24/12/2025 04:55h

Alyson Inada também produz cacau, maracujá e pitaia em Tomé-açu (PA) e impulsiona economia local; produção foi triplicada com apoio do Banco da Amazônia pelo PRONAF Floresta

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Na segunda maior colônia japonesa do Brasil, abrigada em Tomé-Açu (PA), na Região Norte do país, o agricultor Alyson Inada une tradição familiar, sustentabilidade e respeito à floresta na produção de açaí. Ele consolidou um sistema agroflorestal que integra o cultivo de outras culturas além do açaí, como cacau, maracujá e pitaia, impulsionando a economia local.

Hoje, a propriedade é considerada um exemplo de agricultura sustentável. O produtor concilia produção e conservação ambiental, com um sistema produtivo que respeita a floresta em pé e garante sustento a sua família.

“A floresta representa, primeiro, o ganha-pão. É o dia a dia: a gente planta, colhe e vende”, destaca.

Com o apoio do Banco da Amazônia, por meio da linha de financiamento PRONAF Floresta, Alyson triplicou a sua produção de forma sustentável – com foco na manutenção e fortalecimento de suas raízes japonesas. Inclusive, o local estimula a cultura japonesa com costumes, língua, seriedade e realização de eventos culturais na região.

O agricultor destaca o papel do Banco da Amazônia no suporte ao desenvolvimento sustentável da sua produção, a partir do acesso ao crédito rural.

“Alguns amigos me incentivaram a procurar o Banco da Amazônia. Na época, contratei o PRONAF Floresta. No início, quando estava com 10 anos aqui na agricultura, foi uma grande ajuda para poder triplicar a área de produção”, afirma Inada.

PRONAF Floresta

O Pronaf Floresta é um programa que oferta financiamento e assistência técnica para agricultores familiares implementarem sistemas agroflorestais em suas propriedades. 

A iniciativa, destinada a agricultores familiares beneficiários no PRONAF, busca promover a conservação e o manejo sustentável de recursos naturais nas terras.

Com o PRONAF Floresta, os agricultores têm crédito de até R$100.000,00 para promover a conservação e o manejo sustentável de recursos naturais no campo.

Alyson Inada ressalta a importância do financiamento para os produtores rurais da região. “É bom você trabalhar com financiamento. É um dinheiro que está na sua mão, que você pode investir, sem aquela pressão de pagar na primeira colheita”, menciona.

Agricultura familiar

Segundo dados do Relatório da Administração do Banco da Amazônia 9M2025, que reúne os resultados dos nove primeiros meses de 2025,  até setembro de 2025, as operações no PRONAF somaram R$1,7 bilhão em contratações. A estimativa é de que foram beneficiados 24,1 mil clientes. O montante representa uma alta de 113,7% em relação ao mesmo período do ano passado.

Do total contratado, R$1,6 bilhão corresponde a operações com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), voltado ao desenvolvimento sustentável da Região Amazônica. 
 

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22/12/2025 04:55h

Contratações até setembro no Banco da Amazônia somaram R$ 2,2 bilhões na Agricultura Empresarial; do total, FNO respondeu por R$ 1,7 bilhão, com forte presença de empreendimentos de pequeno porte e agricultura familiar

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Até setembro de 2025, as operações destinadas a empreendimentos de pequeno porte responderam por 59,6% do volume contratado no Plano Safra 2025/2026 na Região Amazônica, viabilizado pelo Banco da Amazônia. No período, as contratações alcançaram R$ 2,2 bilhões na agricultura empresarial, representando um crescimento de 4,4% em relação ao mesmo período de 2024. Do total, o Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) concentrou R$ 1,7 bilhão.

Pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), foram liberados R$ 496,1 milhões em 13,9 mil operações. De acordo com a instituição, o cenário mostra que houve ampliação do acesso ao crédito para pequenos produtores e agricultores familiares.

Os dados compõem o Relatório da Administração 9M2025, que apresenta os resultados dos nove primeiros meses de 2025. 

Desenvolvimento regional

Conforme a publicação, entre julho e setembro de 2025 o banco avançou na execução Plano Safra 2025/2026 – que se consolidou como o maior de toda a nossa história da instituição financeira. O volume de aportes, segundo o relatório, afirma o papel do Banco da Amazônia como agente financeiro de desenvolvimento na Região Amazônica.

O presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa, afirma que a expectativa é de manutenção de incentivos positivos para o setor, com crescimento contínuo dos investimentos destinados aos agricultores ao longo dos anos. Segundo ele, os produtores rurais de pequeno porte estão entre as principais prioridades da instituição.

“Ou seja, a gente vem num crescimento forte de alocação de recursos e isso vai continuar. Isso é um mantra aqui para gente, que os pequenos portes são prioridades do banco”, diz Lessa. 

O Plano Safra 2025/2026 foi lançado em julho com R$ 1,8 bilhão destinado exclusivamente à agricultura familiar. O montante representa um aumento de 38% em relação à safra anterior e buscou reforçar o compromisso da instituição com o financiamento de práticas sustentáveis na Região Norte. 

Panorama econômico

O relatório pontua que apesar de um cenário macroeconômico marcado por crescimento moderado, juros elevados – com a Taxa Selic permanecendo em 15,0% ao ano – e incertezas no ambiente internacional, o Banco mantém sua atuação firme como agente estratégico de desenvolvimento.

Segundo a instituição, sua atuação vem reforçando o compromisso com práticas voltadas ao desenvolvimento regional sustentável.

Além disso, mesmo diante das restrições impostas pelo contexto nacional e global – com tarifas comerciais elevadas – a instituição segue “fortalecendo o crédito, modernizando nossos canais e promovendo soluções que aliam crescimento econômico à sustentabilidade da Amazônia”, diz um trecho do relatório.

Para saber mais sobre as linhas de crédito do Banco da Amazônia acesse: www.bancoamazonia.com.br. 
 

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18/12/2025 18:15h

Mostra tem curadoria de Ailton Krenak e reúne 82 fotografias inéditas no Brasil registradas pela dupla entre 1993 e 1998; programação é gratuita e conta com visitas, oficinas e rodas de conversas em janeiro de 2026

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O Centro Cultural Banco da Amazônia inaugura, nesta sexta-feira (19), a exposição “Hiromi Nagakura até a Amazônia com Ailton Krenak”, em Belém (PA). O público poderá acessar 82 fotografias inéditas no Brasil registradas pelo fotógrafo japonês Hiromi Nagakura em viagens realizadas pela Amazônia ao lado do líder indígena, escritor e ambientalista Ailton Krenak entre 1993 e 1998. 

A maioria dos registros fotográficos foram feitos em viagens de Nagakura e Krenak por aldeias e comunidades indígenas da Amazônia brasileira – como Ashaninka, Xavante, Krikati, Gavião, Yawanawá, Huni Kuin – e ribeirinhas do Rio Juruá. As fotografias também mostram a região do lavrado, em Roraima. 

Durante os passeios, Nagakura e Krenak percorreram estados do Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste do país, como Acre, Roraima, Mato Grosso, Maranhão, São Paulo e Amazonas.

A exposição fotográfica estimula o encontro entre imagem e memória, arte e resistência, território e ancestralidade, conforme explica o analista de patrocínio do Banco da Amazônia, Geraldo Monteiro Júnior.

“Ao patrocinar a exposição Hiromi Nagakura até a Amazônia, com Ailton Krenak, o Banco da Amazônia reafirma seu compromisso com o incentivo às diversas expressões artísticas e culturais do nosso país. A exposição convida o público a conhecer de forma sensível e profunda a riqueza e a memória dos povos originários, a partir do olhar de Nagakura e da voz do ativista indígena, Ailton Krenak”, afirma Geraldo Monteiro Júnior.

Já Ruth Helena Lima, gerente executiva de Marketing, Comunicação e Promoção do Banco da Amazônia, pontua que a mostra destaca o compromisso da instituição em aproximar o público da floresta. Segundo ela, assim, a iniciativa reforça os valores defendidos pelo Centro Cultural Banco da Amazônia.

“A mostra fotográfica oferece uma experiência que não se limita ao campo da arte. É uma oportunidade rara de enxergar a Amazônia não como paisagem distante, mas como presença viva”, diz a gerente.

Atividades culturais

O Centro Cultural Banco da Amazônia vai promover uma programação especial entre 12 e 14 de janeiro de 2026. O público contará com visitas, oficinas e rodas de conversa com Krenak, Nagakura e lideranças indígenas.

As atividades farão parte das comemorações do aniversário de Belém, que é celebrado dia 12 de janeiro.

Além do acervo fotográfico, o público conhecerá a obra “Território Imemorial ou Hiromi Nagakura até a Amazônia com Ailton Krenak” (2023), criada especialmente pelo artista Gustavo Caboco. A obra mostra um mapa dos territórios percorridos pela dupla ao longo das viagens. 

A exibição no pólo cultural vai até 22 de fevereiro de 2026, com entrada gratuita, no Centro Cultural Banco da Amazônia – localizado no prédio matriz do Banco.

A exposição já passou por diversas capitais brasileiras, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Fortaleza. Os curadores são Ailton Krenak, Angela Pappiani, Eliza Otsuka e Priscyla Gomes.

A mostra é uma realização do Instituto Tomie Ohtake, com patrocínio do Banco da Amazônia e do Governo Federal.

SERVIÇO

  • Exposição “Hiromi Nagakura até a Amazônia com Ailton Krenak”.
  • Visitação pública: 19 de dezembro de 2025 a 22 de fevereiro de 2026.
  • Local: Centro Cultural Banco da Amazônia. Avenida Presidente Vargas, 800 — Campina, Belém (PA).
  • Horário: De terça a sexta, das 10h às 19h. Sábados, domingos e feriados, das 10h às 14h.
  • Entrada gratuita. 
     
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17/12/2025 11:00h

Com financiamentos desde 1985, Júlio Gomes consolidou a produção rural em Brasiléia e integra os avanços do PRONAF na ampliação do crédito à agricultura familiar na Região Norte

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O agricultor familiar Júlio Gomes deixou a Bahia em busca de novas oportunidades. Ao atravessar o Brasil de leste a oeste, encontrou seu lugar no município de Brasiléia, no Acre, onde transformou sua propriedade, na Colônia São Sebastião, com o apoio do Banco da Amazônia.

A parceria com a instituição financeira existe desde 1985. O primeiro financiamento foi destinado ao cultivo de 20 hectares de café, com o objetivo de garantir melhores condições de vida para a família, como relata o produtor:

“Com 26 anos morando na Bahia eu nunca pude possuir lá uma hectare de terra, nunca. Você chega numa terra boa dessa, fica doido para ter as coisas e pensando em seus filhos. E foi o que eu fiz; eu fiz um financiamento para 20 hectares de café. Desde 1985 pra cá que eu perturbo o Banco da Amazônia”, conta o agricultor familiar.

Antes de acessar o custeio agrícola do Banco da Amazônia, Júlio precisava vender sua produção pelos preços impostos pelo mercado. Hoje, com o apoio da instituição, ele tem autonomia para escolher o melhor momento de comercializar produtos como o café. Segundo o banco, esse suporte garante mais renda, segurança e dignidade no campo.

Desenvolvimento sustentável

Atualmente, a propriedade de Júlio, na Colônia São Sebastião, é considerada um exemplo de produção sustentável. Além do café, o agricultor cultiva milho e mantém a produção de seringa, entre outras atividades.

Júlio Gomes afirma que, com o custeio agrícola do Banco da Amazônia, além de conquistar a terra, também pôde investir em equipamentos agrícolas. Os financiamentos viabilizaram a compra de trator e secadores, além de ações voltadas à preservação de um açude localizado na propriedade.

Para o produtor, o suporte financeiro da instituição foi decisivo para consolidar seu desenvolvimento na região e transformar a realidade de sua família. “O Banco da Amazônia me ajudou porque hoje, na minha colônia, tem muita coisinha. Hoje tenho uma máquina de pelar o café, de beneficiar o café. Tenho quatro secadores. Os dois primeiros financiados pelo banco. Acho que se não tivesse o banco, já não teria esse movimento todo. Hoje nós estamos por estrutura para ganhar dinheiro. O Banco nos ajudou muito. Se temos alguma coisa, nós agradecemos muito ao Banco da Amazônia.”

Agricultura familiar

O Banco da Amazônia investe na agricultura familiar por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF). A iniciativa busca ampliar, diversificar e fortalecer a comercialização dos produtos de quem vive e trabalha no campo.

Entre julho e setembro de 2025, a instituição avançou na execução do Plano Safra 2025/2026 – considerado o maior da história do banco. No segmento Varejo/PRONAF, foram contratados R$496,1 milhões, distribuídos em 13.917 operações.

Os dados constam do Relatório da Administração 9M2025, que reúne os resultados dos nove primeiros meses de 2025. O documento aponta que o volume ampliou o acesso ao crédito para a agricultura familiar e contribuiu para a geração de renda e a manutenção de atividades produtivas em comunidades rurais.

O Relatório ainda mostra que o volume ampliou o acesso ao crédito para a agricultura familiar e contribuiu para a geração de renda e a manutenção de atividades produtivas em comunidades rurais. 

Segundo o presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa, a expectativa é de continuidade do cenário positivo, com aumento dos investimentos voltados aos agricultores ao longo dos próximos anos. Para ele, os produtores rurais de pequeno porte são prioridade da instituição:

“Ou seja, a gente vem num crescimento forte de alocação de recursos e isso vai continuar. Isso é um mantra aqui pra gente, que os pequenos portes são prioridades do banco”, diz Lessa.

De acordo com o Relatório da Administração 9M2025, até setembro de 2025, as operações no âmbito do PRONAF somaram R$1,7 bilhão em contratações, beneficiando 24,1 mil clientes. O volume representa um crescimento de 113,7% em relação ao mesmo período de 2024.

Do total contratado, R$1,6 bilhão corresponde a operações com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), voltado ao desenvolvimento sustentável da Região Amazônica.

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17/12/2025 04:50h

Crescimento de 19,4% em 2025 reflete expansão das operações, aumento de clientes atendidos e avanço tecnológico conduzido pelo Programa Transformação

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O Banco da Amazônia atingiu R$ 64,4 bilhões na carteira de crédito – montante que equivale a um crescimento de 19,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. O crescimento manteve como foco os segmentos estratégicos, voltados ao desenvolvimento sustentável da Região Amazônica. As informações são  do Relatório da Administração 9M2025 da instituição, que mostra os resultados dos nove meses de 2025.

O diretor de controle e risco do Banco da Amazônia, Fábio Maeda, destacou que o avanço da carteira de crédito da instituição reforça o compromisso do banco com o desenvolvimento econômico regional.

“A carteira de crédito alcançou 64,4 bilhões de reais. Esse número representa um crescimento de 19,4% em relação ao ano anterior, mostrando que o banco tem ampliado sua atuação de desenvolvimento econômico com responsabilidade ambiental”, disse Maeda.

Desenvolvimento regional sustentável

No acumulado, o Banco da Amazônia totalizou R$ 17,8 bilhões em operações de crédito. O montante equivale a um avanço de 30,1%. Nesse cenário, foram efetivados 92.698 contratos, com 65.250 clientes beneficiados – um crescimento de 70,4% em relação ao número registrado em 2024.

Pelo relatório, o patrimônio líquido do banco chegou a R$ 7,3 bilhões. O valor equivale a um avanço de 12,3% em comparação com o mesmo período do ano anterior.  
Conforme o documento, os resultados refletem o papel da instituição em fomentar a inclusão financeira na Região Norte.

“Esses resultados, tracionados pelo nosso novo modelo comercial de segmentação, fruto do Programa Transformação, evidenciam a ampliação da nossa presença no mercado e o nosso compromisso com a inclusão financeira e o fomento à atividade produtiva na Amazônia”, apontou o relatório.

O Lucro Líquido alcançado foi de R$ 799,9 milhões – valor 6,8% menor em relação ao mesmo período de 2024. Segundo a instituição, o recuo é reflexo de um cenário desafiador e de prudência na gestão de crédito.

Maeda avaliou que os números demonstram que o Banco tem crescido com responsabilidade ambiental.

“Os resultados reforçam que o Banco da Amazônia está crescendo com responsabilidade, apoiando a economia, as pessoas e o futuro sustentável da região. Seguimos investindo, inovando e promovendo um crescimento que transforma vidas, impactando quem move o futuro da Amazônia”, pontuou Maeda.

Modernização tecnológica e inovação

Fábio Maeda frisou que o Banco obteve avanços consistentes na agenda de transformação ao longo dos primeiros 9 meses de 2025. O Programa Transformação consiste em um conjunto de iniciativas estratégicas que moderniza o atendimento bancário, além de ampliar a presença digital.

Maeda mencionou que, durante o período, o destaque foi o ritmo acelerado do programa de transformação com foco em modernização tecnológica e inovação, voltado a atender a demanda dos clientes de forma mais eficiente e segura. 

“O Banco da Amazônia direcionou grande parte dos seus esforços na implementação de uma nova infraestrutura digital que sustentará um novo core bancário, voltado a ampliar a eficiência operacional, integração de sistemas e experiência dos clientes. Estamos construindo as bases para um banco mais ágil, seguro e moderno, preparado para atender às demandas de crédito, sustentabilidade e inovação da região”, ressaltou Maeda.

A agenda do banco tem como foco a automação de processos, integração de sistemas e adoção de soluções digitais que aumentem a eficiência operacional, a segurança das informações e a qualidade do atendimento aos clientes nos próximos trimestres. 

Para saber mais acesse: www.bancoamazonia.com.br.
 

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16/12/2025 04:55h

Montante equivale à alta de 25,4% em relação ao mesmo período do ano anterior; Relatório destaca expansão das operações rurais, avanço do microcrédito e maior capilaridade do Banco da Amazônia na Amazônia Legal

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O Banco da Amazônia aplicou R$ 13,4 bilhões em financiamentos com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), voltado ao desenvolvimento sustentável da Região Amazônica. O volume representa um crescimento de 25,4% em relação ao mesmo período do ano passado. As informações constam no Relatório da Administração 9M2025, que apresenta os resultados dos nove primeiros meses de 2025.

Do total aplicado, R$ 8,7 bilhões foram direcionados às operações rurais, impulsionando e fortalecendo o setor agropecuário na Amazônia. As operações não rurais somaram R$ 4,6 bilhões, beneficiando diferentes segmentos da economia regional.

Segundo o relatório, os resultados reforçam o papel do Banco da Amazônia no apoio ao desenvolvimento econômico e social do Norte do país. O diretor de Controle e Risco da instituição, Fábio Maeda, destacou que o desempenho reafirma o compromisso do banco com o crescimento sustentável.

“Temos um compromisso com a Amazônia Legal de promover o crescimento sustentável, fortalecer a solidez financeira e gerar valor de longo prazo para investidores, clientes e para a comunidade”, afirmou Maeda.

FNO

Administrador exclusivo do FNO, o Banco da Amazônia opera o principal instrumento financeiro da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) para redução das desigualdades regionais. Entre julho e setembro de 2025, a instituição consolidou a execução do maior Plano Safra da história (2025/2026).

No segmento de Agricultura Empresarial, foram registrados R$ 2,2 bilhões em contratações, crescimento de 4,4% frente ao mesmo período de 2024. Desse total, R$ 1,7 bilhão teve origem no FNO. O relatório destaca que os números reforçam a relevância do fundo como principal fonte de financiamento para o setor produtivo regional.

No segmento Varejo/PRONAF, foram contratados R$ 496,1 milhões, distribuídos em 13.917 operações, ampliando o acesso ao crédito para a agricultura familiar e contribuindo para geração de renda e manutenção das atividades produtivas nas comunidades rurais.

A área de atuação do FNO cobre os sete estados da Região Norte: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.

PRONAF

Até setembro de 2025, as operações no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) registraram a contratação de R$ 1,7 bilhão, com 24,1 mil clientes contemplados. O volume equivale a uma alta de 113,7% em relação ao mesmo intervalo de 2024. Do montante contratado, R$ 1,6 bilhão corresponde a operações com recursos do FNO.

No campo do Microcrédito Produtivo Orientado (MPO), as contratações atingiram R$ 597,5 milhões – valor que representa um aumento de 134,3% em relação aos recursos anteriores, de R$ 255 milhões.

O principal destaque foi a linha MPO Rural, que saltou de R$ 11,5 milhões para R$ 261,7 milhões – uma expansão de 2.180,3%. 

“Esse avanço reflete o fortalecimento do uso do FNO como principal instrumento de fomento regional, com maior capilaridade e alcance”, diz um trecho do relatório.

A linha MPO Urbano também cresceu, com avanço de 37,4%.

Para saber mais sobre as linhas de crédito do Banco da Amazônia acesse: www.bancoamazonia.com.br.

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15/12/2025 04:20h

Dados consideram Distrito Federal, Mato Grosso e Goiás; órgãos ainda avaliam impactos da nova legislação

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A Região Centro-Oeste do país possui 3.361 pedidos de licenças ambientais em análise atualmente. Do total, cerca de 67% aguarda parecer em Mato Grosso – um total de 2.247 pedidos aguardando finalização até o final de outubro de 2025. Já o Distrito Federal tem 935 em tramitação. E em Goiás, são 179 pedidos. Para o DF, a Lei do Licenciamento Ambiental (Lei 15.190, de 2025) pode contribuir na eficiência dos processos no segmento de saneamento e infraestrutura.

Em nota, o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) destacou a relevância da Lei do Licenciamento Ambiental para a tramitação dos processos e frisou que os impactos da norma no DF ainda devem ser analisados pelo órgão. 

“A Lei Federal 15.190 traz mudanças importantes para a gestão do licenciamento no país quanto a novos ritos e dispensa de licenciamento. Ainda é necessário avaliar com mais precisão o impacto nas atividades do Distrito Federal, mas de antemão espera-se uma significativa influência sobre o segmento de saneamento e infraestrutura”, diz a nota.

Os dados sobre os pedidos de licenciamento ambiental do DF podem ser acessados pelo Observatório ONDA.

Inovações 

Em nota, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) destacou que desde 2018 tem aprimorado a gestão para melhorar as análises de licenciamento.

“As medidas implementadas garantem ao órgão ambiental as condições necessárias para adequação às exigências previstas na Lei Geral do Licenciamento Ambiental (Lei 15.190/2025)”, diz um trecho da nota.

Para a Sema-MT, a inovação estabelecida pela nova lei, no caso, a Licença por Adesão e Compromisso (LAC), já integra o escopo de serviços ofertados pela secretaria. Em 2025, Mato Grosso emitiu 2.960 LACs. Atualmente, o prazo para a concessão da referida licença é de apenas um dia.

Goiás

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad-GO) informou que até o dia 10 de dezembro havia 179 processos em análise no órgão. 

O número reduzido é fruto de uma força-tarefa que mobilizou 71 servidores ao longo do mês de outubro. Os trabalhadores se dedicaram exclusivamente a essas análises durante um mês, com vistas a avançar a tramitação de pedidos. O objetivo era que o fluxo normal pudesse avançar e fornecer agilidade ao licenciamento ambiental.
 
Com um total de 867 processos analisados, o estado de Goiás zerou a fila do licenciamento pela primeira vez. 

Mato Grosso do Sul 

O Brasil61 contactou a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação de Mato Grosso do Sul  (Semadesc-MS) e o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) para obter os dados sobre os pedidos em análise, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.

Licenciamento Ambiental

No final de novembro, o Congresso Nacional derrubou a maioria dos vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Lei Geral do Licenciamento Ambiental (Lei 15.190, de 2025). Os parlamentares restituíram dispositivos que flexibilizam etapas do processo e reduzem a participação de órgãos setoriais, como Funai, Iphan e ICMBio. 

Os dispositivos rejeitados pelo Parlamento aguardam promulgação. 

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12/12/2025 22:10h

Confederação Nacional da Indústria (CNI) projetava alta de mais de 2% para o setor; expectativa foi reduzida para 1,8%

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Em 2025, a Indústria foi penalizada pelas taxas de juros elevadas, aponta o relatório Economia Brasileira 2025-2026, divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), na quarta-feira (10). O relatório reduziu a projeção de crescimento da indústria de 2,1% para 1,8%.

Para o presidente da CNI, Ricardo Alban, a indústria é ainda mais penalizada pela taxa de juros. Alban explica que o setor tem cadeias produtivas extensas e que os juros acabam encarecendo as várias etapas do processo produtivo. Segundo o dirigente, a queda nas projeções reúne um conjunto de explicações, mas apenas a alta taxa de juros pode ser resolvida no curto prazo. “É uma combinação de fatores, mas a taxa de juros é algo que pode ser administrado de forma mais efetiva, com mais entregas imediatas, do que toda uma parte de infraestrutura, de reformas estruturais que precisamos fazer”, declarou.

Um dos destaques da revisão é a indústria de transformação. No final do ano passado, a CNI estimava crescimento de 2% para o setor; o percentual foi caindo ao longo do ano e, desde o 3º trimestre, passou para uma alta de 0,7%.

A publicação da CNI aponta que a indústria de transformação tem sido afetada, neste ano, por uma série de fatores, sobretudo o patamar elevado dos juros e a forte entrada de importados, especialmente de bens de consumo, que capturam parte relevante da demanda por bens industriais.

O diretor de Economia da CNI, Mario Sergio Telles, destacou que o tarifaço imposto pelo governo norte-americano aos produtos brasileiros também afetou o cenário. “Isso afetou muito as vendas da indústria para o mercado americano, que é o principal mercado da indústria de transformação brasileira. Mas, em parte, essa perda foi compensada pelo crescimento em outros mercados. E aí destacaria principalmente o mercado argentino, onde a economia reagiu. Também a taxa de câmbio lá se apreciou, o que beneficiou as nossas exportações para lá”, analisou Telles.

A previsão para o crescimento da construção também foi revisada para baixo: a alta do PIB do setor deveria ser de 1,8%, mas encerra 2025 em 1,5%. Na avaliação da confederação, o percentual reflete os juros altos e o menor desempenho nas vendas de materiais de construção, especialmente no 2° semestre.

Já o setor de serviços se manteve estável. Em contrapartida, a expectativa para a indústria extrativa foi revisada para cima — de 4% para 8%, impulsionada principalmente pela extração de petróleo e minério de ferro.

Para 2025, a CNI projeta crescimento de 2,5% do PIB, ligeiramente acima dos 2,4% estimados no fim do ano passado. Diferentemente de 2024, quando a expansão foi puxada pela indústria e pelos serviços, o crescimento deste ano será liderado pelo agronegócio. O setor registrou alta ao longo de todo o ano, especialmente nas safras e no abate animal. A CNI prevê alta de 9,6% na agropecuária este ano. Em 2024, a previsão era de crescimento de 4,2%.

Importações crescem, mas em ritmo menor

Até novembro, as importações brasileiras somaram US$260 bilhões, valor 7,2% superior ao registrado no mesmo período de 2024. O volume importado cresceu 6,5% no acumulado do ano até o momento, enquanto os preços caíram 1,5%. Entre os fatores que explicam a alta das importações estão a redução dos preços internacionais, os desvios de comércio gerados pelo choque tarifário dos Estados Unidos, a valorização do real e o aumento da renda disponível das famílias.

Destaca-se a importação de bens de capital, impulsionada pela compra de plataformas de exploração. Essas compras somaram US$5,2 bilhões, equivalentes a 12,7% do valor das importações de bens de capital de janeiro a novembro. 

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12/12/2025 20:40h

Espaço é voltado a empresas, investidores e parceiros interessados em projetos na Amazônia Legal

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São Paulo ganhou um novo escritório do Banco da Amazônia. Inaugurado na última sexta-feira (12), o espaço é voltado exclusivamente ao segmento corporate e busca ampliar negócios e atrair parceiros interessados em projetos na Amazônia Legal, além de estimular a estruturação de investimentos sustentáveis na região.

A nova unidade do banco na capital paulista é destinada a fortalecer a relação da instituição com empresas e investidores.

A iniciativa reforça a estratégia da instituição de criar oportunidades de investimento e apoiar projetos de alto impacto econômico e ambiental na Região Amazônica.

Presente na capital paulista desde 1973, o banco passa agora a contar com uma estrutura dedicada às conexões com o mercado. 

“Com essa unidade, o Banco da Amazônia abre mais portas para dialogar com empresas e investidores interessados em desenvolver projetos na Amazônia com responsabilidade, competitividade e visão de futuro”, afirma o presidente da instituição, Luiz Lessa.

Inauguração

O novo hub funcionará no condomínio Rochavera Corporate Towers, na Avenida das Nações Unidas, 14.171, Torre A, Vila Gertrudes, em São Paulo (SP).

O espaço foi desenhado para atender demandas de prospecção e desenvolvimento de soluções financeiras integradas para clientes.

A cerimônia de inauguração contou com a presença do presidente Luiz Lessa, integrantes da diretoria e convidados.

Banco da Amazônia

O Banco da Amazônia atua na oferta de crédito e serviços financeiros voltados para a Amazônia Legal. Com presença regional e conhecimento do território, conecta empresas, governo e comunidades locais para facilitar o acesso a financiamentos e incentivar atividades econômicas sustentáveis. A instituição conta com 126 agências distribuídas pelos nove estados da região.
 

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12/12/2025 20:00h

Iniciativa destina R$ 5 milhões a projetos culturais de todo o Brasil para ocupar espaço entre abril de 2026 e abril de 2027; incentivos vão de até R$ 500 mil para Artes Visuais e até R$ 200 mil para Música e Artes Cênicas

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As inscrições para o edital do Programa de Ocupação do Centro Cultural do Banco da Amazônia estão abertas até 15 de dezembro de 2025. A chamada pública nacional destina R$ 5 milhões a projetos culturais que serão apresentados no espaço entre abril de 2026 e abril de 2027. Os incentivos chegam a até R$ 500 mil para Artes Visuais e até R$ 200 mil para Música e Artes Cênicas.

O edital tem como objetivo reconhecer manifestações culturais de todas as regiões do país, promovendo visibilidade e valorização da diversidade cultural brasileira em áreas como teatro, literatura, audiovisual e demais expressões artísticas.

A seleção também busca valorizar manifestações de comunidades tradicionais – indígenas, quilombolas, ribeirinhas e populações urbanas. As propostas devem contemplar ações de acessibilidade, além de iniciativas sociais e ambientais que dialoguem com o território.

O Centro Cultural do Banco da Amazônia é o primeiro espaço dedicado às artes criado e mantido por um banco na Região Amazônica. Para o presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa, o centro representa um marco para a valorização da cultura amazônica e de outras expressões artísticas brasileiras.

“É um espaço de pertencimento e reconhecimento da importância das expressões artísticas”, diz Lessa.

Quem pode se inscrever?

O edital é destinado exclusivamente a pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos, regularmente constituídas, incluindo Microempreendedores Individuais (MEI). No caso dos MEI, o CNAE deve incluir atividades relacionadas à cultura, produção cultural ou áreas correlatas.

Cada proponente pode submeter até dois projetos, independentemente da categoria ou de haver itinerância.

Como realizar a inscrição?

Os interessados devem realizar a inscrição por meio do preenchimento de formulário eletrônico disponível na página oficial do Banco da Amazônia.

As inscrições vão até às 23h59 do dia 15 de dezembro de 2025.
 

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