LOC.: Lideranças políticas do agronegócio criticaram a série de invasões de terras promovidas no Brasil desde o mês passado. As críticas aconteceram durante a solenidade de posse do presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), o deputado federal pelo Paraná Pedro Lupion e da nova diretoria da FPA, que aconteceu em Brasília.
A ex-ministra da Agricultura e coordenadora política da FPA no Senado, Tereza Cristina do Progressistas do Mato Grosso do Sul, disse que a bancada é a favor da reforma agrária, mas contra a invasão de terras.
TEC./SONORA: Tereza Cristina (Progressistas - MS), coord. Política da FPA no senado
“Nós precisamos muito de segurança jurídica, nós precisamos muito de paz no campo. E eu tenho certeza que juntos, nós vamos conseguir ministro Paulo Teixeira essa paz tão esperada. Nós somos a favor da reforma agrária, mas não a favor de invasão de terra. Nós somos a favor de renda para os pequenos produtores. Eu tenho certeza que o senhor no seu ministério vai cuidar disso".
LOC.: O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, afirmou que é preciso reconhecer o direito do agricultor de produzir alimentos, mas alertou que a distribuição justa das terras será feita dentro da legalidade.
TEC./SONORA: Carlos Fávaro, ministro da Agricultura e Pecuária
"Nós vamos cuidar da Reforma Agrária. Junto com o ministro Paulo Teixeira, junto com todos os ministérios do governo do presidente Lula. Se fomos intransigentes e repudiamos as invasões do Congresso Nacional, seremos intransigentes e vamos repudiar invasão terra produtiva. Não é possível que conquista de tantos anos possam ficar fragilizados por movimentos de desordeiros. A Reforma Agrária como diz: é sagrado o direito das pessoas poderem produzir, mas que se cumpra às leis, que respeite o direito de propriedade".
LOC.: O MST deixou na terça-feira, dia 07, as 3 fazendas da empresa Suzano Papel e Celulose no sul da Bahia, ocupadas desde a semana passada. Em nota, a Suzano confirmou que as três áreas de sua propriedade, localizadas nos municípios de Mucuri, Teixeira de Freitas e Caravelas na Bahia, foram desocupadas pelo MST. E afirmou que está conduzindo uma apuração dos prejuízos causados. E que a saída dos locais, em cumprimento à decisão da Justiça, ocorreu de forma pacífica e organizada.
Com a colaboração de Evelin Mendes, reportagem Janine Gaspar