LOC.: O Conselho Federal de Enfermagem aprovou, no dia 27 de abril, o parecer que permite que os enfermeiros solicitem testes e indiquem tratamento para tuberculose latente. A solicitação foi feita pela Rede Brasileira de Pesquisa em Tuberculose. E contou com apoio e articulação do Ministério da Saúde para ampliar o acesso ao diagnóstico e tratamento da tuberculose no país.
O infectologista Werciley Júnior pontua que a extensão para que outros profissionais possam fazer a solicitação conforme o programa de prevenção de tuberculose é muito importante, pois dessa forma o acesso ao diagnóstico e tratamento é ampliado.
TEC./SONORA: Werciley Júnior - infectologista
“A gente sabe que em muitas localidades, o acesso ao médico é mais demorado e pra fazer um exame e retornar, muitas vezes isso impossibilita até uma pessoa fazer o acompanhamento. Então esse acesso inicial ao enfermeiro e avaliação tanto do enfermeiro e posteriormente do médico, facilita a adesão e principalmente ganhamos público, assim conseguimos erradicar a tuberculose.”
LOC.: O infectologista explica que a tuberculose latente é uma forma clínica da tuberculose.
TEC./SONORA: Werciley Júnior - infectologista
“A tuberculose é uma doença que pode causar infecções e que no desenvolvimento da infecção a multiplicação da bactéria pode ser controlada pelo corpo e ser eliminada, pode ser controlada, mas ficar latente ou incubada, ou ela evoluir da forma ativa causando dano ao tecido.”
LOC.: De acordo com a última edição especial do Boletim Epidemiológico da Tuberculose, houve importante diminuição da proporção de cura entre os casos novos de tuberculose nos últimos anos, que saíram de 73,8% em 2019 para 66,5% em 2021. E houve ainda aumento do percentual de interrupção do tratamento das pessoas com a doença, que saíram de 12,6% em 2019 para 14,0% em 2021.
Reportagem, Sophia Stein