VoltarSaiba como o corpo se defende e quando se preocupar
Baixar áudioVocê já ouviu que alguns alimentos “são inflamatórios” ou que seu corpo está inflamado? Vamos entender o que a ciência realmente diz.
“A inflamação é uma resposta do sistema imunológico a infecções ou lesões e, na medida certa, é algo bom”, explica o alergista e imunologista Dr. Marcelo Aun (CRM: 117.190/SP | RQE: 34.062).
Dor, inchaço, calor e vermelhidão são sinais clássicos de inflamação localizada, como após torcer o tornozelo. Mas atenção: não existe alimento verdadeiramente inflamatório. Essa ideia não tem base científica.
Se você percebe sintomas persistentes, procure um médico para investigar a causa real.
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Copiar o textoVeja sintomas e prevenção da Chikungunya
Baixar áudioFebre alta com dores intensas nas articulações? Pode ser Chikungunya, uma infecção viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue.
“Diferente da dengue, a chikungunya pode deixar sequelas articulares por meses ou até anos”, explica a infectologista Dra. Mirian Dal (CRM: 115.036/SP | RQE: 40.752).
O tratamento é apenas para alívio dos sintomas, com analgésicos, hidratação e repouso. Não existe cura específica, mas a boa notícia: a infecção costuma acontecer uma única vez.
Para se proteger: elimine focos de água parada, use repelente e telas. Mais da metade dos criadouros estão dentro de casa. Se tiver febre com dor intensa, procure atendimento médico.
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Baixar áudioO novo Boletim InfoGripe, divulgado nesta sexta-feira (12) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), alerta para o crescimento do número de hospitalizações por influenza A em alguns estados da Região Norte — Amazonas, Pará e Tocantins — e Nordeste — Bahia, Piauí e Ceará —, além de Santa Catarina. Já no Sudeste, a tendência é de queda, embora em ritmo mais lento no Espírito Santo e no Rio de Janeiro.
Diante do cenário, a pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz, reforça a importância da vacinação para os grupos de risco dessas localidades. "Qualquer sinal de piora dos sintomas da gripe, como febre persistente ou desconforto respiratório, o recomendado é procurar atendimento médico”, orienta.
De forma geral, os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) seguem em queda no país. O boletim indica que nenhuma unidade federativa apresentou incidência em nível de alerta, risco ou alto risco nas últimas duas semanas, com tendência de crescimento na tendência de longo prazo (últimas seis semanas).
Apenas quatro estados apresentam níveis de incidência de SRAG classificados como alerta, risco ou alto risco, embora sem tendência de crescimento no longo prazo: Amazonas, Espírito Santo, Pará e Roraima.
Entre as capitais, apenas Boa Vista (Roraima) registra níveis de atividade de SRAG em risco, com sinal de crescimento de SRAG na tendência de longo prazo.
O rinovírus continua sendo a principal causa de hospitalização por SRAG em crianças e adolescentes até 14 anos. O boletim também indica leve aumento de casos associados ao metapneumovírus em crianças de até dois anos.
A Covid-19, mesmo em níveis baixos em todos os estados, segue entre as principais causas de internação por SRAG em idosos nas últimas semanas.
Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, entre os casos positivos de SRAG, a prevalência foi de:
Entre os óbitos confirmados no período, os números indicam:
O levantamento do InfoGripe tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe, atualizados até 6 de dezembro, e é referente à Semana Epidemiológica (SE) 49. Confira outros detalhes no link.
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Copiar o textoVejas os mitos e verdades sobre o tratamento das olheiras
Baixar áudioVocê dormiu bem, mas continua ouvindo que está com cara de cansado? A responsável pode ser aquela marquinha escura abaixo dos olhos: a olheira.
“A pele das pálpebras é até 5 vezes mais fina que o resto do rosto, o que deixa vasos e pigmentos mais visíveis”, explica a dermatologista Dra. Paula Sanchez (CRM: 144.418/SP | RQE: 45.449).
Os tratamentos variam conforme o tipo: preenchimento com ácido hialurônico, clareadores, lasers ou luz intensa pulsada. Pepino gelado? Pode ajudar momentaneamente, mas para resolver de verdade, o ideal é consultar um dermatologista.
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Copiar o textoEstá com furúnculo? Veja o que fazer (e o que não fazer)
Baixar áudioFurúnculo é uma infecção causada por bactéria que atinge a raiz do pelo, formando um nódulo doloroso, avermelhado e cheio de pus. O problema é comum, mas precisa de atenção.
“Nunca aperte ou esprema o furúnculo. Isso pode piorar a infecção e espalhar para outras áreas”, orienta a dermatologista Dra. Paula Sanchez (CRM: 144.418/SP | RQE: 45.449).
O ideal é fazer compressas mornas no local por 10 a 15 minutos, 3 a 4 vezes ao dia, manter a higiene com sabão neutro e proteger com curativo. Casos leves costumam drenar sozinhos, mas furúnculos grandes, com febre ou que não melhoram, devem ser avaliados por um médico. Pode ser necessário antibiótico ou drenagem cirúrgica.
Evite complicações: cuide corretamente e procure ajuda médica ao primeiro sinal de alerta.
Clique aqui e assista ao vídeo com a explicação do especialista.
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Copiar o textoSaiba os sintomas do abcesso anal
Baixar áudioAlgumas dores não devem ser ignoradas e uma delas é a dor intensa e persistente na região anal. Ela pode ser sinal de abscesso anal, um tipo de infecção que exige atendimento médico imediato.
“Um abscesso anal é o acúmulo de pus próximo ao ânus. Ele causa dor forte, inchaço, nódulo endurecido e pode vir acompanhado de febre e calafrios”, explica o cirurgião do aparelho digestivo Dr. Roger Coser (CRM: 112.127/SP).
O tratamento envolve drenagem cirúrgica e, em alguns casos, uso de antibióticos. Metade dos pacientes pode desenvolver uma fístula anal, que é uma comunicação anormal entre o reto e a pele e também requer tratamento específico.
Desconforto anal não é normal. Procure um coloproctologista ou cirurgião do aparelho digestivo ao menor sinal de alerta. Quanto mais cedo o diagnóstico, mais simples costuma ser o tratamento.
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Copiar o textoTosse seca que não passa pode ser coqueluche
Baixar áudioSabe aquela tosse seca e persistente que não melhora por semanas? Pode ser coqueluche — também conhecida como tosse comprida, uma doença respiratória infecciosa que ainda circula no Brasil e pode ser muito perigosa, especialmente para bebês.
“Ela começa com sintomas parecidos com um resfriado, mas depois evolui para crises de tosse intensa que podem durar minutos, causar vômitos e exaustão”, explica a infectologista Dra. Juliana Framil (CRM: 151.988/ SP | RQE: 94.528). Bebês menores de 1 ano correm maior risco de complicações graves.
A boa notícia é que a coqueluche tem tratamento com antibióticos e pode ser prevenida com vacina. O calendário vacinal inclui a pentavalente aos 2, 4 e 6 meses, com reforços aos 15 meses e 4 anos. Gestantes também devem se vacinar a partir da 20ª semana de gestação, para proteger o bebê antes da primeira dose.
A vacina está disponível gratuitamente pelo SUS. Fique atento à tosse que não passa — e mantenha a vacinação em dia.
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Copiar o textoSaiba Quais alimentos são anti-inflamatórios e quais são inflamatórios?
Baixar áudioVocê já ouviu que precisa “desinflamar” para emagrecer? Que o leite e o glúten são sempre vilões? A verdade é que muitos desses conceitos populares não têm base científica e é importante separar os mitos dos fatos.
“A inflamação crônica, principalmente causada pela gordura visceral, aumenta o risco de diabetes, doenças do coração e até câncer. Mas, o leite, por exemplo, só deve ser evitado por quem tem intolerância ou alergia”, explica o endocrinologista Dr. Márcio Aurélio Silva Pinto (CRM: 112.092/SP | RQE: 29.169).
O padrão alimentar com mais evidências anti-inflamatórias é a dieta mediterrânea: rica em vegetais, frutas, grãos integrais, azeite, peixes e alimentos fermentados e ultraprocessados. Em caso de dúvida, consulte um especialista antes de cortar alimentos importantes do cardápio.
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Copiar o textoVeja dicas rápidas de como evitar
Baixar áudioNo Brasil, uma em cada três pessoas já teve ou tem algum tipo de parasitose intestinal. Infecção por vermes é mais comum do que se imagina e pode causar desde diarreia, náuseas e cólicas até perda de peso e fadiga persistente.
“Os sinais de alerta mais frequentes são alterações intestinais, coceira anal à noite, vermes nas fezes, cansaço fora do normal e até náuseas frequentes”, explica a gastroenterologista Dra. Mayra Marzinotto (CRM: 124.994/SP | RQE: 51.686).
A transmissão ocorre por água ou alimentos contaminados, contato com animais ou até pela pele. Para prevenir, lave bem as mãos, higienize os alimentos, beba água potável, evite carne malcozida e cuide da saúde dos pets. Diante de sintomas suspeitos, procure um médico e nunca se automedique.
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Baixar áudioO Brasil reduziu em 13% o número de mortes por Aids, entre 2023 e 2024. De acordo com o Ministério da Saúde, a quantidade de vítimas passou de mais de 10 mil para 9,1 mil. Trata-se do menor índice registrado pela Pasta em 32 anos.
Além disso, foi verificada uma redução de 1,5% na quantidade de diagnósticos da síndrome. Já o número de gestantes com HIV sofreu um recuo de 7,9%, enquanto o de crianças expostas ao vírus diminuiu 4,2%.
De acordo com o ministério, os avanços são resultados da ampliação da testagem e oferta de tratamentos mais modernos no Sistema Único de Saúde (SUS).
Em meio a esse cenário, o Ministério da Saúde inaugurou a exposição “40 Anos da Resposta Brasileira à Aids”. O evento foi realizado no SESI Lab, em Brasília (DF), na segunda-feira (1º) – Dia Mundial de Combate à Aids.
A iniciativa marca o início da programação do Dezembro Vermelho 2025 e celebra quatro décadas de mobilização social, políticas públicas, avanços científicos e enfrentamento à doença. O público pode visitar a exposição até o dia 30 de janeiro de 2026.
A coordenadora de Ações Culturais e Exposições do SESI Lab, Carolina Vilas Boas, afirmou que a mostra conta com a participação da sociedade civil, além de um comitê curatorial amplo. Segundo ela, é a primeira exposição do SESI Lab que trata do tema saúde.
“A gente sabe, pelas pesquisas de percepção da ciência, que o público tem muito interesse em saber mais sobre saúde. Normalmente, a saúde está cheia de termos que ninguém conhece, então é uma oportunidade de desmistificar muitos assuntos”, pontuou.
A programação conta com experiências interativas que recuperam a memória coletiva da epidemia no Brasil, além de relatos de vida, documentos, obras de arte e campanhas históricas.
Durante o evento, o diretor superintendente do Serviço Social da Indústria (SESI), Paulo Mól, destacou o compromisso institucional com a promoção da saúde e a relevância do museu como espaço de educação científica.
“Para nós, é uma honra receber essa exposição. Em 80 anos de história, o SESI sempre teve uma preocupação forte com a saúde. O SESI Lab, por sua vez, tem como missão ampliar a educação científica e trazer para a sociedade debates importantes, como este que se coloca nesta mostra”, disse.
Em meio ao progresso registrado nos últimos anos, o Brasil também conseguiu eliminar, como problema de saúde pública, a transmissão do HIV de mãe para filho durante a gravidez, o parto ou a amamentação – conhecida como transmissão vertical.
Na prática, o país interrompeu a infecção de bebês por via materna, de forma sustentada, alcançando o que determinam as metas internacionais, conforme o que preveem os critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS).
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Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o Sistema S tem um papel histórico fundamental no enfrentamento à Aids. Em meio à exposição, ele destacou a importância do apoio do SESI à mobilização nacional.
“Quero agradecer muito ao SESI e relembrar que os vários SESIs espalhados por todo o nosso país sempre abriram as portas para a luta contra a aids”, afirmou.
A programação da exposição no SESI Lab conta com debates, sessão de cinema, oficinas, rodas de conversa e apresentações artísticas com especialistas, ativistas, gestores públicos, pesquisadores e representantes de movimentos sociais.
Até o dia 7 de dezembro, o museu estará com entrada gratuita. Neste sábado (6), a cortesia é em parceria com a Shell. Porém, mesmo com o acesso livre, o visitante precisa retirar o ingresso na bilheteria física ou online.
Para acessar o ingresso virtualmente, clique aqui. O endereço do SESI Lab é: Setor Cultural Sul, Bloco A, Asa Sul. A programação completa pode ser acessada no Instagram, @sesi.lab.
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