Um estudo conduzido pela Fiocruz e pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) comprovou a eficácia da vacina contra dengue TAK-003, conhecida como Qdenga, em adolescentes. A pesquisa, realizada no Brasil durante a epidemia de dengue de 2024, que vitimou mais de seis mil pessoas, foi publicada em 19 de agosto na revista científica The Lancet Infectious Diseases.
A vacina é aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para pessoas de 4 a 60 anos, fornecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e atualmente tem sua aplicação focada em adolescentes entre a idade de 10 a 14 anos.
Com base em mais de 92 mil testes realizados em jovens dessa faixa etária no estado de São Paulo, os resultados apontaram que uma única dose da vacina oferece aproximadamente 50% de proteção contra casos sintomáticos e 67,5% de eficácia na prevenção de hospitalizações decorrentes da doença. A pesquisa também observou que a eficácia da primeira dose diminui após 90 dias, reforçando a necessidade de complementar o esquema vacinal com duas doses.
O estudo utilizou o método “teste-negativo”, que cruzou dados da vigilância epidemiológica com registros de vacinação. Além disso, confirmou que a vacina é eficaz contra os sorotipos 1 — o mais comum — e 2, que tende a ser mais grave, do vírus da dengue.
Segundo dados do Ministério da Saúde, a situação epidemiológica apresenta queda de 75,07% nos casos, em comparação com o ano passado. Em 2024, foram registrados 6.167 óbitos por dengue, enquanto em 2025, até o momento, foram relatados 1.584 mortes. Entre os 27 estados, o Acre é o que apresenta maior crescimento no número de casos, à medida que outros registram redução.
A dengue é uma arbovirose transmitida pela fêmea do mosquito Aedes aegypti, responsável por surtos frequentes no país, especialmente na temporada chuvosa, de outubro a maio. Condições como urbanização acelerada, falta de saneamento básico e fatores climáticos agravam o cenário e favorecem a contaminação.
O Brasil começou o ano de 2025 registrando uma queda significativa nos casos de dengue em comparação com 2024. Conforme o Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde, até o início de agosto foram contabilizados 1.642.986 casos prováveis, com 1.558 mortes confirmadas e 433 óbitos em investigação.
Esse montante representa uma redução expressiva diante de 2024, quando, no mesmo período, o país enfrentou 6.363.431 casos prováveis e 6.159 mortes. Nos primeiros oito meses de 2025, os dados apontam para uma queda de 74,2% nos casos prováveis em relação ao mesmo período de 2024.
O estado de São Paulo lidera com vasta vantagem o número de índices de casos prováveis, com 892.862 casos confirmados, 1.056 óbitos com mais 156 e investigação.
O ano de 2024 foi o pior da história do país em termos de dengue. Até 7 de outubro, foram registrados 6,5 milhões de casos prováveis, com 5.536 mortes confirmadas e 1.591 em investigação. Esse número representa um aumento de quatro vezes em relação a 2023.
Além disso, em 2023 o Brasil já havia superado o número de óbitos dos oito anos anteriores juntos, encerrando o ano com 6.264 mortes.
Especialistas apontam que as desigualdades sociais, como falta de saneamento, habitações precárias e infraestrutura urbana frágil contribuem significativamente para a disseminação da doença. A presença de criadouros do Aedes aegypti em áreas mais vulneráveis agrava o risco de surtos.
Para combater a epidemia, o governo federal adotou diversas medidas, como:
Para o infectologista Fernando Chagas, a vacina contra a dengue representa uma estratégia crucial de prevenção:
“É uma vacina maravilhosa, tem uma proteção de mais de 95%. Pena que tem muito pouco. Mas é importante que os adolescentes sejam vacinados, porque a gente já tira uma importante população, muito acometida pela doença, do alvo. Fato é que estamos aguardando que essa vacina impacte positivamente na diminuição de casos de dengue que, especialmente nesses dois últimos anos, têm se apresentado com números cada vez maiores.”
No Brasil, desde dezembro de 2024, a vacina Qdenga foi incorporada ao SUS, com esquema de duas doses, com intervalo de três meses. A vacinação começou por crianças de 10 a 11 anos, em fevereiro de 2024, inicialmente em 67 municípios. Posteriormente, foi ampliada para adolescentes de 10 a 14 anos e em abril foi autorizada para faixa de 6 a 16 anos, conforme disponibilidade de doses.
Embora os dados indiquem uma redução robusta dos casos de dengue até agosto de 2025, o país ainda registra mais de um milhão de casos prováveis e centenas de mortes confirmadas, o que exige continuidade e intensificação das ações de vigilância, controle vetorial e vacinação.
A incorporação da vacina Qdenga ao calendário vacinal público é um avanço significativo, mas sua efetividade depende da ampliação de cobertura e da garantia de doses suficientes. Segundo Fernando Chagas, a proteção elevada da vacina pode alterar positivamente os indicadores epidemiológicos nos próximos anos.
O Brasil apresenta, atualmente, um cenário de estabilidade e redução de casos de dengue em 2025, mas permanece em estado de alerta. A vacina surge como ferramenta promissora com boa eficácia segundo especialistas e precisa ser acessível e amplamente aplicada. A continuidade das medidas de controle e vigilância é essencial para consolidar a queda nos casos e prevenir novas epidemias.
Atenção, moradores de Natal e região metropolitana. As Unidades Básica de Saúde estão mobilizadas na vacinação contra a gripe. Na capital, 60 salas de vacinação disponibilizam as doses do imunizante, especialmente para os grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde.
A meta é atingir 90% do público prioritário do Calendário Nacional de Vacinação, que inclui crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e puérperas, e idosos com 60 anos e mais. Para os outros grupos serão contabilizadas as doses aplicadas.
A vacina está liberada para toda a população de acordo com a disponibilidade em cada cidade.
Os gestores de saúde alertam para a importância da imunização. Isso porque a influenza segue predominando nos estados brasileiros e representa risco para as pessoas não vacinadas. Entre janeiro e 21 de junho (SE 25), foram registrados no Rio Grande do Norte 104 casos de Síndrome Respiratória Aguda por influenza e 13 óbitos.
E para garantir proteção ampla é preciso aumentar as coberturas vacinais. Neste ano, o índice de vacinação de gestantes, crianças e idosos na capital está em 36%.
Por isso, procurar uma unidade básica de saúde para a vacinação é fundamental. É o que ressalta o diretor do Programa Nacional de Imunizações, Eder Gatti.
"O Sistema Único de Saúde (SUS) tem uma grande capilaridade no território. Então, temos mais de 35 mil salas de vacina e a maioria delas está nos postos de saúde – no 'postinho' mais perto de casa – nas Unidades Básicas de Saúde. Então, a população pode se vacinar no posto, na unidade de saúde mais próxima da sua casa. Normalmente, o SUS garante as vacinas de rotina presentes nessas unidades de saúde e as pessoas podem atualizar a sua caderneta."
De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina trivalente usada este ano protege contra os vírus H1N1, H3N2 e tipo B, os mais comuns neste período. É capaz de evitar entre 60% e 70% dos casos graves e óbitos.
Procure uma Unidade Básica de Saúde com a Caderneta de Vacinação ou documento com foto. Garanta a sua proteção!
Para mais informações, acesse www.gov.br/vacinacao.
Atenção, moradores de Goiânia e municípios da região metropolitana. As Unidades de Saúde estão mobilizadas na vacinação contra a gripe. Na capital, 62 unidades disponibilizam as doses do imunizante, especialmente para os grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde.
A meta é atingir 90% do público prioritário do Calendário Nacional de Vacinação, que inclui crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e puérperas, e idosos com 60 anos e mais. Para os outros grupos serão contabilizadas as doses aplicadas.
A vacina está liberada para toda a população de acordo com a disponibilidade em cada cidade.
Os gestores de saúde alertam para a importância da imunização. Isso porque a influenza segue predominando nos estados brasileiros e representa risco para as pessoas não vacinadas. Entre janeiro e 21 de junho (SE 25), foram registrados em Goiás 735 casos de Síndrome Respiratória Aguda por influenza e 59 óbitos.
E para garantir proteção ampla é preciso aumentar as coberturas vacinais. Neste ano, o índice de vacinação de gestantes, crianças e idosos na capital está em 43%.
Por isso, procurar uma unidade básica de saúde para a vacinação é fundamental. É o que ressalta o diretor do Programa Nacional de Imunizações, Eder Gatti.
"O Sistema Único de Saúde (SUS) tem uma grande capilaridade no território. Então, temos mais de 35 mil salas de vacina e a maioria delas está nos postos de saúde – no 'postinho' mais perto de casa – nas Unidades Básicas de Saúde. Então, a população pode se vacinar no posto, na unidade de saúde mais próxima da sua casa. Normalmente, o SUS garante as vacinas de rotina presentes nessas unidades de saúde e as pessoas podem atualizar a sua caderneta."
De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina trivalente usada este ano protege contra os vírus H1N1, H3N2 e tipo B, os mais comuns neste período. É capaz de evitar entre 60% e 70% dos casos graves e óbitos.
Procure uma Unidade Básica de Saúde com a Caderneta de Vacinação ou documento com foto. Garanta a sua proteção!
Para mais informações, acesse www.gov.br/vacinacao.
A região Sul teve um pico de casos de coqueluche em 2024, com quase 3 mil e seiscentos registros.
A região Sul teve um pico de casos de coqueluche em 2024, com quase 3 mil e seiscentos registros. No ano anterior, foram apenas 42. Em 2025, já foram registrados 567 casos até o começo de abril.
As vacinas dTpa (difteria, tétano, coqueluche em adultos), penta (vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus Influenzae b (conjugada)), DTP (vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis) protegem contra a coqueluche, uma doença causada por uma bactéria e que provoca tosse e outros sintomas parecidos com um resfriado. O problema é que ela pode se tornar grave e até matar bebês menores de um ano e pessoas com a imunidade comprometida ou doenças como asma.
A principal forma de prevenção é a vacina. Para proteger os bebês, o Sistema Único de Saúde (SUS), recomenda a vacina para gestantes, com a vacina da dTpa a partir da vigésima semana de gestação, e para todos os profissionais da saúde que atuam atendendo recém-nascidos, além de parteiras tradicionais. Importante vacinar os bebês com as 3 doses de penta - aos 2, 4 e 6 meses e a DTP sendo duas doses de reforço – aos 15 meses e 4 anos.
A técnica em enfermagem Bianca Jost, da cidade de Três de Maio, localizada na microrregião de Santa Rosa, no Rio Grande do Sul, explica porque essa vacina é tão importante. “As vacinas da dTpa, penta e DTP são importantes porque protegem de doenças que a gente não ouve falar tanto, como a gripe, mas elas também estão presentes, o tétano é bem comum. Tanto que aqui na região teve um caso de coqueluche agora recentemente numa cidade vizinha, então, por isso é importante a gente manter as vacinações atualizadas. ”
A difteria atinge as amígdalas, faringe, laringe, nariz e, ocasionalmente, outras partes do corpo, como pele e mucosas. Mas, após a vacinação, casos de difteria se tornaram muito raros no Brasil. Sem vacinas, essas doenças comuns no passado, podem voltar a circular.
A imunização oferece o que os especialistas chamam de proteção coletiva, como explica o infectologista Luiz Otávio, do Centro de Testagem e Aconselhamento de Curitiba, no Paraná. “A vacinação vai muito além da proteção individual. Então, vacinar a maioria da população causa o que a gente conhece como imunidade de rebanho e com isso a gente interrompe a cadeia de transmissão das infecções, reduzindo drasticamente a quantidade de casos novos e reduzindo a quantidade de internações e óbitos. ”
A proteção contra coqueluche se inicia quando a gestante toma vacina dTpa na vigésima semana. Após isso, a proteção ao bebê garantida com a vacina penta com três doses – aos 2, 4 e 6 meses de idade e depois a DTP com duas doses de reforço – aos 15 meses e aos 4 anos). Vale lembrar, que é recomendado tomar a vacina contra difteria e tétano (dT) a partir de 7 anos de idade e reforço a cada 10 anos.
No caso de dúvidas sobre qual vacina tomar e se o cartão está em dia, é só procurar um Posto de Saúde com a Caderneta de Vacinação ou documento com foto e garanta a imunização.
Para mais informações, acesse www.gov.br/vacinacao.
A doença é causada por uma bactéria e provoca tosse e outros sintomas parecidos com um resfriado.
A região Sudeste teve um pico de casos de coqueluche em 2024, com mais de 3 mil registros. No ano anterior, foram 75. Em 2025, já foram registrados 786 casos até o começo de abril.
A doença é causada por uma bactéria e provoca tosse e outros sintomas parecidos com um resfriado. A coqueluche pode se tornar grave e até matar bebês menores de um ano e pessoas com a imunidade comprometida ou doenças como asma.
A principal forma de prevenção é a vacina. Para proteger os bebês, o Sistema Único de Saúde, (SUS), recomenda a vacina dTpa para gestantes, a partir da vigésima semana de gestação, e para todos os profissionais da saúde que atuam atendendo recém-nascidos, além de parteiras tradicionais.
A vantagem da vacina contra a coqueluche é que a proteção passa da mãe para o bebê, quando é vacinada com dTpa até que ele possa tomar a dose, como explica o diretor do Programa Nacional de Imunizações, Eder Gatti. “Vacinamos a gestante para a criança nascer com os anticorpos maternos. É uma proteção que o bebê recebe e são passados pelo cordão umbilical. E aí, a criança, nos primeiros meses de vida até ela receber a vacina, vai ter essa proteção que herdou da mãe. Hoje, observamos no Brasil o aumento dos casos de coqueluche, principalmente em adolescentes e adultos jovens – casos leves do ponto de vista clínico. Mas essas pessoas transmitem para os bebês. E os bebês, sim, tem maior risco de contrair a doença.
A proteção contra coqueluche se inicia quando a gestante toma vacina dTpa na 20ª semana. Após isso, a proteção ao bebê garantida com a vacina penta - vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus Influenzae b (conjugada)) com três doses – aos 2, 4 e 6 meses de idade e depois a DTP (duas doses de reforço – aos 15 meses e aos 4 anos). Vale lembrar, que é recomendado tomar a vacina contra difteria e tétano a dT a partir de 7 anos de idade e reforço a cada 10 anos.
A difteria atinge as amígdalas, faringe, laringe, nariz e, ocasionalmente, outras partes do corpo, como pele e mucosas. Após a vacina, o número de casos de difteria se tornou muito raro no Brasil.
Mas, sem vacinas, essas doenças comuns no passado, podem voltar a circular.
No caso de dúvidas sobre qual vacina tomar e se o cartão está em dia, é só procurar um Posto de Saúde com a Caderneta de Vacinação ou documento com foto e garanta a imunização.
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A região Norte precisa atingir a meta na cobertura vacinal de 95% contra difteria, tétano e coqueluche, em 2025. No ano passado, aproximadamente 85% do público-alvo tomou o primeiro reforço da DTP (vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis).
As vacinas da dTpa (difteria, tétano, coqueluche em adultos), penta (vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus Influenzae b (conjugada)), DTP (vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis) protegem contra a coqueluche, uma doença causada por uma bactéria e que provoca tosse e outros sintomas parecidos com um resfriado. O problema é que ela pode se tornar grave e até matar bebês menores de um ano e pessoas com a imunidade comprometida ou doenças como asma.
A principal forma de prevenção é a vacina. Para proteger os bebês, o Sistema Único de Saúde (o SUS), recomenda a vacina para gestantes, com a vacina da dTpa (a partir da vigésima semana de gestação, e para todos os profissionais da saúde que atuam atendendo recém-nascidos, além de parteiras tradicionais. Importante vacinar os bebês com as 3 doses de penta (aos 2, 4 e 6 meses) e a DTP sendo duas doses de reforço (aos 15 meses e aos 4 anos).
A vantagem da vacina contra a coqueluche é que a proteção passa da mãe para o bebê, até que ele possa tomar a dose, como explica o diretor do Programa Nacional de Imunizações, Dr. Eder Gatti. "Vacinamos a gestante para a criança nascer com os anticorpos maternos. É uma proteção que o bebê recebe e são passados pelo cordão umbilical. E aí, a criança, nos primeiros meses de vida até ela receber a vacina, vai ter essa proteção que herdou da mãe. Hoje, observamos no Brasil o aumento dos casos de coqueluche, principalmente em adolescentes e adultos jovens – casos leves do ponto de vista clínico. Mas essas pessoas transmitem para os bebês. E os bebês, sim, tem maior risco de contrair a doença.
A vacina dTpa também oferece proteção da mãe para o bebê contra o tétano, doença comum no passado. O tétano neonatal é causado pela contaminação do coto umbilical com a bactéria, que pode estar presente em instrumentos não esterilizados usados para cortar o cordão umbilical. A vacina ainda protege da difteria. Após a vacinação completa, os casos se tornaram muito raros no Brasil.
Mas, sem vacinas, essas doenças comuns no passado, podem voltar a circular.
A proteção contra coqueluche se inicia quando a gestante toma vacina dTpa na vigésima semana. Após isso, a proteção ao bebê garantida com a vacina da penta com três doses – aos 2, 4 e 6 meses de idade e depois a DTP com duas doses de reforço – aos 15 meses e aos 4 anos. Vale lembrar, que é recomendado tomar a vacina contra difteria e tétano (dT) a partir de 7 anos de idade e reforço a cada 10 anos.
No caso de dúvidas sobre qual vacina tomar e se o cartão está em dia, é só procurar um Posto de Saúde com a Caderneta de Vacinação ou documento com foto e garanta a imunização.
Para mais informações, acesse www.gov.br/vacinacao.
A região Centro-Oeste teve um pico de casos de coqueluche em 2024, com 427 registros. No ano anterior, foram apenas 12. Em 2025, já foram registrados 153 casos até o começo de abril.
A doença é causada por uma bactéria e provoca tosse e outros sintomas parecidos com um resfriado. A coqueluche pode se tornar grave e até matar bebês menores de um ano e pessoas com a imunidade comprometida ou doenças como asma.
A principal forma de prevenção é a vacina. Para proteger os bebês, o Sistema Único de Saúde,(SUS) , recomenda a vacina dTpa para gestantes, a partir da vigésima semana de gestação, e para todos os profissionais da saúde que atuam atendendo recém-nascidos, além de parteiras tradicionais.
A vantagem da vacina contra a coqueluche é que a proteção passa da mãe para o bebê, quando é vacinada com dTpa até que ele possa tomar a dose, como explica o diretor do Programa Nacional de Imunizações, Eder Gatti. "Vacinamos a gestante para a criança nascer com os anticorpos maternos. É uma proteção que o bebê recebe e são passados pelo cordão umbilical. E aí, a criança, nos primeiros meses de vida até ela receber a vacina, vai ter essa proteção que herdou da mãe. Hoje, observamos no Brasil o aumento dos casos de coqueluche, principalmente em adolescentes e adultos jovens – casos leves do ponto de vista clínico. Mas essas pessoas transmitem para os bebês. E os bebês, sim, tem maior risco de contrair a doença.
Tatiane Rocha, moradora do Riacho Fundo, região administrativa do Distrito Federal, tem um bebê de cinco meses. Ela conta que foi orientada a tomar a vacina dTpa na vigésima semana de gestação e que isso foi fundamental para se sentir segura. “Acho de extrema importância tomar vacina da dTpa para proteger os bebês da difteria, tétano e coqueluche, principalmente porque bebê recém-nascido tem um ‘pulmãozinho’, tudo neles é frágil. Então, para mim como mãe, acho de extrema importância que a grávida seja vacinada e que, quando o médico do pré-natal oriente, tomar, porque é de suma importância para a vida do bebê. ”
A proteção contra coqueluche se inicia quando a gestante toma vacina dTpa na vigésima semana. Após isso, a proteção ao bebê garantida com a vacina penta (vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus Influenzae b (conjugada)) com três doses – aos 2, 4 e 6 meses de idade) e depois a DTP (vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis) com duas doses de reforço – aos 15 meses e aos 4 anos). Vale lembrar, que é recomendado tomar a vacina contra difteria e tétano a dT a partir de 7 anos de idade e reforço a cada 10 anos.
A difteria atinge as amígdalas, faringe, laringe, nariz e, ocasionalmente, outras partes do corpo, como pele e mucosas. Após a vacina, o número de casos de difteria se tornou muito raro no Brasil.
Mas, sem vacinas, essas doenças comuns no passado, podem voltar a circular.
Para mais informações, acesse www.gov.br/vacinacao.
A doença é causada por uma bactéria e provoca tosse e outros sintomas parecidos com um resfriado.
LOC.: A vacina DTP protege contra três doenças provocadas por bactérias e pouco conhecidas hoje em dia: difteria, tétano e coqueluche. Mesmo assim, a região Nordeste registrou 262 casos de coqueluche em 2024 e este ano já são 187 até o começo de abril.
A doença é causada por uma bactéria e provoca tosse e outros sintomas parecidos com um resfriado. A coqueluche pode se tornar grave e até matar bebês menores de um ano e pessoas com a imunidade comprometida ou doenças como asma.
A principal forma de prevenção é a vacina. Para proteger os bebês, o Sistema Único de Saúde, (SUS), recomenda a vacina dTpa (difteria, tétano, coqueluche em adultos) para gestantes, a partir da vigésima semana de gestação, e para todos os profissionais da saúde que atuam atendendo recém-nascidos, além de parteiras tradicionais.
A vantagem da vacina contra a coqueluche é que a proteção passa da mãe para o bebê, quando é vacinada com dTpa até que ele possa tomar a dose, como explica o diretor do Programa Nacional de Imunizações, Eder Gatti.
"Vacinamos a gestante para a criança nascer com os anticorpos maternos. É uma proteção que o bebê recebe e são passados pelo cordão umbilical. E aí, a criança, nos primeiros meses de vida até ela receber a vacina, vai ter essa proteção que herdou da mãe. Hoje, observamos no Brasil o aumento dos casos de coqueluche, principalmente em adolescentes e adultos jovens – casos leves do ponto de vista clínico. Mas essas pessoas transmitem para os bebês. E os bebês, sim, tem maior risco de contrair a doença.
A vacina dTpa quando a gestante toma a partir da vigésima semana também oferece essa proteção contra o tétano neonatal, causado pela contaminação do coto umbilical com a bactéria, que pode estar presente em instrumentos não esterilizados usados para cortar o cordão umbilical.
O tétano também pode infectar qualquer pessoa em caso de cortes – o chamado tétano acidental. Se a doença não for tratada corretamente, pode matar.
Por isso todos devem ser imunizados. É o que ressalta o supervisor Antônio Gonçalves Neto, de 30 anos, morador da cidade cearense de Tauá. Ele tomou um reforço da dT (difteria e tétano) durante uma ação da empresa onde trabalha. “Querendo ou não, a gente trabalha todos os dias, na vida, a gente vai arriscar, toda hora está passando por alguma situação que pode ocorrer alguma doença. Acabei tomando essas vacinas mais como prevenção e eu acho que todo mundo deveria tomar, porque a gente sabe que tudo é melhor se a gente prevenir. A importância delas, todo mundo sabe, querendo ou não é um bem, que a gente está causando para si mesmo, já prevenindo caso aconteça alguma coisa”
A vacina dT ainda protege da difteria. Após a vacinação, os casos se tornaram muito raros no Brasil.
Mas, sem vacinas, essas doenças comuns no passado, podem voltar a circular.
No caso de dúvidas sobre qual vacina tomar e se o cartão está em dia, é só procurar um Posto de Saúde com a Caderneta de Vacinação ou documento com foto e garanta a imunização.
O Ministério da Saúde recebeu na quinta-feira (1º) um novo reforço para a imunização contra a Covid-19: mais de 1,3 milhão de doses de vacina, destinado à população adulta. O lote faz parte da primeira entrega de um total de 7,4 milhões de doses previstas. A distribuição para os estados e o Distrito Federal começará já na próxima semana.
Para este ano, a estimativa do ministério é aplicar mais de 15 milhões de doses. A vacinação segue recomendada para grupos prioritários, como crianças menores de 5 anos, idosos, gestantes, pessoas com comorbidades, imunossuprimidos, ribeirinhos e quilombolas. Adultos que ainda não tomaram nenhuma dose também devem buscar a imunização.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou a agilidade no processo de entrega, que levou apenas 14 dias, superando até mesmo os prazos registrados durante o período mais crítico da pandemia. “Essa entrega aconteceu em 14 dias. Foi um recorde, mais rápido até mesmo que no período da pandemia. Isso mostra a garantia e a segurança da empresa que está fornecendo para o Ministério da Saúde”, afirmou.
Essa remessa integra uma aquisição maior, com previsão de fornecimento de 57 milhões de doses ao longo de dois anos. O contrato firmado prevê entregas em etapas, de acordo com a demanda populacional, garantindo o acesso às versões mais recentes das vacinas, aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A responsabilidade de repassar os imunizantes aos municípios ficará a cargo dos governos estaduais.
O contrato firmado no fim de 2024 integra uma ata de registro de preços, com validade de até dois anos. Ainda que a vigência permita entregas até 2026, os valores acordados poderão ser utilizados antes, caso haja necessidade e disponibilidade financeira. As vacinas entregues seguirão critérios tecnológicos atualizados, com foco na proteção eficaz da população.
Desde o início da campanha de vacinação contra a Covid-19, em 2021, o Brasil já aplicou mais de 568 milhões de doses. Só em 2024, foram mais de 12,3 milhões de vacinas administradas em todo o país, reforçando o compromisso com a saúde pública e o controle da doença.