Arboviroses

28/10/2024 03:00h

O objetivo é diminuir os impactos da arbovirose após a temporada de chuvas em São Paulo, Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul

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Quatro estados brasileiros e os respectivos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dseis) receberam orientações do Ministério da Saúde sobre as ações que devem ser realizadas no período de baixa transmissão de dengue. O objetivo é diminuir os impactos da arbovirose após a temporada de chuvas em São Paulo, Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul.

Segundo a Secretaria de Vigilância em Saúde, “o período de baixa ocorrência de dengue é ideal para unir esforços com estados e municípios e implementar ações que vão impactar positivamente no próximo período sazonal de arboviroses”.

Os estados foram orientados a realizar mais testes laboratoriais de dengue, reforçar ações de controle do mosquito e fazer uma força-tarefa para encerrar os óbitos em investigação. Além disso, a secretaria disponibilizou a própria equipe técnica para ir aos territórios e apoiar os estados nessas ações.

Casos e óbitos

O Brasil já registrou 6.545.062 casos prováveis de dengue em 2024, segundo o Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde. O coeficiente de incidência é de 3.223,2 casos a cada 100 mil habitantes. Desde o começo do ano, foram contabilizados 5.680 óbitos pela doença e outros 1.384 ainda estão em investigação. 

São Paulo lidera entre os estados com 2.132.735 casos prováveis de dengue em 2024, seguido por Minas Gerais (1.689.699) e Paraná (651.361). Entre os óbitos, os três estados também lideram o ranking: São Paulo com 1.871 mortes por dengue, Minas Gerais, com 1.060, e Paraná, com 682.

Plano de Ação

Para tentar combater os casos e óbitos por dengue, chikungunya, Zika e oropouche no próximo período sazonal no Brasil, o governo federal lançou o Plano de Ação para redução da dengue e outras arboviroses

O documento foi elaborado por pesquisadores, gestores e técnicos estaduais e municipais, além de profissionais de saúde que atuam diretamente com as comunidades e conhecem os desafios regionais para o combate das arboviroses. Dessa forma, o plano de combate às doenças tem como base as evidências científicas mais atualizadas, além do apoio de novas tecnologias. 

O investimento anunciado pelo Ministério da Saúde é de R$ 1,5 bilhão para aplicar em seis eixos de atuação:

  • Prevenção;
  • Vigilância;
  • Controle vetorial;
  • Organização da rede assistencial e manejo clínico;
  • Preparação e resposta às emergências e
  • Comunicação e participação comunitária. 

Saiba mais em www.gov.br/saude.

Covid-19: já são mais de 5,1 mil mortes em 2024

Dengue: Brasil tem 3,2 mil casos a cada 100 mil habitantes

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21/09/2024 09:00h

Ministério da Saúde lançou plano de ação para combater avanço das arboviroses no próximo período sazonal

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O Brasil já registrou 6.519.131 casos prováveis de dengue em 2024, segundo o Informe Semanal de Arboviroses Urbanas mais recente do Ministério da Saúde. Com isso, o coeficiente de incidência da doença é de 3.210,4 casos a cada 100 mil habitantes. Os dados são referentes à Semana Epidemiológica 36, compilados de janeiro a 9 de setembro de 2024.

Os casos mais graves e com sinais de alarme para a dengue estão concentrados na Região Sudeste, com 3.993 casos graves e 43.461 sinais de alarme. Na sequência está a Região Centro-Oeste, com 1.170 casos graves; Sul, com 1.431; Nordeste, com 671; e Norte, com 78.

O levantamento do Ministério da Saúde também indica um total de 5.303 óbitos pela dengue em 2024. Os estados de São Paulo (1.662), Minas Gerais (976), Paraná (657), Distrito Federal (440), Goiás (384) e Santa Catarina (336) concentraram 84,85% das mortes por dengue confirmadas no país.

Em relação às demais arboviroses, em 2024, foram notificados 255.334 casos prováveis e 170 óbitos confirmados por chikungunya; 6.568 casos prováveis e nenhuma morte por Zika; 7.992 casos confirmados e dois óbitos por oropouche.

Plano de combate às arboviroses

Para tentar combater os casos e óbitos por dengue, chikungunya, Zika e oropouche no próximo período sazonal no Brasil, o governo federal lançou um plano de ações que serão coordenadas pelo Ministério da Saúde, em parceria com estados, municípios, instituições públicas e privadas, além de organizações sociais. 

O documento foi elaborado por pesquisadores, gestores e técnicos estaduais e municipais, além de profissionais de saúde que atuam diretamente com as comunidades e conhecem os desafios regionais para o combate das arboviroses. Dessa forma, o plano de combate às doenças tem como base as evidências científicas mais atualizadas, além do apoio de novas tecnologias. O investimento anunciado pelo Ministério da Saúde é de R$ 1,5 bilhão para aplicar em seis eixos de atuação:

  • Prevenção;
  • Vigilância;
  • Controle vetorial;
  • Organização da rede assistencial e manejo clínico;
  • Preparação e resposta às emergências;
  • Comunicação e participação comunitária. 

A estratégia é intensificar as ações preventivas no período intersazonal, ou seja, no intervalo entre os picos de casos, com retirada de possíveis criadouros do mosquito transmissor das doenças, o Aedes aegypti.

Saiba mais em www.gov.br/saude.

Dengue: plano de ação é antecipado

Chikungunya: Brasil registra 254 mil casos prováveis e 162 mortes em 2024

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16/06/2024 03:00h

Em casos graves a dengue pode afetar coração, rins, fígado e cérebro, dizem especialistas. O Brasil lidera o ranking mundial de casos da doença, com 82% em todo o mundo.

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É comum que pacientes infectados por dengue sintam dores no corpo, febre alta e tenham manchas na pele. Esses sintomas duram em torno de 5 a 7 dias. Porém, mesmo após a cura, alguns sintomas podem persistir, como a fadiga extrema, dores musculares e articulares, além de manchas na pele.

Estou com dengue, o que fazer?

O infectologista Julival Ribeiro aponta que as pessoas diagnosticadas com dengue grave, chamada de dengue hemorrágica, podem continuar com sintomas e ter sequelas, como insuficiência cardíaca e miocardite – uma inflamação do tecido muscular do coração. Julival menciona, ainda, que podem haver sequelas cerebrais.

“A depender do quadro clínico da dengue, se foi grave, podem surgir manifestações neurológicas, por exemplo, perda de memória, se a pessoa teve uma inflamação no cérebro, e irritabilidade. Tudo isso pode acontecer a longo prazo com a dengue”, destaca o infectologista.

Caso o paciente apresente sintomas semanas após a cura, deve procurar assistência médica. “Nas pessoas que tiveram dengue grave, é que essas alterações podem durar por longo tempo, ou mesmo tornar-se um problema crônico. Portanto, quem teve dengue, apresenta sintomas depois de várias semanas ou meses, deve procurar um serviço de saúde para esclarecer”, indica Julival.

Dengue hemorrágica

As alterações de saúde afetam, em especial, pacientes que tiveram dengue hemorrágica. O especialista em doenças tropicais do hospital Anchieta e infectologista, Manuel Palácios, explica como a dengue clássica evolui para a hemorrágica.

“A dengue pode evoluir para dengue hemorrágica, ou dengue grave, quando há um aumento da permeabilidade vascular, levando a vazamento de plasma, sangramentos graves e falência de órgãos. A fase crítica, onde o paciente está mais vulnerável, pode durar de 24 a 48 horas”, pontua.

Segundo Manuel Palácios, os sintomas da progressão da doença costumam aparecer entre o 3º e o 7º dia e coincidem com a queda da febre. Os sintomas são:

  • Sangramentos espontâneos: nas gengivas, nariz e trato gastrointestinal
  • Dor abdominal intensa e contínua
  • Vômitos persistentes
  • Letargia ou irritabilidade

A médica intensivista do Hospital Santa Marta, localizado em Taguatinga Sul no Distrito Federal, Adele Vasconcelos, explica que a dengue causa desidratação interna por perda de líquido, o que faz com que o sangue engrosse e as plaquetas caiam – fatores que aumentam o risco de hemorragia. “A evolução da dengue para a hemorrágica depende de organismo para organismo. A gente só considera uma dengue como hemorrágica se o paciente tiver algum tipo de sangramento, seja ocular, no nariz, na boca, na urina, nas fezes, às vezes até na cabeça, um AVC”, salienta a médica.

Em relação às sequelas da dengue grave, órgãos como coração, rins, fígado e cérebro podem ser afetados. A professora do Gama, no Distrito Federal, Gláucia Ferreira Matos, 45 anos, teve a doença em março deste ano. Ela relata que, além da dengue ter afetado a imunidade dela, tem investigado problemas nos rins e fígado.

“A dengue atingiu gravemente o meu fígado, consequentemente o meu rim também e, agora, eu venho fazendo acompanhamento, exames de sangue, hemograma, alguns exames mais específicos para acompanhar, porque eu venho sentindo sintomas que eu nunca tive na vida antes de ter dengue”, conta a professora.

Têm maior risco de desenvolver dengue hemorrágica crianças, idosos, gestantes, portadores de doenças imunossupressoras (HIV/Aids, doenças autoimunes, neoplasias), além de pessoas com doenças crônicas, como diabetes e hipertensão e indivíduos previamente infectados com um sorotipo diferente do vírus da dengue.

Quadro diagnóstico 

  • Dengue clássica: febre alta, dor de cabeça, dor por trás dos olhos, dores musculares e articulares, exantema (manchas na pele) e, às vezes, sangramento leve das gengivas ou nariz. Dura geralmente de 5 a 7 dias;
  • Depois podem persistir: fadiga extrema, que pode durar várias semanas; dores musculares e articulares, por algumas semanas ou meses; exantema pode aparecer novamente alguns dias após a febre ter cessado e durar de 1 a 5 dias;
  • Progressão para dengue hemorrágica: sangramentos espontâneos nas gengivas, nariz , dor abdominal, vômitos persistentes. Costumam aparecer entre o 3º e o 7º dia, coincidindo com a queda da febre;
  • Sinais de dengue grave: choque, caracterizado por pulso fraco e rápido, pressão arterial baixa, extremidades frias e úmidas; sangramento grave (vômitos com sangue, fezes escuras, sangramento vaginal excessivo, entre outros); comprometimento de fígado, cérebro, coração. Podem surgir de 3 a 7 dias após o início dos sintomas (nos casos graves);

Repercussão da dengue no país

O Ministério da Saúde pontua que, em 2024, o avanço histórico da doença no país fez 10 estados e o Distrito Federal decretarem situação de emergência. 

Veja alguns dados sobre atendimentos por dengue na rede pública do país:

  • Goiás: 3.835 internações de janeiro a 4 de junho de 2024;
  • Mato Grosso: 1.991 hospitalizações este ano (enviados até dia 4 de junho);
  • Bahia: foram 9.958 hospitalizados em 2024 (enviados até dia 5 de junho);
  • Distrito Federal: 72.615 pacientes foram atendidos por dengue este ano (dados até 14 de junho).

Em um levantamento realizado pelo Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp), de 3 a 13 de maio de 2024, 96% dos hospitais paulistas registraram aumento de internações de pacientes por dengue e síndrome respiratória aguda grave (SRAG).

Segundo o informe da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil lidera o número de diagnósticos e mortes por dengue em 2024, com 82% dos casos registrados no mundo, sendo 6,3 milhões de casos prováveis e 3 milhões confirmados em laboratório.

Prevenção e combate à dengue 

Com uma vistoria de 10 minutos semanais em casa, os moradores podem acabar com os possíveis criadouros do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, segundo o Ministério da Saúde. Confira alguns cuidados:

  • Colocar areia nos vasos de plantas;
  • Verificar garrafas, pneus, calhas, caixas d'água;
  • Checar o recipiente atrás da geladeira e climatizador;
  • Olhar plantas e pratos que acumulem água;
  • Amarrar bem sacos de lixo;
  • Limpar bem as calhas de casa.

Para mais informações sobre a dengue e formas de prevenção, acesse: www.gov.br/mosquito.  
 

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08/05/2024 00:02h

Último boletim do Ministério da Saúde mostra que número de estados em queda já passa de 20

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Das 27 unidades federativas, 22 estão em tendência de queda nos casos de dengue, de acordo com o boletim epidemiológico da semana 18, divulgado pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (7). Apenas o estado do Mato Grosso segue em alta — e quatro estão em estabilidade (Ceará, Maranhão, Pará e Tocantins). 

Os dados apresentados representam um avanço em relação à semana anterior, que contava com 14 estados com queda nos números. No entanto, de acordo com a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, o momento ainda é de alerta.

“Na semana 18 já tivemos uma mudança bastante importante dos estados que estão em queda, mas eu queria chamar a atenção porque nós ainda continuamos, mesmo que tenhamos passado pela fase de maior número de casos, de uma explosão maior, continuamos ainda com muitos casos confirmados. Então ainda é um quadro de preocupação”, ressalta. 

O diretor do departamento de articulação estratégica de vigilância do Ministério, Guilherme Werneck, diz que a maioria dos estados já passaram do pico de casos de dengue. 

No momento, o último relatório deles [da Fiocruz] demonstra que 24 das 27 unidades da federação já teriam passado pelo pico, outras estariam no pico e o Mato Grosso ainda está crescendo. Então, em geral, para a maior parte das unidades, a gente observou que elas passaram do pico. Importante também sempre lembrar que é difícil fazer uma análise do Brasil, porque cada unidade da federação e cada local tem uma dinâmica um pouquinho diferente dessa epidemia”, comenta. 

Balanço 

Ao todo, são 4.500.594 casos prováveis no país e 2.336 mortes confirmadas — outras 2.439 ainda estão em investigação. 

A taxa de letalidade da doença é de 0,05%, mas quando se trata de casos graves, esse número sobe para 4,73%. Segundo a pasta, o maior número de ocorrências de casos graves e mortes continua na faixa etária acima de 60 anos.

Quanto à vacinação, 906.675 doses foram aplicadas no público-alvo, cerca de 34% da quantidade enviada aos estados e Distrito Federal.

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02/05/2024 00:04h

Brasil passa de 4,1 milhões de casos prováveis da doença em 2024

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De acordo com o Ministério da Saúde, foram distribuídas até a última sexta-feira (26), cerca de 1,7 milhão de doses de vacina contra a dengue — e, dessas, 814.698 foram aplicadas no público-alvo pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Ao todo, 1.330 municípios brasileiros já foram contemplados. 

A pasta informou que, neste ano, o Brasil receberá 5,2 milhões de doses, além de uma doação de 1,3 milhão de doses, para completar o esquema vacinal de mais de 3 milhões de pessoas.

Até essa terça (30) o país havia registrado 4,1 milhões de casos prováveis de dengue, 1.937 mortes confirmadas e 2.345 estão em investigação. 

A fisioterapeuta Cynara Ferreira, que mora em Salvador, conta que teve um quadro grave de dengue e precisou ficar quatro dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

“É uma doença muito ruim. Os sintomas são bem pesados e o medo da gente da gente ter um tipo mais grave da doença é iminente. A minha apresentação foi com sinal de alarme para sangramento. Então eu fiquei muito mal, tive prostração, febre, dor de cabeça, fiquei com inapetência generalizada, não conseguia comer nem beber nada”, lembra. 

Altas taxas 

Na ordem, Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná, Espírito Santo e Goiás apresentam maiores coeficientes de incidência — taxa que estima o risco de ocorrência de casos em uma determinada população, considerando 100 mil habitantes (confira imagem abaixo).

Segundo o último boletim epidemiológico do Distrito Federal, divulgado no último dia 20, até a semana 16 foram 236.579 casos prováveis de dengue — um aumento de 1.491,8% em residentes no DF se comparado ao mesmo período do ano passado. 

Já a cobertura vacinal do público-alvo no Distrito Federal ficou em 30,3%, até o dia 15 de abril. Ao todo 78.253 doses foram aplicadas. 

Em Minas Gerais, já são 1.226.333 casos prováveis. Desse total, 556.480 casos foram confirmados para a doença. Até 29 de abril, a secretaria estadual de saúde contabilizou 324 mortes por dengue — e 769 em investigação.

Já no estado de São Paulo — o que concentra o maior número de mortes (468) e casos graves (9.006), em 2024 — até a última quinta-feira (25), 61.586 doses da vacina foram aplicadas em crianças de 10 a 14 anos, atingindo uma cobertura de 30,8%. Já nas regiões de saúde Aquífero Guarani, Metropolitana de Campinas, São José do Rio Preto e capital paulista, foram 4.479 doses aplicadas em crianças de 10 a 14 anos, com uma cobertura de 1,7%. 

Em todo o país, a faixa etária mais atingida é a de adultos entre 20 e 29 anos. A infectologista Joana Gonçalves explica por que as arboviroses acometem mais pessoas nesta faixa. 

“O adulto jovem se expõe mais, ele vai em camping, em região de mata, ele vai no habitat onde a gente tem circulando diversos vírus. Então a possibilidade de infecção, de adoecimento é maior em quem se expõe ao risco. Então, geralmente é esse o cenário”, analisa. 

Confira a imagem abaixo:

Investimento

O Ministério da Saúde destinou R$ 140 milhões para apoiar estados e municípios no enfrentamento das arboviroses. Acre, Amapá, Goiás, Espírito Santo, Minas Gerais, Santa Catarina, São Paulo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro foram contemplados com recursos após declarar emergência.

Para o cálculo da destinação dos recursos são considerados fatores como quantidade de equipes, programas e serviços da área cofinanciados pela Atenção Primária dos municípios. 

 

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16/01/2024 14:15h

Foram registrados 2.054 casos prováveis de dengue entre 31 de dezembro e 6 de janeiro

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No Distrito Federal, foram registrados 2.054 casos prováveis de dengue entre 31 de dezembro e 6 de janeiro, representando um aumento de 207% em comparação ao mesmo período de 2023, que teve 669 casos. Os dados são do primeiro boletim epidemiológico de 2024 do DF.

De acordo com o boletim, as maiores incidências ocorrem em Ceilândia com 172,66 casos por 100 mil habitantes, Varjão com 142,5 casos por 100 mil habitantes e Brazlândia com 135,31 por 100 mil. Todas as regiões administrativas do DF registraram casos prováveis de dengue.

Jadir Costa, diretor da Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde do DF, destaca que o aumento das chuvas nesta época do ano no Distrito Federal exige que a população intensifique os cuidados para prevenir a proliferação do mosquito Aedes Aegypti. Ele recomenda dedicar pelo menos 10 minutos semanais para inspecionar e eliminar potenciais criadouros do mosquito em casa, como bebedouros de animais, tampas de garrafas e latas que possam acumular água.

“Esse trabalho colabora muito com o que é efetuado pelos agentes de vigilância ambiental. Importante reforçar para a população que ao receber o agente de vigilância ambiental que vai estar devidamente caracterizado com seu crachá e o seu colete, que o receba que deixa ele fazer essa inspeção, para que juntos a gente consiga combater a dengue”, considera.

De acordo com a Secretaria de Saúde do DF, durante as visitas domiciliares os agentes de saúde buscam identificar possíveis focos de proliferação do mosquito transmissor da dengue, com ênfase nos criadouros mais comuns. Quando focos são encontrados, a situação é comunicada à equipe de Saúde da Família (eSF) e, se necessário, à equipe de Vigilância Ambiental, que podem tomar medidas de controle, incluindo a aplicação de larvicidas e mobilização comunitária.

Ações de enfrentamento

Luciano Moresco Agrizzi, secretário adjunto de Assistência da Secretaria de Saúde do DF, afirma que o Plano de Enfrentamento da Dengue e outras Arboviroses inclui medidas para combater a doença e fornecer informações relevantes à população do Distrito Federal. O plano também foca na capacitação dos profissionais de saúde com estratégias assistenciais e de suporte para mitigar os impactos da dengue no cenário atual.

“Entre as principais medidas, a saúde tem monitorado e agido de forma eficaz e ágil nas ações, utilizando o fumacê, de forma tática, em que a equipe da Vigilância em Saúde avalia os locais, juntamente com as equipes assistenciais”, explica.

O secretário enfatiza a importância da participação ativa da população no combate à dengue, e pede para que as pessoas inspecionem regularmente seus quintais para identificar e eliminar locais que possam servir como criadouros do mosquito, contribuindo assim para reduzir a incidência da doença.

Principais sintomas

  • Febre alta (acima de 38 graus); 
  • Dor no corpo e articulações; 
  • Dor atrás dos olhos; 
  • Mal-estar; 
  • Falta de apetite; 
  • Dor de cabeça;
  • Manchas vermelhas pelo corpo. 

Para quem apresenta sintomas, é recomendada a busca por atendimento em uma das 176 unidades básicas de saúde (UBSs) do DF. 

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14/12/2023 15:10h

Na última semana, de 5 a 12 de dezembro, houve 2.825 novas notificações, com 6.472 casos ainda em investigação e 19.642 descartados

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No Paraná, foram registrados 5.048 casos confirmados de dengue até o momento, representando um acréscimo de 650 casos em relação ao boletim semanal da dengue anterior. Na última semana, de 5 a 12 de dezembro, houve 2.825 novas notificações, com 6.472 casos ainda em investigação e 19.642 descartados. Os números fazem parte do 16º Informe Epidemiológico da Secretaria de estado da Saúde (Sesa), referentes ao período sazonal 2023/2024 de dengue, que teve início em 30 de julho e totaliza, 33.540 casos notificados.

Casos

  • Dos 399 municípios paranaenses, 223 têm casos confirmados de dengue. Londrina, Maringá e Paranavaí são as cidades com maior número de casos confirmados, com 841, 580 e 231, respectivamente. 
  • Neste período, houve 33 notificações de zica vìrus, mas nenhuma confirmação e nenhuma morte registrada. 
  • Quanto à chikungunya, o último boletim confirmou 2 novos casos, um deles autóctone, totalizando 317 notificações e 23 casos confirmados desde o início do período sazonal.

Sintomas e Tratamento

Werciley Júnior, médico infectologista, explica que a dengue é uma doença que causa dor no corpo, febre, dor nas juntas, dor acima dos olhos ou no fundo dos olhos, náuseas, vômitos e tem pessoas que evoluem com desidratação.

“Não obrigatoriamente a pessoa tem que ter todos, mas alguns deles ela vai sentir. Essa é a dengue clássica, e pode evoluir conforme a desidratação até o aparecimento de manchas pelo corpo e gerar até quadro de sangramento que a gente chama de dengue hemorrágica”, expõe.

O infectologista informa que existe apenas um tratamento para a doença, que é a hidratação e acompanhamento. Ele aponta que os remédios usados no hospital são apenas para tirar os sintomas fortes, mas o tratamento base para a dengue é a hidratação.

“Ou seja, a pessoa com dengue tem que estar muito bem hidratada, tem que ser acompanhada. Se tem sintomas que a gente chama de alerta, que são náuseas, vômitos, intolerância de se hidratar ou pontos vermelhos, tem que ir para o pronto socorro, ser hidratado por via venosa”, avalia.

Prevenção

Para combater a dengue e outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, é importante eliminar pontos de acúmulo de água, evitando assim a proliferação do mosquito. Medidas preventivas incluem remover água parada de locais como pneus, recipientes plásticos, vasos de plantas, garrafas, calhas e lajes. Para proteção adicional contra as picadas do mosquito, também é recomendado o uso de repelentes e a instalação de telas em portas e janelas.
 

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11/12/2023 21:40h

Espírito Santo, Minas Gerais, Santa Catarina são estados com maior incidência

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O fim do ano no Brasil é marcado por fortes chuvas e aumento das temperaturas, momento propício para a proliferação do Aedes aegypti e, consequentemente, aumento no número de casos das doenças transmitidas pelo mosquito. Até 2 de dezembro deste ano, o país registrou um crescimento de 15,8% nos casos de dengue (1.601.848), quando comparado ao mesmo período de 2022 (1.382.665). 

Os estados com maior incidência da doença são Espírito Santo, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e Goiás. Também houve aumento no número de mortes, em 5,4% (1.053) com relação ao mesmo período de 2022 (999). 

Já em relação a Zika, o país registrou aumento de 1% nos casos de janeiro até agosto (7.275), quando comparado ao mesmo período de 2022 (7.218), com uma morte em investigação.

A única doença que registrou queda foi a chikungunya, com redução de 43% se comparado ao mesmo período de 2022 (264.365). Foram 149.901 casos da doença e 100 mortes —  aumento de 7,5%. Os dados foram atualizados no último sábado (9).

Os sintomas das três arboviroses mais conhecidas têm semelhanças mas também possuem diferenças significativas, principalmente na evolução do quadro, de acordo com o médico infectologista e professor da Faculdade Bahiana de Medicina, Robson Reis. 

“Na dengue, o paciente costuma apresentar febre de início abrupto, muito alta, acima de 38,5, e a dor no corpo é muito marcante. O paciente com chikungunya vai ter febre e dor articular, pode apresentar lesões de pele, que chamamos de rash cutâneo, e costumam aparecer no quarto ou quinto dia. O que é mais comum na Zika é o rash cutâneo, dor no corpo e pode ter dor nas articulações e febre”, explica. 

Ele orienta que, em qualquer suspeita, é importante buscar uma unidade de saúde para fazer uma avaliação, já que alguns pacientes apresentam maior risco de complicações do que outros.

A jornalista baiana Janayna Moradillo foi diagnosticada com zika na adolescência e conta que a recuperação foi lenta, mas não precisou ficar internada.

“Eu estava na escola quando meus dedos das mãos começaram a doer bastante, chegou ao ponto do meu pai precisar me carregar para me levar para casa e me colocar na cama, porque doía muito. Fiquei com bastante dor nas articulações, febre alta, as pintinhas todas da zika pelo corpo, tive várias”, lembra. 

Prevenção e investimentos

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), possíveis efeitos do El Niño podem contribuir para o aumento de casos no verão, além do ressurgimento recente dos sorotipos 3 e 4 do vírus no Brasil.

O infectologista Robson Reis ressalta que, além de usar repelente para evitar o mosquito neste momento, a medida mais importante é em relação à água parada. 

“Sem dúvidas é importante que as pessoas fiquem atentas aos reservatórios. Não podemos deixar esses reservatórios surgirem e se manterem. Em qualquer local, até mesmo uma tampa de refrigerante, pode existir foco do mosquito, as larvas, que rapidamente vão virar mosquitos”, alerta. 

O Ministério da Saúde anunciou que vai investir R$ 256 milhões para combater as arboviroses no país. Destes, R$ 111,5 milhões serão efetivados até o fim de 2023, em parcela única, para fortalecer as ações de vigilância e contenção do Aedes aegypti, sendo R$ 39,5 milhões para estados e o Distrito Federal e outros R$ 72 milhões para municípios.  

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08/12/2023 10:00h

Até o último dia 4, foram registrados 299.268 confirmações de casos de dengue e 192 mortes. Para a Chikungunya, 75.238 foram confirmados, incluindo 42 mortes. Em relação ao Zika, houve 144 casos prováveis e 32 confirmados e nenhuma morte foi registrada até o momento no estado

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Minas Gerais registrou até o último dia 4, 395.853 casos prováveis de dengue, com 299.268 confirmações e 192 mortes confirmadas. Para a Chikungunya, foram reportados 91.948 casos prováveis, dos quais 75.238 foram confirmados, incluindo 42 mortes. Em relação ao Zika, houve 144 casos prováveis e 32 confirmados e nenhuma morte foi registrada até o momento no estado. Os dados são do Boletim Epidemiológico de Monitoramento dos casos de Dengue, Chikungunya e Zika.

Para combater as arboviroses, a Secretaria de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) vai repassar R$ 80,5 milhões aos municípios. Os 47 municípios com mais de 80 mil habitantes receberão R$ 3,50 por habitante, os 71 municípios com população entre 30 mil e 80 mil terão R$ 2 por habitante, e os 735 municípios com até 30 mil habitantes receberão um valor fixo de R$ 50 mil cada. 

Entre os municípios com mais casos de dengue estão:

  • Belo Horizonte - 13.372 casos;
  • Betim - 10.768 casos;
  • Montes Claros - 8.219 casos;
  • Nova Serrana - 7.759 casos;
  • Ribeirão Das Neves - 6.687 casos;
  • Monte Carmelo - 5.015 casos;
  • Manhuaçu - 4.641 casos;
  • Lavras - 4.085 casos.

Entre os municípios com mais casos de Chikungunya estão:

  • Montes Claros - 11.576 casos;
  • Ipatinga - 7.094 casos;
  • Sete Lagoas - 5.130 casos;
  • Ribeirão Das Neves - 3.380 casos;
  • Januária - 3.260 casos;
  • Teófilo Otoni - 3.135 casos;
  • Santa Luzia - 2.603 casos;
  • Nova Serrana - 1.043 casos.

Entre os municípios com mais casos de Zika estão:

  • Nova Serrana - 14 casos;
  • Governador Valadares - 10 casos;
  • Guaraciama - 9 casos;
  • Sabará - 4 casos;
  • Santa Efigênia De Minas - 4 casos;
  • Barão De Monte Alto - 3 casos;
  • Bocaiúva - 3 casos;
  • Botumirim - 3 casos.

Para a prevenção da dengue e dos outros vírus transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti, as autoridades de saúde ressaltam a necessidade de eliminar locais de acúmulo de água parada para impedir a reprodução do vetor da doença. É recomendado a remoção de água acumulada em pneus, recipientes plásticos, vasos de plantas, garrafas, calhas e lajes. Além disso, é aconselhável utilizar repelentes e instalar telas em portas e janelas para proteger-se das picadas do mosquito.

Claudilson Bastos, infectologista do Sabin Diagnóstico e Saúde destaca a importância do cuidado no dia a dia.

“Então é importante que a gente não olhe só a nossa casa, olhe a casa do outro também, a vizinhança e a comunidade. Porque não adianta eu cuidar da minha casa com isso e na outra casa ter esses materiais, principalmente em época de chuva”, avalia. 

Sintomas da dengue:

  • Febre alta, acima de 38,6°C;
  • Dores musculares bem fortes;
  • Dor ao movimentar os olhos; 
  • Dor de cabeça; 
  • Falta de apetite; 
  • Mal-estar geral;
  • Manchas avermelhadas pelo corpo.  
     

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30/09/2023 00:20h

Mudança no regime de chuvas e temperaturas elevadas provocam o aumento dos casos este ano, aponta pesquisadora da Fiocruz

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O Brasil registrou 1.522.338 casos prováveis de dengue até agosto de 2023, o último balanço do Ministério da Saúde. O número é quase 10% maior que o registrado durante todo o ano passado, quando a pasta contabilizou 1.393.684 casos prováveis.

Segundo a pesquisadora do InfoDengue da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Sara Oliveira, o aumento se deu pelas mudanças climáticas.

“A gente tem uma mudança no regime de chuvas, um aumento da temperatura que também explica a expansão do mosquito para áreas onde não haviam casos registrados há alguns anos. Um exemplo clássico disso é o que está acontecendo na expansão para a Região Sul, que até pouco tempo atrás a gente não via, principalmente em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, um volume de casos expressivos.” 

O número de casos prováveis em 2023 se assemelha ao registrado em 2019, período pré-pandemia de Covid-19, quando a pasta contabilizou 1.545.462 possíveis contaminados. Já na pandemia, foram notificados 948.533 casos em 2020 e 531.922 em 2021. Sara Oliveira explica que, além da ciclicidade da doença — que tende a se repetir a cada 2 ou 3 anos —, o isolamento social também contribuiu para a queda de casos nesse período.

“As pessoas voltaram a se movimentar, o que não estava acontecendo nos anos de pandemia. Então com o aumento da circulação de pessoas, a gente vê também o aumento da circulação do vírus, porque ele depende de pessoas infectadas circulando, que tenham sido expostas ao mosquito. Os mosquitos picam essas pessoas, se infectam, e passam a infectar outras pessoas.”

Confira o número de casos no seu estado

Em 2023, a região com maior circulação do vírus da dengue é o Sudeste, com 869.811 casos prováveis, seguido pelo Sul com 379.754; Centro-Oeste com 150.848; Nordeste com 92.354 e Norte com 29.571.

A pesquisadora da Fiocruz destaca que, apesar da Região Sudeste liderar com o maior número absoluto de casos, a Região Sul está na frente com a maior quantidade por habitantes.

“A Região Sul, muito embora tenha uma população menor, ela está proporcionalmente com mais número de casos por habitante. A gente tem uma população inteira de suscetíveis em grande parte dos estados do Sul, que ainda não haviam tido contato [com o vírus]. Não é o caso do Paraná, que já vem tendo casos há algum tempo. Mas, por exemplo, em Santa Catarina, a gente viu um aumento expressivo nos últimos 3 anos. A região do Rio Grande do Sul também. Então com essa inteira população de suscetíveis à mercê do vírus, é esperado que aconteça um número maior de casos.”

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Diagnóstico e prevenção

Segundo Sara Oliveira, os principais sintomas da dengue são febre alta (acima de 38,5°C); fortes dores musculares; dor de cabeça e ao movimentar os olhos; falta de apetite; mal-estar geral e manchas vermelhas pelo corpo. 

“A dengue pode ter uma manifestação mais grave, que a gente chama de dengue com sinais de alarme. Quais são esses sinais de alarme? Sangramento em mucosa e uma dor abdominal mais intensa. E quando a pessoa tem esses sintomas, mais do que nunca ela deve procurar um serviço de saúde”, alerta.

A principal recomendação das autoridades de saúde para prevenir a dengue é combater a proliferação do mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti: eliminar água parada, tampar os reservatórios e manter os quintais sempre limpos. Outra orientação para se proteger das picadas do mosquito é o uso de repelentes e telas em portas e janelas.

A infectologista Joana D’arc alerta que o trabalho de conscientização e de prevenção da doença deve ser contínuo. “É um trabalho ininterrupto, porque se eu faço toda a coleta adequada dos resíduos, a fiscalização na época de seca, se fiscalizo os terrenos onde tem a possibilidade de proliferação do vetor, se as medidas de vigilância funcionam na seca, na chuva a gente não vai ter dengue. Então esse monitoramento é permanente”. 

Atualmente existem vacinas contra a dengue aprovadas pela Anvisa, como a Dengvaxia e a Qdenga. No entanto, elas ainda não estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).

Congresso E-Vigilância 2023

Nos dias 7 e 8 de dezembro acontecerá o Congresso E-Vigilância 2023, no Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet/RJ). O evento é organizado por uma comissão composta por cientistas da Fiocruz, Cefet, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), entre outras instituições de ensino e pesquisa. 

Entre os temas, os congressistas vão tratar sobre as inovações no monitoramento de arboviroses como dengue, zika e chikungunya. O objetivo é reunir e fortalecer a comunidade científica, como afirma a pesquisadora da Fiocruz Sara Oliveira.

“Vão ter diversos pesquisadores de diversas áreas relacionadas às doenças transmissíveis; vamos ter profissionais de saúde das áreas, estudantes, pesquisadores, pessoas ligadas às Secretarias de Vigilância Sanitária. Então é uma oportunidade única de aumentar e compartilhar esse conhecimento no monitoramento dessas doenças.”

Interessados podem se inscrever no site do E-Vigilância 2023.

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