 18 anos, participou dos treinos em Fortaleza (CE). Ela foi a única atleta do projeto convidada a integrar a Seleção Brasileira de Natação, em junho. A jovem também é a única competidora de águas abertas da Região Norte a integrar o time Brasil.

Kathleen Manoella afirma que o patrocínio do Banco da Amazônia ao projeto Braçadas do Futuro é essencial para o desenvolvimento dela como atleta de alto rendimento.

“O patrocínio do Banco da Amazônia tem sido fundamental para minha carreira na natação. Esse apoio impulsiona meu desempenho, mas também fortalece minha motivação para alcançar novos objetivos. Ser apoiada pelo Banco da Amazônia promove uma sensação de reconhecimento, não só pelo meu trabalho, mas também pela confiança que eles depositam no meu potencial. Eu me sinto muito inspirada a dar o meu melhor não só por mim, mas também por todos aqueles que torcem e apostam no meu sucesso”, relata Kathleen Manoella.

A treinadora Teca alia os bons resultados da equipe ao patrocínio do Banco da Amazônia. “Nós tivemos o maior reconhecimento da natação de Roraima no cenário brasileiro. Assim, nós sabemos que essa conquista demonstra o impacto direto e positivo do investimento do banco no futuro desses jovens”, afirma Teca.

Patrocínio Banco da Amazônia

As seleções para receber patrocínio do banco ocorrem por meio de editais públicos. Caso seja selecionado uma vez, o atleta pode realizar outra inscrição no ano seguinte. 
 

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