IPC-S

13/06/2024 00:06h

Economista atribui a elevação dos preços, especialmente dos alimentos, aos fenômenos climáticos e desastres naturais no sul do país

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O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) da segunda quadrissemana de maio de 2024 subiu 0,64%, acumulando uma alta de 4,07% nos últimos 12 meses, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV). 

Para o economista Cesar Bergo, é evidente que os fenômenos climáticos e desastres naturais que aconteceram no sul do país têm uma influência decisiva nos preços, sobretudo, dos alimentos. Ele aponta que na apuração, cinco dos oito grupos que compõem o IPC-S registraram acréscimo, com destaque para alimentos e habitação.

Bergo ainda acrescenta que quatro das sete capitais pesquisadas registraram aumento em suas taxas de variação, sendo elas: Porto Alegre, São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. 

"Do ponto de vista prático, a capital que mais apresentou um desempenho negativo foi Porto Alegre, por conta dos eventos [climáticos], mas os preços subiram um 1,2%, seguida de São Paulo, que também subiu bastante, 0,7%", destaca.

Veja as variações percentuais ao mês até o dia 7 de junho:

  • Rio de Janeiro: 0,40
  • Belo Horizonte: 0,43
  • Recife: 0,08
  • São Paulo: 0,71
  • Salvador: 0,29
  • Brasília: 0,52
  • Porto Alegre: 1,22

Expectativas

O economista informa que a tendência para os próximos meses é que os alimentos continuem pressionando a inflação.

"Sobretudo aqueles produtos que são produzidos no estado do Rio Grande do Sul, como o arroz, e também outros aspectos relacionados à logística e distribuição. Os produtos de habitação continuam sendo pressionados", completa.

Ele destaca que o resultado da próxima semana será decisivo para a expectativa futura do IPC-S.

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04/06/2024 00:06h

Pesquisa revelou que, nos últimos 12 meses, a alta chegou a 3,30%, com destaque para cinco das oito classes de despesa

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Relatório emitido pelo FGV Ibre nesta segunda-feira (3) apontou que o IPC-S da quarta quadrissemana de maio de 2024 subiu 0,53%, chegando a acumular alta de 3,30% nos últimos 12 meses.

Segundo dados da pesquisa, cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação, sendo a maior delas a do grupo de Educação, Leitura e Recreação, que bateu 0,87% nesse período.

Para Alessandro Azzoni, economista e advogado, Bacharel em Ciências Econômicas pela Faculdade Metropolitanas Unidas (FMU), a partir dos resultados do levantamento, os municípios conseguem fazer um acompanhamento da inflação dentro de suas regiões, o que ajuda numa análise mais localizada da economia do país. 

"Isso serve também para os dados calculados pelo IPC-S que são utilizados pelos governos para elaborar políticas públicas de programa de assistência social, principalmente no reajuste dos salários mínimos e benefícios de aluguel social. Então também ajuda os municípios nesse sentido”, explica.

Os grupos de Habitação, Alimentação, Despesas Diversas e Vestuário também apresentaram alta, com destaque para o desempenho das taxas de água e esgoto residencial, que registraram 1,54%, arroz e feijão, com -0,15%, conserto de bicicleta, que bateu o,75% e calçados infantis, que registrou -0,36%. 

 

 

Em contrapartida, os grupos de Transportes, Saúde e Cuidados Pessoais e o de Comunicação apresentaram baixa em relação às demais taxas de variação, especialmente a gasolina, que chegou a 1,20%, medicamentos em geral, que bateu 0,10% e tarifa de telefone móvel, com  0,52%. 

Na opinião de Roberto Piscitelli, economista e professor de finanças públicas da UNB, os 0,53% que foram registrados no último levantamento são bem inferiores à expectativa de inflação para todo o ano.

"A expectativa para este ano todo é de 3,73%. Alguns grupos apresentaram elevação e outros, recuos, o que é natural. Nesse mês, nessa quadrissemana, houve mais elevações do que recuos, se a gente considerar cada um desses grupos de produtos e serviços”, aponta.

 

 

A próxima apuração do IPC-S, com dados coletados até o dia 7 de junho de 2024,  será divulgada no dia 10.

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27/05/2024 00:04h

Em pesquisa divulgada nesta quinta-feira (23), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostra que o IPC-S subiu 0,49%, acumulando uma alta de 3,27% nos últimos 12 meses

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Uma apuração feita durante a terceira quadrissemana de maio de 2024 apontou que cinco das oito classes de despesa integrantes do Índice de preços ao consumidor (IPC-S) registraram aumento. O destaque ficou para o grupo da Educação, Leitura e Recreação, cuja taxa de acréscimo passou de -0,17%, na segunda quadrissemana de maio de 2024, para 0,26% na terceira quadrissemana.
Vale destacar que, nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item passagem aérea, cujo preço foi alterado 1,45%, perante -1,68% na edição anterior do IPC-S.


De acordo com o Presidente do Sindicato dos Economistas de São Paulo (SP), Carlos Eduardo Oliveira Jr, tal ação e suas consequências estão dentro da normalidade.


“Essa elevação no índice de preço ao consumidor semanal em 0,49% vai ter algumas implicações. A primeira delas é o custo de vida. Os serviços consumidos pelas famílias se elevaram, reduzindo o poder de compra da população. Mas também há a expectativa de mercado. A aceleração da inflação pode alterar a expectativa com relação ao desempenho econômico do Brasil, afetando, principalmente os investimentos e a confiança do consumidor”, aponta o economista. “Porém, está dentro de uma faixa controlada. Essa elevação, de forma geral, não traz necessidade de pânico ou risco muito elevado. Está dentro da expectativa”, complementa.

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Foram registrados, inclusive, aumentos nas taxas de variação nos grupos de Habitação (0,26% para 0,32%), Despesas Diversas (0,16% para 0,20%), Comunicação (0,50% para 0,54%) e Transportes (0,74 % para 0,75%). Em contrapartida, os grupos de Vestuário, Alimentação e Saúde e Cuidados Pessoais apresentaram decrescimento: (-0,15% para -0,55%), (0,66% para 0,63%) e (0,75 para 0,74%), respectivamente.


Na opinião de Wanda Santos, aposentada de 63 anos de Brasília (DF), a alta prevista do IPC-S está dificultando os gastos com as despesas.


“Na minha opinião, os preços em geral subiram muito. Está sendo difícil controlar o orçamento mensal. Os custos como alimentação e aluguel, principalmente, tiveram um aumento significativo”, afirma.
 

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19/05/2024 00:03h

Especialista aponta que as chuvas intensas no Rio Grande do Sul podem afetar o IPC-S nos próximos meses

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O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) da segunda quadrissemana de maio de 2024 continuou em 0,45%, acumulando uma alta de 3,23% nos últimos 12 meses, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV). 

O economista Cesar Bergo destaca que quatro das sete capitais pesquisadas registraram desaceleração em suas taxas de variação. “Não que não tenha subido, mas subiu bem menos que vinha subindo. Essas capitais foram São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Belo Horizonte”, explica.

Veja as variações percentuais ao mês até o dia 15 de maio:

  • Rio de Janeiro: 0,40
  • Belo Horizonte: 0,53
  • Recife: 0,32
  • São Paulo: 0,52
  • Salvador: 0,47
  • Brasília: 0,23
  • Porto Alegre: 0,47 

O economista aponta que houve decréscimo nos preços, em relação ao período anterior, nos grupos de Educação e Transporte. Ele ressalta que houve uma queda no preço dos combustíveis (gasolina e etanol), no preço das roupas femininas e das frutas. 

Além disso, ele explica que ao contrário do que aconteceu no período anterior, os medicamentos também apresentaram desaceleração nos preços.

Expectativas

O economista Cesar Bergo aponta que as chuvas intensas que atingem o Rio Grande do Sul devem afetar o IPC-S nos próximos meses.

“O estado é um bom fornecedor de alimentos, com a safra de arroz, de milho e também a produção de trigo. Lá tem muita dificuldade de escoamento e isso deve ter um impacto o preço desses produtos nas capitais, mesmo que o governo tenha importando uma quantidade de arroz. A gente estima que esse impacto pode ser algo próximo de 0,1%,até 0,2%”, informa. 

Ele também explica que a defasagem de preço de combustíveis pode continuar pressionando o IPC-S. Por isso, ele afirma que para os próximos meses, o acumulado dos preços deve cair.

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18/05/2024 00:04h

O indicador avalia semanalmente o custo de vida para famílias com renda entre 1 e 33 salários mínimos mensais

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O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou taxa de variação de 0,45% na segunda quadrissemana de maio, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV). Esse é o mesmo valor da semana anterior.

O indicador, que mede semanalmente a variação do custo de vida para famílias com renda entre 1 e 33 salários mínimos mensais, acumula alta de 3,23% nos últimos 12 meses.  

De acordo com o levantamento, houve um aumento nas taxas de variação em alguns grupos, incluindo Educação, Leitura e Recreação (de -0,70% para -0,17%), Transportes (de 0,57% para 0,74%) e Despesas Diversas (de 0,14% para 0,16%).

Vale destacar que, dentro da categoria de despesas, os dois itens que apresentaram maior variação foram passagem aérea (de -5,08% para -1,68%) e transporte por aplicativo (de 0,20% para 4,91%).

Enchentes

Para o economista José Luiz Pagnussat, ex-presidente da Corecon-DF, as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul contribuíram para essa variação no indicador.

“Você tem um problema também de redução de oferta de vários outros produtos. O Rio Grande do Sul é responsável por quase 20% da produção de carne de porco, responsável pela produção de frango, quase 10%. A redução de oferta vai afetar o preço desses produtos para o consumidor, e isso reflete na inflação", explica.

Ele explica que o IPC-S da FGV vem apresentando uma trajetória de crescimento nas últimas semanas, apesar de vir em um patamar menor que o índice oficial de inflação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

“Em vez de continuar numa trajetória de declínio por causa do IPCA, há uma tendência de já começar a refletir aumento de preços por causa dos problemas que a gente vai ter de oferta no Brasil, de muitos produtos”, completa.

Por outro lado, os grupos Alimentação (de 0,95% para 0,66%), Vestuário (de 0,07% para -0,15%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,81% para 0,75%), Comunicação (de 0,59% para 0,50%) e Habitação (de 0,28% para 0,26%) registraram uma diminuição em suas taxas de variação.

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10/05/2024 00:04h

Especialistas apontam fatores que devem ter contribuído para esse cenário

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O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S)  da primeira quadrissemana de maio de 2024 aumentou 0,45%, acumulando uma alta de 3,23% nos últimos 12 meses. Os dados foram divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

A economista Ana Cláudia Arruda, conselheira federal da Cofecon, destaca que cinco das sete capitais pesquisadas registraram acréscimo nas taxas de variação, com destaque para Belo Horizonte, Salvador, Recife, São Paulo e Porto Alegre.

Veja as variações percentuais ao mês até o dia 7 de maio:

  • Rio de Janeiro: 0,68
  • Belo Horizonte: 0,66
  • Recife: 0,50
  • São Paulo: 0,47
  • Salvador: 0,51
  • Brasília: 0,13
  • Porto Alegre: 0,29

“Vários fatores contribuem para esse aumento. As pressões inflacionárias são decorrentes, sobretudo, do aumento dos preços dos alimentos, que também comprometem muito a cesta básica. Por outro lado, a política monetária com taxa de juros elevadas e a demanda aquecida comprometem muitos preços internos. Além disso, a desvalorização cambial também afeta os preços das importações ", aponta Arruda. 

O economista José Luiz Pagnussat, ex-presidente da Corecon-DF, explica que já era esperada essa elevação dos preços ao consumidor, especialmente devido às chuvas intensas que atingem o Rio Grande do Sul. 

Ele explica que o Rio Grande do Sul é responsável por 70% da produção nacional do arroz. Como parte do grão não havia sido colhido, agora está perdido debaixo d’água. Com parte da colheita sendo perdida do estado, ele destaca que passa a ter um problema de redução de oferta de vários produtos, e com uma menor disponibilidade os preços tendem a subir.

“Mas também há problemas internacionais, que acabaram pressionando alguns preços. Então isso reflete um pouco dessa turbulência. O normal nos meses de maio, junho, é ter preços em queda ao nível de consumidor”, explica. 

O economista aponta que, nesses meses em que o Brasil teria sazonalmente uma redução de preço, a perspectiva é de aumento dos valores. 

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04/05/2024 00:04h

As capitais com maiores distorções de preço foram Rio de Janeiro e Belo Horizonte

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O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S)  da última semana de abril de 2024 aumentou 0,42%, acumulando uma alta de 2,84% nos últimos 12 meses. Os dados foram divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Gilberto Braga, economista e professor do Ibmec, explica que esse índice mede a variação de preços e produtos em sete capitais, medindo a variação semanal do custo de vida para famílias com renda entre 1 e 33 salários mínimos. 

“Embora o indicador aponte uma alta nos preços, a variação é está dentro das expectativas que os especialistas e os economistas têm. Podemos observar que no acumulado em 12 meses, você tem 2,84% de aumento do IPC-S. Isso realmente está dentro das expectativas de inflação para o ano — e ainda tem até um espaço para alguns eventos que provavelmente teremos ainda ao longo de 2024”, aponta.

Seis das sete capitais pesquisadas apresentaram aumentos em suas taxas de variação. Recife foi a única que apresentou queda (0,48% para 0,47%).

Veja as variações percentuais ao mês até o dia 30 de abril:

  • Rio de Janeiro: 0,79
  • Belo Horizonte: 0,63
  • Recife: 0,47
  • São Paulo: 0,43
  • Salvador: 0,43
  • Brasília: 0,24
  • Porto Alegre: 0,10

O economista Cesar Bergo destaca que algumas capitais, como o Rio de Janeiro e Belo Horizonte, têm apresentado uma distorção maior de preços, criando dificuldades para as pessoas que residem nessas cidades.

“Vários fatores podem contribuir para esse aumento, então nesse caso, essas pressões inflacionárias são decorrentes, sobretudo, do aumento dos preços de alimentos, que também tem comprometido a cesta básica. Também tem o preço da energia subindo, subiram os preços dos remédios — o que acaba pressionando o preço do sistema de saúde”, informa.

Bergo também afirma que as políticas monetárias, com a taxa de juros elevada, e a demanda aquecida também comprometem os preços; além da desvalorização cambial, que afeta o preço das importações.

Tendência para os próximos meses

Para Bergo, eventos externos, como a guerra no Oriente Médio e o preço do barril de petróleo, podem afetar os preços nos próximos meses, mas ele acredita que a inflação vai ficar contida, talvez por volta dos 3,5%.

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Economia
19/12/2023 19:35h

Com a variação, o índice acumula um aumento de 3,51%. Entre as sete capitais analisadas, cinco delas mostraram uma redução em suas taxas de variação, são elas: Recife, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo

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Na segunda quadrissemana de dezembro de 2023, o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) apresentou uma variação de 0,25%, acumulando um aumento de 3,51% nos últimos 12 meses. Entre as sete capitais analisadas, cinco delas mostraram uma redução em suas taxas de variação.

André Braz, coordenador dos Índices de Preços do FGV IBRE, destaca que a demanda relacionada às festas de final de ano, como Natal e Réveillon, influencia na aceleração da inflação de dezembro. Esta alta demanda abrange uma variedade de produtos, desde alimentos até bens duráveis usados como presentes, contribuindo para o aumento nos preços durante esse período.

“Mas o que a gente viu, apesar da aceleração que o IPC-S apresentou na primeira quadrissemana de dezembro, é que na segunda esse ritmo de aceleração não se sustentou e isso veio como uma boa notícia, dizendo que essa pressão inflacionária e típica das festas de final de ano vem com menos fôlego em 2023”, explica.

Veja as variações percentuais dos municípios das sete capitais componentes do IPC-S

  • Brasília - O IPC-S referente à segunda quadrissemana de dezembro de 2023, teve um aumento de 0,52% e acumulou uma alta de 3,45% nos últimos 12 meses. Das 8 classes de despesa que compõem o índice, 4 apresentaram um aumento em suas taxas de variação. Destacam-se os grupos de Alimentação e Educação, Leitura e Recreação, onde as taxas subiram de 0,21% para 0,65%, e de 1,33% para 1,76%, respectivamente;
  • Salvador - O IPC-S para a segunda quadrissemana de dezembro de 2023 registrou um aumento de 0,08%, acumulando uma alta de 3,19% nos últimos 12 meses. Neste período, 3 das 8 categorias de despesa que compõem o índice mostraram aceleração em suas taxas de variação. Destacam-se os grupos de Transportes e Vestuário apresentaram mudanças significativas, com as taxas passando de -0,49% para 0,34%, e de 0,09% para 0,58%, respectivamente;
  • Belo Horizonte - O IPC-S na segunda quadrissemana de dezembro de 2023 apresentou uma variação de 0,30%, totalizando um aumento de 4,54% nos últimos 12 meses. Observa-se uma desaceleração nas taxas de variação em 3 das 8 categorias de despesa que compõem o índice. Se destacam as mudanças nos grupos de Comunicação e Despesas Diversas, onde as taxas passaram de -0,28% para -1,44%, e de 1,68% para 1,05%, respectivamente;
  • Recife - O IPC-S na segunda quadrissemana de dezembro de 2023 registrou uma queda de 0,33%, acumulando um aumento de 0,56% nos últimos 12 meses. Neste período, houve uma desaceleração nas taxas de variação em 3 das 8 classes de despesa que compõem o índice. Os grupos de Educação, Leitura e Recreação, e Despesas Diversas foram os mais impactados, com as taxas alterando-se de 0,74% para -0,83%, e de 1,77% para 0,98%, respectivamente;
  • Rio de Janeiro - O IPC-S na segunda quadrissemana de dezembro de 2023 apresentou uma variação de 0,39% e um acúmulo de alta de 3,73% nos últimos 12 meses. 6 das 8 classes de despesa que compõem o índice mostraram desaceleração em suas taxas de variação. Os grupos de Educação, Leitura e Recreação, e Despesas Diversas foram os que mais se destacaram, com as taxas tendo alteração de 2,30% para 1,00%, e de 1,97% para 1,20%, respectivamente;
  • Porto Alegre - O IPC-S na segunda quadrissemana de dezembro de 2023 registrou uma variação de 0,50%, totalizando um aumento acumulado de 3,83% nos últimos 12 meses. Neste período, 6 das 8 classes de despesa do índice apresentaram uma desaceleração em suas taxas de variação. Os grupos de Despesas Diversas e Educação, Leitura e Recreação foram os mais notáveis, com as taxas alterando-se de 2,09% para 1,28%, e de 2,86% para 2,38%, respectivamente;
  • São Paulo - O IPC-S na segunda quadrissemana de dezembro de 2023 registrou uma variação de 0,13%, totalizando um aumento de 3,65% nos últimos 12 meses. Neste período, 6 das 8 categorias de despesas incluídas no índice apresentaram redução nas suas taxas de variação. Os grupos de Despesas Diversas e Transportes se destacaram, com as taxas mudando de 1,99% para 1,22%, e de 0,16% para -0,05%, respectivamente.

O economista Otto Nogami atribui a principal influência no resultado do IPC-S à diminuição de 0,75 pontos percentuais, observada da primeira para a segunda semana de dezembro, no Grupo de Despesas Diversas. Este grupo abrange itens variados, incluindo o fumo, e serviços como os oferecidos por correios, lotéricas, despesas relacionadas a animais domésticos e serviços bancários.

“Outros grupos de despesa também apresentaram queda, com destaque para o grupo de alimentação e transportes, que são os que normalmente tendem a pressionar a inflação”, destaca.

Nogami avalia que, no curto prazo, existe uma tendência de diminuição da inflação, especialmente considerando a possibilidade de a Petrobras realizar uma nova redução nos preços dos combustíveis.
 

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28/09/2023 20:00h

Índice de Preço ao Consumidor acumula alta de 4,15% em 12 meses

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O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registra alta de aproximadamente 0,30% em cinco das sete capitais brasileiras na terceira semana de setembro. 

São elas: Brasília, Belo Horizonte, Recife, Porto Alegre e São Paulo. 

Salvador é a única cidade que registra menor inflação  —  a qual se encontra no patamar negativo de 0,12%. 

Já a cidade de São Paulo registra estabilidade de preços entre a segunda e a terceira semana de setembro. 

Em média, a inflação registra alta acumulada de 4,15% em doze meses em todas cidades.

Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. 

A maior contribuição para o resultado do IPC-S partiu do grupo educação, leitura e recreação (-0,70% para 0,15%).

Os dados são do Instituto Brasileiro de Economia, FGV IBRE.
 

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05/09/2023 10:31h

Inflação medida pelo IPC-S acumula alta de 3,90% nos últimos 12 meses

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O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) teve queda de 0,22% na quarta semana de agosto, mas acumula alta de 3,90% nos últimos 12 meses. 

Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. 

A maior contribuição para o resultado do IPC-S partiu do grupo educação, leitura e recreação, cuja taxa passou do valor negativo de 1,57%, na terceira semana de agosto para o valor negativo de 2,76% na quarta semana. Nesta categoria, cabe mencionar a variação do índice de passagem aérea, que caiu do valor negativo de 10,18% para -16,33%.

Também registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: saúde e cuidados pessoais (0,53% para 0,36%), despesas diversas (0,01% para -0,06%) e vestuário (-0,18% para -0,25%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens: artigos de higiene e cuidado pessoal (0,98% para 0,45%), alimentos para animais domésticos (0,23% para -0,54%) e roupas femininas (-0,34% para -0,42%).

Por outro lado, registraram alta em suas taxas de variação: habitação (0,18% para 0,51%), transportes (0,20% para 0,39%), alimentação (-0,88% para -0,84%) e comunicação (0,02% para 0,03%). Vale destacar que os itens que tiveram maiores altas foram de tarifa de eletricidade residencial (1,12% para 2,42%), gasolina (0,78% para 1,24%), aves e ovos (-3,13% para -2,16%) e serviços de streaming (2,86% para 3,58%).

Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Economia, FGV IBRE. 
 

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