LOC.: O Brasil avançou na geração de energia elétrica: ultrapassou a marca de 190 gigawatts na capacidade instalada centralizada conectada ao Sistema Interligado Nacional. É o que anunciou, este mês, a Agência Nacional de Energia Elétrica, a Aneel, que diz que os resultados refletem a expansão das fontes renováveis no país.
Entre os destaques das fontes renováveis está a energia solar fotovoltaica, que representa 11,6% da matriz energética brasileira, segundo a Absolar. Um dos consumidores que adotaram a energia solar foi César Santos, de 44 anos, morador de Independência, no Ceará. O servidor público diz que o motivo para ter adotado a energia solar foi a preocupação com o meio ambiente, além da redução no custo da energia elétrica.
TEC./SONORA: César Santos, servidor público.
“O que me fez colocar na minha residência, primeiro, por ser uma energia renovável, uma energia sustentável em que podemos contribuir com o meio ambiente. Segundo pela taxação, do que podemos pagar, o preço/custo, porque tivemos uma economia de energia de até 90%.”
LOC.: Um projeto de lei que tramita no Congresso Nacional prevê baratear o custo da energia elétrica para os pequenos consumidores. A proposta que estabelece o novo marco do setor elétrico tem como objetivo expandir a possibilidade de escolha para o consumidor comum, sem levar em consideração a carga e tensão utilizadas, aumentando a concorrência e reduzindo o custo da energia.
Para o deputado federal Domingos Sávio, do PL de Minas Gerais, a proposta é importante para que o país evolua no tema e é preciso um planejamento para que o mercado livre seja adotado no Brasil.
TEC./SONORA: Domingos Sávio, deputado federal (PL-MG).
“Nós precisamos fazer um esforço grande no Brasil para facilitar a vida de quem quer produzir energia limpa e renovável, e buscarmos um mecanismo que possa abrir o mercado, além de estabelecer mais liberdade para o consumidor. Eu acredito que é a única maneira da gente reduzir de fato o custo da energia no Brasil, que é uma das mais caras do mundo.”
LOC.: A medida já foi aprovada no Senado e está em tramitação na Câmara dos Deputados, onde aguarda criação de comissão temporária para discutir a proposta.
Reportagem, Ana Luísa Santos.