07/11/2025 04:45h

A medalha traduz o elo entre natureza, conhecimento e ação climática

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Em celebração à realização da 30ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30) 2025, que ocorre em Belém (PA), o Banco da Amazônia lança uma medalha comemorativa especialmente cunhada pela Casa da Moeda do Brasil.

A peça simboliza o reconhecimento, o compromisso e a esperança em torno da pauta climática global, destacando o protagonismo do Banco da Amazônia no fomento ao desenvolvimento sustentável da região. A entrega da medalha marca um momento de valorização da Amazônia como centro estratégico da agenda ambiental mundial e reforça a missão institucional de conciliar progresso econômico com a preservação ambiental.

Serão entregues 150 unidades da edição limitada da medalha, que irão compor os kits destinados aos chefes de Estado e autoridades presentes na COP 30, como gesto simbólico de reconhecimento e compromisso com a agenda climática e o futuro sustentável da Amazônia.

“Esta medalha representa o elo entre conhecimento, natureza e ação climática. É um tributo à Amazônia, à sua riqueza incomparável e ao papel do Brasil como guardião de um bioma essencial ao equilíbrio do planeta”, destaca Luiz Lessa, presidente do Banco da Amazônia.

Desde a sua criação, o Banco tem atuado como agente estratégico na promoção de cadeias produtivas sustentáveis, no fortalecimento das comunidades tradicionais, na bioeconomia e na transição energética limpa. Por meio de políticas de crédito verde e inovação financeira, a instituição impulsiona projetos que unem desenvolvimento, justiça social e respeito ao meio ambiente.

 

Características

A medalha comemorativa COP 30 apresenta, em seu anverso, as legendas “COP 30 Belém/PA Brasil – 2025” e o logotipo do Banco da Amazônia em tampografia colorida, acompanhados por elementos decorativos inspirados na vitória-régia e nos grafismos indígenas. No reverso, estão as inscrições “A maior riqueza do mundo – Amazônia”, com ilustrações que simbolizam a integração entre fauna, flora e humanidade.

O design é assinado por Monique Porto, com modelagens desenvolvidas pela mesma e por Luiz Henrique Peixoto, em uma criação que celebra a diversidade cultural e natural da região.

Mais do que um objeto comemorativo, a medalha é um convite à responsabilidade compartilhada e um símbolo duradouro do papel transformador que a Amazônia exerce nas discussões sobre o futuro do planeta.

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07/11/2025 04:25h

Os presidentes da COP29 e COP30 apresentaram o Mapa do Caminho de Baku a Belém, projeto que prevê o repasse de recursos à causa climática

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As presidências da COP29, no Azerbaijão, e da COP30, no Brasil, anunciaram na quarta-feira (5) um plano estratégico conjunto batizado de “Mapa do Caminho de Baku a Belém”. A iniciativa, apresentada por Mukhtar Babayev e André Corrêa do Lago, tem como meta mobilizar pelo menos US$ 1,3 trilhão por ano em financiamento climático para países em desenvolvimento até 2035 — justamente os mais vulneráveis aos efeitos das mudanças climáticas.

Os líderes destacaram que o plano marca uma nova era de transparência e cooperação internacional, com esforços proporcionais à escala e à urgência da crise climática.

Com o marco de dez anos do Acordo de Paris, a proposta busca inaugurar uma nova fase de implementação efetiva dos compromissos climáticos firmados anteriormente. O “Mapa do Caminho” também reflete o consenso crescente sobre a necessidade de reformar a arquitetura financeira global, de modo a torná-la mais acessível e justa para as nações em desenvolvimento.

O plano de ação é estruturado em cinco frentes — as “5 Rs” —, que orientarão as ações entre 2026 e 2028, com foco em promover cooperação internacional e resultados concretos na transição para uma economia de baixo carbono. Confira:

As cinco Frentes de Ação

  • Reabastecimento de subsídios, financiamento concessional e capital de baixo custo;
  • Reequilíbrio do espaço fiscal e da sustentabilidade da dívida;
  • Redirecionamento de financiamento privado transformador e redução do custo de capital;
  • Reestruturação da capacidade e da coordenação para portfólios climáticos em escala; e
  • Reformulação de sistemas e estruturas para fluxos de capital equitativos

 

As informações são do site da COP30

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04/11/2025 04:20h

Evento acontece nos dias 6 e 7 de novembro, em Belém (PA), e conta com 143 delegações confirmadas; intuito é alinhar compromissos e preparar negociações que ocorrerão durante a COP30

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A Cúpula do Clima de Belém (PA) terá o financiamento da preservação de florestas tropicais, como a Amazônia, e  transição energética como eixos centrais dos debates, em Belém (PA). O evento acontece entre os dias 6 e 7 de novembro e já conta com 143 delegações confirmadas.

Os líderes mundiais, ministros e representantes de organizações internacionais devem discutir o enfrentamento da crise climática durante a Cúpula. As discussões também passam por transição energética justa e sustentável e, ainda, pela conservação das florestas e da biodiversidade.

Segundo o portal oficial da COP no Brasil, o encontro entre as autoridades não tem caráter deliberativo. O objetivo é alinhar compromissos e preparar as negociações que devem ocorrer ao longo da COP30.

Os principais eixos do Brasil no evento foram apresentados em 31/10 pela ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, pelo presidente da COP30, embaixador André Corrêa do Lago, e pelo secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Itamaraty, a CEO da COP30, Ana Toni e embaixador Maurício Lyrio, em Brasília (DF).

A Cúpula foi convocada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e representa um marco central no processo de mobilização e diálogo internacional sobre a agenda climática antes da realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30).

A agenda da Cúpula do Clima inclui a Plenária Geral dos Líderes, com discursos de chefes de Estado e representantes de organismos internacionais, além de sessões temáticas presididas pelo Presidente Lula, dedicadas aos temas, como: Clima e Natureza: Florestas e Oceanos; Transição Energética; e Dez anos do Acordo de Paris: NDCs e Financiamento. O evento será realizado no Parque da Cidade da capital paraense.

Fundo Florestas Tropicais para Sempre

O programa também conta com o lançamento do Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, na sigla em inglês), que reunirá países florestais tropicais e investidores. O mecanismo é voltado a viabilizar o financiamento da preservação de florestas tropicais.

COP30

A COP30 vai acontecer de 10 a 21 de novembro, também em Belém. No evento global, os participantes se dedicam a discutir os principais desafios e compromissos no enfrentamento da mudança do clima. 

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17/10/2025 04:40h

Metade dos municípios do estado está em situação de emergência devido à doença vassoura-de-bruxa, que representa uma ameaça à segurança alimentar

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Dez municípios do Amapá enfrentam uma infestação da “vassoura-de-bruxa”, que afeta lavouras de mandioca e compromete a produção agrícola. Desse total, oito estão em estado de emergência devido ao avanço da praga (ver lista abaixo). 

A doença, causada pelo fungo Ceratobasidium theobromae (Rhizoctonia theobromae), representa uma ameaça à segurança alimentar de comunidades indígenas e não indígenas. 

Municípios em situação de emergência decretada:

  • Amapá;
  • Calçoene;
  • Cutias;
  • Oiapoque;
  • Pedra Branca do Amapari;
  • Porto Grande;
  • Pracuúba;
  • Tartarugalzinho.

Com o objetivo de garantir o abastecimento local e proteger a renda das famílias afetadas, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, recebeu na quarta-feira (15) o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes. A reunião tratou das ações conjuntas do Governo Federal no combate à praga.

Segundo Fávaro, o enfrentamento da vassoura-de-bruxa é prioridade na agenda do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Para conter a disseminação da doença e oferecer suporte aos produtores, a Pasta implementou convênios e destinou R$ 2,2 milhões ao custeio da defesa agropecuária no estado.

“O Brasil é uma referência mundial em defesa agropecuária. Caso sejam necessários mais recursos, estaremos prontos para disponibilizá-los, sem precarizar o trabalho”, assegurou o ministro.

Por sua vez, o ministro Waldez Góes destacou que o trabalho articulado entre o Governo, o estado e os municípios tem sido fundamental para mitigar os impactos sociais e econômicos provocados pela praga.

“Estamos há alguns meses enfrentando a vassoura-de-bruxa da mandioca no Amapá. A doença já está presente em dez municípios, dos quais oito com situação sanitária reconhecida oficialmente pelo governo federal. O ministro Fávaro tem liderado esse processo, garantindo recursos para o combate, o controle e o investimento em pesquisa e ciência, para que possamos retomar a produção de mandioca no estado”, afirmou Góes.

Medidas adotadas

O Mapa autorizou a comercialização segura da mandioca braba e da macaxeira e, no mesmo pacote de ações, iniciou a distribuição de mudas sadias para plantio.

A macaxeira, também chamada de mandioca de mesa, passou a ter permissão para ser processada, cortada e embalada diretamente nas regiões produtoras. Com isso, o produto chega ao consumidor final por meio de feiras, supermercados ou venda direta, sem necessidade de deslocamento para centros industriais.

Já a mandioca braba, utilizada na produção de farinha, teve flexibilização nas regras de comercialização. O processamento agora pode ocorrer dentro das comunidades rurais, em casas de farinha móveis, com autorização para transporte e venda segura da farinha produzida. “Essas medidas atendem à demanda dos produtores, que podem manter sua renda, e dos consumidores, que continuam tendo acesso a um alimento essencial para os amapaenses”, explicou Fávaro.

Investimentos em pesquisa

Além das estratégias imediatas, o Mapa investe em pesquisa e inovação por meio da Embrapa, com foco no desenvolvimento de variedades de mandioca tolerantes ou resistentes à praga

De acordo com Fávaro, o Governo reforçou o orçamento da empresa e solicitou à presidente da instituição, Silvia Massruhá, que priorize esse tema. “É uma doença nova no mundo, mas temos confiança de que a Embrapa vai conseguir avançar”, destacou.

Até que a variedade resistente esteja disponível, a distribuição de mudas sadias tem sido adotada como estratégia para manter o ciclo produtivo e garantir alimento à população do Amapá.

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17/10/2025 04:25h

Prefeituras de todo o país são convidadas a assumir metas ambientais e sociais antes da conferência do clima

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Gestores públicos municipais de todo o Brasil já podem aderir à Declaração das Cidades na COP30, que reúne compromissos em áreas ambientais e sociais para serem assumidos até o início da conferência climática. 

A iniciativa, articulada pelo Instituto Cidades Sustentáveis (ICS), está aberta para assinatura até novembro de 2025, quando ocorrerá a COP 30, em Belém (PA). Nesse contexto, a Declaração das Cidades propõe ações para enfrentar a emergência climática. Confira:

Dez ações prioritárias da Declaração das Cidades na COP 30 

  • cuidados com o ar, águas e o solo; 
  • prevenir e gerir riscos climáticos;
  • ampliar áreas verdes; 
  • dar destino correto aos resíduos sólidos;
  • promover a educação ambiental;
  • incentivar a agricultura local; 
  • adotar compras públicas sustentáveis; 
  • garantir a justiça climática. 

Na abertura do Fórum de Desenvolvimento Sustentável das Cidades 2025, na quarta (15), o diretor-presidente do ICS, Jorge Abrahão, destacou a relevância dos municípios na agenda climática e social, lembrando que 90% da população brasileira vive em áreas urbanas.

“É nas cidades que aterrizam todos os desafios que a a gente tem globalmente. No Brasil, 90% das pessoas vivem em cidades. Então, nós temos um dos países mais urbanizados do mundo e daí a importância de a gente estar pensando em como avançar nas cidades de uma maneira geral. Nós estamos falando de qualidade de vida das pessoas. Como é que as pessoas podem ter vida digna nas cidades.”

Atualmente, cerca de 350 municípios já integram o programa de apoio à gestão e planejamento do ICS e participam ativamente das discussões sobre sustentabilidade e desenvolvimento urbano.

Com informações da Agência Brasil.

 

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16/10/2025 04:55h

Documento da CNI propõe medidas para destravar investimentos, fortalecer o mercado de carbono e alinhar desenvolvimento econômico à transição verde

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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) defende que a 30ª Conferência da ONU sobre Mudança do Clima (COP30), que será realizada em novembro em Belém (PA), avance com ações práticas e resultados mensuráveis. A entidade apresentou, nesta quarta-feira (15), o documento Visão da Indústria sobre a COP30, com propostas para conciliar crescimento econômico e social na agenda climática.

O texto foi lançado durante o evento Pré-COP30: O Papel do Setor Privado na Agenda do Clima, em Brasília, e será levado à COP30 como contribuição do setor industrial. O evento da Confederação ocorre a menos de um mês da Conferência em Belém – segunda edição do encontro mundial no Brasil depois da Rio 92 e que marca os dez anos do Acordo de Paris. 

Em entrevista à imprensa, o presidente da CNI, Ricardo Alban, afirmou que o setor produtivo deve ter papel ativo nas negociações.

“O setor da indústria normalmente é aquele mais cobrado no sentido de geração de carbono e talvez o mais cobrado no sentido de sustentabilidade. Como é que nós não vamos participar dessa discussão de soluções, já que temos obrigação de responder pelas melhores soluções? Só o desenvolvimento econômico permite o desenvolvimento social”, defendeu. 

Para Alban, é preciso quebrar o paradigma de que haveria um conflito entre desenvolvimento industrial e sustentabilidade. “As políticas públicas não podem estar desassociadas da atividade econômica, do setor produtivo e, obviamente, da sociedade civil. Como é que nós podemos garantir crescimento econômico? É com atividade econômica. Quem gera riqueza? O setor produtivo. Quem gera oportunidades? O setor produtivo”, argumentou. 

Além do presidente da CNI, participaram da abertura o chair da Sustainable Business COP (SB COP), Ricardo Mussa; o high-level climate champion da COP30, Dan Ioschpe; e o secretário-executivo do Ministério das Cidades, Hailton Madureira.

Mussa explicou que a SB COP, coalizão global lançada pela CNI para coordenar ações de sustentabilidade no setor privado, mostra como empresas podem gerar resultados concretos. “Queremos falar de ação e resultados. As entregas da SB COP mostram que é possível alinhar setor produtivo e setor público em torno de soluções reais”, disse.

Ioschpe destacou a necessidade de cooperação entre governos e empresas para cumprir as metas do Acordo de Paris. Madureira defendeu que “não haverá justiça climática sem justiça urbana”.

Indústria: financiamento climático como pilar

O documento defende que o financiamento climático seja o eixo central da COP30. O setor propõe medidas para destravar o acesso ao capital, como a simplificação de processos em bancos multilaterais, e a flexibilização de regras fiscais para países em desenvolvimento.

O setor vê o Roadmap Baku-Belém — plano de ação que deve definir como mobilizar até US$ 1,3 trilhão anuais até 2035 — como essencial para ampliar recursos para mitigação e adaptação.

A CNI também propõe regras mais flexíveis e mensuráveis para os indicadores da Meta Global de Adaptação. Defende ainda que as metas sejam implementadas gradualmente, com fase de testes, e que incluam métricas financeiras confiáveis.

Mercado de carbono e transição justa

A CNI considera o mercado de carbono uma oportunidade estratégica para o Brasil. Segundo o documento, o país pode se consolidar como um dos principais emissores de créditos de alta integridade ambiental. A entidade reforça a importância de regulamentar o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE), de forma a integrar o mercado nacional às regras do Artigo 6 do Acordo de Paris.

A Confederação também alerta que o debate sobre transição justa não deve servir de pretexto para criar barreiras comerciais, a exemplo do Mecanismo de Ajuste de Fronteira de Carbono da União Europeia, que aplica preço ao carbono em produtos importados. Para a entidade, instrumentos como esse “podem se transformar em novas e injustas barreiras ao comércio internacional”. 

Protagonismo e inovação

O diretor de Relações Institucionais da CNI, Roberto Muniz, afirmou que a COP30 representa um marco para consolidar avanços e parcerias.

“Na última década, as empresas e instituições brasileiras avançaram no desenvolvimento de soluções para a descarbonização da economia e o uso sustentável dos recursos da nossa bioeconomia. A COP30 em Belém nos permitirá dar um novo salto, expandir parcerias e converter esses avanços em resultados concretos para o país e para o planeta.”

O superintendente de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, Davi Bomtempo, destacou que o evento em Belém é a chance de “transformar o diálogo global em investimentos e competitividade para o Brasil”.

40 milhões de empresas

A Sustainable Business COP reúne cerca de 40 milhões de empresas em mais de 60 países. Ricardo Mussa afirmou que o diferencial da iniciativa é a escala.

Nunca houve uma mobilização tão ampla do setor privado em torno da agenda climática. Em um cenário internacional marcado por instabilidade geopolítica, é ainda mais urgente que as empresas se unam. Esse esforço coletivo é o que pode transformar soluções locais em impacto global” 

A SB COP recebeu mais de 670 propostas de sucesso do setor privado e selecionou 48 cases de destaque — 19 deles brasileiros. A premiação ocorrerá durante a COP30. Entre os projetos estão a reciclagem de 5,5 bilhões de garrafas PET por ano e a restauração de 350 mil hectares de manguezais.

Apoio e patrocínio

A participação da CNI na COP30 tem correalização do SENAI e do SESI e apoio de entidades como Amcham Brasil, ABEEólica, CCAB e U.S. Chamber of Commerce. As atividades contam com patrocínio de empresas como Schneider Electric, JBS, Suzano, Braskem, Vale, Ambev e Itaúsa.

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15/10/2025 04:20h

Levantamento da Nexus com a Ajinomoto Brasil aponta que o tema, central nas discussões da COP30, ainda é pouco compreendido pela população — especialmente entre pessoas de baixa renda e escolaridade

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Em meio aos debates sobre sustentabilidade que antecedem a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), uma pesquisa da Nexus com a Ajinomoto Brasil revela que apenas 50% dos brasileiros conhece o que são sistemas alimentares sustentáveis — um conjunto de práticas que envolvem desde a produção até o descarte dos alimentos e que são fundamentais para garantir o equilíbrio entre saúde, meio ambiente e economia. 

Principais pontos da pesquisa

Segundo o estudo, 47% dos entrevistados nunca ouviram falar sobre sistemas alimentares sustentáveis e 3% não souberam responder. O desconhecimento é maior entre pessoas com baixa renda e escolaridade, além de moradores das regiões Norte e Centro-Oeste.

Sete em cada dez brasileiros reconhecem a importância da sustentabilidade para o futuro do planeta. Quando o tema é associado diretamente à produção e ao consumo de alimentos, 68% dos entrevistados acham de extrema relevância. 

A pesquisa mostra ainda que selos e certificados de qualidade dos produtos são desconhecidos por 80% da população, e apenas 16% dizem verificar rótulos com frequência na hora da compra. O hábito é mais comum entre quem tem renda acima de cinco salários mínimos. 

Por outro lado, quando o conceito é explicado, 60% dos entrevistados reconhecem sua importância, mostrando que o problema está menos na rejeição e mais na falta de comunicação e educação sobre o tema.

O levantamento, feito com mais de 2 mil pessoas em todo o país, buscou entender como a população percebe a relação entre alimentação e sustentabilidade, tema que estará no centro das discussões internacionais em Belém (PA), durante a conferência. 

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05/10/2025 04:05h

Marco valerá para todos os imóveis registrados a partir de 1º de novembro de 2003; texto será analisado pela CCJ

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Os proprietários de imóveis rurais poderão ter até 2030 para cumprir a exigência de identificação georreferenciada em casos de desmembramento, parcelamento, remembramento ou transferência de dessas propriedades. É o que prevê o Projeto de Lei (PL 1664/2025), aprovado pela Câmara dos Deputados. A proposta é de iniciativa da deputada Caroline de Toni (PL-SC) e recebeu parecer favorável do deputado Thiago Flores (Republicanos-RO).

A matéria foi aprovada pela Comissão de Agricultura da Câmara na forma de substitutivo que ampliou a abrangência do projeto original. Pelo texto aprovado, o novo prazo será válido para todos os imóveis rurais registrados a partir de 1º de novembro de 2003 que estejam sujeitos à obrigação de georreferenciamento. A proposta inicial previa a prorrogação apenas para imóveis com até 25 hectares.

Conforme a Agência FPA, um dos destaques do projeto é o alívio para os produtores rurais. A FPA defende que esses trabalhadores enfrentam custos e desafios técnicos para cumprir a exigência. Além disso, a matéria traz a segurança jurídica, com a unificação do prazo até 2030 e evita interpretações divergentes.

Na avaliação da FPA, a proposta também estimula a regularização fundiária, para permitir a adequação pelos proprietários sem risco de frear processos de compra, venda ou herança de terras.

O relator, deputado Thiago Flores, integrante da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), reforçou que o projeto traz segurança jurídica ao campo e evita que entraves administrativos prejudiquem o direito à propriedade.

“Nosso objetivo é dar tranquilidade ao produtor rural, evitando que exigências burocráticas prejudiquem o direito à propriedade. O georreferenciamento é importante, mas precisa ser implementado com prazos factíveis e justos”, pontuou.

A autora, deputada Caroline de Toni, vice-presidente da FPA da Região Sul, destacou que a medida traz equilíbrio. “A prorrogação do prazo se justifica pelos entraves técnicos, econômicos e operacionais que ainda afetam os pequenos proprietários, sobretudo em regiões com menor infraestrutura fundiária e cartorial. Esse adiamento é razoável e proporcional diante das dificuldades concretas, sem comprometer o objetivo de consolidar a base territorial georreferenciada do país”, mencionou.

Agora, a proposta será analisada na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

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26/09/2025 04:40h

Banco da Amazônia participou de debates sobre litígios climáticos, adaptação às mudanças do clima e soluções empresariais de impacto no Brasil

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O Banco da Amazônia participou, na quinta-feira (25), de dois painéis da Semana do Clima 2025, em Nova Iorque. Os debates trataram de litígios climáticos, adaptação às mudanças do clima e soluções empresariais de impacto no Brasil.

O presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa, destacou o papel da instituição no financiamento de iniciativas sustentáveis na Amazônia e no potencial das ações serem replicadas a nível global.

“O Banco da Amazônia tem orgulho de liderar na Amazônia, iniciativas que mostram ao mundo que é possível conciliar floresta em pé, geração de renda e inclusão social. Ao impulsionar sistemas agroflorestais e fortalecer cadeias produtivas da sociobioeconomia, reafirmamos nosso papel como principal financiador do desenvolvimento sustentável da Amazônia e como parceiro estratégico na construção de soluções globais”, afirmou Lessa.

No painel “Brasil de Soluções Empresariais de Impacto: Alavancando o Matchmaking Financeiro”, a instituição apresentou exemplos de sistemas agroflorestais (SAFs) que combinam geração de renda, recuperação de áreas degradadas e conservação da biodiversidade. 

Também entraram na pauta o fortalecimento das cadeias produtivas de cacau, açaí, castanha e pescado, além de oportunidades de crédito para negócios da sociobioeconomia, que ainda enfrentam barreiras de financiamento.

Já no painel “Litígios Climáticos e Adaptação: Estratégias para uma transição justa e resiliência”, com a participação do diretor Fábio Maeda, o foco foi nos riscos climáticos físicos e como empresas e agentes financeiros estão integrando esses fatores em suas carteiras e tomadas de decisão.

O debate também explorou o papel crescente dos litígios no apoio — ou, ao menos, na não obstrução — dos esforços de adaptação de longo prazo, especialmente em comunidades vulneráveis, e a importância estratégica das parcerias público-privadas no financiamento climático.

A atuação integrada do Banco da Amazônia nos dois eventos consolidou sua posição como um financiador de referência para uma economia amazônica inclusiva, competitiva e alinhada às metas climáticas globais, reforçando seu papel estratégico na construção de um futuro sustentável para a região e para o Brasil.

As atividades começaram no dia 22, com o Fórum Brasil-EUA de Energia e Tecnologia 2025. O encontro reuniu autoridades, empresários e especialistas para debater temas como energia limpa, minerais críticos e inovação tecnológica. O evento foi promovido pelo jornal Valor Econômico e pela Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Brasil).

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24/09/2025 15:30h

Em painel, presidente da instituição destacou atuação na proteção e valorização da Amazônia

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O Banco da Amazônia reforçou o compromisso com a sustentabilidade na Semana do Clima 2025, em Nova Iorque. As atividades foram iniciadas com a participação do banco no Fórum Brasil-EUA de Energia e Tecnologia 2025, realizado no último dia 22. Foram debatidos temas como energia limpa, minerais críticos e inovação tecnológica.

Apoiado pelo Banco e promovido pelo jornal Valor Econômico e pela Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Brasil), o fórum reuniu líderes empresariais, autoridades e especialistas globais para discutir parcerias estratégicas, impulsionar a inovação e encontrar soluções para os desafios energéticos do século XXI.

O presidente da instituição, Luiz Lessa, participou da sessão de encerramento “Compromissos Climáticos e a Eficácia da COP 30 no Brasil”. Na ocasião, Lessa destacou a atuação do banco como uma economia que regenera, voltada a proteger e valorizar os recursos da Amazônia.

Banco da Amazônia: economia e sustentabilidade

O Banco da Amazônia tem sua atuação destinada a conectar economia e floresta, e busca aliar tecnologia e conhecimento ancestral, bem como impacto e inclusão social. A instituição tem um modelo de desenvolvimento que une inovação, sustentabilidade e justiça social. 

Confira conceitos que guiam a estratégia ESG integrada do Banco:

  • Amazônia Viva – Dedicado a fortalecer negócios em sociobio economia, restauração florestal, crédito de carbono, energia limpa e produção responsável;
  • Amazônia Inteligente – Alia saberes locais com novas tecnologias para enfrentar os desafios da região;
  • Amazônia Justa – Apoio a microempreendedores, populações ribeirinhas, indígenas, quilombolas e agricultores familiares com crédito acessível, educação financeira e soluções adaptadas às realidades locais.

Com essa estratégia ESG integrada, o Banco reafirma o seu comprometimento com a sustentabilidade, além de se dedicar a estratégias de negócios com enfoque nas metas globais de clima e às diretrizes da COP 30, que será realizada em Belém (PA).

Inclusive, com vistas a apoiar os negócios da capital paraense, o Banco da Amazônia tem apoiado empresários com a linha de crédito Fungetur.

O fundo é vinculado ao Ministério do Turismo (MTur) e destinado a financiar empresas do setor de turismo.A linha possui orçamento específico, com disposição de patrimônio próprio e autonomia financeira e orçamentária. 

Por meio do Fungetur, os empresários têm a oportunidade de melhorar o estabelecimento para recepcionar os participantes da Conferência.

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