Turismo

26/09/2024 03:02h

O estado que concentra o maior número de cidades bilionárias é São Paulo, com um total de 29

Baixar áudio

Levantamento feito pelo portal Brasil 61 mostra que o Brasil tem 92 cidades bilionárias, distribuídas entre as cinco regiões do país. Os dados são referentes ao ano de 2021 - os mais recentes disponibilizados. Esses municípios respondem por mais de um terço da população brasileira e têm um orçamento global de R$ 344,3 bilhões. 

O estado que concentra o maior número de cidades bilionárias é São Paulo, com um total de 29. Em todo o Sudeste, há 46 municípios nessa condição. Entre eles está Barueri, localizado na região oeste da Grande São Paulo. De acordo com a prefeitura local, a força econômica do município, em aspectos industriais, está concentrada em áreas de Alphaville, Tamboré, Engenho Novo, Jardim Califórnia, entre outras. 

Leia tambémCFEM: confira ranking dos municípios produtores que recebem maiores parcelas em setembro

informações disponibilizadas pelo Sebrae apontam que, em 2022, os setores econômicos que mais reuniram trabalhadores no município foram os Serviços De Escritório, De Apoio Administrativo E Outros Serviços Prestados Principalmente Às Empresas (58,108), Atividades Dos Serviços De Tecnologia Da Informação (30,985), e Serviços Para Edifícios E Atividades Paisagísticas (24,912).

Centro-Oeste

A região Centro-Oeste, que aparece com 7 municípios bilionários, tem como um dos destaques o município de Rio Verde (GO). De acordo com informações disponibilizadas pelo governo de Goiás, trata-se de uma das principais economias do estado, com pilar mais voltado pra o agronegócio, sobretudo para as agroindústrias. 

A cidade é líder na produção de grão e está entre os principais exportadores de Goiás, em valores. Além disso, os setores de Comércio e Serviços também são bem desenvolvidos em Rio Verde, com estruturas de shoppings, lojas, lazer, feiras de artesanato, bares e restaurantes, entre outras atividades.

Municípios do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul também aparecem na lista, como a capital sul-mato-grossense (R$ 4.377.631.757,86) e a capital do Mato Grosso, Cuiabá (R$ 3.059.625.469,51).

SUL

No Sul do Brasil, os três estados contam com cidades bilionárias e entre elas está a catarinense Balneário Camboriú. Forte no setor de Turismo, o município recebeu, só em janeiro de 2024, quase 592 mil visitantes. De acordo com o Ministério do Turismo, a cidade configura entre os principais destinos do país. 

informações da Fecomércio apontam que a Pesquisa de Verão 2023/24 mostra uma alta de 4,7% no número de turistas em excursões. Em Santa Catarina, Balneário Camboriú estava entre os destinos mais procurados por turistas estrangeiros. 

NORDESTE 

Já na região Nordeste, onde estão localizados 13 municípios bilionários, configura entre os destaques a cidade de Campina Grande, na Paraíba. Situada no agreste paraibano, a cidade tem o segundo maior PIB do estado.

Em 2021, a arrecadação teve um salto de 2,9%, chegando a R$ 10,373 bilhões. O ente respondeu pela segunda maior participação na Indústria do estado, em 2021, com 19,5%. O resultado foi puxado, sobretudo, pela indústria de transformação, com aumento das unidades locais da fabricação de bebidas (100%) e de produtos têxteis (5,6%).

NORTE

Na região Norte, onde 9 cidades estão entre as bilionárias, um dos destaques é Marabá, localizada no sudeste paraense. Com uma população estimada em aproximadamente 270 mil habitantes, o município conta com uma força econômica mais voltada para o agronegócio, já que o PIB do setor, em 2021, estava em quase R$ 609 milhões. 

Vale pontuar que a atividade industrial também se destaca. De acordo com a Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará (CODEC), o Distrito Industrial de Marabá conta com mais de 50 empresas instaladas em uma área de cerca de 4.260 hectares, divididos entre as Fases I, II e a Zona de Processamento e Exportação (ZPE). 

O especialista em orçamento público Cesar Lima destaca a importância dessas cidades para a economia do país. 

“Esses municípios representam hoje 4% do PIB brasileiro. E o número desses municípios tem crescido. Em 2018, tínhamos 65 municípios que arrecadavam acima de um bilhão de reais. Em 2019, 71. Em 2020, 82. E nós fomos para 92, demonstrando uma melhora na economia.”

Confira a lista completa das 92 cidades bilionárias 

NORTE

  • Boa Vista (RR) - R$ 1.679.979.055,22
  • Manaus (AM) - R$ 6.681.309.235,96 
  • Palmas (TO) - R$ 1.499.856.437,41
  • Rio Branco (AC) - R$ 1.235.913.774,05
  • Porto Velho (RO) - R$ 1.913.445.032,72
  • Belém (PA) - R$ 3.689.503.264,05
  • Parauapebas (PA) - R$ 2.936.642.155,35
  • Canaã dos Carajás (PA) - R$ 1.689.130.935,92
  • Marabá (PA) - R$ 1.273.445.865,32

NORDESTE 

  • Fortaleza (CE) - R$ 8.524.592.103,39
  • São Luís (MA) - R$ 3.917.438.788,96
  • Natal (RN) - R$ 2.886.772.520,15
  • Ipojuca (PE) - R$ 1.093.574.416,96
  • Jaboatão dos Guararapes (PE) - R$ 1.608.244.468,78
  • Recife (PE) - R$ 5.913.598.558,04
  • Maceió (AL) - R$ 2.864.244.804,72
  • Aracaju (SE) - R$ 2.173.452.944,45
  • Salvador (BA) - R$ 7.669.583.334,94
  • Feira de Santana (BA) - R$ 1.445.676.336,68
  • Camaçari (BA) - R$ 1.625.789.206,19
  • João Pessoa (PB) - R$ 2.782.264.020,39
  • Campina Grande (PB) - R$ 1.230.965.324,85

CENTRO-OESTE

  • Dourados (MS) - R$ 1.104.267.045,30
  • Campo Grande (MS) - R$ 4.377.631.757,86
  • Cuiabá (MT) R$ 3.059.625.469,51
  • Aparecida de Goiânia (GO) - R$ 1.629.367.423,49
  • Goiânia (GO) - R$ 6.262.460.517,01
  • Anápolis (GO) - R$ 1.348.812.732,68
  • Rio Verde (GO) - R$ 1.346.382.526,70

SUL

  • Cascavel (PR) - R$ 1.289.592.452,42
  • Ponta Grossa (PR) - R$ 1.068.533.088,82
  • Londrina (PR) - R$ 2.361.960.262,23
  • Maringá (PR) - R$ 1.946.849.319,41
  • Araucária (PR) - R$ 1.332.316.828,64
  • São José dos Pinhais (PR) - R$ 1.451.417.363,58
  • Curitiba (PR) - R$ 9.496.885.740,70
  • Pelotas (RS) - R$ 1.309.039.795,52
  • Novo Hamburgo (RS) - R$ 1.102.782.260,90
  • Gravataí (RS) - R$ 1.019.344.044,58
  • Porto Alegre (RS) - R$ 7.833.246.487,83
  • Canoas (RS) - R$ 2.123.049.830,66
  • Caxias do Sul (RS) - R$ 2.301.030.677,35
  • Chapecó (SC) - R$ 1.181.515.597,25
  • Joinville (SC) - R$ 2.587.882.964,54
  • Blumenau (SC) - R$ 1.852.114.203,10
  • Balneário Camboriú (SC) - R$ 1.099.750.174,49

SUDESTE 

  • Ipatinga (MG) - R$ 1.105.487.889,13
  • Governador Valadares (MG) - R$ 1.127.370.296,41
  • Betim (MG) - R$ 2.463.313.334,47
  • Contagem (MG) - R$ 2.473.968.525,32
  • Belo Horizonte (MG) - R$ 13.618.525.312,76
  • Juiz de Fora (MG) - R$ 2.075.051.094,93
  • Uberaba (MG) - R$ 1.722.100.407,01
  • Uberlândia (MG) - R$ 3.003.748.576,80
  • Volta Redonda (RJ) - R$ 1.362.978.470,82
  • Angra dos Reis (RJ) - R$ 1.607.053.960,06
  • Belford Roxo (RJ) - R$ 1.146.692.393,70
  • Rio de Janeiro (RJ) - R$ 32.630.941.470,84
  • Niterói (RJ) - R$ 4.690.122.183,90
  • São Gonçalo (RJ) - R$ 2.450.282.467,00
  • Campos dos Goytacazes (RJ) - R$ 2.441.078.607,39
  • Vila Velha (ES) - R$ 1.398.336.743,90
  • Vitória (ES) - R$ 2.387.069.247,34
  • Guarujá (SP) - R$ 1.806.503.357,78
  • Ribeirão Preto (SP) - R$ 3.234.578.648,37
  • São José do Rio Preto (SP) - R$ 2.121.174.391,86
  • São Carlos (SP) - R$ 1.081.121.951,00
  • Bauru (SP) - R$ 1.386.295.645,26
  • Piracicaba (SP) - R$ 2.097.865.116,87
  • Limeira (SP) - R$ 1.252.482.443,02
  • Americana (SP) - R$ 1.009.574.431,85
  • Paulínia (SP) - R$ 1.997.065.709,50
  • Hortolândia (SP) - R$ 1.115.410.961,21
  • Campinas (SP) - R$ 6.537.664.615,90
  • Indaiatuba (SP) - R$ 1.502.336.041,14
  • Sorocaba (SP) - R$ 3.346.077.974,35
  • Barueri R$ (SP) - 4.121.647.003,03
  • Osasco (SP) - R$ 3.439.550.444,42
  • São Paulo (SP) - R$ 72.883.792.706,42
  • São Caetano do Sul (SP) - R$ 1.817.133.104,30
  • Santo André (SP) - R$ 2.922.239.800,19
  • Diadema (SP) - R$ 1.477.115.892,90
  • São Bernardo do Campo (SP) - R$ 4.712.994.363,12
  • Guarulhos (SP) - R$ 4.975.891.344,26(SP) 
  • Suzano (SP) - R$ 1.038.564.863,11
  • Mogi das Cruzes (SP) - R$ 1.838.843.367,98
  • Jacareí (SP) - R$ 1.086.902.620,04
  • São José dos Campos (SP) - R$ 3.450.459.904,53
  • Taubaté (SP) - R$ 1.400.186.927,73
  • Praia Brande (SP) - R$ 1.824.046.575,45
  • São Vicente (SP) - R$ 1.225.960.863,65
  • Santos (SP) - R$ 3.158.884.824,55
     
Copiar textoCopiar o texto
08/09/2024 00:04h

Destinos preferidos dos brasileiros vão de grandes cidades a praias mais calmas. Locais mais vazios, com preços mais baixos e clima ameno são as maiores vantagens da baixa temporada

Baixar áudio

Quem pode programar férias para períodos de baixa temporada encontra vantagens de preços, acomodações e locais turísticos mais vazios. Sem feriados emendados, o mês de setembro oferece boas opções para quem tira férias ou reserva um fim de semana de descanso — em destinos que vão de grandes metrópoles ao pé na areia.

Um levantamento da Booking.com mostra que destinos nas regiões Sudeste e Nordeste lideram a preferência dos turistas. A pesquisa mostra ainda que 75% deles gostam de viajar justamente neste período de baixa temporada. As cidades que lideram a lista são:

1) São Paulo (SP): a maior cidade brasileira é vibrante o ano todo e atrai turistas que curtem arte, cultura e boa gastronomia.

2) Rio de Janeiro (RJ): um dos destinos favoritos dos estrangeiros no Brasil, também é o queridinho nacional. Praias urbanas, belezas naturais, atrativos turísticos mundialmente famosos e uma energia vibrante — durante o dia ou à noite — estão entre os pontos altos da capital carioca.

3) Porto de Galinhas (PE): Com áreas de cidadezinha do interior, a cidade que fica a menos de uma hora da capital Recife tem atrativos para famílias com crianças e casais que buscam por descanso. Piscinas naturais de águas mornas, resorts com grande estrutura ou pousadas charmosas no centro fazem desse destino o terceiro preferido dos brasileiros em setembro. 

4) João Pessoa (PB): Conhecida como Jampa, a capital paraibana tem um povo hospitaleiro, águas quentinhas, praias urbanas e muita beleza natural. A culinária típica litorânea também atrai quem gosta de comer frutos do mar frescos. Um destino tranquilo, para quem foge da badalação das grandes cidades.

5) Fortaleza (CE): Entre os agitos dos beach clubes e parques aquáticos, é possível encontrar opções tranquilas para quem busca descanso à beira do mar na capital cearense. Fortaleza, assim como a maioria das praias nordestinas, é um oásis para quem quer sol, mar e uns dias para reenergizar.

Viagens para o exterior

O destino favorito dos brasileiros para este mês, segundo a pesquisa, é Santiago — capital do Chile. Com um aumento de 74% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Também na América do Sul, a cidade litorânea de Punta del Este, no Uruguai, com 169% de aumento para o período. 

Copiar textoCopiar o texto
20/08/2024 03:00h

A partir de sábado, 24 de agosto, eventos presenciais em vários estados vão oferecer descontos aos interessados, que poderão aproveitar as oportunidades até segunda-feira, dia 26, nas plataformas digitais das empresas envolvidas

Baixar áudio

O próximo final de semana vai marcar a realização de um dos maiores movimentos nacionais para incentivar o brasileiro a fazer as malas e aproveitar atrativos turísticos de todo o país.

Em parceria com agências de viagem, empresas aéreas, o setor hoteleiro e instituições financeiras, o Feirão do Turismo: Conheça o Brasil, organizado pelo Ministério do Turismo, permitirá a compra de serviços com condições especiais.

A partir de sábado, 24 de agosto, eventos presenciais em vários estados vão oferecer descontos aos interessados, que poderão aproveitar as oportunidades até segunda-feira, dia 26, nas plataformas digitais das empresas envolvidas.

O Feirão, promovido em colaboração com o Conselho Nacional de Turismo, terá benefícios como parcelamento facilitado e promoções relâmpago. O ministro do Turismo, Celso Sabino, estimula a participação do público:

“Sabe aquele lugar que você queria conhecer aqui no Brasil? Aquela praia encantadora? Sabe aquele prato bonito que você viu na internet ou numa propaganda de televisão? Sabe aquele destino que é o sonho de você conhecer e a sua família também? Tá chegando a hora de você organizar a sua viagem. O Ministério do Turismo, o governo federal organizou para o próximo final de semana um grande Feirão Nacional do Turismo. Com muito carinho, preparamos condições especiais. Não só de financiamento, mas também de preço, pra você comprar sua passagem e você reservar o seu hotel e, finalmente, realizar o seu sonho de conhecer aquele lugar extraordinário que você e a sua família merecem conhecer. Vem fazer turismo no Brasil, aproveite!” 

Por meio do programa “Conheça o Brasil: Realiza”, uma parceria entre o Ministério do Turismo e o Banco do Brasil, será possível financiar compras em até 60 vezes, com limite de R$ 20 mil por operação e a primeira parcela sendo paga em até 59 dias.

O viajante deve ter limite de crédito ativo e uma chave PIX registrada, permitindo a contratação pelo aplicativo do banco ou em uma agência do BB. O processo vai começar quando o turista ler o QR Code da aquisição na empresa parceira.

Já a Caixa Econômica Federal financiará pacotes de até R$ 50 mil em até 72 vezes, além de dividir o valor no cartão em até 21 parcelas. Os correntistas vão poder contratar o crédito diretamente pelo aplicativo do banco.

E atenção: a fim de facilitar a identificação das melhores ofertas e evitar golpes contra o consumidor, as empresas participantes do Feirão deverão exibir um selo do evento nos seus perfis nas redes sociais e, também, nos seus sites.

Para mais informações, acesse o portal do Ministério do Turismo, o gov.br/turismo.


 

Copiar textoCopiar o texto
12/08/2024 03:00h

Durante quatro dias, os visitantes do maior evento do setor no país puderam conferir de perto as riquezas de todas as regiões do território nacional

Baixar áudio

Atrativos naturais, culturais, gastronômicos, palestras, shows e muito mais.

Estas foram algumas das várias opções disponíveis ao público do 8° Salão do Turismo: Conheça o Brasil, promovido pelo Ministério do Turismo desde a última quinta-feira até domingo, 11 de agosto, no Rio de Janeiro.

Durante quatro dias, os visitantes do maior evento do setor no país puderam conferir de perto as riquezas de todas as regiões do território nacional.

Uma delas foi Inês Belarmino, que comemorou a oportunidade de participar do Salão:

“Eu terminei, na semana passada, o meu curso técnico de guia de turismo e hoje eu estou aqui, na feira de turismo, no Riocentro. Eu tô encantada, eu tô maravilhada! Cada dia eu fico mais apaixonada pelo turismo”. 

A chance de estar no Salão também foi celebrada por expositores da feira, onde o público pode provar e comprar produtos como cafés, cachaças artesanais, vinhos e chocolates 100% brasileiros, entre diversos outros.

Vivian Casasola, do Rio Grande do Sul, apontou benefícios do evento:

“É um prazer estar aqui nessa feira! Eu não tinha noção do tamanho que isso daqui representa. E estar aqui hoje, representando o meu estado, o Rio Grande do Sul, depois de tudo que aconteceu, está sendo muito emocionante”.

Com o tema central “Experiências do Brasil: o turismo responsável e inclusivo impulsionando o desenvolvimento sustentável”, o Salão proporcionou, ainda, que 30 estudantes de turismo atuassem como voluntários do evento.

Isso foi possível graças a uma parceria do Ministério do Turismo com três universidades públicas do Rio de Janeiro, que permitiu aos alunos fortalecer a formação prática na área e obter certificados de participação.

Um deles, Bruno Barreto, afirmou que a experiência aprimora o seu aprendizado:

“É importante pra enriquecer e implementar a minha visão quanto ao mercado do turismo. Aqui eu tô podendo ter contato direto com profissionais experientes já. Tô fazendo contatos com o Ministério do Turismo, as empresas de turismo”

O Salão teve a presença dos 26 estados e do Distrito Federal, reunindo o melhor da oferta turística nacional.

O ministro do Turismo, Celso Sabino, agradeceu a união de esforços pela promoção do evento;

“Agradecer a todos por essa grande realização. E também a cada secretário de Estado que permitiu trazer pra cá a cultura, a culinária. Esse Salão é de cada um de vocês que vieram. Muito, muito obrigado a todos do trade, os empresários aqui presentes”.

O Salão do Turismo foi organizado em parceria com a Fecomércio-RJ, o Sebrae Nacional, o SESC, o SENAC, a Secretaria de Estado de Turismo do Rio e a Prefeitura Municipal.

 

Copiar textoCopiar o texto
11/08/2024 10:10h

A pauta do encontro incluiu a apresentação dos trabalhos das câmaras temáticas do colegiado, envolvendo assuntos como ações voltadas à proteção climática, segurança turística e a gestão de crises e riscos no turismo

Baixar áudio

O oitavo Salão do Turismo: Conheça o Brasil, no Rio de Janeiro (RJ), foi palco, neste sábado (10/08), de reunião do Conselho Nacional de Turismo, o CNT.

Composto por gestores públicos e privados do setor, representantes da sociedade civil e acadêmicos, o CNT participa ativamente da definição dos rumos do segmento no país.

A pauta do encontro incluiu a apresentação dos trabalhos das câmaras temáticas do colegiado, envolvendo assuntos como ações voltadas à proteção climática, segurança turística e a gestão de crises e riscos no turismo, como a pandemia da Covid-19 e as recentes chuvas no Rio Grande do Sul.

O ministro do Turismo, Celso Sabino, enalteceu as contribuições do CNT para o fortalecimento do ramo:

“Obrigado pela participação decisiva de cada um de vocês, que culminou na publicação ontem do nosso Plano Nacional de Desenvolvimento do Turismo para os próximos anos, até 2027. Esse Conselho Nacional de Turismo que foi criado pelo presidente da República há 20 anos atrás, o presidente Lula, foi retomado fortemente no ano passado, ampliada a participação da sociedade civil, do Congresso Nacional. Então, é um Conselho bastante plural, aonde todo mundo aqui tem voz, tem vez, participa”.

Na presença da ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, Celso Sabino destacou a importância da adesão do Ministério do Turismo à Articulação Nacional pelo Feminicídio Zero, desenvolvida pelo governo federal e que busca promover a proteção de mulheres.

A reunião do CNT também marcou a apresentação da nova secretária executiva do Conselho, Cristiane Sampaio, que também ocupa o cargo de secretária nacional substituta de Políticas de Turismo do Ministério do Turismo.

Cristiane garantiu a continuidade da cooperação com o CNT e celebrou a realização do encontro no Salão do Turismo:

“A realização também do Conselho aqui no Salão do Turismo fortalece esse elo dos entes envolvidos aí na cena do turismo, ne, no objetivo do turismo sustentável, e a gente só tem a comemorar aqui. O ente nosso enquanto federal, instância federal, o trade, também as instâncias municipais. Então, a gente só tem a agradecer. É um momento assim muito, é histórico”.

Os debates do CNT envolveram ainda incentivos à promoção do turismo interno, como o 1º Feirão do Turismo.

O evento, entre 24 e 26 de agosto, terá a oferta de condições exclusivas e descontos para a compra de passagens aéreas, pacotes de viagem e hospedagem, entre outros serviços, na baixa temporada.

Também foram abordados avanços em ações de incentivo ao turismo em comunidades tradicionais, negras e indígenas e na regionalização do turismo.

O Salão do Turismo, promovido pelo Ministério do Turismo no Riocentro, começou na última quinta-feira (08/08) e segue até este domingo, 11 de agosto.

O evento é organizado em parceria com a Fecomércio-RJ, o Sebrae Nacional, o SESC, o SENAC, a Secretaria de Estado de Turismo do Rio e a Prefeitura Municipal.


 

Copiar textoCopiar o texto
10/08/2024 06:45h

O evento, promovido pelo Ministério do Turismo e considerado a maior vitrine do setor no país, reúne atrativos de todo o país no Riocentro

Baixar áudio

“O Salão do Turismo proporciona visibilidade ao trabalho de milhares de pessoas que têm nessa atividade a sua maior fonte de trabalho e renda”.

Com essa fala, o ministro do Turismo, Celso Sabino, abriu oficialmente, nesta sexta-feira, 09 de agosto, no Rio de Janeiro, (RJ), o Salão do Turismo: Conheça o Brasil.

O evento, promovido pelo Ministério do Turismo e considerado a maior vitrine do setor no país, reúne atrativos de todo o país no Riocentro.

A cerimônia teve as presenças do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, e dos ministros dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, e das Mulheres, Cida Gonçalves, entre outras autoridades.

Com o tema central “Experiências do Brasil: o turismo responsável e inclusivo impulsionando o desenvolvimento sustentável”, o Salão permite ao público conferir, de perto, diversas atrações de norte a sul.

O ministro Celso Sabino destacou que a realização do Salão coincide com números positivos do turismo nacional:

“Nós, do governo federal, e o presidente Lula tá muito animado com os resultados que o turismo tem dado na economia brasileira. No ano passado, alcançamos todos os números no turismo do período de pré-pandemia. E esse ano de 2024 estamos superando com folga todos os números de 2023”.

A lista de opções do Salão, que segue até domingo, 11 de agosto, inclui belezas naturais, culturais e gastronômicas.

O vice-presidente Geraldo Alckmin frisou a importância do aumento da geração de empregos no Brasil ao desenvolvimento do turismo:

“Todo apoio ao turismo. O turismo ta crescendo. Pra ter turismo, precisa ter renda. O emprego no Brasil cresceu, nós estamos com 102 milhões de pessoas ocupadas. Isso é bom pro turismo. A renda subiu 11%, é bom pro turismo”.

O Salão do Turismo também proporciona ao público acompanhar shows de renomados artistas nacionais.

O ministro Silvio Almeida ressaltou a relação entre o turismo e o respeito aos direitos humanos no país:

“O elemento essencial do turismo é a cultura de um povo. Sem direitos humanos, não existe cultura, porque a cultura quem faz é o povo brasileiro. Sem dignidade, respeito e política de cuidado, um povo não tem cultura, e sem cultura não tem turismo”.

Outra atração do Salão do Turismo no Rio é conferir o artesanato regional e acompanhar diversas palestras.

A ministra Cida Gonçalves enalteceu a contribuição das mulheres ao fortalecimento do turismo:

“É só nós olharmos aqui o tanto de mulheres que estão aqui. Tô vendo aqui vários artesanatos, onde a maioria é composta por mulheres. Portanto, eu tô aqui porque eu acho que a importância do turismo pra vida das mulheres é fundamental”.

Na cerimônia desta sexta, o ministro Celso Sabino assinou a carta-compromisso de adesão do Ministério do Turismo à Articulação Nacional pelo Feminicídio Zero.

A iniciativa, desenvolvida pelo Ministério das Mulheres, busca estabelecer uma mobilização contínua de enfrentamento aos feminicídios em todo o país.

 

Copiar textoCopiar o texto
07/08/2024 03:00h

A 8ª edição do Salão do Turismo: Conheça o Brasil, promovido pelo Ministério do Turismo no Riocentro até domingo, dia 11, reunirá atrativos de todos os estados e do Distrito Federal

Baixar áudio

A partir de quinta-feira, 8 de agosto, a cidade do Rio de Janeiro (RJ) vai ser palco da maior vitrine do turismo nacional.

A 8ª edição do Salão do Turismo: Conheça o Brasil, promovido pelo Ministério do Turismo no Riocentro até domingo, dia 11, reunirá atrativos de todos os estados e do Distrito Federal.

Com entrada totalmente gratuita, o evento vai proporcionar ao visitante provar e comprar cafés, azeites, cachaças artesanais, vinhos, chocolates 100% brasileiros, além de produtos da agricultura familiar, como queijos e doces

Já no espaço Cozinha Show, será possível aprender receitas gastronômicas das cinco regiões do país, apresentadas por chefs locais

O ministro do Turismo, Celso Sabino, incentiva a participação do público:

“Todos os estados vão estar presentes, trazendo a oportunidade das pessoas conhecerem o Brasil em um só lugar. A culinária, os atrativos, as belezas naturais, e as perspectivas diversas do turismo brasileiro vão estar no Rioocentro, na cidade do Rio de Janeiro”

Com o tema central: “Experiências do Brasil: o turismo responsável e inclusivo impulsionando o desenvolvimento sustentável”, o Salão deve receber 100 mil pessoas.

O evento terá uma área dedicada às principais manifestações culturais do país, como o Carnaval e o Bumba Meu Boi. Ao final de cada dia, o público poderá conferir shows de renomados artistas nacionais.

A realização do Salão foi retomada no último mês de dezembro, em Brasília, após um intervalo de 12 anos.

O ministro Celso Sabino explica que o objetivo é reforçar a visibilidade dos atrativos nacionais e incentivar o brasileiro a conhecer mais o próprio país:

“A expectativa do Governo Federal, do Ministério do Turismo, com a retomada dessa política pública que é o Salão Nacional do Turismo é uma expectativa da realização de grandes negócios, a visualização, por investidores, dos nossos parques turísticos e, especialmente, do público carioca, de conhecer e planejar as suas próximas férias”. 

No Salão, também haverá a exposição e a venda de artesanato regional, além de experiências imersivas de turismo de aventura e de palestras sobre temas como sustentabilidade e a realização da COP 30 de 2025, em Belém do Pará.

O Salão do Turismo é organizado em parceria com a Fecomércio-RJ, o Sebrae Nacional, o SESC, o SENAC, a Secretaria de Estado de Turismo do Rio e a Prefeitura Municipal.

Os interessados devem retirar ingressos por meio da plataforma Sympla.
 

Copiar textoCopiar o texto
16/05/2024 00:05h

Destaque vai para os serviços de informação e comunicação e profissionais, administrativos e complementares. Dados são da Pesquisa Mensal de Serviços do IBGE

Baixar áudio

O volume de serviços prestados no país cresceu 0,4% em março, após um recuo de 0,9% em fevereiro de 2024. Nos três primeiros meses do ano, o crescimento foi de 1,2% na comparação com o mesmo período de 2023. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada pelo IBGE. Na avaliação do economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre) Stéfano Pacini, apesar do aumento modesto em março, o cenário é positivo para o setor.

“Esse resultado é uma tendência que vem tendo no setor de serviços. O setor de serviços sobe um pouquinho, cai um pouquinho; melhora um pouco, piora um pouco. Mas ele tem uma leve tendência de melhoria.”

No acumulado dos últimos 12 meses até março, o crescimento foi de 1,4%. Mas, na comparação com o volume registrado em março de 2023, houve queda de 2,3%. O gerente da pesquisa do IBGE, Rodrigo Lobo, explica o recuo. 

“Esse resultado de queda mais expressiva é reflexo de uma menor quantidade de dias úteis observados, já que a gente teve 23 dias úteis em março de 2023 contra 20 dias úteis em março de 2024. Isso reflete então em uma menor quantidade de contratos de prestação de serviços.”

Atividades 

Segundo o gerente da PMS, Rodrigo Lobo, a expansão do volume de serviços em março em comparação com fevereiro de 2024 aconteceu de forma difusa, já que quatro das cinco atividades investigadas apresentaram aumento. 

“Os destaques ficaram com os serviços de informação e comunicação impulsionados pelo avanço das empresas que atuam com serviços de tecnologia da informação, como por exemplo consultorias em tecnologia da informação, desenvolvimento e licenciamento de softwares”, afirma Rodrigo Lobo.

De acordo com a PMS, o setor de informação e comunicação cresceu 4,0% em março, o que compensou a perda de 2,5% registrada em fevereiro deste ano. Para o economista Stéfano Pacini, essa melhoria se deve às mudanças de comportamento e consumo durante a pandemia.

“Foi um segmento que — com o nosso novo normal, com as nossas mudanças no dia a dia — se desenvolveu com maior velocidade, teve uma recuperação muito forte, até porque foi necessário a demanda por esse tipo de serviço.”

Os dados da PMS mostram ainda que o volume de serviços dos profissionais, administrativos e complementares cresceu 3,8% e recuperou a queda de 2,1% no mês anterior. Os destaques são os ramos de administração de negócios em geral, serviços de engenharia e empresas que atuam com programas de fidelidade e cartões de desconto.

O engenheiro civil Luan Campos Ferreira possui um escritório próprio na cidade de Arceburgo, interior de Minas Gerais, onde atende desde 2019. Na avaliação do empresário, o volume de serviços aumentou.

“Tenho obtido inúmeras visitas de clientes para fazer orçamentos, tanto para projetos como para execução de obras, porque trabalhamos também como construtora e incorporadora de imóveis. Arceburgo vem recebendo diversos investimentos, tanto no setor agrícola como no setor metalúrgico; várias empresas estão se instalando na cidade e, consequentemente, aumenta o número de moradias necessárias para suprir essa demanda.”

Outras atividades

Os dados da PMS mostram que o setor de transportes também contribuiu — mesmo que modestamente — com o crescimento do volume de serviços em março, com uma variação positiva de 0,3%. O resultado se deve principalmente pelo transporte rodoviário coletivo de passageiros; transporte ferroviário de cargas e transporte dutoviário.

O resultado geral de março também foi impulsionado pelo crescimento de 0,6% vindo dos serviços prestados às famílias, especialmente pelos restaurantes. As atividades classificadas como "outros serviços" ficaram estáveis com variação nula (0,0%).

Já o índice de atividades turísticas também teve uma modesta variação positiva de 0,2% em março, na comparação com fevereiro, após dois meses seguidos de recuo. No acumulado do primeiro trimestre de 2024, a alta foi de 0,4% em relação ao mesmo período de 2023. 

“A gente tem uma variação muito pequena. Eu não gosto nem de falar que 0,2% é uma melhoria. Eu acho que é uma acomodação, uma leve estabilidade do indicador. Mas eu acho que o período de férias realmente foi maior e tem uma questão de sazonalidade”, avalia o economista da FGV Ibre.

Análise por estado

Na análise por estado, 13 das 27 unidades da federação registraram alta no volume de serviço em março na comparação com fevereiro. Os destaques positivos foram Espírito Santo (5,1%), Minas Gerais (1,2%), São Paulo (1,1%) e Rio de Janeiro (1,1%). Por outro lado, Mato Grosso do Sul (-9,7%), Mato Grosso (-7,6%), Distrito Federal (-4,0%) e Rio Grande do Sul (-3,6%) tiveram os piores resultados.

Pós-pandemia

A PMS também mostra que o volume de serviços em março ficou 12,1% acima do nível pré-pandemia (marco em fevereiro de 2020). Para o economista Stéfano Pacini, a melhoria mais expressiva já passou, mas o setor ainda tem potencial de crescimento. 

“Quando acabaram todas as restrições de mobilidade, o consumidor se sentia completamente seguro de ir ao restaurante, de fazer uma viagem com a sua família. Então, eles tinham essa demanda reprimida e foi um dos segmentos que tornou o setor de serviços mais resiliente no ano passado. O boom de melhoria acho que já passou, mas não quer dizer que esgotou totalmente.”

Para os próximos meses, o economista Stéfano Pacini avalia que o setor deve continuar crescendo, apesar do impacto das chuvas e enchentes na Região Sul. 

“A indústria é muito importante no Sul: indústria de alimentos, arroz, feijão, etc. E os produtos precisam ser transportados. Então, pode ser que o transporte de carga tenha uma dificuldade. [Mas] a gente tem um ambiente econômico favorável, em contrapartida, de melhoria na renda, melhoria nas taxas de desemprego, uma inflação controlada, redução do endividamento. Isso traz segurança para o consumidor e pode ser que, principalmente, o setor de serviços prestados às famílias se mantenha como o setor mais resiliente nesse ano também.”

IPCA foi de 0,38% em abril; aponta IBGE

Inflação aumenta em cinco das sete capitais que compõem o IPC-S, segundo a FGV

Número de cervejarias no Brasil continua no maior patamar da história

Copiar textoCopiar o texto
13/02/2024 19:30h

Ministério do turismo cria ações para desenvolver o setor, mas agentes de viagem dizem que faltam incentivos

Baixar áudio

Enquanto os blocos, trios e escolas arrastam multidões nos quatro cantos do país, o carnaval aquece a economia. O ministério do Turismo estima que este ano, a movimentação de foliões — domésticos e internacionais — ultrapasse os 49 milhões de pessoas, número 6,5% maior que o registrado em 2023.

Uma das cidades mais procuradas do Brasil é o Rio de Janeiro, que segundo a HotéisRIO e a Associação Hotéis (ABIH-RJ), registrou na capital fluminense 80,18% de ocupação nos hotéis durante a quarta-feira de cinzas (14). No estado de São Paulo é esperado um incremento de R$ 9 bilhões na economia, incluindo a capital – onde os blocos de rua vem criando tradição — além de cidades do interior e do litoral. 

A professora Caroline Vilhena saiu de Brasília para curtir a folia na capital paulista. Chegou no primeiro dia de festa e se surpreendeu. 

“Já tinha tempo que eu ouvia falar que o carnaval de São Paulo estava melhor que o do Rio, que estava crescendo muito. Ano passado quis vir, não deu certo, mas esse ano me programei com antecedência e to achando melhor ainda do que eu imaginava. Gente animada, bonita. Tá um carnaval muito legal.” 

Segundo o Ministério do Turismo, além da rota tradicional do Sudeste, o ministério tem apostado nas cidades do Nordeste para aumentar a atração de visitantes. Mas também vem trabalhando para criar novas rotas. 

“O ministério do Turismo tem estendido a mão, discutindo projetos importantes, novos pólos de desenvolvimento turístico, como o polo de Cabo Branco em João Pessoa, na Paraíba e em tantos outros locais do Nordeste brasileiro. E a expectativa para esse carnaval é ter o maior e melhor e o carnaval de maior visitação da história do Brasil.”

Turistas do exterior

O Brasil deve receber — até o fim do carnaval — cerca de 200 mil turistas estrangeiros nas principais capitais, que devem deixar cerca de R$ 900 milhões na nossa economia, como prevê um estudo feito pela Embratur.

Há 10 anos o empresário Oswaldo Gregório tem uma empresa de receptivos que atua nas cidades onde o turismo é mais efervescente no país: Rio, São Paulo, Foz do Iguaçu, Manaus e Salvador. Ele conta que o setor está aquecido, e já alcançou números maiores do que no período pré-pandemia. Mas diz que apesar do bom momento, não vê grandes esforços do governo para melhorar a imagem do país no exterior.

“Eu acho que deveria ter melhores condições para o estrangeiro. Ele precisa sentir mais firmeza, principalmente por conta do problema da violência, O turista acaba ficando com o pé atrás em São Paulo e no Rio.” 

Planos para o turismo crescer

No ano passado, alguns programas foram lançados pelo Ministério do Turismo para estimular as viagens domésticas. O “Conheça o Brasil: Voando”, é um deles e trata-se de uma parceria do governo federal com empresas aéreas com iniciativas que ajudem no crescimento do setor. Uma dessas medidas faz parte de outro programa, o “Conheça o Brasil: Realiza”, uma ação com bancos públicos que oferece crédito a correntistas para turismo.

Outra aposta do ministro Celso Sabino para estimular o turismo interno é a ajuda do governo federal às empresas aéreas por meio de um Fundo que funcione como garantidor para as companhias. A proposta está sendo discutida em âmbito ministerial e com a participação do Congresso Nacional.
 

Copiar textoCopiar o texto
11/01/2024 09:00h

Conforme o instituto, o estado movimentou cerca de R$ 34 bilhões em 2023

Baixar áudio

Minas Gerais tem conquistado posição de liderança no cenário turístico brasileiro. Segundo o IBGE, o estado obteve o maior volume de atividades turísticas nos últimos 12 meses. Ao todo, Minas Gerais movimentou cerca de R$ 34 bilhões no estado em 2023 e atraiu 31 milhões de turistas. 

De acordo com a Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG), a realização de campanhas de promoção turística durante as datas comemorativas e os feriados prologados contribuíram para alta no setor. O economista e analista do Banco Central do Brasil, Fernando de Aquino, projeta que em 2024, mesmo com a diminuição dos feriados prologados, o setor deve continuar em crescimento. A boa perspectiva é motivada por dois fatores.

“O mercado de trabalho está bastante aquecido, tanto em volume de ocupação quanto em poder de compra dos ocupados. Então, isso permite que haja um maior fluxo de turismo dos residentes. Um segundo fator é a questão do preço do dólar. Ele caiu um pouco ultimamente, mas continua sendo um preço alto. Então, esse preço do dólar alto dificulta que o residente no Brasil vai fazer turismo no exterior. Então ele troca roteiros no exterior por roteiros internos. E ao mesmo tempo, incentiva que não residentes, os estrangeiros venham mais para fazer turismo no Brasil em função do preço do real. Está barato para eles”, explica.

A atividade turística em Minas Gerais também criou cerca de 50 mil empregos na economia criativa. O número corresponde a 26% de todos os 187.866 postos de trabalho gerados até novembro, conforme dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O segmento é o principal gerador empregos no estado. O economista ainda destaca que o setor se mostra essencial para a geração de empregos.

“O setor de turismo é um grande gerador de emprego.  Gera um volume de emprego muito alto: restaurantes, bares, hotéis, serviços de entretenimento, produção e venda de artesanato, de souvenirs. E isso é muito importante para várias localidades do Brasil que tem um estoque, um contingente de subempregados ou desempregados. Para que essas pessoas tenham oportunidade. Então é importantíssimo se incentivar o setor de turismo”, diz.

Na avaliação de Aquino, o Brasil pode incentivar o setor ao investir mais em infraestrutura. 

“A gente pode incentivar mais essa atividade turística no Brasil através de investimentos em infraestrutura urbanística. Em conservar e recuperar equipamentos turísticos. Então, existe um potencial muito grande em muitas localidades do Brasil, que são muito carentes desses investimentos. Agora, a questão financiamento. Muitas vezes o setor público tem restrição, dificuldade de financiamento. Teria que ser o caso de tentar parcerias com o setor privado, como por exemplo, o setor hoteleiro. Então isso pode ser viável em várias localidades. Para que o aquele local fique mais atrativo para as atividades turísticas”, ressalta.

Conexões Aéreas

O aumento do fluxo turístico também impactou a movimentação nos aeroportos mineiros. Segundo a Secult-MG, foram lançadas 17 novas conexões em MG, representando alta de 20% na conectividade aérea. O número de voos internacionais quadruplicou, saltando de dois em janeiro para oito em dezembro.

O Aeroporto de Confins, em BH, pelo qual circularam 10,4 milhões de passageiros em 2023, fechou o ano com rotas diretas para Portugal, Panamá, Colômbia, Caribe, EUA, Chile e Argentina. 

Governo de MG investiu mais de R$ 1 mi para aquisição de equipamentos e treinamento para fiscalização ambiental

 

Copiar textoCopiar o texto