VoltarTerminais da região registram alta de passageiros de rotas domésticas
Baixar áudioOs aeroportos da região Nordeste movimentaram 1,7 milhão de passageiros em outubro deste ano, segundo dados oficiais que somam voos nacionais e internacionais com origem nos terminais locais. Desse total, 1,6 milhão de viajantes foram transportados em rotas domésticas, número 5,5% maior do que o registrado em outubro de 2024. A movimentação de turistas em voos internacionais somou 71,9 mil.
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, destacou que o desempenho mais recente fortalece o papel estratégico do Nordeste na aviação nacional: "Os aeroportos do Nordeste vêm apresentando um crescimento consistente e sustentável ao longo de 2025, impulsionado pelo turismo, pela retomada econômica e pelas ações de modernização da infraestrutura aeroportuária conduzidas pelo Governo Federal", afirmou.
Para o ministro, outubro confirma o bom momento do setor, com recordes regionais e nacionais de circulação de passageiros.
O Aeroporto Internacional do Recife (PE) lidera a movimentação na região, concentrando 857 mil embarques e desembarques, um aumento de 2,4% em relação ao mesmo mês do ano passado. O terminal pernambucano responde por cerca de um quarto de toda a movimentação do Nordeste.
Salvador (BA) ocupa a segunda posição em fluxo de passageiros, com 676,7 mil pessoas, alta de 7,6% frente a outubro de 2024. Fortaleza (CE) aparece logo em seguida, registrando 516,7 mil pessoas – crescimento de 6,2% em relação ao período anterior.
No acumulado entre janeiro e outubro, mais de 19,2 milhões de passageiros passaram pelos aeroportos nordestinos, segundo dados oficiais, consolidando o melhor desempenho da região na última década. Terminais como Recife, Maceió (AL), Porto Seguro (BA), São Luís (MA), João Pessoa (PB) e Aracaju (SE) estão entre os principais responsáveis pelo avanço.
O secretário de Aviação Civil, Daniel Longo, destaca o impacto para a economia local: "O desempenho mostra que o Nordeste ocupa um lugar estratégico na malha aérea do país e que já estamos colhendo os frutos dos investimentos em modernização, na retomada econômica e no fortalecimento do turismo", disse.
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Baixar áudioOs aeroportos do Sudeste registraram 4,6 milhões de passageiros domésticos em outubro de 2025, o maior volume já registrado. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o número representa um crescimento de 8,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Com a entrada de 980 mil viajantes internacionais, a região totalizou 5,6 milhões no mês, um resultado que coloca o Sudeste como polo estratégico da aviação nacional, responsável por cerca de 51% das partidas domésticas. Os principais terminais da região centralizam o fluxo de passageiros:
Para o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, “os números mostram que a aviação brasileira vive um dos melhores momentos da sua história. O crescimento no Sudeste reforça a força da nossa malha aérea e o trabalho permanente do Governo Federal para ampliar conectividade, melhorar infraestrutura e garantir que cada vez mais brasileiros possam viajar de avião”.
Entre os aeroportos com maior movimentação de passageiros no Sudeste em outubro, o Galeão (RJ) se destacou com alta expressiva de 26,8%, impulsionada pela retomada de rotas e aumento da oferta.
| Aeroporto (Estado) | Crescimento (%) em outubro/2025 |
|---|---|
| Galeão (RJ) | 26,8% |
| Guarulhos (SP) | 10,5% |
| Congonhas (SP) | 6,5% |
| Viracopos (SP) | 4,3% |
| Confins (MG) | 1,0% |
O Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) avalia que, em 2025, o Sudeste deve registrar um crescimento histórico no fluxo de passageiros. Até outubro, os terminais da região receberam mais de 42 milhões de viajantes. O maior volume anual até o momento é de 47.614.719 passageiros, registrado em 2024.

Imagem: Dados da Região Sudeste. Fonte: MPor/Anac
Em outubro de 2025, os voos domésticos no Brasil transportaram cerca de 9 milhões de passageiros, quantidade inédita para o mês e a quarta maior da série histórica, atrás apenas de janeiro de 2015 e 2020 (ambos com 9,3 milhões) e julho de 2025 (mais de 9 milhões). O número representa alta de 9,1% em relação a outubro de 2024.
Nos voos internacionais, os aeroportos receberam 2,3 milhões de passageiros, aumento de 9,3% frente ao mesmo período do ano passado. Ao todo, 11,3 milhões de viajantes passaram pelos aeroportos brasileiros em outubro.
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Baixar áudioO Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) e a B3 realizaram nesta quinta-feira (27), em São Paulo, o primeiro leilão do programa AmpliAR, que assegurou R$ 731,6 milhões em investimentos privados para 13 aeroportos estratégicos do Nordeste e da Amazônia Legal.
A iniciativa prevê a inclusão de terminais regionais em contratos de concessão existentes, por meio de reequilíbrios econômico-financeiros, como redução de outorgas ou ampliação dos prazos de licença. De acordo com a Pasta, a concorrência ocorreu pelo critério de maior deságio, ou seja, o desconto aplicado sobre os parâmetros de receita e custos calculados pelo governo.
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, classificou o leilão como “um marco histórico para a agenda de desenvolvimento do Brasil”. Segundo ele, o país passa de 59 para 72 concessões, com meta de superar 100 aeroportos concedidos nos próximos dois anos.
O secretário-executivo do MPor, Tomé Franca, destacou a importância da medida. “Estamos diante de um programa que não apenas coloca 13 novos aeroportos sob a gestão de importantes concessionárias que atuam no país, como também incorpora terminais regionais cuja modelagem apresentava enorme dificuldade para serem levados ao mercado”.
Para Franca, “quando falamos de concessão, não falamos apenas de limitação orçamentária do Estado, falamos de uma solução que traz eficiência, melhora a logística do país e gera oportunidades e empregos em todas as regiões”.
Com o objetivo de elevar o nível de serviço e segurança, os contratos contemplam obras de modernização em pistas, terminais de passageiros e pátios. Entre os maiores investimentos estão:
Outros aeroportos beneficiados incluem Barreirinhas (MA), Araguaína (TO), São Raimundo Nonato (PI), Cacoal (RO), Canoa Quebrada (CE), Serra Talhada (PE), Porto Alegre do Norte (MT), Garanhuns (PE) e Araripina (PE).

Já os terminais de Itaituba (PA), Tarauacá (AC), Guanambi (BA), Barcelos (AM), Itacoatiara (AM) e Parintins (AM) não receberam propostas e permanecem sob gestão atual.
“O Programa AmpliAR é um modelo inovador e disruptivo, que coloca esses aeroportos sob gestão de operadoras de expertise, reputação e capacidade de trazer melhoria para a infraestrutura aeroportuária brasileira. Hoje é um marco, mas continuamos firmes no trabalho até que tenhamos todos os investimentos realizados e os aeroportos regionais com a infraestrutura que o nosso país merece”, destacou o secretário nacional de Aviação Civil, Daniel Longo.
A formalização dos contratos está prevista para ocorrer entre dezembro de 2025 e março de 2026, quando será oficializada a incorporação dos novos aeroportos aos acordos e consolidados os cálculos de reequilíbrio. Em seguida, terão início as obras e a transferência da gestão operacional.
Durante o evento, Costa Filho destacou ainda os avanços recentes da aviação brasileira, com a inclusão de mais de 30 milhões de novos passageiros.
“Em três anos do governo do presidente Lula, nós incluímos mais de 30% na aviação do país, ou seja, foram mais de 30 milhões de passageiros que passaram a voar. Houve crescimento de mais de 10% no turismo de lazer, mais de 15% no turismo de negócios e o turismo internacional, que tinha média histórica de 7 milhões de passageiros, está fechando 2025 com quase 10 milhões de turistas estrangeiros vindo para o Brasil”, afirmou o ministro.
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Baixar áudioO Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) anunciou, na terça-feira (25), uma medida que fortalece a previsibilidade regulatória e aprimora a gestão dos contratos aeroportuários no país. Durante a abertura do Airport National Meeting (ANM) 2025, em Brasília (DF), foi assinada uma portaria que define novos procedimentos para avaliar obrigações adicionais impostas às concessionárias por outros órgãos da administração pública federal.
A portaria determina que o Ministério verifique se novas exigências não previstas nos contratos de concessão estão alinhadas à política pública de aviação civil e às diretrizes do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac). O objetivo é garantir segurança jurídica, evitar desequilíbrios financeiros e permitir que os operadores possam ampliar serviços com eficiência, mantendo a sustentabilidade dos contratos e a melhoria contínua da experiência dos usuários.
Durante o evento, o ministro de Portos de Aeroportos, Silvio Costa Filho, destacou o momento estratégico vivido pelo setor. “Nunca vivenciamos um período tão fértil para a aviação brasileira. Temos desafios, mas também uma agenda de oportunidades. Toda caminhada começa com o primeiro passo”, afirmou.
Durante o evento, o secretário executivo do MPor, Tomé Franca, reforçou o impacto social e econômico da modernização contínua dos aeroportos. “É muito bom ver a transformação dessa infraestrutura gerando mais segurança operacional e eficiência logística para o Brasil. Isso permite encurtar distâncias, otimizar o tempo das pessoas e conectar famílias e destinos. Além disso, contribui para a indústria e o transporte de carga, o que é fundamental para o crescimento econômico do país. Deixo meu registro para parabenizar os concessionários, os CEOs e o time de cada concessionária, que fazem essa realidade acontecer”, disse Franca.
A partir da publicação da portaria, qualquer demanda da administração pública federal que gere novas obrigações às concessionárias deverá ser encaminhada para análise da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC) do Ministério.
Copiar o textoCrescimento expressivo de contêineres e avanço da cabotagem impulsionam desempenho regional
Baixar áudioOs portos públicos da Região Sul registraram um crescimento de 14,02% na movimentação de cargas no terceiro trimestre de 2025, em comparação ao mesmo período de 2024. O levantamento, divulgado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), indica retomada das operações logísticas após os impactos climáticos enfrentados no ano anterior.
Entre julho e setembro, as estruturas públicas movimentaram 37 milhões de toneladas, resultado que superou o desempenho médio regional, de 8,65%. Esse avanço consolidou os portos públicos como protagonistas na recuperação da atividade portuária do Sul, revelando um cenário de diversificação de cargas e crescimento das operações de maior valor agregado.
O Porto de Paranaguá (PR) aparece como destaque, com 19,1 milhões de toneladas movimentadas, seguido pelo Porto de Rio Grande (RS), com 9,1 milhões. Ambos mantêm papel estratégico no escoamento da produção agrícola e industrial do país, além de reforçar a importância da infraestrutura pública para o comércio exterior brasileiro.
Uma das áreas que apresentou maior evolução foi a de movimentação de contêineres. O segmento avançou 62,46%, totalizando 8,4 milhões de toneladas nos portos públicos da região. Esse tipo de operação, que exige mais tecnologia e gestão especializada, reflete o avanço da logística de valor agregado, especialmente voltada à exportação de produtos industrializados e bens de consumo.
“Quando olhamos para os portos de Paranaguá e Rio Grande, puxando o desempenho, vimos um salto de mais de 60% na movimentação de contêineres, fica evidente que a região está retomando o ritmo com mais valor agregado, mais tecnologia e mais eficácia. Esse avanço reforça o papel estratégico dos portos públicos na economia nacional, ampliando as exportações e garantindo abastecimento e fortalecendo a integração logística do nosso país”, analisa o secretário Nacional de Portos, Alex Ávila.
O levantamento da Anac aponta ainda que as exportações pelos portos públicos cresceram 13,55%, enquanto as importações registraram aumento de 8,59%. Um dos principais impulsos veio da importação de adubos e fertilizantes, que somaram 5,9 milhões de toneladas. De acordo com o Ministério de Portos e Aeroportos, o dado sinaliza que o setor agropecuário já se prepara para garantir a produtividade da próxima safra.
Outro ponto de destaque foi o avanço da cabotagem, que teve alta de 29,65% no período. Para o ministério, o crescimento reforça o papel dos portos públicos na integração da malha logística nacional.
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Baixar áudioO Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza (CE), inaugurou na quinta-feira (20), uma sala multissensorial voltada ao acolhimento de passageiros com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A nova unidade integra o Programa de Acolhimento ao Passageiro com TEA, promovido pelo Ministério de Portos e Aeroportos (MPor).
A cerimônia contou com a presença do secretário executivo do Ministério de Portos e Aeroportos, Tomé Franca, do secretário de Turismo do Ceará, Eduardo Bismarck e do prefeito de Fortaleza, Evandro Leitão.
Com a abertura do espaço, a iniciativa alcança a marca de 13 salas instaladas em aeroportos brasileiros ao longo de 2025. Além de Fortaleza, o programa já contempla unidades nos terminais de:
Para o secretário executivo do MPor, Tomé Franca, incluir passageiros e democratizar a experiência nos aeroportos é uma política pública prioritária.
“É orientação do presidente Lula e do ministro Silvio Costa Filho que o nosso trabalho faça com que a aviação brasileira seja para todas e todos. As salas e espaços multissensoriais acolhem e tornam a experiência de viajar mais agradável em nossos aeroportos, atendendo aos passageiros nas suas necessidades”, disse.
Segundo a diretora de operações do Aeroporto Internacional de Fortaleza, Thaís Reder, a iniciativa integra o conjunto de melhorias implementadas pela concessionária Fraport Brasil no terminal.
“É uma satisfação para a Fraport Brasil inaugurar um espaço no Fortaleza Airport projetado para oferecer conforto, redução de estímulos e um ambiente acolhedor aos nossos passageiros que necessitam de uma pausa sensorial durante a viagem”, destacou.
O espaço, localizado em frente ao portão de embarque 11, possui uma área de 63,50 m² e funciona 24 horas por dia. Tem capacidade para acolher até 10 pessoas simultaneamente. Além do mobiliário lúdico e adaptado, possui espaço que simula o interior de um avião para facilitar a adaptação do passageiro com TEA à aeronave.
Como parte das ações voltadas à inclusão, a Pasta lançou a cartilha Inclusão Dentro e Fora do Avião, com texto de Aline Campos e ilustrações de Luana Chinalia.
A publicação apresenta, de forma lúdica, a história de duas crianças neurodivergentes e oferece orientações sobre direitos, recursos e boas práticas para garantir uma experiência de viagem mais tranquila.
O material está disponível para download no site oficial do MPor e também pode ser encontrado nas salas multissensoriais instaladas em aeroportos de todo o país.
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Baixar áudioO município de Barcelos (AM), conhecido como a capital da pesca esportiva e maior em extensão territorial do estado, foi selecionado para o Programa AmpliAR, iniciativa do Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) voltada à ampliação da conectividade aérea e ao desenvolvimento regional.
O AmpliAR permite que concessionárias privadas assumam a gestão de aeroportos regionais deficitários em troca de reequilíbrios contratuais, como redução de outorgas ou ampliação dos prazos de concessão. A medida visa modernizar a infraestrutura aeroportuária, garantir operações estáveis e viabilizar novas rotas regionais.
A sessão pública de abertura das propostas para a administração dos terminais incluídos na fase inicial do programa está agendada para o dia 27 de novembro, às 10h, na B3, em São Paulo (SP).
Segundo o secretário nacional de Aviação Civil, Daniel Longo, o AmpliAR “foi pensado para melhorar a conectividade entre cidades médias e pequenas e os grandes centros. No caso de Barcelos, trata-se de um aeroporto estratégico, que pode potencializar o turismo e impulsionar atividades econômicas importantes para o Amazonas, como a pesca esportiva e o ecoturismo”.
O turismo representa um dos principais pilares da economia de Barcelos, município localizado a aproximadamente 400 quilômetros de Manaus (AM). Durante a temporada de pesca esportiva, que ocorre entre setembro e março, a cidade recebe turistas nacionais e estrangeiros, o que impulsiona o setor hoteleiro, os restaurantes, os serviços de transporte e o comércio local.
De acordo com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), nesse período, a população local praticamente dobra com a chegada dos turistas, mesmo diante das limitações de acesso, tendo em vista que o trajeto fluvial até a capital pode levar até 30 horas. O crescimento da demanda turística evidencia a necessidade de melhorias na infraestrutura de transporte.
Com a inclusão no Programa AmpliAR, Barcelos deverá receber investimentos no aeroporto local, com foco na ampliação da estrutura e no aumento da oferta de voos. A conexão aérea com Manaus, que leva cerca de 1h30, promete encurtar distâncias, facilitar o deslocamento e abrir novas perspectivas para o turismo, os negócios e o desenvolvimento regional.
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, destacou a importância da conectividade aérea para o desenvolvimento da Região Norte.
“Garantir que cidades amazônicas como Barcelos estejam conectadas ao restante do Brasil é investir em oportunidades, inclusão e desenvolvimento sustentável. A aviação regional tem um papel fundamental na integração nacional e na geração de emprego e renda, especialmente em regiões de difícil acesso”, disse.
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Baixar áudioOs aeroportos de João Pessoa (PB) e Aracaju (SE) passam a oferecer salas multissensoriais voltadas ao acolhimento de passageiros com Transtorno do Espectro Autista (TEA). As novas unidades integram o Programa de Acolhimento ao Passageiro com TEA, promovido pelo Ministério de Portos e Aeroportos (MPor).
Com essas inaugurações, a iniciativa alcança a marca de 11 salas instaladas em aeroportos brasileiros ao longo de 2025. “O crescimento do número dessas salas mostra que estamos no caminho certo, promovendo dignidade, respeito e, acima de tudo, acolhimento. Nosso objetivo é chegar a 20 espaços como este até o fim de 2026”, afirmou o ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho.
Em João Pessoa, a sala está localizada na área de embarque, próxima ao canal de inspeção, e tem capacidade para receber um passageiro e um acompanhante por vez. Já em Aracaju, a sala fica próxima ao portão 1 e pode receber até oito pessoas. Em ambas, o funcionamento é gratuito e aberto 24 horas por dia.
As salas multissensoriais oferecem um ambiente preparado para reduzir estímulos sensoriais, aliviar o estresse e proporcionar bem-estar. O projeto busca atender às necessidades específicas de pessoas neurodivergentes, com foco na inclusão e no conforto durante a experiência aeroportuária.
Além de João Pessoa e Aracaju, o programa já contempla unidades nos aeroportos de:
Segundo a Aena Brasil, responsável pela administração dos terminais, os espaços contam com tecnologia IoT, inteligência artificial multilíngue, controle por dispositivos móveis, técnicas de vídeo modelagem para orientar os passageiros e mobiliário adaptável.
Como parte das ações voltadas à inclusão, a Pasta lançou a cartilha Inclusão Dentro e Fora do Avião, com texto de Aline Campos e ilustrações de Luana Chinalia.
A publicação apresenta, de forma lúdica, a história de duas crianças neurodivergentes e oferece orientações sobre direitos, recursos e boas práticas para garantir uma experiência de viagem mais tranquila.
O material está disponível para download no site oficial do MPor e também pode ser encontrado nas salas multissensoriais instaladas em aeroportos de todo o país.
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Baixar áudioOs aeroportos da Região Sul já respondem por 33,7% do tráfego aéreo do país em 2025. Impulsionado pelas capitais Porto Alegre, Curitiba e Florianópolis, o crescimento também se reflete nos aeroportos regionais, que ampliam a integração entre cidades, fortalecem o turismo, dinamizam os negócios e aprimoram a logística local.
Segundo o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, a alta reflete os investimentos aplicados nos aeroportos da região, tanto pelo governo quanto pelas concessionárias. “A aplicação de recursos em infraestrutura aeroportuária melhora os serviços prestados à população, amplia a conectividade entre cidades e contribui para o crescimento econômico da região”, afirmou.
O crescimento da aviação regional é acompanhado por investimentos federais em infraestrutura. O governo destinou R$ 13,6 milhões para sistemas de aproximação de precisão (PAPIs) em 13 aeroportos regionais e promoveu melhorias na segurança das operações aéreas.
Concessões e parcerias público-privadas também viabilizaram aportes em operação, manutenção e expansão de aeroportos, como os de Passo Fundo (R$ 66,24 milhões) e Santo Ângelo (R$ 35,99 milhões), no Rio Grande do Sul. Além disso, o governo alocou recursos para obras de construção e recuperação de vias de acesso, o que fortalece a integração e facilita o transporte de passageiros e cargas.
Em agosto deste ano, os principais aeroportos da região registraram intensa movimentação de passageiros, com destaque para o Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, que contabilizou 599,4 mil embarques e desembarques. Confira:
| Aeroporto (cidade) | Passageiros (mil) |
|---|---|
| Porto Alegre (Salgado Filho) | 599.4 |
| Curitiba | 495.2 |
| Florianópolis | 310.4 |
| Navegantes | 180 |
| Maringá | 78.7 |
| Londrina | 57 |
| Joinville | 50 |
| Chapecó | 44 |
Para o secretário Nacional de Aviação Civil, Daniel Longo, “o aumento na quantidade de passageiros na Região Sul é reflexo das políticas públicas que o Ministério de Portos e Aeroportos e o Governo Federal vêm implementando para aumentar a conectividade da malha aérea das empresas brasileiras”.
De acordo com Longo, essas ações possuem dois focos principais: promover a massificação do consumo, com a incorporação de novos passageiros ao mercado, e ampliar a regionalização da malha, o que permite atender localidades que antes estavam fora do alcance da aviação comercial.
A expansão da aviação regional também se reflete no cenário internacional. Em agosto, as três capitais da região concentraram praticamente toda a movimentação de voos internacionais, com destaque para os seguintes aeroportos:
O fluxo inclui passageiros em viagens de turismo, compromissos profissionais e transporte de cargas. Além de contribuir para conectar os polos econômicos locais aos principais mercados do país e do exterior.
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Baixar áudioO Brasil ocupa posição de destaque no cenário mundial da aviação civil, com 12 aeroportos entre os mais pontuais do mundo, segundo o relatório On-Time Performance Monthly Report, divulgado pela consultoria internacional Cirium em agosto de 2025.
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, atribuiu o bom desempenho dos terminais brasileiros aos avanços na gestão e aos investimentos realizados em parceria com operadores e concessionárias. “A presença de 12 aeroportos brasileiros entre os mais pontuais do mundo mostra a força da nossa infraestrutura. É um reconhecimento da qualidade das operações e da eficiência que buscamos entregar à população todos os dias”, enfatizou o ministro.
Clarissa Barros, diretora de Política Regulatória na Secretaria de Aviação Civil, explica que a pontualidade nos voos é um indicador crucial para a qualidade do transporte aéreo. "Quando os aeroportos operam com eficiência, os benefícios são muitos. Menos atrasos, porque os passageiros perdem menos conexões e têm mais confiança nos horários. Redução de custo, porque as empresas aéreas economizam com combustível e compensações por atrasos. Satisfação do passageiro. Viagens mais previsíveis significam menos estresse e mais comodidade. E atração de novos voos. Aeroportos mais eficientes atraem novas rotas e investimentos."
Segundo a metodologia adotada no relatório, os aeroportos são classificados em três categorias, com base na capacidade anual de assentos ofertados:
Para entrar no ranking, os terminais também precisam ter pelo menos 90% dos voos rastreados com informações reais de partida e chegada, fator que assegura a comparabilidade internacional.
O estudo da Cirium utiliza dados de mais de 2 mil fontes globais e avalia a pontualidade com base nas partidas dentro dos horários previstos.
Grandes aeroportos
Médios aeroportos
Pequenos aeroportos
O relatório da Cirium traz ainda os chamados “Destaques operacionais”, que apresentam as médias globais de pontualidade por categoria de aeroporto. Esses indicadores permitem comparar o desempenho de cada terminal com o padrão internacional.
Nesse recorte, os aeroportos brasileiros ranqueados superaram as médias mundiais em diferentes portes. Entre os pequenos, o Santos Dumont registrou 95% de voos pontuais, bem acima da média global da categoria, de 85%. O Aeroporto de Salvador também se destacou, com 91,32%.
Na categoria de médio porte, aeroportos como Viracopos-Campinas e Brasília registraram índices superiores a 90%, frente à média mundial de 81,4%. Outros terminais brasileiros listados – como Confins, Galeão, Belém, Recife, Florianópolis, Curitiba e Porto Alegre – também ficaram próximos ou acima desse patamar. Entre os grandes aeroportos, Congonhas (SP) obteve 88,62% de pontualidade, contra uma média global de 81,66%.
Para Clarissa Barros, o desempenho dos terminais coloca o país em destaque no cenário global, comprovando a eficiência da infraestrutura aeroportuária brasileira e a excelência na gestão de operações aéreas.
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