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Em recente boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz, a Fiocruz, é possível observar que as internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associadas ao vírus da gripe voltaram a aumentar na Região Centro-Sul, com a chegada do inverno. O destaque fica por conta de Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul com aumento de SRAG por influenza A, especialmente entre adolescentes, adultos e idosos.

A longo prazo, 11 estados apresentam tendência de crescimento de Síndrome Respiratória Aguda Grave: Acre, Amapá, Amazonas, Ceará, Mato Grosso do Sul, Paraná, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima e São Paulo. Por isso, o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, recomenda o uso de uma boa máscara para evitar o contágio pelo vírus da gripe.

“Sempre que for sair, for receber alguém, coloque uma boa máscara, uma N95, uma PFF2, aquelas que têm uma capacidade de filtragem maior e se ajustam melhor ao rosto, porque elas diminuem muito o risco de passar o vírus para as outras pessoas, liberar o vírus no ambiente. Além disso, qualquer pessoa, mesmo não estando com sintomas, mas que for visitar ou estiver indo à uma unidade de saúde, bote uma boa máscara, porque evita contrair o vírus respiratório na unidade de saúde e levar pra casa, levar para o transporte público, enfim, para outros locais.”

Entre as práticas de prevenção ao vírus da gripe, o Ministério da Saúde também recomenda lavar frequentemente as mãos com água e sabão; não compartilhar objetos de uso pessoal; manter os ambientes ventilados; evitar contato com pessoas com sintomas gripais; e evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca.

Outra ferramenta essencial para se proteger da gripe é a vacinação. Mesmo após o término da campanha do Ministério da Saúde, a maioria dos postos de saúde ainda possui estoque de doses disponíveis gratuitamente.

Faça parte do Movimento Nacional Pela Vacinação e diga sim para a vacina contra a gripe. Procure uma Unidade Básica de Saúde com a Caderneta de Vacinação ou documento com foto.

Para mais informações, acesse: www.gov.br/vacinacao.

VSR: Fiocruz alerta para o aumento nas internações por infecções respiratórias

Casos de SRAG registram aumento contínuo no Brasil; alerta Fiocruz

Brasil registra sinalização de queda no número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave

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Cada organismo reage de maneira diferente quando infectado por um vírus, mas no caso das síndromes respiratórias, seja pela infecção do vírus SARS-CoV-2 — que causa a Covid — ou da Influenza, causador da gripe, alguns sintomas são comuns às duas doenças.

O médico infectologista do hospital de Base de Brasília, Tazio Vanni, explica quais os primeiros sinais dessas infecções.

“Coriza, nariz escorrendo, dor de garganta, tosse, febre — às vezes cursando com cefaleia — [sintomas] que são bastante semelhantes aos quadros que a gente observa com o vírus da gripe, que é Influenza, ou vírus sincicial respiratório, que causa bronquiolite em crianças, mas também causa quadro clínico parecido com o que eu estou descrevendo em adultos e idosos.”

Segundo o Ministério da Saúde, a infecção pelo SARS-CoV-2 pode variar de assintomática a casos críticos. É preciso ter atenção especial para sinais que indicam piora e necessitam hospitalização, como dispneia – sensação de falta de ar –, pressão no tórax e baixa oxigenação no sangue. 

Lavar as mãos e evitar locais fechados quando houver suspeita ou confirmação de qualquer síndrome gripal também faz parte dos cuidados que devem continuar, mesmo sem a emergência da pandemia. 

A vacinação para o público prioritário com a vacina que protege contra a cepa em maior circulação atualmente já está disponível em todo o país, basta preocupar uma unidade de saúde.

Procure uma Unidade Básica de Saúde, leve a caderneta e vacine-se contra a Covid-19.

Para mais informações, acesse: www.gov.br/saude.
 

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É comum que pacientes infectados por dengue sintam dores no corpo, febre alta e tenham manchas na pele. Esses sintomas duram em torno de 5 a 7 dias. Porém, mesmo após a cura, alguns sintomas podem persistir, como a fadiga extrema, dores musculares e articulares, além de manchas na pele.

Estou com dengue, o que fazer?

O infectologista Julival Ribeiro aponta que as pessoas diagnosticadas com dengue grave, chamada de dengue hemorrágica, podem continuar com sintomas e ter sequelas, como insuficiência cardíaca e miocardite – uma inflamação do tecido muscular do coração. Julival menciona, ainda, que podem haver sequelas cerebrais.

“A depender do quadro clínico da dengue, se foi grave, podem surgir manifestações neurológicas, por exemplo, perda de memória, se a pessoa teve uma inflamação no cérebro, e irritabilidade. Tudo isso pode acontecer a longo prazo com a dengue”, destaca o infectologista.

Caso o paciente apresente sintomas semanas após a cura, deve procurar assistência médica. “Nas pessoas que tiveram dengue grave, é que essas alterações podem durar por longo tempo, ou mesmo tornar-se um problema crônico. Portanto, quem teve dengue, apresenta sintomas depois de várias semanas ou meses, deve procurar um serviço de saúde para esclarecer”, indica Julival.

Dengue hemorrágica

As alterações de saúde afetam, em especial, pacientes que tiveram dengue hemorrágica. O especialista em doenças tropicais do hospital Anchieta e infectologista, Manuel Palácios, explica como a dengue clássica evolui para a hemorrágica.

“A dengue pode evoluir para dengue hemorrágica, ou dengue grave, quando há um aumento da permeabilidade vascular, levando a vazamento de plasma, sangramentos graves e falência de órgãos. A fase crítica, onde o paciente está mais vulnerável, pode durar de 24 a 48 horas”, pontua.

Segundo Manuel Palácios, os sintomas da progressão da doença costumam aparecer entre o 3º e o 7º dia e coincidem com a queda da febre. Os sintomas são:

  • Sangramentos espontâneos: nas gengivas, nariz e trato gastrointestinal
  • Dor abdominal intensa e contínua
  • Vômitos persistentes
  • Letargia ou irritabilidade

A médica intensivista do Hospital Santa Marta, localizado em Taguatinga Sul no Distrito Federal, Adele Vasconcelos, explica que a dengue causa desidratação interna por perda de líquido, o que faz com que o sangue engrosse e as plaquetas caiam – fatores que aumentam o risco de hemorragia. “A evolução da dengue para a hemorrágica depende de organismo para organismo. A gente só considera uma dengue como hemorrágica se o paciente tiver algum tipo de sangramento, seja ocular, no nariz, na boca, na urina, nas fezes, às vezes até na cabeça, um AVC”, salienta a médica.

Em relação às sequelas da dengue grave, órgãos como coração, rins, fígado e cérebro podem ser afetados. A professora do Gama, no Distrito Federal, Gláucia Ferreira Matos, 45 anos, teve a doença em março deste ano. Ela relata que, além da dengue ter afetado a imunidade dela, tem investigado problemas nos rins e fígado.

“A dengue atingiu gravemente o meu fígado, consequentemente o meu rim também e, agora, eu venho fazendo acompanhamento, exames de sangue, hemograma, alguns exames mais específicos para acompanhar, porque eu venho sentindo sintomas que eu nunca tive na vida antes de ter dengue”, conta a professora.

Têm maior risco de desenvolver dengue hemorrágica crianças, idosos, gestantes, portadores de doenças imunossupressoras (HIV/Aids, doenças autoimunes, neoplasias), além de pessoas com doenças crônicas, como diabetes e hipertensão e indivíduos previamente infectados com um sorotipo diferente do vírus da dengue.

Quadro diagnóstico 

  • Dengue clássica: febre alta, dor de cabeça, dor por trás dos olhos, dores musculares e articulares, exantema (manchas na pele) e, às vezes, sangramento leve das gengivas ou nariz. Dura geralmente de 5 a 7 dias;
  • Depois podem persistir: fadiga extrema, que pode durar várias semanas; dores musculares e articulares, por algumas semanas ou meses; exantema pode aparecer novamente alguns dias após a febre ter cessado e durar de 1 a 5 dias;
  • Progressão para dengue hemorrágica: sangramentos espontâneos nas gengivas, nariz , dor abdominal, vômitos persistentes. Costumam aparecer entre o 3º e o 7º dia, coincidindo com a queda da febre;
  • Sinais de dengue grave: choque, caracterizado por pulso fraco e rápido, pressão arterial baixa, extremidades frias e úmidas; sangramento grave (vômitos com sangue, fezes escuras, sangramento vaginal excessivo, entre outros); comprometimento de fígado, cérebro, coração. Podem surgir de 3 a 7 dias após o início dos sintomas (nos casos graves);

Repercussão da dengue no país

O Ministério da Saúde pontua que, em 2024, o avanço histórico da doença no país fez 10 estados e o Distrito Federal decretarem situação de emergência. 

Veja alguns dados sobre atendimentos por dengue na rede pública do país:

  • Goiás: 3.835 internações de janeiro a 4 de junho de 2024;
  • Mato Grosso: 1.991 hospitalizações este ano (enviados até dia 4 de junho);
  • Bahia: foram 9.958 hospitalizados em 2024 (enviados até dia 5 de junho);
  • Distrito Federal: 72.615 pacientes foram atendidos por dengue este ano (dados até 14 de junho).

Em um levantamento realizado pelo Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp), de 3 a 13 de maio de 2024, 96% dos hospitais paulistas registraram aumento de internações de pacientes por dengue e síndrome respiratória aguda grave (SRAG).

Segundo o informe da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil lidera o número de diagnósticos e mortes por dengue em 2024, com 82% dos casos registrados no mundo, sendo 6,3 milhões de casos prováveis e 3 milhões confirmados em laboratório.

Prevenção e combate à dengue 

Com uma vistoria de 10 minutos semanais em casa, os moradores podem acabar com os possíveis criadouros do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, segundo o Ministério da Saúde. Confira alguns cuidados:

  • Colocar areia nos vasos de plantas;
  • Verificar garrafas, pneus, calhas, caixas d'água;
  • Checar o recipiente atrás da geladeira e climatizador;
  • Olhar plantas e pratos que acumulem água;
  • Amarrar bem sacos de lixo;
  • Limpar bem as calhas de casa.

Para mais informações sobre a dengue e formas de prevenção, acesse: www.gov.br/mosquito.  
 

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16/10/2025 14:00h

Ministério da Saúde lança programa com incentivo financeiro e qualificação de equipes hospitalares para ampliar o número de doações e humanizar o atendimento às famílias

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O Ministério da Saúde lançou uma política inédita para fortalecer a doação de órgãos e tecidos no Brasil: o Programa Nacional de Qualidade na Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (PRODOT). Pela primeira vez, profissionais que atuam na identificação de doadores e na abordagem familiar receberão incentivos financeiros mensais, conforme o volume de atendimentos e indicadores de desempenho, como o aumento da taxa de autorização familiar.

A iniciativa, monitorada pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT), tem como principal objetivo qualificar o diálogo com as famílias e aprimorar o acompanhamento das doações nos hospitais, com foco na humanização e na eficiência do processo.

Para receber a qualificação, equipes hospitalares de doação (e-DOT) deverão cumprir práticas obrigatórias, como a busca ativa de potenciais doadores, participação em programas de educação institucional, treinamentos e rotinas de notificação de óbitos.

Durante o anúncio do novo PRODOT, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou a importância de fortalecer as equipes que atuam diretamente na sensibilização das famílias e na organização das doações.

“Ter esse programa que reforça a qualidade, o acompanhamento e a avaliação de desempenho vai ajudar para que cada vez mais a coordenação de transplantes tenha um contato quase direto e o retorno dessas várias equipes espalhadas em serviços por todo o país", afirmou.

Investimentos

O PRODOT integra um conjunto de medidas que somam R$ 20 milhões por ano para modernizar o SNT. Desse total, R$ 7,4 milhões são destinados exclusivamente ao programa, que busca elevar o percentual de doações autorizadas pelas famílias brasileiras, atualmente em torno de 45%. 

“Você diz sim, o Brasil inteiro agradece”. Converse com sua família e seja um doador. Para mais informações, acesse o site gov.br/saude.

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16/10/2025 10:00h

Entre os estados, São Paulo é o que registra a maior quantidade de notificações, com 60,81% dos casos

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O número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica já chega 148. Desse total, 41 foram confirmados e 107 estão em investigação. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde na noite desta quarta-feira (15). 

De acordo com a pasta, outras 469 notificações foram descartadas. Entre os estados, São Paulo é o que registra a maior quantidade de notificações, com 60,81%. A unidade da federação conta com 33 casos confirmados e 57 em investigação.  

VEJA MAIS:

Até o fechamento desta matéria, só foram confirmados casos em quatro estados brasileiros. Além de São Paulo, há quatro confirmações no Paraná, três em Pernambuco e uma no Rio Grande do Sul

Em relação aos casos em investigação, o cenário é o seguinte:

  • São Paulo (57)
  • Pernambuco (31) 
  • Rio de Janeiro (6)
  • Mato Grosso do Sul (4)
  • Piauí (3)
  • Rio Grande do Sul (3)
  • Alagoas (1)
  • Goiás (1)
  • Paraná (1)

Já quanto ao número de óbitos, o Ministério da Saúde informou que 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 ainda estão em fase de investigação, sendo 4 em São Paulo, 3 em Pernambuco, 1 em Mato Grosso do Sul, 1 na Paraíba e 1 no Paraná. 

O Ministério da Saúde chegou a enviar uma nota técnica aos estados e municípios com diretrizes para atendimento, diagnóstico e notificação de casos suspeitos.  Os principais trechos das notas são os seguintes:

  • A confirmação de caso passa a considerar três eixos: histórico de ingestão de bebida alcoólica, quadro clínico compatível e achados laboratoriais condizentes;
  • Para casos suspeitos, deverá ser considerado o período entre 6 e 72 horas após ingestão, verificando sintomas;
  • Os estados devem definir laboratórios responsáveis para análise (preferencialmente os CIATox ou institutos de polícia científica);
  • Nos casos em que não haja estrutura local, amostras devem ser encaminhadas ao Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN) e posteriormente ao CIATox de Campinas; 
  • A notificação imediata de casos suspeitos e confirmados ao CIEVS estadual é mandatória; estes, por sua vez, devem informar o CIEVS nacional;
  • Uso do etanol farmacêutico como antídoto.  

Sobre a atualização das notificações

A atualização das notificações de intoxicação por metanol, em decorrência do consumo de bebidas alcoólicas, é realizada nos dias de funcionamento da Sala de Situação, ou seja, às segundas, quartas e sextas-feiras, após às 17h.
 

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16/10/2025 04:25h

FIIS-Saúde vai financiar obras, equipamentos e veículos para ampliar o atendimento do SUS; projetos do PAC e do programa “Agora Tem Especialistas” terão prioridade na seleção

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Com o objetivo de ampliar e modernizar a rede pública de saúde e educação em todo o país, o Governo Federal anunciou o Fundo de Investimentos em Infraestrutura de Saúde (FIIS-Saúde). A nova linha de financiamento vai disponibilizar, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), R$ 20 bilhões em crédito subsidiado para obras, aquisição de equipamentos e veículos

O edital estabelece prioridade para projetos habilitados no PAC Seleções 2023 e 2025, assim como para aqueles apresentados por entidades participantes do Programa Agora Tem Especialistas.

Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a iniciativa é uma oportunidade inédita de financiamento para expandir e melhorar os serviços de saúde em todo o Brasil. “As entidades filantrópicas e privadas que prestam serviços ao SUS nunca tiveram um financiamento como este”, afirmou. 

Padilha também ressaltou o impacto positivo na indústria nacional: “Outro diferencial é o fortalecimento da indústria de equipamentos médicos que produz no Brasil, contribuindo para a soberania tecnológica e produtiva do nosso país”.

Quem pode participar?

De acordo com o regulamento, podem apresentar propostas ao FIIS-Saúde:

  • Órgãos e entidades da administração pública direta e indireta de estados, municípios e do Distrito Federal
  • Instituições filantrópicas de saúde certificadas, nos termos da Lei Complementar nº 187/2021;
  • Sociedades de Propósito Específico com contratos vigentes de concessão, permissão, autorização ou arrendamento de serviços de saúde no SUS
  • Organizações Sociais com contrato vigente de gestão de unidade pública de saúde
  • Entidades privadas, com ou sem fins lucrativos, com contrato vigente de prestação de serviços de saúde no SUS
  • Entidades participantes do Programa “Agora Tem Especialistas”

Os entes públicos com propostas previamente habilitadas no PAC Seleções 2023 e 2025 estão dispensados de nova análise técnica das obras, visto que essas etapas já foram concluídas. Com isso, os projetos seguem diretamente para a fase de financiamento e novas propostas também poderão ser apresentadas.

Condições de financiamento

A liberação dos recursos está prevista para os anos de 2025 e 2026, com R$ 10 bilhões destinados a cada período. As condições de financiamento incluem juros abaixo das taxas praticadas pelo mercado, prazo de até 20 anos para pagamento e carência de 24 meses.

O crédito poderá ser acessado de duas formas:

  • Crédito direto no BNDES: a partir de R$ 20 milhões;
  • Crédito indireto (via instituições financeiras credenciadas): até R$ 50 milhões.

Onde os recursos podem ser aplicados?

Os recursos disponibilizados pelo fundo podem ser aplicados em:

  • Obras de construção, ampliação e modernização de unidades de saúde;
  • Aquisição de equipamentos nacionais credenciados no BNDES ou importados sem similar no país;
  • Compra de veículos de transporte sanitário, como ambulâncias, vans, barcos e helicópteros.

Como realizar a inscrição?

As inscrições para o FIIS-Saúde estão abertas e podem ser realizadas até 7 de novembro de 2025 pelo portal Transferegov.br. As propostas devem ser apresentadas por Carta-consulta eletrônica, disponível no sistema.

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15/10/2025 12:00h

Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 15 mil transplantes foram realizados no primeiro semestre de 2025. Apesar do avanço, 45% das famílias recusam a doação de órgãos

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O Brasil realizou cerca de 15 mil transplantes no primeiro semestre de 2025, o maior número da série histórica. Apesar do avanço, o sistema ainda enfrenta um desafio: 45% das famílias recusam a doação de órgãos. Esse índice limita o número de transplantes e contribui para a longa lista de espera. Segundo o Sistema Nacional de Transplantes, no ano recorrente, mais de 47 mil pessoas aguardam por um transplante de órgãos no país.

Para reverter esse cenário, a campanha de doação de órgãos de 2025 do Ministério da Saúde “Você diz sim, o Brasil inteiro agradece” pretende conscientizar a população sobre a importância da doação de órgãos e tecidos. A iniciativa busca reduzir os casos de recusa familiar.

Por essa razão, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reitera a importância de comunicar à família o desejo de doar. “O fato de alguém falar para um familiar, escrever uma carta, fazer um comunicado, conversar sobre isso e, hoje, postar na rede social que é um doador — que quer ser um doador se um dia acontecer uma fatalidade e perder a vida —, que quer fazer com que continue a defesa da vida, salvando a vida de outras pessoas, faz toda a diferença na decisão da família", disse.

A técnica de enfermagem Rita de Kássia, do município goiano de Luziânia, autorizou a doação dos órgãos do filho Gabriel, de 21 anos, que faleceu após sofrer um choque elétrico e ser diagnosticado com morte encefálica. Foram doados rins, fígado, coração e córneas. Seis pessoas foram beneficiadas. Segundo Rita, o filho já havia manifestado o desejo de ser doador antes do acidente.

“Se a vontade dele era ser doador, então eu decidi doar os órgãos dele. Apesar de todo o sofrimento em perder um filho, em saber que nunca mais eu teria ele aqui, tive a plena convicção de que salvar outras vidas através dele seria um ato de heroísmo da parte dele", conta a técnica.

O Brasil é o terceiro país em número absoluto de transplantes, atrás de Estados Unidos e China, e o primeiro em volume realizado exclusivamente por sistema público.

“Você diz sim, o Brasil inteiro agradece”. Converse com sua família e seja um doador. Para mais informações, acesse o site gov.br/saude.

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14/10/2025 04:20h

Novas diretrizes foram enviadas a estados e municípios para reforçar diagnóstico, notificação e tratamento dos pacientes

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Segundo a última atualização do Ministério da Saúde, 29 casos de intoxicação por metanol associados ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas foram confirmados até o momento. Cinco óbitos foram notificados — todos no estado de São Paulo — e outros 12 estão sob investigação.

Além disso, há 217 notificações em investigação e 249 casos suspeitos já descartados. Os estados com casos confirmados são São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. 

O Ministério da Saúde enviou nota técnica atualizada aos estados e municípios com diretrizes para atendimento, diagnóstico e notificação de casos suspeitos. 

Dentre os principais pontos da nota técnica, estão:

  • A  confirmação de caso passa a considerar três eixos: histórico de ingestão de bebida alcoólica, quadro clínico compatível e achados laboratoriais condizentes;
  • Para casos suspeitos, deverá ser considerado o período entre 6 e 72 horas após ingestão, verificando sintomas;
  • Os estados devem definir laboratórios responsáveis para análise (preferencialmente os CIATox ou institutos de polícia científica);
  • Nos casos em que não haja estrutura local, amostras devem ser encaminhadas ao Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN) e posteriormente ao CIATox de Campinas
  • A notificação imediata de casos suspeitos e confirmados ao CIEVS estadual é mandatória; estes, por sua vez, devem informar o CIEVS nacional;
  • Uso do etanol farmacêutico como antídoto. 

A situação é considerada atípica, dado que o Brasil costuma registrar cerca de vinte casos de intoxicação por metanol ao longo do ano. 

As informações são do Ministério da Saúde

 

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13/10/2025 16:05h

Novas diretrizes foram enviadas a estados e municípios para reforçar diagnóstico, notificação e tratamento dos pacientes

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Segundo a última atualização do Ministério da Saúde, 29 casos de intoxicação por metanol associados ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas foram confirmados até o momento. Cinco óbitos foram notificados — todos no estado de São Paulo — e outros 12 estão sob investigação.

Além disso, há 217 notificações em investigação e 249 casos suspeitos já descartados. Os estados com casos confirmados são São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. 

O Ministério da Saúde enviou nota técnica atualizada aos estados e municípios com diretrizes para atendimento, diagnóstico e notificação de casos suspeitos. 

Dentre os principais pontos da nota técnica, estão:

  • A  confirmação de caso passa a considerar três eixos: histórico de ingestão de bebida alcoólica, quadro clínico compatível e achados laboratoriais condizentes;
  • Para casos suspeitos, deverá ser considerado o período entre 6 e 72 horas após ingestão, verificando sintomas;
  • Os estados devem definir laboratórios responsáveis para análise (preferencialmente os CIATox ou institutos de polícia científica);
  • Nos casos em que não haja estrutura local, amostras devem ser encaminhadas ao Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN) e posteriormente ao CIATox de Campinas
  • A notificação imediata de casos suspeitos e confirmados ao CIEVS estadual é mandatória; estes, por sua vez, devem informar o CIEVS nacional;
  • Uso do etanol farmacêutico como antídoto. 

A situação é considerada atípica, dado que o Brasil costuma registrar cerca de vinte casos de intoxicação por metanol ao longo do ano. 

As informações são do Ministério da Saúde

 

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12/10/2025 04:05h

O estudo epidemiológico aponta alta nas incidências em sete estados; Covid-19 lidera os óbitos por SRAG nas últimas quatro semanas, com 53,3%

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A última atualização do Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgada na quinta-feira (9), aponta avanço dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causados por influenza A no estado de São Paulo (SP). Em 2025, o vírus já é responsável por metade das mortes por SRAG, com cerca de 50,7% dos óbitos. 

De acordo com os pesquisadores, o crescimento de notificações em SP acende um alerta, devido às amplas conexões com outras regiões do país, fator que pode acelerar a disseminação do vírus em território nacional

O levantamento epidemiológico ainda indica situação de alerta, risco ou alto risco para os casos de SRAG em sete estados brasileiros:

  • Amazonas;
  • Goiás;
  • Paraná; 
  • Pará;
  • Rio de Janeiro; 
  • Roraima;
  • Santa Catarina.

A análise é referente à Semana epidemiológica (SE) 40, de 28 de setembro a 4 de outubro.

Covid-19

A pesquisa revela que a Covid-19 é responsável por 53,3% de óbitos por SRAG nas últimas quatro semanas. O vírus segue a impulsionar o aumento dos casos de SRAG no Sul, nos estados do Paraná e Santa Catarina. Por outro lado, no Distrito Federal, Espírito Santo e Goiás os índices associados ao vírus mostram sinais de interrupção do crescimento.

Diante desse cenário, a pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do InfoGripe, reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada para evitar a alta das notificações.

“Por isso, a gente vem aqui reforçar a importância das pessoas estarem em dia com a vacinação contra o vírus da influenza e também contra o vírus da Covid-19, já que a vacina contra esses vírus é a principal forma de prevenção contra os casos graves”, enfatiza Portella.

Rinovírus e VSR

O rinovírus tem contribuído para o aumento das incidências de SRAG, especialmente entre crianças e adolescentes, em diversos estados do país. Os principais registros ocorrem nas regiões Norte, como Amazonas, Pará e Roraima, e no Sul, com destaque para Paraná e Santa Catarina, além do Rio de Janeiro.

No estado do Amazonas, os casos provocados pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR) em crianças menores de dois anos seguem em crescimento.

Incidência

No cenário nacional, o número de notificações de SRAG apresenta sinal de crescimento nas tendências de curto e longo prazo. As últimas quatro semanas epidemiológicas apontam que o rinovírus é o vírus mais detectado entre os casos positivos, seguido por covid-19 e influenza A. 

Vírus Prevalência (%)
Rinovírus 41,5%
Sars-CoV-2 (Covid-19) 16,1%
Influenza A 17,1%
Vírus Sincicial Respiratório (VSR) 11,1%
Influenza B 2%

Fonte: Fiocruz

Em relação aos óbitos registrados no mesmo período, a Covid-19 aparece como a principal causa, seguida pelo rinovírus e pela influenza A.

Vírus Prevalência (%)
Sars-CoV-2 (Covid-19) 52,3%
Rinovírus 22%
Influenza A 15,9%
Vírus Sincicial Respiratório (VSR) 5,1%
Influenza B 2,3%

Fonte: Fiocruz

Ano epidemiológico

Ao longo do ano epidemiológico de 2025, já foram notificados mais de 189 mil casos de SRAG, sendo 52,9% com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Dentre as notificações positivas:

Vírus Prevalência (%)
Vírus Sincicial Respiratório (VSR) 42,1%
Rinovírus 27,4%
Influenza A 23,3%
Sars-CoV-2 (Covid-19) 7,9%
Influenza B 1,2%

Fonte: Fiocruz

No mesmo recorte temporal, já foram contabilizadas mais de 11 mil mortes. Desse total, 51,8% tiveram confirmação laboratorial para algum vírus respiratório, com destaque para a influenza A, principal agente identificado.

Vírus Prevalência (%)
Influenza A 50,7%
Sars-CoV-2 (Covid-19) 22,7%
Rinovírus 13,8%
Vírus Sincicial Respiratório (VSR) 11,9%
Influenza B 1,8%

Fonte: Fiocruz

 

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11/10/2025 04:05h

Pesquisa mostra resultados concretos da vacina na prevenção do câncer do colo do útero e tem campanha prorrogada pelo SUS até o fim do ano

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A vacina contra o papilomavírus humano (HPV) reduziu em até 58% os casos de câncer do colo do útero no Brasil e em 67% as lesões pré-cancerosas graves, de acordo com estudo da Fiocruz com apoio da Royal Society e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). 

A pesquisa, feita entre 2019 e 2023 com dados do Sistema Único de Saúde (SUS), confirmou a eficácia do imunizante antes da idade indicada para rastreamento, 25 anos, e mesmo em contextos de baixa renda, reforçando seu impacto na prevenção da doença.

O câncer do colo do útero continua sendo o segundo tipo mais comum entre as mulheres brasileiras e estima-se que entre 50% e 70% das pessoas sexualmente ativas entrem em contato com o HPV ao longo da vida. A vacina oferecida gratuitamente pelo SUS é considerada a forma mais eficaz de prevenir a infecção e reduzir o risco de desenvolvimento da doença.

Para ampliar a cobertura, o Ministério da Saúde prorrogou até dezembro de 2025 a vacinação gratuita para jovens de 15 a 19 anos que não receberam o imunizante na idade indicada (9 a 14 anos). A estimativa é alcançar cerca de 7 milhões de adolescentes que ainda não foram vacinados.

HPV: esquema vacinal 

  • Adolescentes imunocompetentes (9 a 14 anos): dose única, substituindo o esquema anterior de duas doses.
  • Pessoas com sistema imunológico comprometido — como pacientes com HIV/AIDS, em tratamento oncológico ou que passaram por transplante — devem receber três doses para garantir maior proteção.
  • A mesma recomendação se aplica a usuários de PrEP (método de prevenção ao HIV) entre 15 e 45 anos e a vítimas de violência sexual com 15 anos ou mais. 
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10/10/2025 04:35h

Diante do aumento dos casos, o Tribunal de Contas da União determinou auditoria nas ações de fiscalização de bebidas no país

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O Ministério da Saúde informou a existência de 259 notificações de casos de intoxicação por metanol relacionadas ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas. Desse total, 24 foram confirmados, 235 seguem em investigação e 145 foram descartados.

A maioria das ocorrências se concentra em São Paulo, estado que também contabiliza cinco mortes. Além de São Paulo, apenas Paraná e Rio Grande do Sul notificaram ocorrências. 

  • São Paulo: 20 casos;
  • Paraná: 3 casos;
  • Rio Grande do Sul: 1 caso. 

O Ministério recebeu, nesta quinta-feira (9), um lote com 2,5 mil unidades do fomepizol, medicamento usado como antídoto no tratamento de intoxicação por metanol. As doses reforçam o estoque do Sistema Único de Saúde

A primeira remessa, com 1,5 mil unidades, começou a ser distribuída prioritariamente para o estado de São Paulo. 

Diante da crise, o Tribunal de Contas da União (TCU), na sessão plenária de 2 de outubro, determinou a  fiscalização dos órgãos públicos federais responsáveis pelo controle da produção e venda  de bebidas no país. 

A fiscalização da produção e do comércio de bebidas no Brasil envolve diversos órgãos públicos (federais, estaduais e municipais), como Ministério da Agricultura, Anvisa, vigilâncias sanitárias, polícias civiis e Polícia Federal, procons e Ministério Público.

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10/10/2025 04:30h

Municípios aprovados na Seleção 2023 têm até 15 de outubro de 2025 para iniciar obras de unidades de saúde. Quem não publicar o edital de licitação corre risco de cancelamento da proposta

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Os municípios contemplados pela Seleção 2023 do Novo PAC na área de saúde têm até 15 de outubro de 2025 para emitir a ordem de serviço das obras previstas; caso o edital de licitação não seja publicado até essa data, o município corre o risco de ter a proposta cancelada.

Para auxiliar os gestores locais, o Ministério da Saúde disponibilizou projetos referenciais de arquitetura e engenharia, autorizou o uso de projetos próprios e ofereceu kits licitação com modelos de documentos, além de ter obtido homologação da Anvisa para facilitar aprovações sanitárias. 

O processo de execução segue quatro etapas: ação preparatória, início das obras, conclusão das obras e, finalmente, a entrada em funcionamento do estabelecimento, registrada no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). 

 A atualização do andamento das obras deve ser feita pelo sistema Sismob

Municípios contemplados
Confira a lista com os municípios contemplados em cada modalidade: 

  • Policlínicas: 55 unidades em 54 municípios | CLIQUE AQUI 
  • Novas Ambulâncias – SAMU: 350 unidades em 224 municípios | CLIQUE AQUI 
  • Centrais de Regulação – SAMU: 14 unidades em 14 municípios  | CLIQUE AQUI 
  • Unidades Básicas de Saúde (UBS): 1.800 unidades em 1.514 municípios  | CLIQUE AQUI 
  • Unidades Odontológicas Móveis (UOM): 400 unidades em 396 municípios  | CLIQUE AQUI 
  • Centros de Atenção Psicossocial (CAPS): 150 unidades em 148 municípios  | CLIQUE AQUI 
  • Maternidade: 36 unidades em 36 municípios  | CLIQUE AQUI  

Confira os outros AQUI.

Com informações do NOVO PAC. 
 

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