29/10/2025 23:40h

Entre as maiores altas, a Tronox Pigmentos se destaca, enquanto a Ambipar e a MBRF registram as maiores quedas

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Em novo recorde histórico, o Índice da Bolsa de Valores Brasileira (Ibovespa) fechou a última sessão aos 148.632 pontos, com alta de 0,82%. É o terceiro dia em seguida que a máxima histórica do índice é renovada.

De acordo com especialistas, a bolsa brasileira alavanca diante da desvalorização do dólar no exterior e graças aos chamados múltiplos descontados, referente aos valores elevados das empresas, que atraem investidores estrangeiros. Além disso, a possibilidade de uma relação entre os Estados Unidos e a China e o estreitamento das relações entre os presidentes Lula e Donald Trump também ajudam a elevar o índice.

Maiores altas e quedas do Ibovespa

Confira as ações com melhor e pior desempenho no último fechamento:

Ações em alta no Ibovespa

  • Tronox Pigmentos do Brasil SA (CRPG5): +29,83%
  • Tronox Pigmentos do Brasil SA (CRPG6): +25,02%

Ações em queda no Ibovespa

  • Ambipar Participações e Empreendimentos SA (AMBP3):  −15,38%
  • MBRF Global Foods Company SA (MBRF3): −7,84%

O volume total negociado na B3 foi de R$ 23,6 bilhões, em meio a 3,3 milhões de negócios.

Os dados da bolsa podem ser consultados no site da B3.  

O que é o Ibovespa e como ele funciona?

O Ibovespa (Índice Bovespa) é o principal indicador do mercado acionário brasileiro. Calculado pela B3, ele reflete a média do desempenho das ações mais negociadas na bolsa, com base em critérios de volume e liquidez. O índice é composto por uma carteira teórica de ativos, que representa cerca de 80% do volume financeiro total negociado no mercado.

O que é a B3, a bolsa de valores do Brasil?

A B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) é a bolsa de valores oficial do Brasil, sediada em São Paulo. É responsável pela negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio e outros ativos financeiros. A B3 está entre as maiores bolsas do mundo em infraestrutura e valor de mercado.

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29/10/2025 23:40h

O dia começou com forte queda da moeda, mas se recuperou após declarações do presidente da Fed

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O dólar encerrou o último pregão praticamente estável, cotado a R$5,35, com ligeira baixa de 0,03%. O dia começou com forte queda da moeda, mas se recuperou após Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed), o banco central americano, não confirmar corte de juros em dezembro. 

De acordo com especialistas, a dúvida em relação ao novo corte de juros fortaleceu a moeda e a reunião entre os presidentes Donald Trump e Xi Jinping, nesta quinta (30), diminuiu as tensões comerciais entre as duas nações

Cotação do euro

O euro encerrou o último pregão em queda, cotado a R$ 6,20.

Cotações

A tabela abaixo mostra as cotações cruzadas entre as principais moedas internacionais e o real. Cada célula indica quanto vale 1 unidade da moeda da linha em relação à moeda da coluna.

Código BRL USD EUR GBP JPY CHF CAD AUD
BRL 1 0,1867 0,1609 0,1415 28,5468 0,1496 0,2604 0,2840
USD 5,3570 1 0,8630 0,7593 152,9000 0,8015 1,3950 1,5237
EUR 6,2151 1,1587 1 0,8797 177,1700 0,9287 1,6164 1,7654
GBP 7,0654 1,3173 1,1367 1 201,4100 1,0557 1,8375 2,0069
JPY 0,0350 0,0065 0,0056 0,0050 1 0,5242 0,0091 0,0100
CHF 6,6829 1,2476 1,0768 0,9473 190,7800 1 1,7404 1,9011
CAD 3,8399 0,7168 0,6186 0,5443 109,6100 0,5746 1 1,0922
AUD 3,5196 0,6563 0,5664 0,4983 100,3600 0,5261 0,9156 1

Os dados são da Investing.com
 

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29/10/2025 19:00h

Levantamento encomendado pela CNI também revela que frete caro e demora nas entregas desmotivam compras em lojas digitais com produtos de outros países

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O número de consumidores que desistiram de comprar em sites internacionais devido ao custo com o Imposto de Importação aumentou de 13% para 38%. Além disso, a desistência por causa da chamada “taxa das blusinhas” levou à elevação de 22% para 32% a quantidade de pessoas que foram atrás de um produto similar com entrega nacional.

Os dados constam na pesquisa Retratos do Brasil, encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) à Nexus. O levantamento, divulgado na segunda-feira (27), compara dados sobre hábitos de consumo da população em maio de 2024 com outubro de 2025.

Na avaliação do superintendente de Economia da CNI, Márcio Guerra, o impacto da taxação das importações de até US$50 é positivo para o setor produtivo brasileiro, já que busca equilibrar a competitividade entre empresas do Brasil e as instaladas em outros países.

“Esse era o objetivo da taxação, trazer um pouco mais de igualdade em relação aos preços, trazer essa condição que é desigual quando a gente olha a produção de produtos fora do Brasil e dentro do Brasil. Então, o resultado foi positivo para a indústria brasileira, trazendo uma reflexão sobre essa condição de igualdade e o impacto sobre o consumo”, considera.

Apostas online: CNI publica manifesto em defesa da taxação das bets

Jornada Nacional de Inovação da Indústria chega a Goiânia para conectar empresas e impulsionar tecnologias sustentáveis

Ainda segundo Guerra, esse avanço também pode representar uma evolução no combate à falsificação, levando em conta que não há muito controle sobre a qualidade dos itens adquiridos no mercado virtual, que vêm de outros países.

“A indústria brasileira acaba competindo com, às vezes, produtos de baixa qualidade e muitas vezes até falsificações que contribuem com a questão do mercado ilegal. E isso não é salutar, para comparar produtos de alta qualidade com o produto da indústria brasileira”, afirma.  

A pesquisa também mostra que a quantidade de pessoas que procuraram um produto semelhante em loja física subiu de 13% para 14%. Já o número de consumidores que buscaram itens similares em outro site ou aplicativo internacional aumentou de 6% para 11%. A desistência definitiva foi reduzida de 58% para 42%.

O advogado tributarista Renato Gomes explica que, normalmente, um vendedor estrangeiro não paga imposto no país de origem quando faz uma exportação. Com isso, se não houver uma taxação para esse item chegar ao Brasil, a indústria nacional vai ficar enfraquecida. Diante desse caso, ele acha favorável que haja um equilíbrio para, assim, os empresários brasileiros também contribuírem para o fortalecimento do Produto Interno Bruto do Brasil (PIB).

“Não é justo que eu tenha um produto chegando no Brasil que não paga o tributo na origem e não paga tributo aqui no Brasil, e tá competindo com uma empresa que tem uma carga tributária alta aqui no Brasil para colocar os seus produtos à disposição. Essa competição injusta precisa ter um equilíbrio, um mecanismo que viabilize e privilegie a indústria nacional, porque essa indústria que está gerando riqueza aqui no Brasil, que vai gerar empregos e vai gerar renda para as pessoas que, com essa renda, vão comprar produtos também aqui no Brasil”, destaca.

Em relação à desistência das compras por causa do imposto, o cenário por grupos entrevistados ficou da seguinte forma:

  • 51% entre as pessoas com ensino superior;
  • 46% entre aqueles com 16 e 24 anos ou 25 a 40 anos;
  • 45% entre os que ganham mais de cinco salários-mínimos;
  • 42% entre os que vivem na Região Nordeste.

 ICMS é considerado barreira para importações

O resultado da pesquisa também aponta que houve um salto de 32% para 36% na quantidade de pessoas que deixaram de importar devido ao custo com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Nesse caso, o total de desistência chega a 48% quando se trata de consumidores com ensino superior. Já os mais jovens representam 45%. Os que ganham mais de cinco salários-mínimos respondem 41% - mesma porcentagem em relação aos que vivem na Região Nordeste do país.

Entre aqueles que abandonaram uma compra internacional por causa do custo do ICMS, o quadro é o seguinte:

  • Aumentou de 26% para 34% o percentual daqueles que procuraram um similar com entrega nacional;
  • Caiu de 17% para 14% o total dos que buscaram um similar em loja física;
  • Cresceu de 5% para 9% o percentual dos que procuraram comprar um similar de outro site ou aplicativo de varejo internacional;
  • Caiu de 51% para 41% o percentual dos que desistiram definitivamente do item.

Importações são comprometidas por frete caro e demora no prazo de entrega

O preço do frete internacional e o prazo de entrega demorado também foram apontados como motivos para que boa parte dos consumidores desistisse de fazer compras internacionais no último ano.

Pelo que revela o levantamento, 45% das pessoas abandonaram pedidos ao saberem do valor do frete. Trata-se de um avanço de 5 p.p na comparação com o resultado obtido na pesquisa realizada em maio de 2024.

Outros 32% deixaram de fazer as compras em plataformas internacionais ao verem o prazo de entrega do produto. No quinto mês do ano passado, o percentual era de 34%. A desistência aumenta para 43% entre os consumidores com ensino superior; 40% entre as pessoas de 25 a 40 anos; 39% entre os que ganham mais de cinco salários-mínimos; e 36% entre os moradores da Região Sul.

Importação para uso pessoal

O levantamento também questionou a finalidade das compras importadas. Quanto a esse ponto, três em cada quatro entrevistados, ou seja, 75%, afirmaram que todos os itens foram para uso pessoal. Porém, esse número aumenta a depender do perfil do consumidor:

  • 90% entre os cidadãos com mais de 60 anos;
  • 84% entre os moradores do Norte/Centro-Oeste;
  • 82% entre os que ganham de um a dois salários-mínimos;
  • 81% entre as mulheres e aqueles com ensino fundamental completo.

Por outro lado, apenas 10% dos entrevistados compraram todos os itens para uso no trabalho, percentual maior entre os moradores da Região Sul (19%); pessoas que ganham mais de cinco salários-mínimos ou que têm entre 25 e 40 anos (15%); homens (14%) e cidadãos com ensino superior (12%).

Somente 2% dos consumidores adquiriram itens importados com intenção de revender os produtos.

A pesquisa

Para chegar aos resultados, a Nexus entrevistou 2.008 pessoas com idade a partir de 16 anos, em todas as Unidades da Federação do país. A pesquisa foi realizada entre os dias 10 e 15 de outubro de 2025.

A margem de erro da amostra é de 2 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%. A amostra é controlada a partir de quotas de sexo, idade, PEA (População Economicamente Ativa), região e condição do município.
 

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29/10/2025 04:50h

O Edital, fruto da cooperação entre Brasil e França por meio do Programa Amabio, investe quase R$ 4 milhões em projetos sustentáveis na região amazônica. A entrega dos certificados aos vencedores foi realizada em cerimônia em Manaus.

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O Brasil e a França celebraram, nesta segunda-feira (27), em Manaus (AM), os resultados da primeira chamada pública do Edital AMABIO. A iniciativa selecionou 27 projetos inovadores em cinco estados da Amazônia Legal, somando quase R$ 4 milhões em investimentos voltados à bioeconomia e ao fortalecimento de comunidades locais.

O Edital integra o Programa AMABIO - Financiamento Sustentável e Inclusivo da Bioeconomia Amazônica, uma iniciativa de cooperação franco-brasileira, financiada pela Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) e implementada pela Expertise France, em parceria com o Banco da Amazônia.

Carlos Henrique Salvador, superintendente regional de Varejo do Banco da Amazônia, participou da cerimônia e destacou o papel da instituição na promoção da bioeconomia na região. “Essa parceria com a AFD beneficia projetos de bioeconomia. O Banco da Amazônia também desenvolve diversas ações voltadas para a bioeconomia e a biodiversidade, incentivando a preservação e o desenvolvimento sustentável da Amazônia”, afirmou.

Edital Amabio

O Edital Amabio, lançado em junho, recebeu mais de 500 propostas de empreendedores, cooperativas e associações dos estados do Amazonas, Pará, Amapá, Maranhão e Acre. Os projetos selecionados apresentam soluções sustentáveis que unem inovação, geração de renda e valorização dos saberes tradicionais da floresta.

Distribuição dos projetos selecionados por estado:

Estado Projetos contemplados
Pará (PA) 8
Amazonas (AM) 9
Amapá (AP) 6
Maranhão (MA) 3
Acre (AC) 1
Total 27 projetos

Também em Manaus, nos dias 25 e 26, ocorreu o I Encontro do Edital AMABIO, que reuniu representantes dos projetos selecionados. Para Edane Acioli, coordenadora do programa pela AFD, o evento marcou o início da execução das iniciativas. “Dialogamos com cada organização contemplada e pudemos compreender melhor os detalhes de implementação dos projetos. Esse momento representou um marco na parceria com o Banco da Amazônia”, destacou.

Um dos projetos premiados é o da Apoena Agroindústria, liderada por Onésimo Maurilo, em Tefé (AM). A iniciativa cria uma unidade piloto de beneficiamento do pirarucu, com capacidade inicial de cinco toneladas, que utiliza tecnologia social para o aproveitamento integral do peixe — incluindo a pele —, agregando valor ao produto e gerando novas oportunidades econômicas para famílias ribeirinhas.

Segundo Onésimo Maurilo, o apoio do AMABIO e do Banco da Amazônia será fundamental para consolidar o projeto. "Eu e minha esposa somos sócios e somos clientes do Banco da Amazônia. É um banco de investimento, um banco de desenvolvimento. Foi fantástico o nosso encontro e a projeção. Quando a gente soube do AMABIO e soubemos da participação do Banco da Amazônia, foi incrível, queríamos fazer parte e estamos muito agradecidos". 
 

AMABIO: confira os selecionados
 

Proponente Objetivo do Projeto Estado
APOENA Agroindústria e Comércio de Produtos Agrícolas e Silvestres da Amazônia Ltda. A startup visa implementar uma unidade piloto para o beneficiamento do pirarucu, com aproveitamento integral da pele, agregando valor. AM
Associação das Comunidades da Reserva Extrativista Renascer (Associação Guatamuru) Restauração ecológica e produtiva de áreas da Resex, como ajuste ao plano de manejo e recuperação do fogo de 2024. PA
Associação das Mulheres Produtoras Agroextrativistas da Foz do Rio Mazagão Velho (AMPAFOZ) Estruturar biofábrica comunitária para polpas, óleos e nibs de cacau, com energia solar e protagonismo feminino. AP
Associação de Moradores Agricultores e Assentados do Inajá do Piririm (AMAIP) Formar agricultores para manejo sustentável e implantação de SAFs, inserindo famílias na OCS e promovendo comercialização de orgânicos. AP
Associação de Moradores da Localidade de Cajueiro (AMLC) Inserção da cajuína artesanal nos mercados local e estadual, com estratégia de comercialização, promoção e qualificação dos produtores. MA
Associação de Moradores e Produtores Reserva Agroextrativista do Baixo Cajari (AMPRAEX) Implementação de SAFs e reaproveitamento de resíduos (cascas, sementes, bagaços) em bioinsumos, cosméticos e artesanato na Resex do Baixo Cajari. AP
Associação de Moradores Extrativistas da Comunidade São Raimundo (AMECSARA) Fortalecimento da marchetaria como prática comunitária de uso de resíduos da madeira, para a geração de renda. AM
Associação de Moradores Remanescentes Quilombolas de Rumo (AMRQR) Instalar casa de farinha mecanizada em comunidade quilombola para modernizar a produção e ampliar a renda. MA
Associação de Moradores, Trabalhadores, Agroextrativista, Artesão e Pescadores da Comunidade de Caranazal Eixo Forte (ACC) Turismo sustentável, qualificação profissional de jovens e mulheres, valorização da cultura indígena e inclusão digital. PA
Associação de Produtores e Produtoras Rurais da Comunidade de Campo Limpo (APROCAMP) Inclusão digital para fortalecimento da associação, gestão produtiva e impulsionamento do turismo comunitário com demonstração do papel da bioeconomia local. PA
Associação dos Agroextrativistas da Reserva Extrativista de Canutama (ASARC) Capacitações, equipamentos e estruturação das bases de vigilância dos lagos sob manejo sustentável de pirarucu na Resex Canutama. AM
Associação dos Moradores e Usuários da RDSM Antônio Martins (AMURMAM) Aplicação de técnicas consolidadas de pesquisa, com equipamentos e treinamento, para o manejo sustentável do pirarucu em diversos lagos. AM
Associação dos Produtores e Moradores da Aldeia Indígena KUMENÊ Projeto emergencial na Aldeia Indígena Kumenê, das famílias Palikur, para fortalecer a cadeia agroecológica do açaí em resposta à praga da mandioca. AP
Associação dos Produtores e Produtoras Rurais Extrativistas da RESEX Arapixi (APREA) Fortalecimento da associação da Resex Arapixi, atendendo suas 200 famílias, com centro comunitário, equipamento de internet, capacitações e drones para vigilância do território. AM
Associação dos Produtores Rurais da Colônia Alto Coraci (APRAC) Implantação de 1 ha demonstrativo de SAF com aquisição de equipamentos e capacitação para produção e gestão comunitária sustentável. PA
Associação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar do Lago do Babaçu - Rio Arari (ASTA) Turismo sustentável a partir da conservação de quelônios. AM
Associação Uasei dos Povos Indígenas de Oiapoque (UASEI) Aquisição de sistema de energia solar e 2 freezers para garantir a qualidade da produção de açaí na Terra Indígena Uaçá, como modelo de energia comunitária limpa, fortalecendo a cadeia e a associação. AP
Associação Viva Verde da Amazônia (AVIVE) Fortalecimento da agroindústria para produção sustentável de óleos vegetais da sociobiodiversidade (andiroba, copaíba e tucumã), fruto de associação de mulheres. AM
Cooperativa de Turismo e Artesanato da Floresta (TURIARTE) Fortalecimento do artesanato de palha de tucumã por mulheres, com estufa para secagem e viveiros para cultivo das espécies para tingimento. PA
Cooperativa dos Agricultores Familiares do Amapá (COAGROFAP) Projeto para equipar o escritório da cooperativa. AP
Cooperativa Sapó dos Produtores Agroflorestais de Maués do Rio Urupadi (COOPERSAPÓ) Cooperativa liderada por mulheres quer consolidar a 1ª agroindústria local para beneficiar guaraná e outros produtos, promovendo renda, autonomia feminina e diversificação produtiva. AM
Instituto de Assistência Social e Educacional Apoema (IASEA) Fortalecimento e organização comunitária de 30 mulheres ribeirinhas (50% jovens) da Ilha do Combu. PA
Instituto Fronteiras Recuperar áreas degradadas e implantar SAFs para agricultores familiares do PA Santa Luzia. AC
Instituto Muda Meu Pará Apoiar o reflorestamento produtivo com cacau nativo e sistemas agroflorestais (SAF) na Terra Indígena Koatinemo, aldeia Kwatinema. PA
Instituto Vitória Régia Criação de rede de organizações que trabalham com óleos e sementes e apoio à regularização fundiária e produtiva. PA
Tefé Peixes Ornamentais da Amazônia Regularização de pescadores, implementos de pesca e treinamento para estruturar a cadeia de peixes ornamentais no lago homônimo na RDS Amanã. AM
Thermosonic Produção de superalimento à base de bacuri, com capacitação e política de compra comunitária. MA

 

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29/10/2025 04:25h

As transferências serão feitas para beneficiários com o Número de Identificação Social (NIS) terminado em 8

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A CAIXA inicia nesta quarta-feira (29), o pagamento do Bolsa Família e Auxílio Gás referentes ao mês de outubro para os beneficiários com o Número de Identificação Social (NIS) terminado em 8. 

Os pagamentos são realizados preferencialmente na Poupança CAIXA ou conta CAIXA Tem. Com a conta CAIXA Tem, os beneficiários podem pagar contas e fazer transferências diretamente pelo aplicativo no celular.

O benefício também pode ser movimentado com o cartão de débito da conta em comércios, Unidades Lotéricas, Correspondentes CAIXA Aqui, terminais de autoatendimento e Agências da CAIXA. Além disso, é possível realizar saques sem cartão nos terminais de autoatendimento e Unidades Lotéricas, utilizando a identificação biométrica previamente cadastrada em uma agência da CAIXA.

No aplicativo Bolsa Família é possível acompanhar as informações do benefício, além de receber atualizações e novidades sobre o programa.

Para baixar os aplicativos CAIXA Tem e Bolsa Família, basta acessar a loja de aplicativos do seu smartphone. É gratuito.  
 

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29/10/2025 04:20h

A CAIXA começa, nesta quarta-feira, 29 de outubro, o pagamento de nova parcela do Incentivo Frequência do Programa Pé-de-Meia para os estudantes nascidos nos meses de maio e junho.

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A CAIXA começa, nesta quarta-feira, 29 de outubro, o pagamento de nova parcela do Incentivo Frequência do Programa Pé-de-Meia para os estudantes nascidos nos meses de maio e junho

O incentivo será creditado em conta Poupança CAIXA Tem e os valores podem ser movimentados pelo App CAIXA Tem.  

Para facilitar ainda mais o dia a dia, é possível solicitar gratuitamente o cartão Pé-de-Meia pelo próprio app CAIXA Tem, permitindo o uso dos recursos em compras e pagamentos. 

O Programa Pé-de-Meia apoia a permanência e a conclusão escolar dos estudantes matriculados no Ensino Médio da rede pública.

Para mais informações sobre os pagamentos do Pé-de-Meia, acesse o site da Caixa

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28/10/2025 22:00h

Investidores adotam cautela à espera do corte na taxa de juros dos EUA e das negociações entre Washington e Pequim sobre impasses tarifários

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Após um dia de pequenas oscilações, o dólar comercial fechou o último pregão em leve queda de 0,19%, cotado a R$ 5,36. O movimento refletiu a postura cautelosa dos investidores, que aguardam a decisão do Federal Reserve (Fed) — o banco central dos Estados Unidos — sobre a taxa de juros, prevista para ser anunciada nesta quarta-feira (29). A expectativa do mercado é de um corte de 25 pontos-base.

Também contribuiu para a estabilidade da moeda a expectativa em torno do encontro entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, marcado para esta quinta-feira (30). A reunião deve tratar de possíveis soluções para os impasses tarifários entre as duas potências.

Cotação do euro

O euro, por sua vez, encerrou a sessão cotado a R$6,25, o que representa uma queda de 0,12% e uma tendência à estabilidade.

Cotações

A tabela abaixo mostra as cotações cruzadas entre as principais moedas internacionais e o real. Cada célula indica quanto vale 1 unidade da moeda da linha em relação à moeda da coluna.

Taxas de câmbio cruzadas (base 1)
Código BRL USD EUR GBP JPY CHF CAD AUD
BRL 1 0,1866 0,1601 0,1406 28,3733 0,1481 0,2602 0,2834
USD 5,3598 1 0,8582 0,7534 152,07 0,7937 1,3946 1,5192
EUR 6,2461 1,1652 1 0,8779 177,21 0,9247 1,6250 1,7703
GBP 7,1133 1,3273 1,1390 1 201,89 1,0535 1,8509 2,0163
JPY 0,0352 0,0066 0,0056 0,0050 1 0,5220 0,0092 0,0100
CHF 6,7520 1,2598 1,0812 0,9492 191,66 1 1,7568 1,9137
CAD 3,8432 0,7171 0,6154 0,5403 109,06 0,5692 1 1,0894
AUD 3,5298 0,6583 0,5649 0,4960 100,14 0,5225 0,9181 1

 

Os dados são da Investing.com

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28/10/2025 21:15h

Índice bate os 147 mil pontos no fechamento de forma inédita

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O Ibovespa fechou mais uma sessão em nível recorde ao atingir os 147 mil pontos pela primeira vez na história. Após uma alta de 0,31%, o índice fechou o pregão em 147.429 pontos. Foi a quinta alta seguida do índicee, segundo a B3, seu 16º recorde no ano de 2025.

De acordo com analistas do setor, a expectativa de investidores quanto ao corte da taxa de juros do Federal Reserve (Fed) — o Banco Central estadunidense —, que deve ser anunciado nesta quarta-feira (29), e uma possível resolução para o embate tarifário entre Estados Unidos e China, na quinta (30), após o encontro dos presidentes Donald Trump e Xi Jinping, estimulou o mercado de renda variável, com destaques para ações ligadas ao minério de ferro.

Confira as ações com melhor e pior desempenho no último fechamento:

Ações em alta no Ibovespa

REAG Investimentos SA (REAG3): +22,86% 

MBRF Global Foods Company S.A (MBRF3): +%15,63%


Ações em queda no Ibovespa

Tekno SA Industria e Comercio Pfd (TKNO4): -7,92%
Auren Energia SA (AURE3): -6,12%

O volume total negociado na B3 foi de R$ 20.451.711.067, em meio a 3.198.619 negócios.

Os dados da bolsa podem ser consultados no site da B3.  

 

O que é o Ibovespa e como ele funciona?

O Ibovespa (Índice Bovespa) é o principal indicador do mercado acionário brasileiro. Calculado pela B3, ele reflete a média do desempenho das ações mais negociadas na bolsa, com base em critérios de volume e liquidez. O índice é composto por uma carteira teórica de ativos, que representa cerca de 80% do volume financeiro total negociado no mercado.

O que é a B3, a bolsa de valores do Brasil?

A B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) é a bolsa de valores oficial do Brasil, sediada em São Paulo. É responsável pela negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio e outros ativos financeiros. A B3 está entre as maiores bolsas do mundo em infraestrutura e valor de mercado. 

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28/10/2025 15:00h

Missão oficial fecha acordos estratégicos e fortalece relações com países da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN). Entre eles, uma parceria com a Indonésia para impulsionar projetos de energia híbrida no Nordeste

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A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), em parceria com o Ministério das Relações Exteriores, encerrou, neste domingo (26), a missão ao Sudeste Asiático, com a realização do Fórum Empresarial Indonésia–Brasil, em Jacarta, e da Cúpula Empresarial Brasil–Malásia, em Kuala Lumpur

Os eventos contaram com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ministros e líderes empresariais, que discutiram oportunidades de cooperação nas áreas de energia, inovação, agronegócio e tecnologia. As iniciativas reforçaram o compromisso de ampliar a cooperação econômico-comercial com os países da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN).

Durante o Fórum Empresarial Indonésia–Brasil, foi assinada uma parceria entre a Indonesia Energy Corporation (IEC), a Aguila Energia e Participações e a ApexBrasil para o desenvolvimento de dois projetos-piloto de geração híbrida de energia – combinando gás natural e energia solar – nas cidades de Mossoró (RN) e Araçás (BA)

Os investimentos iniciais, estimados em R$ 300 milhões, poderão chegar a R$ 10 bilhões com a expansão da capacidade instalada para 400 MW.

Em Jacarta, também foram firmados outros sete Memorandos de Entendimento (MoUs) em áreas como agricultura, minas e energia, ciência e tecnologia e investimentos. Entre eles, destaca-se o acordo entre a ApexBrasil e a Câmara de Comércio e Indústria da Indonésia (Kadin), que estabelece ações de cooperação para promover inovação, sustentabilidade e o empoderamento feminino no comércio internacional.

Durante a Cúpula Empresarial Brasil–Malásia, foram realizadas reuniões de alto nível entre CEOs e lideranças do setor privado dos dois países, incluindo representantes da Embraer e da Malaysian Flour Mills.

O presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, destacou o avanço do comércio com a Malásia em 2024. “Neste ano houve um aumento de US$ 75 milhões nas exportações de café verde seco (alta de 75%), US$ 73 milhões em vendas de milho (crescimento de 35%), US$ 31 milhões em exportações de carne bovina — um mercado que está se abrindo fortemente aqui — e também um aumento de 280% nas vendas de celulose”, detalhou Viana.

A Malásia também vem ampliando sua presença no Brasil, com quatro projetos greenfield e uma aquisição realizados em 2024, incluindo o novo centro de pesquisa da Petronas, em Contagem (MG).

Para a ApexBrasil, os encontros reforçaram o compromisso bilateral de fortalecer o diálogo empresarial e ampliar o comércio sustentável com a ASEAN. Está em curso um processo de aproximação, iniciado em 2012, com a adesão do Brasil ao Tratado de Amizade e Cooperação do Sudeste Asiático, e consolidado em 2023, com a criação da Parceria de Diálogo Setorial Brasil–ASEAN, durante visita do chanceler Mauro Vieira a Jacarta.

Estudos recentes da ApexBrasil indicam grande potencial para o desenvolvimento das relações econômicas do Brasil com os chamados Novos Tigres Asiáticos — Filipinas, Indonésia, Malásia, Tailândia e Vietnã. Em 2024, as exportações brasileiras para a Malásia somaram US$ 4,3 bilhões, enquanto as destinadas à Indonésia chegaram a US$ 4,5 bilhões. O Brasil mantém superávit comercial com ambos os países.
 

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28/10/2025 04:55h

Em Santa Catarina, despesas básicas já somam R$ 43,9 bilhões. Especialistas destacam que a transparência fiscal é essencial para fortalecer a democracia e o controle social

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O estado de Santa Catarina já gastou R$43,9 bilhões em 2025 com despesas básicas, como de pessoal e previdência social. Em todo o país, o gasto público ultrapassa a marca de R$ 4,2 trilhões. Do montante nacional, R$ 1,1 trilhão corresponde à Previdência – item que, sozinho, consome quase um terço do orçamento.  

Para Gilberto Rech, presidente da Associação Empresarial da Região Metropolitana da Grande Florianópolis (Aemflo) e da Câmara de Dirigentes Lojistas de São José (SC), a transparência nos gastos públicos é fundamental para o entendimento sobre como o dinheiro público está sendo empregado nos municípios.

Na avaliação dele, a transparência sobre os gastos públicos também fortalece a democracia.

“Disponibilizar esses dados de maneira aberta e organizada fortalece a democracia e o controle social. É um avanço importante para que toda a população, não apenas os especialistas, possam entender como o país arrecada e gasta seus recursos. Isto estimula uma cultura de responsabilidade e também uma eficiência na gestão pública”, aponta Rech.

A escalada dos gastos públicos está escancarada na plataforma Gasto Brasil – ferramenta da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), desenvolvida em parceria com a Associação Comercial e Empresarial de São Paulo (ACSP). 

A plataforma reúne informações oficiais do Tesouro Nacional a partir do cruzamento de diferentes bases públicas. Com isso, exibe em tempo real os valores dos gastos básicos do governo, como despesas com pessoal, gastos previdenciários e investimentos.

Gilberto Rech destaca o papel de transparência da ferramenta da CACB. “A transparência é um dos pilares de gestão pública eficiente. Ferramentas como o Gasto Brasil são fundamentais porque permitem que a sociedade acompanhe de forma clara e acessível como os recursos públicos estão sendo utilizados.”

Segundo ele, quando o cidadão tem acesso a essas informações, pode compreender melhor as prioridades do governo, além de ter a possibilidade de avaliar os resultados das políticas públicas. Outro benefício para a população é participar de forma ativa nas discussões sobre o uso do dinheiro público.

“A cobrança social tem um papel essencial nesse processo. Quando a sociedade acompanha, questiona e cobra a transparência, contribui para que essas iniciativas se mantenham e se aprimorem ao longo do tempo. Esse olhar atento dos cidadãos, das entidades e da imprensa, que garantem a continuidade das boas práticas de gestão, ajuda a construir um país mais justo, mais ético e responsável com o dinheiro público”, afirma Rech.

Gasto Brasil: endividamento e metas fiscais

O total trilionário atingido em 2025, até agora, reforça a escalada das despesas da União, estados, municípios e DF – em um cenário no qual o Executivo tenta afastar uma regra do arcabouço fiscal para aumentar os gastos com pessoal e benefícios tributários em 2026. Pelo arcabouço, estão proibidas a ampliação dessas despesas caso a União tenha déficit em 2025 — cenário que deve se consolidar.

O último Relatório de Acompanhamento Fiscal (RAF) da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado Federal analisa as dificuldades correntes para o cumprimento das metas fiscais em 2025, a partir de um déficit primário acumulado de R$100,9 bilhões até setembro deste ano.

A IFI estima que o alcance das metas previstas na LDO 2025 demandará um esforço fiscal adicional na ordem de R$27,1 bilhões no último trimestre do ano. O valor considera as deduções legais previstas, sendo precatórios e outros abatimentos, e a tolerância de 0,25% do PIB em relação ao centro da meta.

Já a Nota Técnica nº 60, assinada por Marcus Pestana, diretor executivo da IFI, aponta que o país enfrenta um forte “estrangulamento fiscal”. O cenário é resultado, conforme a nota, do crescimento exponencial das despesas obrigatórias.

Além disso, a publicação aponta que as principais fontes potenciais de financiamento das ações públicas – sendo o aumento da carga tributária e o endividamento – sinalizam claramente o esgotamento.

Em relação ao RAF, Pestana explica os motivos pelos quais o país pode não cumprir as metas fiscais deste ano.

“O relatório também se detém sobre as dificuldades e os riscos que estão presentes para o cumprimento das metas fiscais em 2025. Isso se deve muito em função da queda, a perda da eficácia da medida provisória 1303, que caducou porque a Câmara entendeu não concordar com o aumento de impostos propostos, e também pelo pior desempenho no déficit primário das estatais federais, principalmente Correios e outras estatais, que apontam por um desempenho pior que o estimado no orçamento”, diz Pestana.

Pelo relatório, com exceção do Programa Bolsa Família, que teve um desembolso de R$ 108,0 bilhões entre janeiro e agosto – equivalente a um recuo de 8,5% em relação a 2024 – as demais despesas obrigatórias com controle de fluxo registraram aumento real entre janeiro e agosto de 2025, na comparação com o ano anterior.

Na avaliação da IFI, reequilibrar as contas deve ser prioridade na agenda nacional. 

Tributação

No documento, a IFI também pontua os impactos fiscais da reforma da tributação sobre a renda (Projeto de Lei nº 1.087, de 2025) que trata da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$5 mil.

A Câmara  aprovou um substitutivo que eleva o teto do redutor para R$7.350 e excluiu novas fontes da base do imposto mínimo. Conforme a IFI, tais medidas reduziram o potencial de compensação. Dessa forma, a instituição estima impacto líquido levemente positivo de R$4,3 bilhões, enquanto as projeções oficiais indicam ligeira perda de arrecadação no horizonte de cerca de - R$0,5 bilhão.

No texto aprovado em Plenário, as contas da IFI apontam impacto líquido de cerca de −R$1,0 bilhão, e por conta da inclusão da parcela isenta da atividade rural entre as exclusões do imposto mínimo. 

“O objetivo central não é ajuste fiscal, não é aumento de receita e sim justiça tributária. Mas nas nossas estimativas, o projeto original geraria um saldo positivo maior para o governo federal de R$9 bilhões no período de 26 a 28. Com as mudanças introduzidas na Comissão Especial pelo relator e pela Comissão, esse impacto caiu para R$4 bilhões ano positivo e com as mudanças introduzidas no substitutivo aprovado pelo plenário da Câmara, nós revertemos esse saldo positivo e na nossa estimativa um pequeno saldo negativo de R$1 bilhão por ano”, salienta Pestana.
 

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