Foto: José Cruz/Agência Brasil
Foto: José Cruz/Agência Brasil

Pagamentos do Bolsa Família começam nesta quarta-feira (18)

Começam a receber o auxílio os beneficiários que têm o NIS terminado em 1. Os que possuem o NIS terminado em 0 vão receber no dia 31 de janeiro

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O pagamento do auxílio que voltará a ser chamado de Bolsa Família será iniciado nesta quarta-feira (18). O valor mínimo de R$ 600,00 será mantido e o adicional de R$ 150,00 por criança de 0 a 6 anos, prometido pelo presidente Lula, ainda não será incluso, pois, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), a estimativa é que este benefício comece a ser pago no mês de março, junto com o relançamento do programa, onde será chamado de “Novo Bolsa Família”.

Segundo o MDS, os cartões do Auxílio Brasil continuarão válidos para saques e movimentações. Além disso, os usuários não precisarão trocar ou atualizar o cartão.

Os pagamentos serão feitos ao longo deste mês, em uma sequência que leva em conta o último dígito do Número de Identificação Social (NIS), impresso no cartão de cada titular. Aqueles que possuírem o NIS com final zero só deverão receber o benefício em 31 de janeiro. 

César Bergo, economista e professor de Mercado Financeiro da Universidade de Brasília (UnB), afirma que um programa de transferência de renda em um país de grande desigualdade, como o Brasil, é fundamental e de significativa importância para o crescimento econômico. 

“O Brasil e a nossa economia auxiliam em três campos diferentes. O primeiro campo, obviamente, é o da desigualdade. Então, ele ajuda aquelas famílias vulneráveis, com renda muito baixa, a pelo menos cuidarem da alimentação e da sobrevivência, o que vem a ser muito importante, sobretudo num país de grande desigualdade como o nosso”, destaca.

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"O outro campo é o da melhoria das condições de vida dessas famílias, porque o programa exige contrapartidas no campo da educação, levando os meninos pequenos, crianças, infantis, à escola. Tem, ainda, a questão da saúde, já que as mulheres têm que complementar alguns tratamentos e exames de saúde para fazer jus ao Bolsa Família, e isso é muito importante. E no campo da economia também tem a questão do consumo. Você coloca recursos na mão das famílias, elas vão consumir e, de alguma forma, ajudar nas atividades econômicas”, completa Bergo.
 

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