Esta edição reunirá empresas de todos os portes e representantes do ecossistema de inovação goiano para debater desafios e oportunidades da transição ecológica e digital, apontada como vetor de competitividade da indústria brasileira

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A cidade de Anápolis (GO) será palco, no dia 18 de setembro, da Jornada Nacional de Inovação da Indústria, movimento coordenado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg). O encontro, que acontece na Faculdade de Tecnologia Senai Roberto Mange, vai reunir empresários, especialistas e representantes do ecossistema de inovação para discutir os rumos da indústria diante dos desafios da transição ecológica e digital.

“A jornada é muito mais que um evento, é uma oportunidade de fazer network, trocar experiências, conhecer soluções de ponta e construir parcerias estratégicas. As empresas presentes vão compartilhar caminhos para crescer com sustentabilidade, competitividade e tecnologia, e os participantes terão acesso a conhecimento aplicado e oportunidades reais de inovação”, afirma a especialista de Inovação da CNI, Marilene Castro.

Jornada Nacional de Inovação da Indústria: etapa de Anápolis (GO)

A edição de Anápolis é realizada em parceria com o Senai, Sebrae Startups e o Pacto Goiás Pela Inovação, reunindo empresas, instituições, empreendedores e lideranças que estão impulsionando o futuro da indústria. O encontro promove visibilidade, networking estratégico e novas oportunidades de negócios.

Na abertura, a CEO do Grupo Sabin, Lídia Abdalla, apresentará a experiência da jornada de inovação dentro da empresa. A programação contará ainda com dois painéis: o primeiro sobre transição ecológica, com a participação das empresas Predict AI, BioUS e Nanoterra; e o segundo sobre transformação digital, com representantes da Dectra, Industry Care, Teuto e Everest Digital.

Os inscritos poderão participar também de workshops práticos, que acontecerão no período da tarde, simultaneamente, com limite de 30 participantes por turma, e cada inscrito deverá optar por apenas um deles. A primeira opção é sobre acesso ao fomento à inovação, que abordará o panorama do fomento no Brasil, oportunidades disponíveis, etapas para acessar recursos e uma dinâmica prática de formulação de pleitos. Já a segunda é sobre gestão da inovação, com foco em jornada de inovação, processos, uso estratégico de inteligência de dados e propriedade intelectual, além de formas de integrar a inovação à estratégia empresarial.

As inscrições são gratuitas e as vagas limitadas. Os interessados podem escolher entre participar da programação completa (manhã e tarde), apenas do turno da manhã (palestras e painéis) ou de um dos workshops da tarde. Inscreva-se aqui.

A Jornada Nacional de Inovação está percorrendo o Brasil em busca das melhores práticas em soluções tecnológicas e sustentáveis, que serão apresentadas no Congresso Nacional de Inovação, em março de 2026, em São Paulo.

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15/09/2025 04:55h

Iniciativa da CNI e do Sebrae, o Programa de Apoio à Competitividade das Micro e Pequenas Indústrias reforça a competitividade dos empreendimentos com apoio em tecnologia e gestão. Durante encontro em Salvador (BA), gestores de todo país iniciaram discussões para novo ciclo do programa

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O Programa de Apoio à Competitividade das Micro e Pequenas Indústrias (Procompi) já beneficiou 2,7 mil empresas entre 2023 e 2025, e deu início à construção de seu novo ciclo, mais voltado à sustentabilidade e à digitalização. As informações são da coordenadora nacional do programa pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), Suzana Peixoto.

O Procompi é uma iniciativa conjunta entre a confederação e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Criado há 23 anos, oferece soluções personalizadas para apoiar a modernização, a gestão e a inovação de micro e pequenas indústrias (MPEs).

Nos últimos dois anos, 140 projetos foram executados pelo projeto, cada um atendendo, em média, 19 empresas. “Estamos atendendo mais de duas mil empresas, com muitas ações que estão ajudando a transformar essas empresas rumo à sustentabilidade e à digitalização, com resultados muito importantes, como redução de custos que levam ao aumento da capacidade dessa empresa a investir e a crescer”, explicou Suzana Peixoto.

O balanço foi feito durante o Encontro Nacional de Gestores do Procompi, realizado nesta quinta (11) e sexta-feira (12), em Salvador (BA), reunindo gestores e especialistas da indústria de 21 estados.

No segundo dia do encontro na capital baiana, os gestores participaram da construção coletiva do Procompi 2.0, definindo prioridades e diretrizes para o próximo ciclo. “O novo Procompi estará cada vez mais conectado com as tendências globais do setor industrial e do mundo, que são a sustentabilidade e a digitalização. E vamos, nesse sentido, trazer todas as oportunidades, programas e todas as conexões disponíveis no ecossistema brasileiro, para melhor atender o empresário de pequeno porte do Brasil”, destacou a coordenadora.

Gestão e tecnologia foram foco das discussões

A programação do encontro contou com palestras, painéis, dinâmicas e relatos de experiências transformadoras de empresários que já participaram do programa. Os debates abordaram temas como ESG (sigla em inglês que se traduz para Ambiental, Social e Governança) e sustentabilidade, Indústria 4.0, inteligência artificial, gestão e liderança.

Para Suzana, a sobrecarga dos empresários na parte operacional dos negócios é desafiadora para as pequenas indústrias, o que dificulta o planejamento estratégico. “O desafio da pequena empresa está justamente no papel do empresário, que em geral ele se ocupa muito na operação, no dia a dia da empresa, mas também esse empresário deveria estar preocupado com as tendências, com o crescimento e suas estratégias empresariais. Então, é nesse sentido que o Procompi traz muito conhecimento, tecnologias adaptadas para cada caso empresarial, para que ele possa se aperfeiçoar e crescer, ter potencial de crescimento”, explicou.

Os gestores debateram também como as tecnologias digitais e a inteligência artificial estão chegando às pequenas indústrias. Para o pesquisador do SENAI Cimatec, André Oliveira, a transição digital é um caminho sem volta. “A inteligência artificial vai se tornar uma commodity. Quem não adotar agora, vai perder espaço”, alertou.

Já o superintendente de Política Industrial da CNI, Fabrício Silveira, reforçou que a IA não é apenas para grandes corporações, as pequenas empresas podem começar com aplicações simples. “As pequenas indústrias são justamente as que têm mais potencial de ganho com esse processo. Hoje, elas podem acessar informação, capacitação e até financiamento via Sebrae, Senai e NACs. A IA tem potencial de revolucionar tudo, inclusive a forma como os trabalhadores atuam dentro da empresa”, reforçou.

O encontro em Salvador evidenciou que apoiar micro e pequenas indústrias não se resume a indicadores. Segundo a CNI, trata-se da construção de uma indústria mais competitiva, inovadora e sustentável. Com o início do novo ciclo do Procompi, a prioridade passa a ser a integração, o acompanhamento constante e o fortalecimento das conexões entre empresas e instituições.

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08/09/2025 04:00h

De segurança 24h a aplicativos que aproximam cidadãos da gestão pública, iniciativas inovadoras ganham força em centros urbanos

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Acionar o serviço de limpeza urbana local por aplicativo de celular, marcar consultas e exames em equipamentos públicos pela internet, contar com monitoramento eletrônico 24 horas que informa à polícia se houver algum crime. Esses são alguns dos exemplos de como a tecnologia tem se tornado uma aliada no dia a dia da população, sobretudo nos grandes centros urbanos.

As cidades inteligentes são uma tendência que cresce em todo o mundo, inclusive no Brasil. O país conta com um ranking das dez cidades mais inteligentes, atualizado anualmente. Florianópolis (SC), Vitória (ES) e São Paulo (SP) figuram nos primeiros lugares da lista.

“Uma cidade inteligente é aquela que, com o apoio da tecnologia, de dados, através desses artifícios, melhora a qualidade de vida das pessoas na cidade, a sustentabilidade e a eficiência dessas cidades”, explica a coordenadora do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unieuro, Hiatiane Cunha de Lacerda.

Hiatiane participou da elaboração da Carta Brasileira para Cidades Inteligentes, documento criado pelo governo federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), para orientar gestores locais. 

Mais segurança e acessibilidade

Na cidade de São Paulo, a tecnologia é uma aliada na prevenção e combate à violência e à criminalidade. Uma parceria entre a Arqia – uma das empresas líderes no segmento de Internet das Coisas no Brasil – e a empresa Gabriel garante o monitoramento por câmeras de diversos bairros. Atualmente, mais de 570 mil pessoas são beneficiadas.

“As câmeras da Gabriel, instaladas nas fachadas dos imóveis, usam o chip da Arqia, permitindo o monitoramento 24x7 dos imóveis e também estão integradas de forma colaborativa com a atuação das polícias Civil e Militar, tornando assim as cidades mais inteligentes e a vida de nós moradores mais seguras”, detalha o responsável por Marketing e Jornada do Cliente da Arqia, Eduardo Resende. 

Em Santo André, no ABC paulista, a tecnologia simplifica o acesso ao governo municipal. Por meio de um aplicativo de celular, é possível acionar o serviço de limpeza urbana, por exemplo, para informar que uma árvore caída está impedindo a passagem dos pedestres. Esse é apenas um dos cerca de 500 serviços disponíveis à palma da mão do cidadão desde 2024, graças a uma parceria com o Colab. De acordo com a plataforma, 130 cidades brasileiras aderiram ao aplicativo, que permite participar, inclusive, de consultas públicas. 

Sustantabilidade 
 

Em Florianópolis, a Arboran, startup especializada em diagnóstico e gestão de áreas verdes urbanas, investe no desenvolvimento de inteligência artificial para planos diretores digitais de arborização urbana. Com investimento de R$ 80 mil, concedido pelo programa Acelera Startup SC, a solução vai monitorar as árvores de toda a cidade e indicar pontos para plantio. O sistema da Arboran também calcula a quantidade de carbono estocada em cada árvore urbana para créditos de carbono. 

A professora da Unieuro destaca que há inúmeras ações, por todo o Brasil, relacionadas à gestão eficiente de dados, diminuição de tempo trânsito, redução do consumo de energia, melhora na gestão de resíduos, entre outros temas. “Esse processo é contínuo, exige uma série de questões que estão vinculadas à inovação, que busca criar cidades cada vez mais justas, inclusivas e também sustentáveis para todas as pessoas e também para o nosso planeta”, ressalta. 

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Automação, reaproveitamento de resíduos e economia circular foram destaques em encontro Jornada Nacional de Inovação da Indústria em Sinop

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A cidade de Sinop (MT) recebeu, na terça-feira (2), encontro da Jornada Nacional de Inovação da Indústria, iniciativa promovida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com o apoio da Federação das Indústrias de Mato Grosso (FIEMT).

O encontro reuniu empreendedores, gestores e representantes do ecossistema de inovação em um dia de palestras, painéis e workshops voltados a temas estratégicos para a indústria local.

A programação contou com debates sobre transformação digital, logística industrial, transição ecológica, acesso a fomento para inovação e gestão empresarial. O objetivo foi aproximar empresas, especialmente micro e pequenas, a ferramentas e estratégias que fortaleçam a competitividade frente às novas demandas do mercado.

Mais do que falar de futuro, o evento mostrou que o Mato Grosso já vive essa transformação. Exemplos chamaram a atenção. A empresa local Thonet Interiores, por exemplo, está mudando a forma de produzir móveis planejados. Ao automatizar sua fábrica, a empresa reduziu a dependência da marcenaria tradicional, com reaproveitamento de resíduos.

Outro caso de destaque foi o da Giacomelli & Filhos, que construiu um ciclo sustentável “dos sonhos”, na avaliação do especialista em Políticas e Indústria da CNI, Rafael Grilli. A empresa planta soja e milho, transforma a produção em bioenergia e ainda utiliza os resíduos para alimentar o gado. “É um ciclo que se fecha de forma brilhante”, comentou.

As surpresas não pararam por aí. Os participantes também conheceram tecnologias capazes de mudar realidades, como a impressão 3D de casas, erguidas do zero em menos de dois dias.

“O evento mostrou um estado que está realmente abraçando a transformação tecnológica e sustentável de forma impressionante”, avaliou Grilli. “O que fica claro é que Mato Grosso está se consolidando como uma referência nacional em inovação, unindo duas grandes fortalezas, a indústria e o agronegócio. É o Brasil que inova e que se transforma”, destacou.

Avanços e desafios da inovação no estado

Os debates também revelaram desafios enfrentados pelos empresários locais. “Os empresários foram bem diretos sobre os problemas que enfrentam, como a falta de incentivos fiscais, muita burocracia para conseguir recursos para a inovação e a concorrência desleal, porque a fiscalização não trata todos os negócios de forma equânime. Na parte digital, a conversa foi bastante intensa. Por um lado, a inteligência artificial já está fazendo milagres. Tem processos que antes demoravam 15 dias e que hoje se resolvem em cerca de meia hora. Por outro lado, está difícil encontrar gente qualificada para colocar essas tecnologias para funcionar no nível da empresa”, explicou Rafael Grilli.

Jornada Nacional de Inovação da Indústria

Na região Centro-Oeste, Mato Grosso foi o primeiro estado a receber a jornada. Serão seis encontros que irão dialogar sobre a transição ecodigital. Além de Sinop, a caravana da passará por cidades de Goiás, do Mato Grosso do Sul e por Brasília (DF). O encontro regional está marcado para os dias 29 e 30 de outubro, em Goiânia (GO).

A Jornada Nacional de Inovação da Indústria começou em julho de 2025 e termina em março de 2026, no 11º Congresso de Inovação da Indústria. Neste período, o movimento itinerante percorrerá as 27 unidades da federação para conhecer novas tecnologias com identidade regional, promover diálogos e criar uma rede inovação no país.

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31/08/2025 04:05h

Nova geração da televisão promete imagem superior e áudio de cinema; transmissões começam em 2026

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A televisão brasileira está prestes a viver sua maior revolução desde 2007 com a chegada da TV 3.0, novo padrão de transmissão que vai substituir o atual sistema digital. A proposta, segundo o Ministério das Comunicações, é oferecer imagem e som em altíssima qualidade, mais interatividade, personalização de conteúdo e integração com a internet. 

Mas afinal, o que muda para o telespectador, quando a novidade chega e quais aparelhos serão compatíveis?

TV 3.0: o que é?

A TV 3.0 é a nova geração da TV digital que o Brasil vai adotar nos próximos anos. Ela se baseia em tecnologias avançadas de transmissão, com destaque para o 5G Broadcast e para o padrão de compressão VVC (Versatile Video Coding), permitindo imagens em 4K e até 8K, som imersivo e novos recursos interativos. Na prática, será possível ter uma experiência muito mais próxima do cinema, mas acessível gratuitamente pelo sinal aberto.

TV 3.0: principais diferenças em relação à TV digital 

A TV 3.0 trará mudanças que vão além da qualidade de imagem, entre elas:

  • Alta definição real: transmissões em 4K e 8K, com cores mais vivas e maior fluidez.
  • Som imersivo: áudio em múltiplos canais, como em cinemas, com a possibilidade de ajustar preferências, como volume de narração ou ruídos de fundo.
  • Interatividade: acesso a conteúdos extras, estatísticas em tempo real, aplicativos e até compras diretas pela TV.
  • Personalização: recomendações de programação baseadas no perfil do usuário.
  • Publicidade segmentada: anúncios direcionados, como já ocorre em plataformas de streaming, como Netflix e Amazon.

TV 3.0: quando chega ao Brasil?

Segundo o Ministério das Comunicações e o Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD), os primeiros testes já estão em andamento e as primeiras transmissões da TV 3.0 devem ocorrer no primeiro semestre de 2026, nas grandes capitais. O processo de expansão até atingir a cobertura de todo o território nacional deve levar até 15 anos, período semelhante à transição da TV analógica para a digital, concluída em 2018.

TV 3.0: Vou precisar comprar uma TV nova?

Essa é uma das maiores dúvidas do público. Para receber o sinal da TV 3.0, será necessário ter um televisor compatível com o novo padrão ou utilizar um set-top box, aparelho que faz a conversão do sinal. Assim como na transição para a TV digital, os equipamentos serão disponibilizados gradualmente no mercado. Fabricantes já trabalham no desenvolvimento de novos modelos de TVs que chegarão às lojas até o fim deste ano.

TV 3.0: vai substituir os serviços de streaming?

Não. A proposta da TV 3.0 é concorrer em qualidade e interatividade, mas também se integrar ao universo do streaming. O sistema permitirá acessar aplicativos e conteúdos sob demanda diretamente da TV aberta, unindo a transmissão tradicional e a internet em uma mesma experiência.

TV 3.0: o sinal será gratuito?

Sim. Assim como a TV aberta atual, a TV 3.0 continuará gratuita, financiada principalmente por publicidade. A diferença é que os anúncios poderão ser personalizados, aumentando a relevância para cada telespectador.

TV 3.0: benefícios para os anunciantes e emissoras

Além de melhorar a experiência do público, a TV 3.0 abre novas oportunidades de negócios para emissoras e anunciantes. A publicidade será direcionada por perfil e região, o que aumenta a eficácia das campanhas. Também haverá maior possibilidade de integração com o comércio eletrônico e promoções em tempo real.

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27/08/2025 11:50h

Primeira cidade do Nordeste a receber a Jornada Nacional de Inovação promove integração entre setor produtivo, universidades e startups

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Ilhéus foi a primeira cidade do Nordeste a receber a Jornada Nacional de Inovação da Indústria, iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O evento reuniu empresas, especialistas, instituições de ensino e empreendedores em torno da transição ecológica e digital, destacando o potencial produtivo da região cacaueira.

De acordo com a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), apoiadora da iniciativa, a edição superou as expectativas ao reunir cases de sucesso e promover conexões estratégicas para os setores locais.

“A Jornada da Inovação em Ilhéus foi um evento extremamente positivo. Tivemos a presença de empresários, pesquisadores, estudantes e lideranças do sul da Bahia, o que foi extremamente interessante para a região, pois discutimos a inovação como esse motor de desenvolvimento e transformação. O encontro superou as nossas expectativas ao proporcionar um espaço de troca de ideias, aproximação com as demandas da indústria e construção de soluções práticas para o desafio do setor produtivo”, avaliou Alexandre Regis, gerente de Relações Institucionais do Sistema FIEB na região sul da Bahia.

Segundo Regis, a iniciativa reforçou o papel estratégico da inovação para diferentes segmentos produtivos da região. “A jornada reforça a visão de que a inovação é estratégia para o fortalecimento das cadeias produtivas tradicionais, como a do cacau, e também para as novas frentes, como a bioeconomia. Ao aproximar empresas, instituições de pesquisa e governo, conseguimos criar um ecossistema que acelera o desenvolvimento de tecnologias, processos e modelos de negócio mais sustentáveis e competitivos”, acrescentou.

Regis destaca que a FIEB pretende dar continuidade às articulações iniciadas na Jornada Nacional de Inovação da Indústria. “Vamos fortalecer parcerias com universidades, centros de pesquisa e órgãos públicos, estimando projetos colaborativos que transformem ideias em resultados concretos. Além disso, vamos ampliar a oferta de capacitação e consultorias voltadas para a inovação, apoiar startups e incentivar empresas a acessarem linhas de financiamento para projetos tecnológicos. A meta é transformar a energia mobilizada em Ilhéus em oportunidades reais de transformação da região”, afirmou o gestor.

A programação contou com palestras, debates e apresentações de empresas locais que já aplicam soluções inovadoras, como a Daten, referência em tecnologia; a Natucoa, que desenvolve cosméticos naturais a partir do cacau; e a Ju Arléo Chocolates, que alia tradição familiar e sustentabilidade.

A Jornada Nacional de Inovação da Indústria seguirá percorrendo o Brasil até março de 2026. Os resultados de todo o percurso serão apresentados no 11º Congresso de Inovação da Indústria, que acontecerá nos dias 25 e 26 de março de 2026, em São Paulo.

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22/08/2025 03:30h

Novas tecnologias generativas e aplicações em processos produtivos explicam alta demanda

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O número de matrículas nos cursos de inteligência artificial oferecidos pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) cresceu cinco vezes em um ano. Em 2023, a instituição registrou 11,4 mil inscrições, contra 53,4 mil em 2024. O gerente de Educação Profissional e Tecnológica do SENAI, Mateus Simões, atribui a alta demanda às novas tecnologias que surgem no mercado.

“O uso de IA pela indústria não é novidade. Já usamos visão computacional e machine learning, por exemplo, como soluções que trazem ganhos de qualidade, eficiência e produtividade. O aumento exponencial dos cursos é resultado da disseminação que a IA generativa trouxe para diversos outros setores”, aponta ele, fazendo alusão ao tipo de tecnologia capaz de criar novos conteúdos e ideias, imagens, áudios e vídeos, e também reutilizar o que sabe para resolver novos problemas.

Entre os cursos mais procurados estão Ética na Inteligência Artificial; Implantação de serviços de Inteligência Artificial; Digital Skills: Inteligência Artificial e ChatGPT; IA: Aplicações na Indústria; Fundamentos de Inteligência Artificial; Formulando Prompts com IA; Fundamentos de Ciência de Dados; Banco de Dados para Data Science, IA na Gestão de Negócios e IA na Indústria.

Embora a maioria dos brasileiros (82%) já tenha ouvido falar sobre IA, apenas 54% entendem o que é o termo. Por outro lado, 18% nunca ouviram falar e 46% não compreendem o seu significado. Os dados da pesquisa “Consumo e uso de Inteligência Artificial no Brasil”, do Observatório Fundação Itaú e Datafolha, revelam que a busca por conhecimento técnico e qualificação é uma necessidade para quem busca uma oportunidade profissional.

“O domínio de inteligência artificial no mercado atual não é uma opção, é uma exigência. Empresas que não utilizarem inteligência artificial como vantagem competitiva, como forma de trazer diferencial para os seus clientes, para os seus processos produtivos, colocam em risco a vida do negócio. Hoje é mais do que necessário aplicações em ambiente produtivo e em serviços administrativos e comerciais”, pontua Simões.

Dos usuários de ferramentas que utilizam IA, 70% relataram uso para apoiar atividades no trabalho, para se divertir no tempo livre e para estudar. O levantamento indica, ainda, que quanto maior a escolaridade, mais a tecnologia é direcionada a tarefas laborais. Diante deste cenário, o gerente de Educação Profissional e Tecnológica do SENAI ressalta que a carência de trabalhadores com letramento digital torna as vagas mais atrativas do ponto de vista financeiro.

“As empresas ainda estão com dificuldade de achar profissionais com profundidade de conhecimento em aplicações de inteligência artificial. Para aqueles que querem se especializar nessa área, o mercado de trabalho com altíssimos salários é algo garantido”.

Programa

Para atender o crescente interesse, o SENAI lançou este ano o Programa SENAI de IA Industrial, com trilhas formativas personalizadas para empresas e profissionais. A iniciativa inclui imersão presencial para lideranças, diagnóstico gratuito de prontidão tecnológica e elaboração de plano de ação com consultorias, cursos de qualificação, pós-graduação e programas de residência técnica com provas de conceito (PoCs) aplicadas ao ambiente produtivo. A residência em IA oferece 12 meses de formação prática com mentoria especializada e bolsa de estudo.

A instituição também oferece diferentes níveis de formação em IA, com algumas opções gratuitas, entre as quais cursos introdutórios, como Fundamentos de Python para IA (40h) e vídeos rápidos sobre ferramentas de IA aplicadas à indústria. Para saber mais, acesse o portal do SENAI ou procure uma unidade perto de você.

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22/08/2025 03:00h

Cursos são voltados a iniciantes, profissionais e empreendedores; meta é capacitar 1 milhão de pessoas até 2028

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O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), em parceria com a Amazon Web Services (AWS), abriu 200 mil vagas gratuitas em cursos on-line sobre inteligência artificial generativa e fundamentos de computação em nuvem. O prazo vai até dezembro do ano que vem. O AWS Treina Brasil, como é chamado o maior programa nacional de formação em tecnologia já realizado, prevê capacitar 1 milhão de brasileiros até 2028.
 
O programa oferece uma combinação de conteúdos sob demanda — acessíveis a qualquer momento — e eventos ao vivo que enriquecem o processo de aprendizado. Ao término das formações, todos os participantes recebem um certificado de conclusão. As trilhas de conhecimento abordam desde conceitos básicos até conteúdos avançados, incluindo IA generativa, aprendizado de máquina, computação em nuvem, inovação, transformação digital e estudos de caso reais.

Segundo Mateus Simões, gerente de Educação Profissional e Tecnológica do SENAI, a parceria com a AWS é um passo estratégico para acelerar a transformação digital da indústria brasileira.

“Oferecemos o que existe de mais atual e de ponta hoje no mercado de IA. Os cursos que o SENAI oferece possuem um grande diferencial competitivo. Primeiro é que o desenvolvimento é feito de acordo com a real necessidade da indústria. Segundo é que as tecnologias que utilizamos na operacionalização desses cursos são oriundos de parcerias com as principais big techs do planeta”, ressalta.
 
A iniciativa é voltada a diversos públicos: jovens que desejam ingressar na área de tecnologia, profissionais que buscam atualização ou transição de carreira, além de pequenas e médias empresas (PMEs), empreendedores e entidades do setor público e terceiro setor.
 
Para viabilizar o alcance nacional, o AWS Treina Brasil reúne o SENAI de Santa Catarina e instituições como Refuturiza, Cartão de Todos, AllpFit, IBMEC, Alterdata, ETICE CE, a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, Santander e Santander X, que apoiam ações de formação e mobilização em todo o país.

Cleber Morais, diretor-geral da AWS no Brasil, considera que as formações em novas tecnologias podem representar “um crescimento na carreira, uma transição ou a chance de entrar no mercado de trabalho”.
 
Mercado requer qualificação

O contexto impulsionador dessa mobilização nacional é a transformação acelerada do mercado de trabalho, que exige competências digitais em IA e nuvem para se adaptar às mudanças tecnológicas, ambientais e demográficas. O Relatório “Futuro dos Empregos 2025”, do Fórum Econômico Mundial, indica que IA e big data estão entre as áreas prioritárias para qualificação profissional.

Na avaliação de Julian Tonioli, CEO da consultoria empresarial Auddas, a principal tendência de tecnologia em negócios passa por agentes, superautomação e construção de aplicativos internos com IA. O que caminha, diz o especialista, para a evolução da entrega de serviços ou atividades através de software em grande volume.

Outra mudança é que pequenas e médias empresas têm ganhado mais capacidade para desenvolver tecnologias com processos que envolvem codificação e construção de softwares a partir de definição de negócios por pessoas leigas.  
 
“Conforme essa barreira cai e as empresas conseguem adotar esse tipo de solução internamente, a produtividade aumenta. Com mais produtividade e capacidade, é possível não só acelerar mais pequenas empresas, como levar soluções que antes não eram acessíveis”, pontua.

As inscrições estão abertas no portal oficial do AWS Treina Brasil, onde os interessados podem escolher as trilhas conforme seu ritmo e interesse. A flexibilidade, aliada à abrangência do programa, torna possível que qualquer pessoa, em qualquer parte do país, possa acessar conteúdos atualizados e de alta relevância para o mercado digital em expansão.

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06/08/2025 23:30h

Programa IEL de Educação Executiva Global leva lideranças brasileiras a uma semana de experiências na La Salle Universidad, com foco em inovação, transformação digital e conexões internacionais

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Empresários brasileiros ainda têm uma nova chance de participar da edição Barcelona do Programa IEL de Educação Executiva Global, promovido pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL). As inscrições foram prorrogadas até o dia 8 de agosto (sexta-feira). A imersão será realizada entre os dias 29 de setembro e 3 de outubro, na La Salle Universidad, referência internacional em negócios digitais, design e inovação.

A edição Barcelona traz o tema “Conexão global e liderança conectada” ao programa voltado a líderes do setor industrial, comércio e serviços que atuam com as diretrizes da Nova Indústria Brasil (NIB). Durante cinco dias, os participantes terão acesso a workshops, mentorias e visitas técnicas a centros de excelência em inovação e transformação digital.

Entre os destaques da programação, estão experiências com especialistas da La Salle, ESADE, Acció e Barcelona Tech City, além de visitas a empresas como Danone e Nestlé. Na capital catalã, a Danone mantém seu primeiro centro tecnológico global, enquanto a Nestlé abriga o Centro Global de IT Hub, com mais de 600 profissionais dedicados à transformação digital da companhia.

Para a gerente de Carreiras e Desenvolvimento Empresarial do IEL, Michelle Queiroz, o Programa IEL de Educação Executiva Global desempenha um papel importante na formação de lideranças que acompanham as transformações do setor industrial, especialmente no contexto das diretrizes da NIB.

“Iniciativas como a imersão executiva em Barcelona formam líderes preparados para competir e colaborar em um mercado internacionalizado, onde conhecimento precisa ser aplicado com agilidade e propósito. Ao conectar orientações de carreira, contribuir para a empregabilidade e formação de alto nível com experiências globais, o IEL contribui para desenvolver líderes que pensem no local com mentalidade global”, afirmou a gestora.

Segundo ela, experiências internacionais são catalisadoras no desenvolvimento de líderes empresariais mais inovadores e conscientes das demandas globais. “Ao expor os participantes a contextos de excelência e instituições de referência, essas vivências ampliam a visão de mundo, promovem a troca com ecossistemas globais de inovação e estimulam a aplicação prática de conhecimento em suas realidades empresariais”, completou Michele.

Ainda de acordo com a gerente, a edição em Barcelona traz diferenciais importantes em relação à realizada anteriormente nos Estados Unidos, com atividades no Massachusetts Institute of Technology (MIT). “A edição anterior, que foi realizada no MIT, trouxe aprendizados valiosos sobre a importância da combinação entre tecnologia de ponta, liderança estratégica e visão de futuro. Essa experiência reforçou o valor de metodologias que integram teoria, prática e networking em ambientes de inovação de alto nível. Para a edição de Barcelona, o IEL incorpora esse modelo bem-sucedido, mas amplia o foco para temas como sustentabilidade, novos modelos de negócio e liderança em mercados europeus”, destacou.

A edição faz parte da trilha de Educação Executiva Global, promovida pelo IEL em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Boston Innovation Gateway (BIG). Antes da viagem, os selecionados terão acesso a webinars preparatórios e conteúdos exclusivos de formação executiva. Ao final da imersão, recebem certificado internacional e participam de mentorias estratégicas para adaptar os aprendizados ao contexto brasileiro.

Os empresários interessados em expandir fronteiras, liderar com propósito e acelerar a cultura de inovação de suas organizações, podem acessar o Portal da Indústria para fazer a inscrição no Programa IEL Educação Executiva Global.

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04/08/2025 23:30h

Movimento da CNI e do Sebrae tem apoio da FIEP e vai conectar agentes do setor produtivo e tecnológico no Campus da Indústria

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Curitiba será o ponto de encontro de lideranças, especialistas e representantes do setor industrial no próximo 7 de agosto, quando a cidade recebe a Jornada Nacional de Inovação da Indústria. O evento acontece no Campus da Indústria do Sistema Fiep e integra a iniciativa itinerante da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em parceria, no Paraná, com a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep).

Com o propósito de revelar, conectar e dar voz às ideias que impulsionam as transformações ecológica e digital, a Jornada percorre os 27 estados brasileiros para conhecer inovações tecnológicas com identidade regional e promover diálogos que inspirem a construção de soluções conjuntas para os desafios da indústria. A rota, iniciada em julho de 2025, será concluída em março de 2026, no 11º Congresso de Inovação da Indústria, onde será apresentado um panorama nacional das experiências colhidas.

Estão convidados a participar lideranças empresariais regionais, gestores de Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) e de Parques Tecnológicos, empresas de base tecnológica, investidores, assim como governo local e organizações nacionais ou internacionais.

As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas neste formulário

O diretor de Desenvolvimento Industrial, Tecnologia e Inovação da CNI, Jefferson Gomes, explica que a Jornada foi criada para conhecer experiências inspiradoras e, com isso, tecer uma grande rede de inovação brasileira. “O diferencial do movimento está na capacidade de mapear e articular, de forma integrada e colaborativa, os diversos atores do ecossistema em cada território, conectando desafios reais da indústria a soluções concretas”, afirma o diretor.

Luiz Tiago Dalla Stella, coordenador de Relacionamento e Negócios em Tecnologia e Inovação do Senai/PR, destaca o momento oportuno para que as indústrias paranaenses debatam soluções diretamente com a CNI. 

“É um momento estratégico para a indústria do Paraná mostrar sua força inovadora e ajudar a construir caminhos que levem nossas indústrias ao novo patamar de competitividade e maturidade de inovação. Será um prazer receber todas as indústrias de Curitiba e região”, disse Dalla Stella. 

Dinâmica regional

A Jornada em Curitiba terá a presença de Carlos Bork, superintendente de Projetos de Inovação da CNI, que pretende oferecer insights sobre os desafios e oportunidades nacionais no campo da inovação industrial.

Os debates vão girar em torno de temas estratégicos para o desenvolvimento industrial sustentável: transformação digital e infraestrutura de data centers, economia circular e sustentabilidade, formação de capital humano, inovação em energias renováveis e descarbonização na produção e escoamento de produtos da indústria de alimentos. Além disso, serão debatidos avanços e demandas relacionados a setores como mobilidade, maquinário agrícola e automotivo.

O evento contará com painéis sobre desafios e oportunidades da transição ecológica e da transformação digital no Paraná, reunindo especialistas e lideranças empresariais para mapear gargalos e identificar caminhos que tornem as indústrias mais competitivas e alinhadas às práticas sustentáveis.

Na programação, o destaque para a presença de empresas de referência. No Painel de Transição Ecológica, participam Grupo Boticário, Sanepar e Protium Dynamics. Já no Painel de Transformação Digital, estarão CNH, Bosch e Vetrii.

Próximos encontros

Após Curitiba, a Jornada seguirá para Londrina (15/08), Cascavel (19/08) e Foz do Iguaçu (21/08), de forma a ampliar o alcance dos debates e conectar mais pessoas à rede de inovação nacional.
 

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