Mulheres

05/12/2025 04:30h

Levantamento do DataSenado e da Nexus detalha, de forma ampla, a violência digital contra mulheres. Em 12 meses, 8,8 milhões de brasileiras foram vítimas de agressões mediadas por tecnologia

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A mais recente edição da Pesquisa Nacional de Violência contra a Mulher, realizada pelo DataSenado e pela Nexus, em parceria com o Observatório da Mulher contra a Violência, do Senado Federal, mostra que 8,8 milhões de brasileiras, 10% da população feminina com 16 anos ou mais, sofreram algum tipo de violência digital nos últimos 12 meses. Esta é a primeira vez que o levantamento, em sua 11ª edição, aprofunda o monitoramento de agressões mediadas por tecnologia, incluindo desde mensagens ofensivas reiteradas até invasões de contas e uso de imagens íntimas para chantagem.

As práticas mais comuns refletem comportamentos já naturalizados no ambiente online. O envio recorrente de mensagens ofensivas ou ameaçadoras foi a agressão mais relatada: 5% das mulheres, cerca de 4,8 milhões de brasileiras, passaram por essa situação. Também aparecem com frequência invasões de contas e dispositivos pessoais (4%) e a divulgação de mentiras nas redes sociais (4%), revelando um cenário amplo e persistente de assédio digital.

O estudo também registra aumento significativo no uso de fotos ou vídeos íntimos para chantagear mulheres: o índice dobrou em relação à edição anterior, passando de 1% para 2%. Embora pareça pequeno, esse percentual representa mais de 1,4 milhão de brasileiras submetidas a um tipo de coerção que combina violência psicológica, sexual e tecnológica.

A pesquisa evidencia que mulheres mais jovens, entre 16 e 29 anos, são as mais vulneráveis. Enquanto 10% das brasileiras afirmam ter sofrido violência digital, entre as mais jovens esse índice chega a 15%. Já o envio de mensagens ofensivas e ameaçadoras, que atinge 5% da população feminina, sobe para 9% nessa faixa etária.

Segundo Maria Teresa Firmino Prado Mauro, coordenadora do Observatório da Mulher contra a Violência, do Senado Federal, a violência digital frequentemente é praticada por parceiros íntimos, familiares ou pessoas próximas. “A tecnologia, em vez de criar um novo agressor, amplia o alcance de violências já existentes”, destaca.

Metodologia

Criada em 2005 para subsidiar a elaboração da Lei Maria da Penha, a pesquisa é realizada a cada dois anos e, nesta edição, ouviu 21.641 mulheres com 16 anos ou mais em todo o país. As amostras do DataSenado e da Nexus são probabilísticas, com margem de erro média de 0,69 ponto percentual e nível de confiança de 95%. As entrevistas foram feitas por telefone, fixo e móvel, com distribuição uniforme por todas as unidades da Federação.

Sobre o DataSenado

Com mais de 20 anos de atuação, o Instituto de Pesquisa DataSenado produz estudos que subsidiam a representação parlamentar. A pesquisa integra uma série histórica iniciada em 2005 e reúne dados sobre desigualdade de gênero e violência contra mulheres. Todas as pesquisas estão disponíveis no site do DataSenado.

Sobre o Observatório da Mulher contra a Violência

Criado em 2016 pelo Senado Federal, o Observatório reúne, analisa e divulga informações sobre violência de gênero no Brasil. Em parceria com o DataSenado, produz dados estratégicos que orientam políticas públicas e fortalecem o enfrentamento à violência contra mulheres.

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26/11/2025 04:40h

Com mais de 100 mil mulheres impactadas, o Liberdade para Empreender se destaca como referência nacional no apoio ao empreendedorismo feminino

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A 6ª edição do Liberdade para Empreender aconteceu nesta terça-feira (25) na capital paulista, com foco no fortalecimento do protagonismo feminino e na oferta de ferramentas práticas para equilibrar vida profissional, pessoal e digital. Com o tema “Empreender no Digital e Viver no Real: Equilíbrio é o Novo Sucesso”, o evento reuniu mulheres de várias regiões do país e estimulou novas perspectivas para quem busca crescer no mundo dos negócios.

Entre as participantes estava a empreendedora Lucimara Augusto, proprietária da Danega Conservas, de Presidente Prudente (SP). “Eu estou levando para a minha região algo de grande importância para a minha empresa, minha comunidade e minha cidade. Fazer parte deste movimento de empreendedorismo feminino com certeza me deu um grande start de que juntos somos mais fortes e levamos conhecimentos que vão nos seguir para o resto da vida”, compartilhou com a reportagem.

Grazielle Nogueira Oliveira, dona da Arome Almas Importadas, em Iracemápolis (SP), participou pela segunda vez do evento. “É um evento com muita tecnologia e palestras tops sobre IA. Sou muito grata em fazer parte de mais de um ano deste evento e eu estou saindo daqui com muita bagagem para poder ampliar e praticar no meu negócio”, relatou.

Para a presidente do Conselho Nacional da Mulher Empreendedora e da Cultura (CMEC), Ana Cláudia Badra Cotait, eventos como o Liberdade para Empreender desempenham papel essencial na formação e inspiração de novas empreendedoras. “São momentos que nos permitem ouvir histórias que nos impulsionam a ir além. São espaços de conhecimento que ampliam nossa visão e nos oferecem novas ferramentas para crescer. E são oportunidades valiosas de networking, onde conexões se transformam em negócios”, ressaltou.

Mais de 10 mil mulheres beneficiadas

Segundo o CMEC, as edições anteriores já impactaram mais de 100 mil mulheres e movimentaram mais de 2 mil pequenos negócios.

Entre os principais painéis e palestras desta 6ª edição se destacaram:

  • “Inovar e Empreender: transformando desafios em oportunidades”, com Cris Arcangeli, CEO investidora, Shark Tank Brasil e empreendedora serial;
  • “Como usar IA para alavancar sua vida e seus negócios”, com Fernanda Bornhausen, empresária, conselheira, mentora, psicóloga e criadora do método SEDO, e Raffael Nunes, estrategista em vendas e especialista em Inteligência Artificial;
  • “Liderança Humanizada: confiança e criatividade”, com a atriz e palestrante Denise Fraga;
  • “Equilíbrio das Emoções”, com Maria Paula Fidalgo, atriz, apresentadora, escritora e psicóloga;
  • “Entre Amigas”, com Ana Cláudia Badra Cotait, presidente nacional do CMEC; Luiza Helena Trajano, CEO Magazine Luiza; Chieko Aoki, presidente da rede Blue Tree Towers; e Sônia Hess, vice-presidente do Grupo Mulheres do Brasil. 

Mulheres em destaque nos negócios

Também presente no Liberdade para Empreender, o presidente da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), Alfredo Cotait Neto, avaliou que as mulheres demonstram maior empenho na liderança e na gestão de negócios no Brasil do que os homens. “As mulheres conseguem se empenhar melhor que os homens, desde o começo da instalação do seu negócio, empresa ou loja”, afirmou em entrevista ao Brasil 61. 

“Na verdade, os pequenos negócios são a base da economia brasileira. Por isso é muito importante e, cada vez mais, a nossa Confederação das Associações Comerciais tem fomentado e ajudado muito esse movimento do empreendedorismo feminino no país”, ressaltou. 

Cotait também defendeu que o governo amplie o olhar sobre o setor e desenvolva políticas públicas capazes de incentivar e fortalecer a atuação das mulheres empreendedoras.

Conselho Nacional da Mulher Empreendedora e da Cultura

Em 2002, a CACB instituiu uma rede de mulheres atuantes em diferentes setores da economia, com o objetivo de se tornar o principal espaço de conexão, desenvolvimento e fortalecimento do empreendedorismo feminino no país. Sob a liderança de Ana Cláudia Badra Cotait, essa rede expandiu sua atuação em 2019, alcançando projeção nacional e reunindo mais de 950 conselhos em todo o Brasil. A partir dessa transformação, passou a se chamar Conselho Nacional da Mulher Empreendedora e da Cultura (CMEC).

O espaço gera debates sobre grandes temas nacionais que impactam a economia, além de atuar como instrumento para que as lideranças femininas discutam seus desafios e proponham soluções para a comunidade empresarial. Uma dessas iniciativas é justamente o Liberdade para Empreender.

Presente ao evento, a presidente do CMEC Nacional, Ana Cláudia Badra Cotait, destacou a relevância crescente da mulher empreendedora para o desenvolvimento econômico. “A mulher empreendedora hoje no mercado de trabalho é importantíssima, ela agrega valor. E com certeza nós, CMEC Nacional, trazemos isso para a mulher: conseguimos capacitar, informar, conhecer e trazer a mulher para esse mercado tão importante que é o mercado de trabalho empreendedor feminino”, afirmou ao Brasil 61.

Mais detalhes estão disponíveis no site oficial do Liberdade para Empreender 2025.

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25/11/2025 05:00h

Em sua 6ª edição, encontro promovido pela CMEC, realizado nesta terça-feira (25), terá como tema On-line/Off-line – Empreender no Digital e Viver no Real: Equilíbrio é o Novo Sucesso

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Com o propósito de estimular o empreendedorismo entre o público feminino, o Conselho da Mulher Empreendedora e da Cultura (CMEC) promove um dos maiores eventos voltados à inserção e gestão no modelo de governança de empresas modernas. Trata-se do Liberdade para Empreender, que está na 6ª edição e será realizado ao longo desta terça-feira (25), em São Paulo.

A programação consiste na promoção de discussões, painéis, workshops e palestras com temas relacionados. O tema escolhido para este ano é On-line/Off-line – Empreender no Digital e Viver no Real: Equilíbrio é o Novo Sucesso.

O CMEC é diretamente ligado à Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB).

A presidente do CMEC do estado do Pará, Denise Araújo, participa do evento desde a 2ª edição. Na avaliação dela, a iniciativa é vista como uma oportunidade de enaltecer o empreendedorismo feminino, mostrando o que há de mais importante nessa área.

“Esse movimento se transformou nesse grande evento, que nasceu dentro desse associativismo feminino, no empreendedorismo feminino, com certeza é muito relevante, não só para nós, mulheres do estado do Pará, mas para toda e qualquer mulher que empreende de uma maneira tradicional, de uma maneira formal ou informal. Até mesmo para aquelas que estão em transição de carreira, porque ele traz amostras reais do que acontece no mercado”, considera.

SÃO PAULO (SP): Equilíbrio entre vida real e digital guia 6ª edição do Liberdade para Empreender

Herriete Cedraz, conselheira do CMEC Bahia, também está em São Paulo para participar do evento. Mais do que presenciar, ela quis compartilhar a experiência com outras mulheres do estado nordestino, para que pudessem acompanhar de perto as ideias do movimento.

“Estou com cerca de 40 mulheres da Bahia. Este ano eu fiz questão de trazer o maior número de pessoas que eu pudesse da Bahia, para que elas entendam a dimensão que é o movimento a nível Brasil e como nós realmente estamos evoluindo. Porque, às vezes, elas se autocensuram de estarem fazendo pouco, mas aqui elas vão se perceber da forma com que elas estão sendo íntegras no comprometimento, do fortalecimento do associativismo nos seus municípios da Bahia”, relata.

Temáticas abordadas

O evento contará com a participação de especialistas em gestão, saúde emocional, tecnologia, longevidade e inovação. A ideia é destacar os desafios de empreender e viver no mundo digital, com foco no equilíbrio e bem-estar.

Outras figuras renomadas, como o ator, diretor e escritor Miguel Falabella, estarão presentes. Ele, por exemplo, vai tratar do tema “Protagonismo – Novas Atitudes, Velhos Valores”, com ênfase na importância de assumir um papel ativo na vida em meio às mudanças aceleradas do mundo moderno.

Outra temática abordada é Liderança Humanizada: Liderança e Criatividade, apresentada pela atriz Denise Fraga, que vai falar sobre a relevância da empatia e da escuta no ambiente de trabalho. O assunto também será comentado pela apresentadora e psicóloga Maria Paula, que vai destacar o tema “Equilíbrio das Emoções: o caminho para uma vida mais consciente, leve e potente”.

Um dos paineis, denominado “Entre Amigas”, contará com a participação da presidente Nacional do CMEC, Ana Claudia Badra Cotait; da presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano; e Chieko Aoki, presidente da rede Blue Tree Hotels.

Expressividade do Liberdade para Empreender

Em edições anteriores, o Liberdade para Empreender impactou mais de 100 mil mulheres, conforme informações do CMEC. Além disso, mais de 2 mil pequenos negócios foram movimentados em função do evento. Para este ano, a expectativa é que, novamente, expositores de diferentes setores que oferecem produtos, serviços e oportunidades de conexão, colaborem para a expansão da iniciativa.
 

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25/11/2025 04:20h

Em 70% dos casos com testemunhas, há crianças no local, aponta pesquisa do Instituto DataSenado

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Sete em cada dez episódios de violência doméstica acontecem na presença de outras pessoas. É o que revela a 11ª edição da Pesquisa Nacional de Violência contra a Mulher, realizada em 2025 pelo Instituto DataSenado e pela Nexus, em parceria com o Observatório da Mulher contra a Violência (OMV).

Entre as 3,7 milhões de brasileiras que declararam ter sofrido violência doméstica ou familiar nos últimos 12 meses, 71% relataram agressões diante de testemunhas. Em 70% desses casos, havia crianças presentes, geralmente filhos e filhas das vítimas. Mesmo assim, em 40% das situações, nenhuma testemunha ofereceu ajuda.

Primeira escuta fora do Estado

A pesquisa revela que, diante da violência, redes pessoais e comunidades de fé continuam sendo os principais espaços de acolhimento. Em 2025, antes de buscar ajuda junto ao poder público:

  • 58% dessas mulheres procuraram apoio na família;
  • 53% recorreram à igreja;
  • 52% buscaram amparo em amigos.

Apenas 28% registraram denúncia em Delegacias da Mulher e 11% acionaram o Ligue 180.

O recorte por religião mostra que 70% das mulheres evangélicas procuraram apoio religioso, enquanto 59% das católicas recorreram à família.

Para a antropóloga e líder de Políticas Públicas pelo Fim da Violência Contra Meninas e Mulheres do Instituto Natura, Beatriz Accioly, esses números são uma fotografia da realidade do país, em que a maior parte dos casos de violência doméstica ainda é tratada no âmbito privado. 

“No Brasil, não se enfrenta de fato a violência doméstica sem a presença das comunidades de fé, que são amplamente procuradas pelas vítimas, em especial, as evangélicas. É essencial que quem acolhe — seja um familiar, uma liderança religiosa ou uma amiga — saiba orientar com clareza sobre os caminhos e órgãos responsáveis pelo atendimento, garantindo que essa mulher se sinta segura para buscar proteção e exercer seus direitos”, afirma em nota.

Falta conhecimento sobre os mecanismos de proteção

A falta de conhecimento sobre os mecanismos de proteção agrava o problema. Segundo o levantamento, 67% das brasileiras conhecem pouco a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) e 11% desconhecem completamente seu conteúdo

As mulheres mais vulneráveis — com menor renda e escolaridade — são também as que menos conhecem seus direitos. O percentual de desconhecimento da lei é de 30% entre mulheres analfabetas e 20% entre aquelas com ensino fundamental incompleto, enquanto cai para 3% entre mulheres com ensino superior completo e 4% entre as que têm nível superior incompleto.

A desigualdade também aparece na renda: entre mulheres com até dois salários mínimos, 13% desconhecem totalmente a lei, mais que o dobro do índice entre quem recebe de dois a seis salários mínimos (6%) e quatro vezes maior que entre aquelas com renda acima de seis salários mínimos (3%).

Para Vitória Régia da Silva, diretora executiva da Associação Gênero e Número, o acesso à informação é decisivo para romper ciclos de violência.

“A desigualdade no conhecimento sobre a Lei Maria da Penha e sobre os serviços de proteção mostra que ainda há um longo caminho para garantir que todas as mulheres saibam onde buscar ajuda”, ressalta em nota. “Essa pesquisa reforça a urgência de investir em informação acessível, que chegue às mulheres nas comunidades, nos territórios e nas redes que elas já confiam”, reforça.

Violência que persiste

Outro dado alarmante é a recorrência das agressões: mais da metade das entrevistadas (58%) convivem com situações de violência há mais de um ano, indicando a persistência do ciclo de abusos.

Em nota, a coordenadora do Observatório da Mulher contra a Violência do Senado Federal, Maria Teresa Firmino, destaca que “a violência de gênero não é um problema isolado, mas uma questão estrutural que afeta famílias e comunidades e exige uma resposta coletiva, coordenada e permanente, capaz de contribuir para o desenvolvimento do país”.

O maior levantamento sobre violência contra mulheres no Brasil

A Pesquisa Nacional de Violência contra a Mulher é o maior levantamento sobre o tema no Brasil e contribui para a atualização do Mapa Nacional da Violência de Gênero, plataforma pública criada para ampliar a compreensão sobre a violência contra mulheres no país. 

Desenvolvido pelo OMV, pelo Instituto Natura e a Gênero e Número, o Mapa reúne dados de diferentes fontes, oferecendo uma visão estratégica para o aprimoramento das políticas públicas de enfrentamento à violência de gênero.

Nesta edição, foram entrevistadas 21.641 mulheres com 16 anos ou mais em todo o país. Os destaques da pesquisa estão disponíveis na página “Pesquisa Nacional” do Mapa Nacional da Violência de Gênero.

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13/11/2025 09:00h

Ministério recebe Agroligadas, destaca avanços na abertura de mercados e anuncia novo escritório da ApexBrasil

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O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, recebeu na terça-feira (11), em Brasília (DF), representantes do movimento Agroligadas, formado por mulheres do agronegócio de Mato Grosso. O encontro teve como objetivo apresentar as ações do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e ampliar o diálogo com lideranças femininas do setor.

Durante a reunião, Fávaro ressaltou a importância da escuta ativa: “Mais do que fazer discursos, quero ouvir vocês, mulheres do agro. Quero prestar contas, mostrar o que estamos construindo no Mapa e, principalmente, fortalecer essa rede de lideranças femininas que contribui com ideias, propostas e soluções para a agropecuária brasileira”.

A presidente do Agroligadas, Geni Schenkel, destacou a visita ao Mapa. “Criamos o Agroligadas para mostrar nossa realidade, desenvolver projetos e fortalecer o protagonismo feminino em todos os setores do agro e da agricultura familiar”, afirmou.

Para Schenkel, a reunião contribuiu para aprofundar o entendimento sobre políticas públicas e mecanismos de participação. “Essa visita nos ajuda a entender como funciona o processo e como podemos contribuir de forma mais organizada”, concluiu.

Abertura de mercados

O ministro ressaltou os avanços na expansão de mercados internacionais. Segundo ele, o número de adidos agrícolas passou de 29 para 40 desde o início da gestão, o que contribuiu para a abertura de 488 novos mercados desde 2023. A meta é alcançar 500 até dezembro. “O presidente Lula nos pediu para dedicarmos atenção total à ampliação dos mercados para os produtos brasileiros”, disse.

Fávaro ainda anunciou a inauguração do escritório da ApexBrasil em Cuiabá, agendada para 24 de novembro, e convidou as participantes para o evento, que contará com a presença dos 40 adidos agrícolas. “A Apex é nossa principal parceira na promoção comercial e na abertura de mercados para o agro brasileiro. Esse escritório será estratégico para ampliar a presença internacional dos produtos do Centro-Oeste”, afirmou.

Ações do Mapa

Na ocasião, os secretários do Mapa apresentaram ações estratégicas em diversas áreas:

  • Assessoria Especial de Comunicação Social (AECS): A chefe Carla Madeira informou que a equipe cresceu de 15 para 38 profissionais, com foco em transparência e agilidade na comunicação institucional.
  • Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI): O secretário Luis Rua destacou a atuação dos 40 adidos agrícolas em 38 países e o uso do sistema Agrostat para monitorar exportações.
  • Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA): Carlos Goulart apresentou os certificados eletrônicos e-Phyto e CSI, além dos sistemas Sisbi-POA e SIF, que garantem a qualidade dos produtos comercializados.
  • Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR): A equipe apresentou a plataforma Agro Brasil + Sustentável, que já certificou mais de mil propriedades com selos digitais integrados a bases oficiais.
  • Secretaria de Política Agrícola (SPA): Coordena o Plano Safra e programas como o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC) e o Programa de Garantia de Preços para Agricultura Familiar (PGPAF).
  • Secretaria-Executiva (SE): O Inmet, agora sob gestão direta do Mapa, recebeu investimentos de até R$ 200 milhões para modernizar a rede meteorológica nacional, com novos radares e supercomputadores.

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12/11/2025 04:35h

Mulheres Inspiradoras HUB COP30 integrará a programação da conferência e reunirá lideranças femininas do Brasil e do exterior em Belém

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O Banco da Amazônia participa, até esta quarta-feira (12), do Mulheres Inspiradoras HUB COP30, evento que integra a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, que acontece em Belém (PA).

Promovido pela Plataforma Mulheres Inspiradoras, o encontro é considerado o maior ecossistema de mulheres durante a COP30, reunindo lideranças empresariais, políticas e sociais do Brasil e de outros países sob o tema “Mulheres no Comando da Nova Economia Regenerativa”.

Parceiro institucional da iniciativa, o Banco da Amazônia participa de debates sobre sustentabilidade, inovação feminina e economia regenerativa, reforçando seu papel como principal agente de fomento ao desenvolvimento sustentável da Amazônia.

Na quarta-feira (12), a gerente de Marketing e Comunicação do banco, Ruth Helena, representará a instituição no painel “Liderança Feminina e Inclusão Financeira na Nova Economia Amazônica”. A discussão abordará o papel das mulheres no empreendedorismo, na inclusão financeira e no crescimento sustentável da região.

“O empreendedorismo feminino é essencial para desenvolver a Amazônia de uma forma mais justa e inclusiva. Nós, mulheres, cuidamos de outras mulheres com propósito e coragem, tudo em prol do desenvolvimento da Amazônia”, destaca Joana Lima, Diretora Comercial e de Distribuição do Banco da Amazônia.

O Mulheres Inspiradoras HUB COP30 acontece no Teatro Maria Sylvia Nunes, na Estação das Docas, em Belém.

Sobre a Plataforma Mulheres Inspiradoras

Com mais de 10 anos de atuação, a Plataforma Mulheres Inspiradoras é uma rede de liderança feminina reconhecida internacionalmente. Parceira da ONU Mulheres no Brasil e do BRICS ICC em Nova Déli (Índia), a iniciativa começou com 20 líderes e hoje reúne mais de 2 mil mulheres de destaque, que juntas representam o PIB feminino brasileiro.

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01/09/2025 04:50h

Projeto do SENAI e CBIC abre caminho para inserção feminina em um dos setores mais masculinos da economia

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O setor da construção civil, tradicionalmente dominado por homens, começa a ganhar um novo cenário com o projeto “Elas Constroem”, iniciativa do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) em parceria com a Comissão de Responsabilidade Social (CRS) da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). O programa oferece turmas exclusivas para mulheres em cursos de qualificação profissional, com o objetivo de ampliar a presença feminina nos canteiros de obras, gerar autonomia financeira e responder à carência de mão de obra qualificada no setor.

O gerente de Educação Profissional e Superior do SENAI, Mateus Simões, explica que o projeto pretende ampliar o número de profissionais qualificados no setor e, assim, contribuir para o crescimento da área nos próximos anos. “A iniciativa Elas Constroem é parte de um grande plano nacional de capacitação da indústria da construção e, por meio desse plano, a proposta é expandir o número de profissionais qualificados relacionados a este setor”, afirma.

Segundo Simões, ainda há preconceitos e desinformação sobre o papel e a força das mulheres no mercado de trabalho, muitas vezes associados à responsabilidade de cuidar dos filhos e da casa. “Esse projeto vem romper esses preconceitos, trazendo uma formação profissional de qualidade para essas mulheres e trazendo também a oportunidade de ingresso no mercado de trabalho por meio das empresas participantes”, ressalta.

Elas Constroem: mulheres na construção civil

Em Goiânia (GO), a empresa Trindade Soluções Construtivas incentiva a inclusão de mulheres na construção civil. Para a diretora de Operações, Daniele Trindade, ainda há muitos desafios para as profissionais, mas os benefícios dessa inserção são inúmeros.

“Um dos principais desafios está ligado à logística da mulher com relação aos filhos para deixar nas creches. E tem também a questão que muitos companheiros dessas mulheres não aceitam que elas trabalhem e nem estudem por inúmeras razões. Já os benefícios, esses, eu posso dizer que são muitos. Especialmente o fato de trazer dignidade, melhoria na qualidade de vida e independência financeira para essas mulheres, por meio de um mercado que está sempre com a demanda alta de mão de obra”, diz Daniele.

Além das oportunidades de trabalho, na Trindade Soluções Construtivas as mulheres das comunidades próximas às obras recebem cursos gratuitos de capacitação técnica, com certificação reconhecida pelo Ministério da Educação. A iniciativa inclui formações em áreas como pintura e assentamento de piso, permitindo que as participantes sejam absorvidas imediatamente nas obras locais. A seleção das comunidades é feita em parceria com a assistência social ou com as prefeituras, que ajudam a mapear territórios mais vulneráveis.

Elas Constroem: panorama com dados

A presença feminina na construção civil tem avançado, mas ainda é muito menor que a dos homens. Em 2024, das 110.921 novas vagas geradas no setor, 20,2% foram ocupadas por mulheres, avanço frente aos 14,6% de 2023. Os dados são da Sienge, empresa que oferece sistema de gestão (ERP) para a indústria da construção.

Confira os números relacionados às mulheres que se destacam na construção civil:

  • Em crescimento acelerado: Segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), o número de mulheres com carteira assinada na construção civil subiu 184% desde 2006.
  • Custeio das novas vagas: Em 2024, mulheres preencheram 20,2% das novas contratações no setor, acima dos 14,6% em 2023 e dos 12,2% em 2022.
  • Em 20 anos, a participação quase dobrou: O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta aumento de cerca de 120% da presença feminina no setor, nos últimos 20 anos.
  • Engenheiras civis no mercado de trabalho: No sistema Confea/Crea, apenas 20% dos profissionais cadastrados são mulheres. Em alguns estados, o cenário é ainda mais restrito, como no Paraná, onde elas representam somente 16% dos registros no Crea-PR

Elas Constroem: formação prática e acolhimento

Com a metodologia “Aprendendo a Construir”, as alunas do “Elas Constroem” podem se qualificar em quatro categorias: pedreira de alvenaria, carpinteira de obras, pedreira de acabamento e execução de revestimento, e armadora de ferragem. O projeto já está presente em 11 estados (AM, BA, MA, MG, MS, PR, PI, RJ, RR, SP e SE) e prevê formar 280 participantes até o fim de 2025.

A primeira turma iniciou em Campo Grande (MS), no início de agosto. Ainda neste mês, acontecem aulas inaugurais em São Luís (MA), Salvador (BA) e Manaus (AM). Em setembro, será a vez de Curitiba (PR).

Cada turma recebe cerca de 20 alunas, que participam de uma aula de boas-vindas, com informações sobre direitos trabalhistas, comportamento nos canteiros e orientações profissionais. Ao final, um evento de empregabilidade conecta as formandas a empresas da construção civil, ampliando as chances de contratação imediata.

Elas Constroem: Plano Nacional de Capacitação

O “Elas Constroem” integra o Plano Nacional de Capacitação para Construção Civil, lançado em abril pela CBIC e SENAI. O programa oferece formação gratuita para trabalhadores de baixa renda, diretamente no canteiro de obras, com aulas práticas, videoaulas e materiais digitais.

As empresas participantes cedem o espaço para as aulas e podem contratar os profissionais formados. Os cursos têm duração média de três meses, com carga horária de duas horas por dia, e garantem certificado reconhecido pela Classificação Brasileira de Ocupações (CBO).

Elas Constroem: como participar

Empresas interessadas devem procurar a CBIC para aderir ao programa. Após a análise, os departamentos regionais do SENAI organizam a capacitação de multiplicadores e a formação de novas turmas.

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04/08/2025 19:30h

Número de atendidas cresceu 36,5% no 2º trimestre de 2025; linha Pra Elas apoia a geração de renda e inclusão produtiva de chefes de família

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Apenas no segundo trimestre de 2025, o Banco da Amazônia registrou o valor de R$ 36,4 milhões para o BASA Acredita Pra Elas – linha de microcrédito para microempreendedores informais que atuam em áreas urbanas da Amazônia Legal. Segundo a instituição financeira, foram registradas 1.354 novas mulheres atendidas no período.

O avanço reforça o papel da instituição no financiamento de empreendimentos liderados por mulheres da região. 

Criado para atender as mulheres empreendedoras, dentro do Programa de Microcrédito Produtivo e Orientado (MPO), com condições especiais de crédito, o BASA Acredita Pra Elas beneficia clientes inscritas no CadÚnico.

A linha de crédito tem como foco a independência financeira e o apoio a micro e pequenos negócios. O objetivo da iniciativa é fortalecer os negócios desenvolvidos por mulheres da Amazônia e região. 

O Banco da Amazônia tem a percepção de que os pequenos negócios têm potencial para movimentar a economia. Por isso, disponibiliza financiamentos específicos para esses empreendimentos – incluindo trabalhadores urbanos e rurais.

O gerente executivo de Middle Market do Banco da Amazônia, Esmar Pardo, destaca que a ideia é estimular o trabalho dos pequenos empreendedores e, assim, contribuir para o desenvolvimento econômico da Amazônia Legal.

Ele pontua, ainda, o potencial das linhas de crédito no apoio econômico aos negócios de mulheres empreendedoras na Região Amazônica.

“Cerca de 70% dos empreendedores atendidos pelo programa conseguiram aumentar sua renda familiar e a do negócio atendido, retirando-se, em muitos casos, da condição de pobreza extrema. Além disso, dois terços desses clientes são mulheres, chefes de família, que acabam realizando o sonho de proporcionar uma vida melhor para a família, para os filhos e para si próprias”, afirma Esmar Pardo.

BASA Acredita Pra Elas

Além de ter a sustentabilidade como central na sua missão, o compromisso da instituição financeira é tornar a Amazônia mais inclusiva, diversa e sustentável para toda a população amazônica. Com isso, com a linha BASA Acredita Pra Elas, o banco promove a valorização da diversidade.

De acordo com o Banco da Amazônia, as condições da linha de microcrédito beneficiam diversos segmentos de negócios administrados por mulheres, confira:

  • Agricultoras familiares;
  • Microempreendedoras urbanas;
  • Empreendedoras do setor de comércio e de serviços;
  • Artistas que propagam a cultura regional.

Programa BASA Acredita

O Programa BASA Acredita é uma iniciativa inclinada à promoção do microcrédito produtivo orientado na Região Amazônica. A ideia é fomentar o empreendedorismo, a inclusão social e o desenvolvimento sustentável, com a oferta de condições financeiras adequadas para pequenos empreendedores locais.

O gerente executivo de Middle Market do Banco da Amazônia, Esmar Pardo, explica que o Programa Basa Acredita dispõe de profissionais treinados e capacitados para atender empreendedores populares em seus próprios negócios.

“Prestam atendimento personalizado, realizando a solicitação de crédito, levantamento socioeconômico do negócio e da família do empreendedor, prestando também assessoria na gestão do negócio. Todo o processo de concessão do crédito acontece no próprio empreendimento do cliente, onde o cadastro e a proposta do crédito são encaminhados pelo assessor de microcrédito ao banco de forma virtual, pela plataforma digital do Basa Acredita. Assim, chegamos até aos clientes de comunidades longínquas”, diz Esmar Prado.

Confira outras linhas de financiamento do Banco da Amazônia:

  • BASA Acredita Urbano: direcionado a grupos de empreendedores ou indivíduos com renda anual bruta de até R$ 360 mil;
  • BASA Acredita FNO: linha individual complementar para clientes do banco na modalidade de microcrédito em grupos solidários.
  • O Programa Basa Acredita funciona por meio de uma parceria entre o Banco da Amazônia e a AmazonCred.
     
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25/05/2025 18:50h

Iniciativa inédita nasce com incentivo da Anatel e prevê chip, celular, capacitação e apoio em infraestrutura para mais de mil mulheres em situação de vulnerabilidade

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Mulheres em situação de violência doméstica e refugiadas, residentes em 10 capitais brasileiras, vão receber capacitação em direitos humanos e letramento digital por meio de um acordo firmado entre a ONU Mulheres e a operadora Claro, com incentivo da Anatel e apoio do Ministério das Comunicações. A parceria foi assinada nesta terça-feira (20), em evento que contou com a presença do ministro das Comunicações, Frederico de Siqueira Filho.

A iniciativa tem como objetivo principal oferecer às participantes as ferramentas necessárias para conquistar autonomia financeira, acesso à informação e novas oportunidades de trabalho – fatores determinantes para romper o ciclo de violência.

Para o ministro das Comunicações, Frederico de Siqueira Filho, a tecnologia tem um papel transformador. “Conectar essas mulheres ao mundo digital é dar a elas acesso ao conhecimento, ao mercado de trabalho e à independência. É abrir portas para uma nova vida”, afirmou.

Ao todo, 1.300 mulheres serão beneficiadas por um ciclo de formação de um ano, com encontros presenciais conduzidos por organizações da sociedade civil com atuação regional, que serão selecionadas por edital. Cada uma dessas entidades parceiras receberá um investimento semente para a implementação do programa, além de infraestrutura com conectividade e equipamentos oferecidos pela Claro. A supervisão das atividades ficará sob responsabilidade da ONU Mulheres.

No início do programa, todas as participantes receberão um chip com plano gratuito de internet por 12 meses. Ao final da capacitação, aquelas com mais de 75% de frequência também serão presenteadas com um smartphone da operadora – ferramenta essencial para que possam colocar em prática as habilidades desenvolvidas.

A iniciativa é resultado de um esforço articulado entre a Anatel e a ONU Mulheres, com apoio técnico da operadora, e reforça a importância de políticas públicas e ações privadas integradas no combate à desigualdade de gênero.

“É um momento que marca mais uma entrega do poder público, representado aqui pela Anatel junto ao Ministério das Comunicações, e que marca também o compromisso social da Claro e da ONU Mulheres para essa pauta tão importante nos nossos dias. Cada um de nós tem essa responsabilidade de garantir um futuro melhor para todas as mulheres, para todas as meninas para que de fato elas possam olhar para o futuro e sentir essa sensação de pertencimento”, disse o presidente da Anatel, Carlos Baigorri.

De acordo com José Félix, presidente da Claro, a empresa buscou unir sua expertise tecnológica ao compromisso com a transformação social. “Neste projeto, colocamos o que temos de melhor – conectividade, tecnologia e responsabilidade – a serviço de quem mais precisa. E ninguém melhor do que a ONU Mulheres para somar nesse esforço.”

A representante interina da ONU Mulheres no Brasil, Ana Carolina Querino, ressaltou que a digitalização do trabalho, embora traga avanços, também pode ampliar desigualdades. “É estratégico garantir que mulheres tenham acesso ao conhecimento digital, especialmente aquelas em maior vulnerabilidade. Só assim serão capazes de efetivar seus direitos também com o uso das novas tecnologias”, completou.

Os números reforçam a urgência da iniciativa. Segundo a pesquisa “Visível e Invisível: a Vitimização de Mulheres no Brasil”, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública com o Datafolha, mais de 27,6 milhões de mulheres sofreram algum tipo de violência no país entre fevereiro de 2024 e fevereiro de 2025.

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21/05/2025 21:50h

O material, apresentado nesta quarta-feira (21), contém informações sobre situações de assédio, acolhimento de vítimas, denúncias e como prestar apoio

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Como parte da campanha "Assédio não decola", o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) lançaram um guia de Combate ao Assédio e à Importunação Sexual na Aviação Civil.

O material, apresentado nesta quarta-feira (21), contém informações sobre situações de assédio, acolhimento de vítimas, denúncias e como prestar apoio. O intuito da iniciativa é orientar companhias de aviação, além de profissionais, passageiros e usuários do setor.

Acesse aqui o Guia de Combate ao Assédio no Setor da Aviação Civil.

Segundo o secretário Nacional de Aviação, Tomé Franca, a iniciativa visa promover um ambiente de trabalho mais respeitoso, saudável e propício ao desenvolvimento profissional das mulheres. Diante disso, ele destacou a importância da campanha. “Vamos levar essa campanha para todos os aeroportos, para todas as companhias aéreas e associações do setor, para que mais mulheres possam atuar com segurança em ambientes que respeitem suas identidades”, disse.

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Para o ministro Silvio Costa Filho, a campanha desempenha um trabalho "educativo e pedagógico". O intuito, segundo o chefe da Pasta, é fazer com que as empresas – sejam aeroportuárias ou da aviação civil – absorvam a ideia da valorização das mulheres. “O objetivo é promover ambientes mais seguros”, afirmou.

Manifesto “He for She”

Durante o evento de lançamento do guia, que ocorreu no Aeroporto de Brasília, também foi assinado o manifesto “He for She”, dentro de uma campanha promovida pela ONU Mulheres. 

Nesse caso, o intuito é mobilizar homens como aliados pela igualdade de gênero e violência contra as mulheres.

Na ocasião, a ministra das Mulheres, Márcia Lopes, frisou a importância de transformar estruturas historicamente marcadas por machismo, racismo e outras formas de opressão, reforçando que essa mudança exige coragem e comprometimento. “Assédio não decola tem que estar presente, tem que estar na boca de todo o povo brasileiro, começando pelas crianças e adolescentes”, disse a ministra.

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