Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília
Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília

DF registra 37.698 casos prováveis de dengue em 2023

As regiões administrativas com mais casos prováveis de dengue no DF foram Ceilândia, Samambaia, Brazlândia, Recanto das Emas e Planaltina

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O Distrito Federal registrou 37.698 casos prováveis de dengue, até a Semana Epidemiológica 51 de 2023, uma redução de 49,2% em relação ao ano anterior. As regiões administrativas com mais casos prováveis de dengue no DF foram Ceilândia com 4.517 casos prováveis, seguida por Samambaia com 3.250, Brazlândia com 2.397, Recanto das Emas com 2.340 e Planaltina com 2.131, somando 41,17% do total. 

Durante o período, o DF registrou 10 casos graves e uma morte. Os dados são do último boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF).

Com o objetivo de reduzir a proliferação do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão de dengue, zika e chikungunya, com o início das chuvas, o Governo do Distrito Federal (GDF) intensificou, a pulverização de inseticida de ultrabaixo volume (UBV) nas ruas, o fumacê. 

A pulverização do fumacê ocorre das 17h30 às 22h e das 5h às 10h.

Regiões atendidas na primeira semana de janeiro:

  • Lago Sul; 
  • Recanto das Emas; 
  • Taguatinga; 
  • Ceilândia;
  • Jardim Botânico; 
  • Planaltina.

A aplicação do inseticida iniciou no último dia 2 e já passou pelas regiões da Asa Sul, Vila Planalto, Taguatinga, Samambaia e Jardim Botânico.

Sintomas e Prevenção

Robson Reis, infectologista, avalia que a febre é o principal sintoma da dengue e é importante ficar atento caso a doença evolua para uma forma mais grave. 

“A febre alta e dor no corpo são as características mais comuns num paciente com dengue, também podendo ter cefaleia, dores articulares, mas as mais importantes seriam essas duas [primeiras]. Paciente com dengue também pode evoluir para formas mais graves da doença, vindo a apresentar acometimento hepático e encefalite pelo vírus da dengue — e sangramentos, podendo esse paciente vir a óbito”, explica.  

Patrick Jaber, estudante de 22 anos e morador de Brasília - DF, relata que pegou dengue quatro vezes em 2020. Ele conta que sentiu fraqueza, manchas na pele e febre. Hoje ele continua com os cuidados para evitar a proliferação do mosquito. 

“Não deixar objetos acumulando água parada; toda vez que eu vejo alguma coisa com água parada eu tiro”, conta.

Para combater a dengue e outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, é importante eliminar pontos de acúmulo de água, evitando assim a proliferação do mosquito. Medidas preventivas incluem remover água parada de locais como pneus, recipientes plásticos, vasos de plantas, garrafas, calhas e lajes. Para proteção adicional contra as picadas do mosquito, também é recomendado o uso de repelentes e a instalação de telas em portas e janelas. 

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