Comunidade

27/06/2023 18:00h

Houve redução de 100% dos casos de roubos em relação às casas de ribeirinhos; oito apreensões de drogas foram efetuadas em 2023

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Com um ano de funcionamento, a Base Fluvial Integrada de Segurança Pública “Antônio Lemos,” no Marajó, registrou redução total nos roubos às casas de ribeirinhos, diminuição de 55% nos roubos a embarcações e realizou 8 apreensões de drogas somente em 2023. A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup), através do Grupamento Fluvial (Gflu), divulgou os dados no último dia 23.

Segundo Ualame Machado, secretário de Segurança Pública e Defesa Social, a Base tem sido essencial no combate ao crime ambiental, roubo de embarcações e tráfico de drogas.

“Nós completamos um ano da base de Antônio Lemos. E de fato aquela base — além da presença do estado com serviço para a população, com inclusive geração de emprego para população local daquela região tão desassistida do Marajó—, nós conseguimos ter desempenho muito além, inclusive do esperado”, enfatiza. 

 Conforme destaca, ao longo de um ano a Base Antônio tem registrado conquistas expressivas em relação às apreensões de drogas, pescados e madeiras. Além disso, tem prestado serviços à população, oferecendo atendimentos de saúde, realizando fiscalizações, promovendo ações de cidadania e estabelecendo uma proximidade com a comunidade ribeirinha.

De acordo com os dados divulgados, no período de março a junho deste ano, foram realizadas 8 apreensões de drogas, o que resultou na coleta de mais de 75 kg de entorpecentes em interceptações de embarcações na área. Além disso, de janeiro a junho foram recolhidos mais de 600 m³ de madeira e mais de 8 toneladas de pescado.

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10/03/2023 19:43h

Nesta fase inicial, que ainda prevê laboratórios em Salvador (BA) e São Paulo (SP), serão investidos R$ 16,6 milhões

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Mãe de três filhos, Vivi, da Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro, tem que se desdobrar como empreendedora para dar conta das dificuldades da vida. “Passei por muita dificuldade e confesso que não é uma caminhada fácil, mas é uma caminhada possível através de esforço, da capacitação, do estudo. Eu quero agradecer a CUFA, à CAIXA por viabilizar esse projeto acreditando em nós, mulheres de favela. Essa é uma oportunidade para a gente voar mais alto ainda.”

Agora, outras mulheres como Vivi terão mais apoio para transformar suas vidas. Isso porque a CAIXA lançou o primeiro laboratório de inovação social pelo programa Mulheres de Favela. Iniciativa da CAIXA em parceria com a CUFA, sigla para Central Única das Favelas, o programa busca impulsionar o desenvolvimento socioeconômico nas favelas, com foco na emancipação das mulheres.

O Mulheres de Favela conta com investimento inicial de R$ 16 milhões e 600 mil reais do Fundo Socioambiental CAIXA (FSA). Neste primeiro momento, o recurso será aplicado em 3 laboratórios de inovação social nas favelas do Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP).

O laboratório de inovação social abriga oficinas de empreendedorismo, organização e educação financeira. No local, as empreendedoras contam com a ajuda de uma incubadora de negócios, serviços de formalização de empresas, orientação contábil e de produtos bancários. 

Durante o funcionamento do espaço, as mulheres poderão escolher até três cursos de qualificação profissional. 

A CAIXA também aproveita o espaço para orientar as pessoas a utilizar  app CAIXA Tem e detalhes sobre outros serviços relacionados ao banco, como FGTS, habitação e benefícios sociais.

Uma das principais iniciativas de capacitação oferecida pelo Mulheres de Favela é a oficina de upcycling. Nela, as participantes aprenderão a transformar resíduos e materiais recicláveis em produtos a serem comercializados. As mulheres também terão acesso a oficinas de maquiagem, manicure, tranças e design de sobrancelhas.
Também estará disponível um “Espaço Kids”, onde são realizadas atividades com as crianças enquanto as mães ou responsáveis participam do laboratório. 

A cerimônia de lançamento do laboratório ocorreu no Complexo da Penha, na capital fluminense, e contou com a presença da primeira-dama, Janja Lula da Silva; da ministra da Igualdade Social, Anielle Franco; do ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias; e da presidenta da CAIXA, Maria Rita Serrano, além de outras autoridades federais e estaduais. 

Maria Rita Serrano aproveitou a solenidade para reforçar a necessidade de garantir ações de empreendedorismo e de crédito à população feminina. “A CAIXA em cumprimento ao seu papel social vem aqui hoje junto com à vocês lançar esse programa que vai atender num primeiro momento aqui na comunidade, 300 mulheres. Depois dessa primeira etapa, nós trataremos com ações de empreendedorismo voltada para a possibilidade de microcrédito, microfinanças. Porque não basta dar o curso, tem que ter os instrumentos de fato para que isso vire um renda.”

No evento, a primeira-dama Janja Lula da Silva ressaltou o empreendedorismo feminino que o projeto Mulheres de Favela vai incentivar na comunidade.
“As politicas públicas não são feitas por um governo, elas são politicas de estado e para a população. Esse projeto [Mulheres de Favela] vai descobrir muito talento. Não é só um curso de esmaltação, de trança. Isso que está acontecendo aqui hoje a gente consegue transformar vidas, dando às mulheres oportunidades. Vocês estão conquistando uma coisa que é direito das mulheres.”

Depois do Complexo da Penha, será a vez dos laboratórios das cidades de Salvador e São Paulo. A expectativa é que 300 mulheres sejam capacitadas em cada laboratório, após 45 dias de formação prática. Outras 1.500 devem participar das oficinas online e demais atividades. A expectativa é que as trilhas alcancem 50 mil pessoas.

O Mulheres de Favela tem três etapas. Na primeira, presencial, serão feitas atividades práticas em empreendedorismo, como educação financeira e gestão de negócios. A segunda etapa será pelo Whatsapp, com uma trilha de vídeos curtos sobre empreendedorismo gravados por mulheres da favela. A ideia é gerar identidade e pertencimento. A última etapa será feita em uma plataforma digital, em que as mulheres vão ter acesso a uma trilha com aprofundamentos sobre educação financeira.

Para mais informações, acesse caixa.gov.br.

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