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A medida tem impacto direto para mais de 400 mil agentes que atuam na Atenção Primária em saúde pública no território nacional
Baixar áudioLer ao vivoCrescimento expressivo de contêineres e avanço da cabotagem impulsionam desempenho regional
Baixar áudioLer ao vivoLOC: O Senado aprovou o projeto de lei complementar PLP 185/2024, que regulamenta a aposentadoria especial para os Agentes Comunitários de Saúde e os Agentes de Combate às Endemias. A regra estava prevista na Constituição desde 1988, mas só agora foi detalhada. A mudança afeta mais de 400 mil agentes que trabalham diretamente na Atenção Primária em todo o país. O texto segue agora para a Câmara dos Deputados.
O projeto reconhece que esses profissionais enfrentam riscos biológicos, longos deslocamentos e condições de trabalho desgastantes. A proposta fixa idade mínima de aposentadoria de 50 anos para mulheres e 52 para homens, com pelo menos 20 anos de serviço. Os aposentados passam a receber o salário integral e terão os mesmos reajustes aplicados a quem continua na ativa. O texto também garante pensão por morte.
Nos estados e municípios, a mudança deve exigir ajustes nos regimes próprios de previdência e reorganização financeira. A expectativa é de que a valorização desses agentes reduza a rotatividade, fortaleça a prevenção, melhore os indicadores de saúde e alivie a pressão sobre UPAs e hospitais.
A votação ocorreu em meio a um forte movimento político. Horas depois de o presidente Lula indicar Jorge Messias para o Supremo Tribunal Federal — e não Rodrigo Pacheco, que era cotado — o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, colocou o projeto em pauta. Mesmo com impacto fiscal bilionário, o texto foi aprovado por unanimidade.
As informações são do Senado Notícias.
Reportagem, Amanda Canellas
LOC: Os portos públicos da Região Sul registraram salto na movimentação de cargas no terceiro trimestre de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Entre julho e setembro, os terminais públicos do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul cresceram mais de 14% em relação ao mesmo período do ano passado, movimentando 37 milhões de toneladas.
Os dados são da Agência Nacional de Transportes Aquaviários, a Antaq. Para o Ministério de Portos e Aeroportos, os números sinalizam uma forte recuperação da logística regional após os desafios climáticos enfrentados no ano passado.
É o que afirma o secretário Nacional de Portos, Alex Ávila:
TEC/SONORA: Alex Ávila, secretário nacional de Portos
“O crescimento de 14% dos portos públicos do Sul mostra a força da infraestrutura brasileira e a capacidade que temos de reagir depois de um ano marcado por desafios climáticos. Quando olhamos para Paranaguá, Rio Grande, puxando o desempenho, vimos um salto de mais de 60% na movimentação de contêineres, fica evidente que a região está retomando o ritmo com mais valor agregado, mais tecnologia e mais eficácia.”
LOC.: Somados a portos e terminais privados, o crescimento médio da região foi de 8,65%. E foram justamente os portos públicos que puxaram o desempenho, com destaque para Paranaguá, no Paraná, e Rio Grande, no Rio Grande do Sul, responsáveis pelo escoamento da produção agrícola e industrial.
Destaque para a movimentação de contêineres. Nos portos públicos do Sul, esse tipo de carga cresceu mais de 60%, somando 8,4 milhões de toneladas no trimestre.
Além do crescimento das exportações e das importações, os dados da Antaq mostram ainda o aumento na cabotagem, a navegação entre portos brasileiros, que avançou quase 30% nos terminais públicos do Sul.
Para o ministério, o resultado confirma a importância da região na integração da malha logística do país e na preparação do setor produtivo para a próxima safra.
Reportagem, Paula Coutinho
LOC: A Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FNP), em parceria com o Sebrae, lança o Conexão Urbana – Gestão, inclusão e desenvolvimento que transformam as cidades, iniciativa voltada a promover governança metropolitana e integrar políticas urbanas, econômicas e ambientais em grandes centros urbanos. O projeto contempla cinco regiões metropolitanas, envolvendo até 52 cidades, e busca reduzir desigualdades, fortalecer o empreendedorismo e ampliar a sustentabilidade a partir de ações coordenadas entre municípios vizinhos.
A implementação está estruturada em três eixos — Desenvolvimento Urbano, Inclusão Produtiva e Sustentabilidade — com apoio técnico direto às prefeituras, incluindo consultorias especializadas, diagnósticos locais, oficinas de capacitação e soluções tecnológicas. Na fase inicial, as Regiões Metropolitanas participarão de atividades de engajamento e modernização administrativa, com foco na digitalização de processos, integração de políticas sociais e adoção de práticas sustentáveis.
As cinco regiões metropolitanas escolhidas para o Conexão Urbana terão lideranças divididas entre os eixos de Desenvolvimento Urbano e Inclusão Produtiva. No Rio de Janeiro, as ações serão conduzidas por Rodrigo Neves, de Niterói, e Eduardo Paes, da capital. Em Belo Horizonte, lideram Álvaro Damião e Marília Campos. No Recife, João Campos e Mirella Almeida. Em Curitiba, Eduardo Pimentel e Marquinhos. E, na Baixada Santista, Rogério Santos e Kayo Amado.
O projeto será colocado em prática com consultorias especializadas, diagnósticos regionais e capacitações para modernizar a gestão nas cidades. Entre as ações previstas estão a digitalização de processos, a harmonização dos Códigos de Obras, o uso da metodologia Modelagem da Informação da Construção em obras públicas e a modernização dos licenciamentos. O Conexão Urbana também vai integrar o trabalho dos Centro de Referência de Assistência Social com as Salas do Empreendedor, além de incentivar políticas de economia circular, criação de empregos verdes e iniciativas de inovação sustentável.
As informações são da Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos
Reportagem, Amanda Canellas
LOC.: O governo dos Estados Unidos removeu a tarifa de QUARENTA POR CENTO imposta a mais de DUZENTOS produtos agrícolas listados. De acordo com o estudo divulgado nesta sexta-feira pela Confederação Nacional da Indústria, a medida faz com que mais de TRINTA E SETE POR CENTO das vendas brasileiras ao mercado norte-americano fiquem livres de taxas adicionais.
Pelo que destaca o levantamento, o volume exportado isento das sobretaxas ficou acima do submetido à tarifa cheia de CINQUENTA POR CENTO, que atinge mais de TRINTA E DOIS POR CENTO das exportações.
O superintendente de Relações Internacionais, Frederico Lamego, explica que com essa determinação, cerca de DUZENTOS E TRINTA produtos exportados pelo Brasil passam a ter alíquota zero. Segundo ele, a publicação feita pelos Estados Unidos teve como motivação dois principais aspectos.
TEC./SONORA: Frederico Lamego, superintendente de Relações Internacionais da CNI
“O primeiro é a pressão inflacionária nos Estados Unidos, e o segundo é a primeira ordem executiva que cita nominalmente o processo de negociações em curso entre os Estados Unidos e o Brasil. Ou seja, isso já é um ato de boa vontade do governo americano no sentido de que avancem as negociações entre Brasil e Estados Unidos o quanto antes.”
LOC.: Entre os produtos incluídos na lista de itens isentos à sobretaxa de QUARENTA POR CENTO aplicada ao Brasil desde agosto estão a carne bovina, café e cacau.
O presidente do Conselho de Exportadores de Cafés do Brasil, Márcio Ferreira, afirma que, em meio a essas movimentações tarifárias, houve uma perspectiva de que seria registrada uma perda de mais TRINTA POR CENTO do mercado, totalizando OITENTA POR CENTO, caso as taxações continuassem avançando.
TEC./SONORA: Márcio Ferreira, presidente do Conselho de Exportadores de Cafés do Brasil
“Significa uma queda na balança comercial da ordem de aproximadamente 2 bilhões de dólares somente para os Estados Unidos. Um outro fator muito relevante é que o Brasil, para se manter permanente nas exportações para os outros países, vem sofrendo com uma pressão muito grande em relação aos diferenciais aplicados para o café brasileiro.”
LOC.: Após o anúncio de Donald Trump, o governo brasileiro informou, por meio de nota, que recebeu a notícia com “satisfação”. Na publicação, o Executivo afirma que manterá o diálogo, a fim de resolver questões entre os dois países, em linha com a tradição de DUZENTOS E UM anos de excelentes relações diplomáticas.
Reportagem, Marquezan Araújo
LOC.: Cinco aeroportos registraram TRÊS MILHÕES E SEISCENTOS MIL passageiros entre janeiro e setembro de 2025, batendo recordes históricos. Manaus, Palmas, Marabá, Rio Branco e Parauapebas são os protagonistas desse crescimento.
O Aeroporto de Manaus foi o grande destaque, ultrapassando DOIS MILHÕES de passageiros e superando o pico pré-pandemia. Palmas, Rio Branco, Marabá e Parauapebas também bateram seus recordes, mostrando que a região está cada vez mais conectada.
Luiza Deusdará, diretora do Departamento de Investimentos da Secretaria Nacional de Aviação Civil, destaca o compromisso do governo federal com a melhoria dos aeroportos regionais:
TEC./SONORA: Luiza Deusdará, diretora do Departamento de Investimentos da Secretaria Nacional de Aviação Civil.
“O Ministério de Portos e Aeroportos está concentrando esforços para a regionalização porque nós acreditamos no potencial desse segmento para a integração nacional e também para a ampliação do acesso de serviços de saúde e outras políticas públicas."
LOC.: Luiza Deusdará diz que o recorde de mais de TRÊS MILHÕES de passageiros na Região Norte tem uma explicação:
TEC./SONORA: Luiza Deusdará, diretora do Departamento de Investimentos da Secretaria Nacional de Aviação Civil.
“Os brasileiros querem viajar, conhecer o país, querem visitar familiares distantes, e a prova disso são os recordes de movimentação de passageiros na região Norte.”
LOC.: Luiza acrescenta ainda que estes números podem aumentar após o registro da quantidade de passageiros do Aeroporto de Belém após a finalização da COP30.
Reportagem, Paula Coutinho
LOC.: A presença de facções criminosas na Amazônia Legal cresceu 32% em apenas um ano, segundo um relatório do Fórum Brasileiro de Segurança Pública divulgado na COP30. Agora, 344 municípios estão sob influência de grupos como o Comando Vermelho e o PCC, o equivalente a 45% de toda a região.
O estudo mostra que essas facções, além do tráfico de drogas, atuam fortemente em crimes ambientais, como desmatamento, garimpo ilegal e extração de minérios. Em Mato Grosso, por exemplo, o Comando Vermelho passou a cobrar mensalidades de garimpeiros que operam balsas na região, impondo regras e ameaçando quem não paga.
Alguns municípios estão entre os mais impactados pela violência e pela disputa criminosa. Vila Bela da Santíssima Trindade, em Mato Grosso, registrou uma forte alta nas mortes violentas nos últimos anos. Já Rio Preto da Eva, no Amazonas, enfrenta um histórico de conflito entre facções. E em São Félix do Xingu, no Pará, o estudo aponta a sobreposição de desmatamento, conflitos fundiários e atuação do crime organizado.
Segundo o relatório, a Amazônia Legal registrou mais de 8 mil assassinatos em 2024, com uma taxa de violência muito acima da média nacional. O documento reforça que enfrentar o avanço das facções na região exige ações que integrem segurança pública, proteção ambiental e desenvolvimento social.
As informações são da Agência Brasil.
Reportagem, Jullya Borges.
LOC.: O valor da saca de 60 kg da soja abre esta quinta-feira (27) em alta, tanto no interior do Paraná quanto no litoral do estado, em Paranaguá.
Na primeira região, o grão teve valorização de 0,04% e é negociado a R$ 135,74; na segunda, o ajuste foi de 0,44%, com a mercadoria cotada a R$ 141,70.
O preço do trigo, por sua vez, registra valorização de 0,07% no Paraná e desvalorização de 0,75% no Rio Grande do Sul. No primeiro estado, a tonelada é vendida a R$ 1.200,39, enquanto no segundo é comercializada a R$ 1.029,26.
Os valores são do Cepea.
Reportagem, Henrique Fregonasse.
LOC.: O preço do boi gordo registra desvalorização de 0,05% nesta quinta-feira (27) e a arroba é negociada a R$ 321,10, no estado de São Paulo.
Nos atacados da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado, os preços do frango congelado apresentaram estabilidade, assim como os do frango resfriado. A primeira mercadoria é vendida a R$ 8,11, enquanto a segunda é comercializada a R$ 8,12.
A carcaça suína especial também volta a apontar estabilidade no preço, sendo negociada a R$ 12,76 por quilo nos atacados da Grande São Paulo.
O preço do suíno vivo registra estabilidade em Minas Gerais, valorização de 0,24% no Rio Grande do Sul e de 0,69% em São Paulo, e desvalorização de 0,12% no Paraná e em Santa Catarina. As mercadorias variam entre R$ 8,25 e R$8,81.
Os valores são do Cepea.
Reportagem, Henrique Fregonasse.