Dados populacionais podem ser contestados até 8 de setembro
Do Norte e do Sul do país, dois estados lideram o ranking com maior número de municípios que podem perder receitas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) no ano que vem. São eles: Amazonas e Paraná — ambos com três cidades que perderam população de 2024 para 2025 e que, por isso, podem ter diminuição nos repasses do Fundo.
São Paulo, Pará e Mato Grosso aparecem em segundo lugar no ranking, com dois municípios cada, que caíram de faixa no coeficiente de repasses do FPM. Em seguida vêm Minas Gerais, Goiás, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe, com um município cada.
Estados com maior número de municípios afetados:
O assessor de Orçamento César Lima explica que “não são números absolutos, mas faixas populacionais. O que aconteceu com esses municípios é que eles desceram de faixa, o que reduz o coeficiente e afeta o repasse do Fundo.”
Segundo pesquisa do IBGE, a população do Brasil cresceu 0,39% em relação à última estimativa. O instituto utiliza um modelo estatístico baseado na projeção da população estadual e na tendência de crescimento dos municípios, delineada pelas populações captadas nos dois últimos Censos Demográficos (2010 e 2022).
Esmiuçando os dados, é possível ver que 2.082 municípios — 37% do total — tiveram diminuição de população. Essa perda foi concentrada em Minas Gerais (340), Rio Grande do Sul (251) e São Paulo (195). Apesar disso, esses estados não tiveram redução no coeficiente, pois não mudaram de faixa populacional.
Por outro lado, 3.388 municípios (61%) tiveram crescimento populacional e 101 municípios registraram a mesma população do ano anterior.
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A Lei Complementar 198/2023 suaviza os impactos imediatos das quedas, ao determinar que as reduções sejam graduais, limitadas a 10% ao ano.
“O governo só pode diminuir esses coeficientes até para o sistema de planejamento do próprio ente, na proporção de 10%. Então, se ele tinha um coeficiente e, pela perda de população, ele cairia 100%, isso vai ser dividido em dez anos. Ou seja, a cada ano o município vai perdendo 10% até chegar ao patamar final.”
Ainda há chance de reverter as perdas. Gestores que não concordarem com os novos levantamentos do IBGE podem contestar os números até o dia 8 de setembro.
Depois desse prazo, o Tribunal de Contas da União (TCU) deve consolidar, entre novembro e dezembro, a lista definitiva dos coeficientes que vão valer para a distribuição do FPM em 2026.
A Prefeitura de Santa Gertrudes (SP) já anunciou que pretende entrar com contestação. Questionada pela reportagem, a chefia de gabinete informou, por meio de nota, que a gestão “está promovendo levantamentos tributários visando apurar se poderá vir a ocorrer perda de arrecadação”.
A nota acrescenta ainda que o município “está adotando providências no sentido de compilar dados e informações que indicam que a população estimada de Santa Gertrudes pode ser maior do que a recentemente informada oficialmente pelo IBGE, visando a partir daí solicitar esclarecimentos ao referido instituto sobre os dados estatísticos apresentados”.
As contestações devem ser enviadas pelo e-mail: contestacoes@ibge.org.br.
A embarcação vai atender seis localidades ribeirinhas amazonenses neste período
Atenção, você que está esperando a Agência-Barco da CAIXA chegar às cidades ribeirinhas do Amazonas! O percurso e as datas de setembro já saíram.
A embarcação vai atender seis localidades ribeirinhas amazonenses neste período.
A população vai poder contar com serviços de desbloqueio de cartões e cadastro de senhas para recebimento de benefícios sociais, como FGTS, Seguro-Desemprego, Bolsa Família e INSS, entre outros serviços, com exceção de movimentação de dinheiro em espécie.
Confira o cronograma e anote a data em que a CAIXA vai estar mais perto de você.
A embarcação inicia o mês de setembro em Codajás. Por lá, fica de 1º ao dia 5. Do dia 8 ao dia 12, estará em Anori. Já do dia 15 ao dia 17 de setembro, a Agência-Barco Chico Mendes estará em Beruri.
Entre os dias 18 e 19, será a vez da população de Anamã receber os serviços.
Nos dias 22, 23 e 24, o atendimento será em Manaquiri. Já entre 25 e 26 de setembro, os moradores de Careiro da Várzea vão ser atendidos com os serviços CAIXA.
Nestas datas, o horário de atendimento é das 9 horas da manhã às 3 horas da tarde.
Para mais informações, acesse: caixa.gov.br.
Apenas no primeiro trimestre de 2025, o Banco da Amazônia destinou R$ 3,4 milhões para patrocinar projetos de caráter esportivo, ambiental, social, cultural e de exposições na Amazônia Legal. As seleções ocorrem por meio de editais públicos e/ou escolha direta. Além de possibilitar a inclusão financeira de brasileiros da Amazônia Legal – o Banco da Amazônia também estimula a performance de atletas da região por meio de patrocínio esportivo.
Segundo o Banco da Amazônia, o patrocínio é voltado à inclusão social dos atletas regionais, estimulando o desenvolvimento de habilidades esportivas que tragam visibilidade para a Amazônia Legal.
O projeto de cada atleta é elaborado com plano de treinos, competições e demais atividades que envolvem a execução do esporte. As informações compõem a inscrição de cada atleta interessado para a seleção.
No último edital, publicado em janeiro de 2025, um total de 83 propostas foram aprovadas pelo Banco. Em destaque está a nadadora amazonense Adriele Marcela (@adrielemarcelaswimmer), de 14 anos, que compete desde os oito.
Adriele Marcela da Cruz Cordeiro já bateu vários recordes na natação, como na prova de 800 metros livre feminino – um dos recordes mais antigos no estado, que perdurava por 29 anos. Marcela fez 9.24 na distância. O recorde foi atingido em Fortaleza (CE), no torneio interfederativo Norte-Nordeste infantil a sênior.
A atleta de alto rendimento afirma que se não fosse pelo apoio do Banco da Amazônia, provavelmente não estaria competindo e conquistando medalhas e troféus na natação. Ela menciona que a sua família não teria condições de arcar com as despesas.
“O patrocínio é de grande importância, porque sem o apoio financeiro do Banco da Amazônia não teríamos dinheiro para comprar os meus trajes de alto rendimento, que são extremamente caros, e também os meus óculos, que eu preciso e uso em todas as competições que eu vou. E, claramente, as passagens e hospedagens”, relata Adriele Marcela.
A nadadora é patrocinada pela instituição financeira há quatro anos, já que todos os anos inscreve o projeto quando o edital é publicado.
“Eu me sinto muito orgulhosa, sabendo que o Banco da Amazônia acredita no esporte. Sempre darei o meu melhor para trazer bons resultados para o meu Amazonas”, compartilha Adriele Marcela.
“Seguimos apoiando talentos em patrocínios recorrentes, como a nadadora Adriele Marcela, destaque nacional com resultados expressivos em campeonatos brasileiros”, diz um trecho do Relatório da Administração do primeiro trimestre de 2025 do Banco da Amazônia.
Além da Adriele, a instituição financeira também apoia com patrocínios recorrentes, como o judoca Karlen Oliveira, “jovem promessa que se prepara para grandes competições e desenvolve ações comunitárias por meio do esporte”, conforme o relatório.
Para a funcionária pública Jacinete da Cruz Cordeiro, a mãe da atleta Adriele Marcela, sem o aporte financeiro do Banco da Amazônia seria impossível a Adriele Marcela participar das competições no ritmo atual.
“Sem esse patrocínio, a gente nunca conseguiria levar. A Adriele Marcela não estava fazendo isso que ela está fazendo pelo Amazonas. Porque é muito caro, um traje de alto rendimento, de carbono, custa cinco mil reais; óculos de mil e duzentos. Tudo eu coloco no projeto e o banco fornece esse patrocínio para ela. Sem o patrocínio, eu acho que ela já tinha parado de nadar, porque é difícil a gente conseguir um patrocínio para a natação aqui”, diz Jacinete.
Além dos recordes, a amazonense Adrielle Marcela também já marcou a história da natação do estado. A adolescente se tornou a primeira nadadora do sexo feminino do Amazonas a vencer um sul-americano do esporte, nos Jogos Sul-Americanos Escolares – realizados em Bucaramanga, na Colômbia, em 2024.
A Operação Gota vai levar 20 vacinas do Calendário Nacional de Vacinação e a vacina contra a raiva para as populações indígenas, ribeirinhas, quilombolas, rurais e que vivem nas regiões de fronteiras nas áreas remotas do Amazonas.
A ação é coordenada e financiada pelo Ministério da Saúde, com apoio do Ministério da Defesa, Força Aérea Brasileira, secretarias estaduais e da Secretaria de Saúde Indígena, a Sesai.
No estado amazonense, as equipes de vacinação vão percorrer comunidades indígenas com as localizadas no Distrito de Saúde Especial Indígena Alto Rio Negro.
Este ano, a Operação Gota também vai aplicar a imunização pré exposição contra a raiva e a versão mais atual da vacina contra a influenza. O diretor do Programa Nacional de Imunizações, Eder Gatti, explica a meta da campanha contra gripe:
TEC./SONORA: Eder Gatti, diretor do Programa Nacional de Imunizações
“O objetivo é a gente buscar essa meta. Então, teremos um esforço muito grande de fazer essa vacinação. Lembrando que trazemos a vacina do Butantã, que é uma vacina trivalente, com a composição para o Hemisfério Sul de 2025. Ela cobre três tipos de vírus de Influenza. Então, é uma vacina que é produzida nacionalmente, 100% produzida aqui no Brasil. É bom lembrar que as crianças que não receberam a vacina previamente têm que receber duas doses e a população indígena, toda a população, está contemplada a partir de seis meses de idade.”
Entre as principais vacinas ofertadas pelas equipes estão a tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola. A DTP protege contra difteria, tétano e coqueluche. A vacina BCG protege contra formas graves de tuberculose. As vacinas contra febre amarela, catapora, hepatite B e hepatite A, e a imunização contra o HPV também fazem parte da lista.
1. BCG – contra formas graves de tuberculose
2. Hepatite B
3. Pentavalente (DTP + Hib + Hepatite B) – contra difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenzae tipo b e hepatite B
4. DTP (tríplice bacteriana) – contra difteria, tétano e coqueluche
5. dT (dupla adulto) – contra difteria e tétano
6. dTpa (tríplice bacteriana acelular do tipo adulto) – contra difteria, tétano e coqueluche (gestantes)
7. VIP (vacina inativada poliomielite)
8. Rotavírus humano (monovalente)
9. Pneumocócica 10-valente (conjugada)
10. Pneumocócica 23 valentes
11. Meningocócica C (conjugada)
12. Meningocócica ACWY (conjugada)
13. Febre amarela
14. Tríplice viral (SCR) – contra sarampo, caxumba e rubéola
15. Tetra viral (SCR-V) – contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela
16. Varicela (monovalente)
17. Hepatite A
18. HPV (papilomavírus humano) quadrivalente – tipos 6, 11, 16 e 18
19. Influenza (gripe)
20. COVID-19 – Conforme esquemas atualizados
21. Profilaxia Pré- exposição antirrábica Humana
Atualmente, o estado do Amazonas ainda está com índices abaixo da meta de 95% de cobertura vacinal prevista para 2025. Um exemplo: a vacinação contra Hepatite A infantil está com 88% de cobertura. As vacinas contra catapora, sarampo, caxumba e rubéola também estão com números abaixo do ideal.
Para o agricultor José Roberto Medeiros, a operação leva saúde e prevenção. Ele mora na região da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Uacari, nas proximidades do município de Carauari, distante mais de 700 quilômetros de Manaus. "A vacina é muito importante para prevenir doenças, principalmente doenças tropicais, porque moramos no meio da floresta e estamos sujeitos à contaminação de vírus e bactérias. E a dificuldade de ter acesso à vacina no tempo certo é pela distância, pelo isolamento. Moramos distante dois, três dias de barco para a cidade mais próxima, que é Carauari."
A Operação Gota tem como meta vacinar moradores de 104 comunidades ribeirinhas, quilombolas e rurais, além de 325 aldeias indígenas, espalhadas por 42 municípios da região Amazônica. O valor total destinado à execução da operação é de R$ 56,4 milhões.
Para mais informações, acesse www.gov.br/vacinacao.
A embarcação vai atender 6 municípios neste período
Atenção, você que está esperando a Agência-Barco da CAIXA chegar às cidades ribeirinhas do Amazonas! O percurso e as datas de julho saíram.
A embarcação vai atender seis localidades ribeirinhas do Amazonas neste período, com os serviços de desbloqueio de cartões e cadastro de senhas para recebimento de benefícios sociais, como
FGTS, Seguro-Desemprego, Bolsa Família e INSS, entre outros serviços, com exceção de movimentação de dinheiro em espécie.
Confira o cronograma e anote a data em que a CAIXA vai estar mais perto de você.
No dia 1° e no dia 2, a embarcação estará em Uarini. Já do dia 3 ao dia 7 de julho, a Agência-Barco Chico Mendes estará em Fonte Boa.
Entre os dias 8 e 9, será a vez da população de Jutaí receber os serviços.
Nos dias 10 e 11 o atendimento será em Tonantins. Já do dia 14 ao dia 16, os moradores de Santo Antônio do Içá vão ser atendidos com os serviços CAIXA.
A última parada do mês será em Amaturá, com atendimentos nos dias 17 e 18.
Nestas datas, o horário de atendimento é das 9 horas da manhã às 3 horas da tarde.
Para mais informações, acesse: caixa.gov.br.
Previsto para começar em 27 de junho, o 58º Festival Folclórico de Parintins, no Amazonas — a 370 quilômetros de Manaus —, deve atrair mais de 120 mil turistas. Somente o aeroporto Júlio Belém, na cidade, deve receber mais de 20 mil passageiros durante o período.
O número representa um recorde histórico para o terminal, com aumento de 12% em relação ao mesmo período de 2024, quando 17.882 usuários passaram pelo local. Os dados foram divulgados pelo Ministério de Portos e Aeroportos (MPor).
Segundo o gestor do aeroporto, Jean Jorge Rodrigues, o terminal está ampliando suas operações para atender à alta demanda de visitantes, inclusive vindos do exterior. De acordo com ele, os investimentos vão além dos aspectos técnicos.
“A cada ano, a movimentação de passageiros cresce significativamente. Investir no pleno funcionamento do aeroporto é essencial, não apenas para garantir a segurança de quem embarca e desembarca, mas também para impulsionar o turismo, que movimenta a economia local e garante emprego e renda para muitas famílias de Parintins”, avalia Rodrigues.
Ainda em 2025, o aeroporto também receberá reforço de infraestrutura, com a inclusão na primeira fase do Programa de Investimentos Privados em Aeroportos Regionais (AmpliAR).
Aeroportos: Nordeste ultrapassa marca de 12 milhões de passageiros em 2025
A iniciativa do MPor visa atrair investimentos privados para a malha aeroportuária regional por meio de um modelo simplificado e competitivo, com o objetivo de conectar áreas remotas aos principais aeroportos do país. A abertura das propostas está prevista para setembro de 2025 e os ajustes contratuais devem ser concluídos até o final do ano.
Segundo o diretor de Outorgas, Patrimônio e Políticas Regulatórias Aeroportuárias, Daniel Longo, o município — com cerca de 102 mil habitantes — tem forte potencial turístico, o que contribui para o desenvolvimento regional.
“Investir na infraestrutura do aeroporto tem impacto direto no crescimento do município e de toda a região, pois permite oferecer serviços de melhor qualidade a quem utiliza o terminal aéreo, além de fortalecer o turismo como motor de desenvolvimento econômico e social”, pontua.
Em 2024, o aeroporto de Parintins registrou a movimentação de mais de 40 mil passageiros, o que representa um aumento de 3,1% em relação a 2023, quando 38.875 usuários foram contabilizados.
Os dados constam no Relatório de Demanda e Oferta da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
O estado do Amazonas já registrou 4.092 casos prováveis de dengue, em 2025, mostram dados do Ministério da Saúde (dados até 31/05/2025). No período, foi registrado um óbito em decorrência da doença.
Diante disso, autoridades de saúde e a população precisam continuar mobilizadas na prevenção aos focos do mosquito transmissor da dengue e atentos aos sintomas da dengue. É o que ressalta o secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, Fabiano Geraldo Pimenta Junior.
“Que numa ação sinérgica, apoiados pelo Ministério da Saúde, estados e municípios, nós possamos garantir a continuidade das ações de orientação da população, avaliando se tem criadouros potenciais do mosquito aedes aegypti, para que quando retornarem as chuvas e outras condições mais favoráveis à transmissão da doença, nós tenhamos baixa infestação e, portanto, menor possibilidade de ocorrência de epidemias.”
A campanha nacional contra a dengue realizada pelo Ministério da Saúde reforça: estar atento aos sintomas que o corpo emite é essencial para uma resposta rápida e eficaz. O atendimento de um profissional de saúde logo após o surgimento dos primeiros sintomas é fundamental para evitar que a dengue se agrave.
O Ministério da Saúde destaca ainda que o uso de remédios deve ser feito após a orientação de um profissional de saúde. Tomar medicação por conta própria pode mascarar os sintomas e atrasar o tratamento adequado.
O secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, Fabiano Geraldo, faz um alerta especial para os grupos mais vulneráveis, como idosos, pessoas com doenças crônicas – como diabetes e hipertensão – e para indivíduos com baixa imunidade:
“Chamamos atenção para aquelas pessoas que têm diabetes, hipertensão, idosos, aquelas pessoas que têm alguma doença que nós chamamos de doenças com problemas no sistema imunológico, então isso é muito importante que isso seja observado, porque esses sinais de alertas exigem um cuidado muito mais urgente.”
Atenção: se estiver com febre, dor de cabeça e/ou atrás dos olhos, manchas vermelhas no corpo são sintomas de dengue. Percebeu os sintomas? Beba bastante água e procure um serviço de saúde mais próximo.
Saiba mais em gov.br/mosquito ou ligue 136.
A Instalação Portuária Pública de Pequeno Porte do município amazonense de Parintins, a 370 km de Manaus, contará com a substituição de dois módulos flutuantes intermediários. O empreendimento terá investimento de quase R$ 7 milhões.
De acordo com o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), responsável pela obra, a iniciativa visa garantir segurança e eficiência nas operações portuárias no período que antecede a 58ª edição do Festival Folclórico – considerado um dos maiores eventos culturais do país. A expectativa é de que sejam recebidos mais de 170 mil turistas entre 22 e 29 de junho.
Além disso, o terminal é apontado como a principal porta de entrada de suprimentos para Parintins – como alimentos, medicamentos e outros insumos essenciais. A cidade, que tem aproximadamente 102 mil habitantes, fica situada às margens do Rio Amazonas e depende do transporte hidroviário.
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Segundo o secretário Nacional de Hidrovias e Navegação do MPor, Dino Antunes, as ações devem beneficiar não apenas os trabalhadores que atuam no terminal, mas também os passageiros, já que o local vai oferecer condições mais seguras e confortáveis. "A nossa prioridade é garantir segurança e eficiência nas operações, principalmente em municípios que, como Parintins, dependem majoritariamente do transporte hidroviário para se conectar e se manter abastecidos”, pontua.
“Garantir que o terminal esteja plenamente operacional neste momento é essencial para que Parintins consiga receber bem os turistas e manter o abastecimento regular da população local”, complementa Antunes.
Para o chefe administrativo do Porto de Parintins, Wilhames Corrêa, a estrutura flutuante é essencial para acomodar as variações do nível do Rio Amazonas.
“Nesse sentido, a manutenção preventiva é de extrema importância para a continuidade do funcionamento do porto. Evita que ele fique fechado por um tempo muito prolongado, o que causa inúmeros transtornos para a população. Então, esse investimento na manutenção preventiva das balsas intermediárias é relevante, principalmente estando na véspera do Festival Folclórico de Parintins, quando o fluxo fica intenso”, destaca Corrêa.
Em meio às obras, foi disponibilizada uma balsa de apoio para garantir a continuidade das operações essenciais. Na prática, isso evita interrupções no transporte de pedestres e cargas.
Wilhames Corrêa estima que, ao longo deste ano, o terminal movimente mais de 650 mil passageiros e 135 mil toneladas de mercadorias, distribuídas em cerca de 7 mil embarcações. O volume corresponde a um aumento de aproximadamente 4% no fluxo de passageiros e de 12,5% no volume de cargas, na comparação com 2024.
“Apenas na semana do festival, estima-se que 40 mil pessoas e 13 mil toneladas de mercadorias sejam transportadas em mais de 250 embarcações”, pontua.
Dados divulgados pelo MPor revelam que, no ano passado, o terminal recebeu 625.433 passageiros. Esse número representa um acréscimo de cerca de 9%, ante 573 mil registrados no ano anterior.
Em relação ao volume de mercadorias, também houve aumento. Em 2024, foram 120 mil toneladas, enquanto em 2023, foram 103 mil toneladas, ou seja, uma elevação de aproximadamente 16,5%.
A quantidade de embarcações também seguiu a tendência de alta, ao passar de 4.346 em 2023 para 5.618 em 2024, o que representa um aumento de cerca de 29%.
A embarcação vai atender 6 municípios neste período
Atenção, você que está esperando a Agência-Barco Chico Mendes, da CAIXA, chegar às cidades ribeirinhas do Amazonas! O percurso e as datas de junho de 2025 saíram.
A embarcação vai atender seis municípios neste período, com serviços de desbloqueio de cartões e cadastro de senhas para recebimento de benefícios sociais, como FGTS, Seguro Desemprego, Bolsa Família e INSS, entre outras operações. Todos os serviços de uma agência bancária podem ser realizados no barco, com exceção de movimentação de dinheiro em espécie.
Escute agora o cronograma e anote a data em que a CAIXA vai estar mais perto de você no mês de junho.
A Agência-Barco Chico Mendes iniciará os trabalhos do mês por Anori, no dia 2, onde fará os atendimentos até o dia 6. Já do dia 9 ao dia 11, os serviços serão oferecidos à população de Beruri.
Entre 12 e 13 de junho, os moradores de Anamã vão ser atendidos pela CAIXA.
No dia 16, os serviços serão destinados à população de Manaquiri, onde a embarcação fará os atendimentos até o dia 18.
Nos dias 19 e 20, será a vez dos moradores de Careiro da Várzea receberem os atendimentos.
A última parada do mês será em Alvarães, no dia 30.
O horário de atendimento é das 9 horas da manhã às três horas da tarde.
Para mais informações, acesse: caixa.gov.br.
A Defesa Civil Nacional reconheceu, nesta quarta-feira, 7 de maio, a situação de emergência na cidade amazonense de Guajará, atingida por inundações.
Com o reconhecimento, o município está apto a solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil.
O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, explica como os repasses podem ser aplicados.
"Os recursos da Defesa Civil podem ser empregados naquele primeiro momento que acontece o desastre pra fazer assistência humanitária, pra dar kits de higiene, alimentação para as pessoas que foram atingidas, que enfrentam as consequências daquele desastre, bem como pra restabelecimento dos serviços essenciais, como, por exemplo, abastecimento de água e desobstrução de vias públicas. Além disso, nós também podemos utilizar o os recursos da Defesa Civil pra fazer reconstrução de infraestruturas públicas destruídas pelo desastre ou ainda de habitações destruídas pelo desastre”
Até o momento, o Amazonas tem oito reconhecimentos vigentes, dos quais cinco por inundações, dois por chuvas intensas e um por erosão de margem fluvial.
Para saber mais sobre as ações do Governo federal em proteção e defesa civil, acesse mdr.gov.br.