Mato Grosso

09/12/2025 08:00h

Parceria entre Mapa, Embrapa e IFMT impulsiona a piscicultura familiar, aumenta a produção e gera renda no campo

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O projeto Piscicultura Mais Vida realizou a primeira entrega de alevinos para agricultores familiares da Baixada Cuiabana (MT). A ação, coordenada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), contemplou 40 produtores cadastrados, que receberam até mil exemplares cada, conforme a capacidade de seus tanques. Os demais inscritos serão atendidos nas próximas semanas.

Municípios que integram a Baixada Cuiabana: 

  • Acorizal;
  • Barão de Melgaço;
  • Chapada dos Guimarães;
  • Cuiabá;
  • Jangada;
  • Nossa Senhora do Livramento;
  • Nova Brasilândia;
  • Planalto da Serra;
  • Poconé;
  • Santo Antônio do Leverger; e 
  • Várzea Grande.

A iniciativa, desenvolvida em conjunto pela Pasta, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), busca fortalecer a piscicultura familiar, ampliar a produção e gerar mais renda para as comunidades rurais da região.

Durante a cerimônia de entrega, realizada na Unidade Mista de Pesquisa e Inovação (Umipi) da Embrapa, em Nossa Senhora do Livramento (MT), o ministro Carlos Fávaro destacou a importância de reduzir desigualdades no campo.

“Eu não seria um ministro realizado se fosse ministro apenas para cuidar da grande agropecuária. É uma grande missão buscar tirar essas desigualdades, fazer com que cada palmo de chão de Mato Grosso seja uma terra próspera, que gere riqueza e desenvolvimento para as pessoas”, disse.

Fávaro também reforçou o apoio às pequenas propriedades. “Nós começamos esse trabalho com programas de estruturação, de equipamentos e de máquinas para assentamentos e pequenas propriedades, em parceria com as prefeituras. E fico muito feliz em ver que aqui no município os tanques já estão sendo construídos para fortalecer a piscicultura”, completou.

Impactos

Um dos beneficiários, o agricultor Agnaldo Jesus Botelho, relatou que os alevinos vão incrementar a produção. Além da mandioca, ele mantém dois tanques de piscicultura na região do distrito da Guia. “Não tem mais rio, não pode pescar e nem transportar, então temos que fazer a criação nos tanques e a venda dos peixes corresponde a 50% da nossa renda”, explicou.

O prefeito de Nossa Senhora do Livramento, Thiago Almeida, ressaltou que o programa complementa ações do município, que já entregou cerca de 70 tanques de piscicultura neste ano. “As famílias beneficiadas estão cadastradas no Piscicultura Mais Vida e serão contempladas com a doação de alevinos”, afirmou.

Piscicultura Mais Vida

Lançado em março deste ano e desenvolvido nos tanques de piscicultura da Embrapa na Baixada Cuiabana, o projeto Piscicultura Mais Vida prevê o fornecimento gratuito de alevinos para ribeirinhos, quilombolas e indígenas inscritos em programas do Governo Federal que disponham de estrutura e condições para a criação de peixes e, de forma subsidiada, para agricultores familiares.

A medida também funciona como centro de formação continuada para criadores de peixes, com cursos de instrução e nivelamento. Por esse motivo, passou a ser referência na produção e fornecimento de alevinos, além da qualificação técnica dos produtores.

A coordenadora geral do projeto, professora doutora do IFMT, Laila Natasha, explica que um dos focos é a sustentabilidade, ao trabalhar com espécies nativas. “É importante preservar esses peixes e que os nossos produtores aprendam a cultivar e produzir da melhor forma. Numa próxima etapa, também vamos atuar na verticalização”, disse.

O reitor do IFMT, professor Julio César dos Santos, destacou a meta de produção: “Quando assinamos o termo com o Mapa para a produção de alevinos, o ministro pediu pelo menos 1 milhão. A meta da equipe é alcançar 5 milhões até o final de março com os mesmos recursos destinados para a produção de 1 milhão.”

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09/12/2025 04:40h

Durante cerimônia de apresentação dos resultados iniciais, ministro Carlos Fávaro anunciou a expansão; programa busca promover a segurança alimentar e incentivar o manejo sustentável dos solos

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O Programa Solo Vivo, iniciativa do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em parceria com o Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), entra em uma nova etapa e passará a contemplar 32 assentamentos rurais. Na primeira fase, o projeto atendeu 10 municípios do estado.

O anúncio foi realizado nesta segunda-feira (8) pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, durante a cerimônia de apresentação dos resultados iniciais. “Às vésperas de celebrarmos um ano do Solo Vivo, anunciamos um avanço importante: vamos triplicar o programa. Serão 32 assentamentos, em 32 novos municípios, ampliando oportunidades e levando mais qualidade de vida ao povo mato-grossense. O Solo Vivo cresceu muito além do que imaginávamos e já começa a dar resultados concretos”, disse.

Lançada em maio de 2025 pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a medida busca promover a segurança alimentar e incentivar o manejo sustentável dos solos no estado. O Solo Vivo tem como objetivo:

  • recuperar áreas de solo degradado;
  • aumentar a produtividade;
  • fortalecer a competitividade da agricultura familiar; e 
  • reduzir as desigualdades na produção rural no estado.

Segundo Fávaro, a política pública “garante que pequenos e médios produtores tenham acesso às mesmas tecnologias dos grandes.” Por meio de ações de assistência técnica, análises de solo e orientação para boas práticas agrícolas, o programa contribui para o aumento da produtividade e da renda das famílias agricultoras, com foco na sustentabilidade e na conservação dos recursos naturais.

O coordenador do projeto no IFMT, Marcos Valin, destacou que o programa é completo e que estuda a especificidade de cada solo para melhorar a produção. “Nós pensamos esse projeto como um organismo vivo, em que cada parte tem uma função essencial para que tudo aconteça. Cada propriedade recebe uma recomendação personalizada, feita a partir de dados reais e analisados com rigor técnico. É a teoria saindo da sala de aula e indo direto para a prática no campo”, explicou.

Primeira etapa

Em menos de um ano, o Programa Solo Vivo coletou e analisou 1.620 amostras de solo, atendeu 685 famílias e beneficiou 5.860 hectares em 16 municípios mato-grossenses. Para viabilizar essas ações, foram aplicadas mais de 16 mil toneladas de calcário e 2,5 mil toneladas de fosfato, conforme recomendações técnicas.

No evento de apresentação dos resultados, produtores compartilharam experiências com o programa. O senhor Antônio, conhecido como seu Tota, do assentamento São Antônio da Fartura, em Campo Verde (MT), relatou que havia feito um orçamento para realizar o serviço e precisaria de, no mínimo, R$ 30 mil, valor que não teria condições de arcar. “O Solo Vivo tornou isso possível, sem nenhum custo”, destacou.

Por sua vez, a dona Ivanda descreveu a emoção de ver a terra preparada e as máquinas em operação: “mesmo sabendo que o resultado produtivo vem com o tempo, a felicidade de ver o impacto já começando a acontecer estava ali, diante de todos nós.”

Resultados

As amostras coletadas foram analisadas nos laboratórios de Análise de Solos do IFMT, localizados em Campo Novo do Parecis e Juína, ambos reconhecidos pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

A coordenadora técnica dos laboratórios, professora Franciele Valadão, destacou que os resultados foram surpreendentes. Segundo ela, as análises revelaram a diversidade dos solos mato-grossenses e possibilitaram aplicações mais eficientes em diferentes localidades, o que contribui para aumento da produção e para a qualidade dos alimentos que chegam às mesas das famílias.

Revista Digoreste

Na ocasião, foi lançada uma edição especial da Revista Digoreste, dedicada ao Programa Solo Vivo e às ações de extensão do IFMT.

O ministro Carlos Fávaro recebeu o primeiro exemplar da publicação, que traz um balanço do primeiro ano do programa em Mato Grosso. A revista reúne relatos de produtores beneficiados, além da participação de alunos e professores envolvidos nas diferentes áreas de execução.

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31/10/2025 04:50h

Ministro da Agricultura e Pecuária representou Governo Federal na entrega de moradias pelo Minha Casa, Minha Vida, que garantiu subsídio de até R$ 55 mil e juros de 4% a famílias de Cuiabá (MT) e Várzea Grande (MT)

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Representando o governo federal na cerimônia de entrega de chaves do programa Minha Casa, Minha Vida em Cuiabá e Várzea Grande, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, defendeu o trabalho de unidade e conjunto na aplicação de políticas públicas que melhoram a vida das pessoas.

"O cidadão, quando escolhe seu representante, independentemente de lado ideológico, de como pensa, ele espera que quando terminem as eleições, quem ganha mandato trabalhe unido para que as políticas públicas transformem as vidas das pessoas para melhor", destacou o ministro.

Fávaro citou as entregas das moradias como exemplo desse trabalho de unidade que dá certo, com ações do município, estado e do Governo Federal que faz a subvenção tanto para a aquisição do imóvel quanto nos juros, o que garante às famílias as condições de financiamento para a conquista da casa própria.

O ministro explica que além dos R$ 55 mil de subvenção para a aquisição, o governo federal também faz a subvenção na taxa de juros que atualmente no Brasil é de 15% mas com essa ação as famílias conseguem o financiamento em torno de 4% ao ano.

Com informações do Mapa

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31/10/2025 04:45h

Nesta quinta-feira (30), ministro Carlos Fávaro realizou as entregas do programa Minha Casa, Minha Vida em Cuiabá e Várzea Grande

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O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, representando o Governo Federal, entregou nesta quinta-feira (30) mais de mil moradias do programa Minha Casa, Minha Vida em Mato Grosso. Foram 595 unidades em Cuiabá (MT) e 460 em Várzea Grande (MT).

Durante a cerimônia, Fávaro destacou que o programa vai além da construção de casas, representando uma política pública que transforma realidades. Segundo ele, o subsídio oferecido pelo governo reduz o valor das parcelas abaixo do preço do aluguel, garantindo dignidade e segurança às famílias brasileiras.

“Parabéns a todos que conquistaram suas novas casas, que agora terão um lar de qualidade e uma vida melhor. Fico muito feliz em ver o programa avançando com força total em Mato Grosso, são 30 mil casas que serão entregues em todo o estado”, completou.

Em Cuiabá, as 595 moradias entregues fazem parte do Condomínio Guará, localizado no Residencial Parque do Cerrado. O empreendimento, com Valor Geral de Vendas (VGV) superior a R$ 228 milhões, foi destinado a famílias com renda a partir de R$ 2 mil. Os beneficiários receberam descontos de até R$ 55 mil por meio de subsídios do Governo Federal, além de subsídios adicionais de até R$ 20 mil do programa Ser Família Habitação, do Governo de Mato Grosso, por meio da MTPAR. O financiamento dos imóveis foi concedido pela Caixa Econômica Federal, com prazo de até 420 meses e as menores taxas de juros do mercado.

Em seguida, o ministro participou da entrega de 460 moradias em Várzea Grande, nos residenciais Chapada das Cerejeiras, Parque Hollywood e Parque Hollywood II.

Fávaro ressaltou a importância da integração entre os governos federal, estadual e municipais para o sucesso do programa. De acordo com ele, essa união permite que o custo final das parcelas seja acessível, possibilitando que mais famílias deixem o aluguel e conquistem um patrimônio próprio.

Com mais de 30 mil unidades previstas para entrega em todo o estado, o Minha Casa, Minha Vida segue em expansão em Mato Grosso e em todo o país, reafirmando o compromisso do Governo Federal em reduzir o déficit habitacional, gerar empregos e melhorar a qualidade de vida das famílias brasileiras.
 

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26/09/2025 04:50h

Número foi divulgado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) no encerramento do Projeto ConSIM 3. Iniciativa fortalece municípios, ampliando mercados para agroindústrias familiares e garantindo mais segurança alimentar

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Mais de 1,1 mil municípios foram integrados ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA) nos últimos três anos. O crescimento é de quase 350% em comparação aos 16 anos anteriores, quando 331 municípios haviam sido integrados..
 
O anúncio foi feito nesta quarta-feira (24), no município de Rio dos Cedros (SC), durante o encerramento da terceira edição do Projeto ConSIM. A iniciativa orienta tecnicamente consórcios públicos de municípios, em serviços de inspeção de produtos de origem animal dos consorciados
 
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, marcou presença na cerimônia de encerramento desse ciclo do ConSIM. Na ocasião, também foram lançados o e-SISBI 2.0 e o projeto “SIMples AsSIM – Do pequeno para o Brasil”, em parceria com o Sebrae (ver abaixo).
 
A programação também contou com a entrega de máquinas e equipamentos do Programa de Modernização e Apoio à Produção Agrícola (Promaq), iniciativa do Mapa que fortalece a produção local e moderniza as atividades agropecuárias em diversos municípios.

Resultados do Projeto ConSIM 3

O Projeto ConSIM, voltado ao fortalecimento dos Serviços de Inspeção Municipal (SIM), apoia consórcios intermunicipais no processo de adesão ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA). A iniciativa exerce papel estratégico na expansão da agroindústria brasileiro ao oferecer oportunidades para que agroindústrias familiares alcancem mercados além dos limites locais.
 
Nesta 3ª edição do ConSIM, que compreendeu o ciclo 2024/2025, foram integrados 33 consórcios públicos municipais ao Sisbi-POA, abrangendo 593 municípios de 12 estados:
 
●     Minas Gerais (MG);
●     Alagoas (AL);
●     Bahia (BA);
●     Espírito Santo (ES);
●     Mato Grosso do Sul (MS);
●     Mato Grosso (MT);
●     Paraíba (PB)
●     Pernambuco (PE);
●     Rondônia (RO);
●     Rio Grande do Sul (RS);
●     Santa Catarina (SC);
●     São Paulo (SP).
 
O ministro Fávaro destacou os avanços do Sisbi-POA e os impactos positivos para produtores e consumidores.
 
“Hoje são 1.488 municípios que já podem vender os produtos da agricultura familiar em qualquer lugar do território nacional. E nós vamos juntos nessa parceria - o Ministério da Agricultura, os consórcios municipais, o SEBRAE – atingir, pelo menos, entre 2.500 e 3 mil municípios nesse período do governo do presidente Lula. Todos podem e devem se cadastrar no sistema SISM. Com isso, nós vamos gerar muitas oportunidades, começar a gerar emprego e renda no campo”, pontuou.
 
“Estamos vivendo um momento histórico. O Sisbi amplia as oportunidades dos pequenos produtores, assegura alimentos de qualidade para os consumidores e já alcança mais de 1.400 municípios. Até o próximo ano, queremos chegar a 2.500, fortalecendo a renda no campo e a economia nas cidades, com mais segurança e competitividade para a produção brasileira”, complementou o ministro.

Plataforma digital e-Sisbi 2.0

Anunciada no evento, a plataforma digital e-Sisbi 2.0 pretende potencializar ainda mais os resultados. A inovação, além de modernizar e automatizar todo o processo de integração, desde o cadastro até a análise final, reduz pendências e acelera prazos para permitir a homologação em tempo recorde dos 33 consórcios agora incluídos.
 

Projeto SIMples AsSIM – Do pequeno para o Brasil

Na programação, o ministro Carlos Fávaro, ao lado do presidente do Sebrae Nacional, Décio Lima, lançou o Projeto SIMples AsSIM – Do pequeno para o Brasil. A iniciativa, fruto da parceria entre o Mapa e o Sebrae, tem como objetivo acelerar a formalização das agroindústrias de pequeno porte e fortalecer os Serviços de Inspeção Municipal (SIM).
 
Além disso, o projeto busca ampliar a integração dos estabelecimentos ao Sisbi-POA, para promover maior competitividade e acesso a mercados. Ao integrar inclusão produtiva, segurança alimentar e desenvolvimento econômico local, transforma desafios estruturais em oportunidades concretas de crescimento para a agricultura familiar.
 

Entregas de máquinas Promaq

Durante o evento, foram entregues quatro máquinas, totalizando 13 equipamentos, entre rolos compactadores, retroescavadeiras e tratores. O investimento de R$ 5,1 milhões, beneficiará os seguintes municípios de Santa Catarina:
 
●     Luiz Alves;
●     Paraíso;
●     Sangão;
●     Alfredo Wagner;
●     Santa Terezinha do Progresso;
●     Iomerê;
●     Armazém;
●     Bela Vista do Toldo;
●     Florianópolis;
●     Monte Carlo;
●     Santo Amaro da Imperatriz;
●     Anita Garibaldi;
●     São Miguel do Oeste.
 
Os equipamentos contribuem para a mecanização agrícola, o aumento da produtividade, a redução dos custos de produção e a promoção da sustentabilidade no campo. Além de ampliar a qualidade de vida no meio rural e levar infraestrutura a áreas menos assistidas.

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24/09/2025 12:00h

Parceria entre ApexBrasil e Famato prevê instalação da unidade para apoiar empresas do estado na conquista de novos mercados e atração de investimentos.

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Nesta terça-feira (23), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participou da assinatura de um Memorando de Entendimento entre a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato). O acordo prevê a instalação de um escritório da em Cuiabá (MT) até o fim de 2025. O objetivo de fortalecer a presença da agência no estado e apoiar o crescimento das exportações e atração de investimentos.

O documento foi assinado pelo presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, e pelo presidente da Famato, Vilmondes Tomain, com o ministro Fávaro como testemunha.

A instalação do escritório da ApexBrasil na capital deverá fortalecer a internacionalização da produção mato-grossense, apoiar empresas locais na abertura de novos mercados, atrair investimentos estratégicos e fomentar a diversificação econômica do estado, um dos mais representativos do agronegócio nacional.

Na ocasião, o ministro Carlos Fávaro destacou que a expansão de mercados para produtos agropecuários brasileiros é fruto da parceria entre governo e setor privado. "Não é coincidência termos abertos 437 novos mercados. Tínhamos 29 adidos, agora são 40. Essa é a relação de buscar negócios, de trabalhar junto, ir às feiras internacionais, aproximar o empresário do comprador e gerar oportunidades comerciais. Com esse novo escritório, a Apex vai fazer mais negócios. Quem vai ganhar é a população brasileira, em especial os mato-grossenses."

Fávaro reforçou que a presença da ApexBrasil em Mato Grosso ampliará as oportunidades para o estado. “É a oportunidade de oferecer aos mato-grossenses uma agência que tem se mostrado um grande sucesso em nosso governo, aproximando o Brasil do mundo e fortalecendo tanto a agropecuária quanto a indústria local, a partir da sede da Famato”, concluiu. 

O presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, reforçou a importância estratégica do estado:  “Até o final do ano, estaremos funcionando em Mato Grosso, fazendo com que o estado receba investimentos do mundo inteiro. A Apex trabalha com atração de investimentos e na promoção dos produtos do agronegócio e de outros setores da economia mato-grossense no mercado internacional.”

Para Vilmondes Tomain, presidente da Famato, a presença da Apex em Cuiabá vai aumentar a competitividade do estado. “Teremos melhores condições para discutir estratégias de exportação, atrair investimentos e gerar mais oportunidades para Mato Grosso”, afirmou.

Mato Grosso: destaque no agronegócio brasileiro

Segundo dados da ApexBrasil, Mato Grosso mantém há mais de 20 anos uma balança comercial superavitária, consolidando-se como um dos maiores produtores agrícolas do país. Em 2024, as exportações do estado somaram US$ 27,6 bilhões, sendo soja e derivados, milho e algodão responsáveis por 83% desse total. Ao todo, 251 empresas mato-grossenses participaram do comércio exterior no período.

Entre janeiro e agosto de 2025, as exportações de Mato Grosso totalizaram US$ 19,75 bilhões, com destaque para:

●    Complexo soja: US$ 13,07 bilhões
●    Carnes: US$ 2,50 bilhões
●    Fibras e produtos têxteis (algodão): US$ 1,91 bilhão
●    Cereais, farinhas e preparações: US$ 1,60 bilhão
●    Produtos oleaginosos (exceto soja): US$ 271,9 milhões

Os principais destinos das exportações mato-grossenses foram China, Espanha, Turquia, Tailândia e Vietnã.

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Automação, reaproveitamento de resíduos e economia circular foram destaques em encontro Jornada Nacional de Inovação da Indústria em Sinop

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A cidade de Sinop (MT) recebeu, na terça-feira (2), encontro da Jornada Nacional de Inovação da Indústria, iniciativa promovida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com o apoio da Federação das Indústrias de Mato Grosso (FIEMT).

O encontro reuniu empreendedores, gestores e representantes do ecossistema de inovação em um dia de palestras, painéis e workshops voltados a temas estratégicos para a indústria local.

A programação contou com debates sobre transformação digital, logística industrial, transição ecológica, acesso a fomento para inovação e gestão empresarial. O objetivo foi aproximar empresas, especialmente micro e pequenas, a ferramentas e estratégias que fortaleçam a competitividade frente às novas demandas do mercado.

Mais do que falar de futuro, o evento mostrou que o Mato Grosso já vive essa transformação. Exemplos chamaram a atenção. A empresa local Thonet Interiores, por exemplo, está mudando a forma de produzir móveis planejados. Ao automatizar sua fábrica, a empresa reduziu a dependência da marcenaria tradicional, com reaproveitamento de resíduos.

Outro caso de destaque foi o da Giacomelli & Filhos, que construiu um ciclo sustentável “dos sonhos”, na avaliação do especialista em Políticas e Indústria da CNI, Rafael Grilli. A empresa planta soja e milho, transforma a produção em bioenergia e ainda utiliza os resíduos para alimentar o gado. “É um ciclo que se fecha de forma brilhante”, comentou.

As surpresas não pararam por aí. Os participantes também conheceram tecnologias capazes de mudar realidades, como a impressão 3D de casas, erguidas do zero em menos de dois dias.

“O evento mostrou um estado que está realmente abraçando a transformação tecnológica e sustentável de forma impressionante”, avaliou Grilli. “O que fica claro é que Mato Grosso está se consolidando como uma referência nacional em inovação, unindo duas grandes fortalezas, a indústria e o agronegócio. É o Brasil que inova e que se transforma”, destacou.

Avanços e desafios da inovação no estado

Os debates também revelaram desafios enfrentados pelos empresários locais. “Os empresários foram bem diretos sobre os problemas que enfrentam, como a falta de incentivos fiscais, muita burocracia para conseguir recursos para a inovação e a concorrência desleal, porque a fiscalização não trata todos os negócios de forma equânime. Na parte digital, a conversa foi bastante intensa. Por um lado, a inteligência artificial já está fazendo milagres. Tem processos que antes demoravam 15 dias e que hoje se resolvem em cerca de meia hora. Por outro lado, está difícil encontrar gente qualificada para colocar essas tecnologias para funcionar no nível da empresa”, explicou Rafael Grilli.

Jornada Nacional de Inovação da Indústria

Na região Centro-Oeste, Mato Grosso foi o primeiro estado a receber a jornada. Serão seis encontros que irão dialogar sobre a transição ecodigital. Além de Sinop, a caravana da passará por cidades de Goiás, do Mato Grosso do Sul e por Brasília (DF). O encontro regional está marcado para os dias 29 e 30 de outubro, em Goiânia (GO).

A Jornada Nacional de Inovação da Indústria começou em julho de 2025 e termina em março de 2026, no 11º Congresso de Inovação da Indústria. Neste período, o movimento itinerante percorrerá as 27 unidades da federação para conhecer novas tecnologias com identidade regional, promover diálogos e criar uma rede inovação no país.

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08/07/2025 03:00h

A vacina contra o vírus Influenza faz parte do Calendário Nacional de Vacinação e será oferecida para os grupos prioritários durante todo ano

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A influenza continua predominando em grande parte dos estados brasileiros. O alerta é do Ministério da Saúde. Por isso, as Unidades de Saúde dos municípios do Mato Grosso estão mobilizadas para reforçar a vacinação contra a gripe. No estado mato-grossense, 1,4 milhão pessoas fazem parte do público prioritário.  

A partir de agora, a vacina contra o vírus Influenza faz parte do Calendário Nacional de Vacinação e será oferecida para os grupos prioritários durante todo ano. Em 2025, o Ministério da Saúde adquiriu 73 milhões e 600 mil doses, que serão distribuídas em todo o país. 

E os dados reforçam a importância da vacinação: entre janeiro e 21 de junho (SE 25), foram registrados no estado 170 casos de Síndrome Respiratória Aguda por influenza e 18 óbitos

O Ministério da Saúde destaca que a vacina da gripe evita de 60% a 70% dos casos graves e mortes. O diretor do Programa Nacional de Imunizações, Eder Gatti, explica mais:

“A vacina é importante porque diminui o risco de infecção. Apesar de não ter uma eficácia de 100% para proteger contra a infecção, ela diminui o risco de se infectar. A vacina também diminui significativamente o risco de formas graves da doença e de hospitalização. Então por isso ela é importante, ela acaba resultando na diminuição do número de mortes pela doença.”

A meta é atingir 90% do público prioritário do Calendário Nacional de Vacinação, que inclui crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e puérperas, e idosos com 60 anos e mais. Para os outros grupos serão contabilizadas as doses aplicadas.

Vacinação contra a gripe: público prioritário

  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos
  • Gestantes
  • Puérperas
  • Idosos com 60 anos ou mais
  • Povos indígenas
  • Quilombolas
  • Pessoas em situação de rua
  • Trabalhadores da saúde
  • Professores de escolas públicas e privadas
  • Profissionais das forças de segurança, salvamento e das Forças Armadas
  • Trabalhadores portuários
  • Caminhoneiros
  • Trabalhadores do transporte coletivo rodoviário urbano e de longo curso
  • Trabalhadores dos Correios
  • Pessoas com deficiência permanente
  • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis ou com condições clínicas especiais
  • População privada de liberdade
  • Funcionários do sistema de privação de liberdade
  • Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas
  • O objetivo é ampliar a cobertura vacinal no país. Segundo Gatti, desde 2023 o Brasil começou a reverter a tendência de queda na vacinação.

A vacina está liberada para toda a população de acordo com a disponibilidade em cada cidade.

“De lá para cá, temos várias ações que permitiram melhorar as coberturas vacinais, como, por exemplo, a promoção do microplanejamento e a vacinação em escolas, o monitoramento de estratégias de vacinação, entre outras ações que permitiram que os municípios melhorassem o seu desempenho na vacinação e também protegessem a sua população contra as doenças que são evitáveis com vacinas.”

Procure uma Unidade Básica de Saúde com a Caderneta de Vacinação ou documento com foto. Garanta a sua proteção! 

Para mais informações, acesse www.gov.br/vacinacao.
 

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07/06/2025 15:00h

Diante disso, autoridades de saúde e a população precisam continuar mobilizadas na prevenção aos focos do mosquito transmissor da dengue e atentos aos sintomas da dengue.

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O Mato Grosso já registrou mais de 29.744 casos prováveis de dengue, em 2025, mostram dados do Ministério da Saúde (dados até 31/05/2025). No período, foram registrados 13 óbitos em decorrência da doença.

Diante disso, autoridades de saúde e a população precisam continuar mobilizadas na prevenção aos focos do mosquito transmissor da dengue e atentos aos sintomas da dengue. É o que ressalta o secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, Fabiano Geraldo Pimenta Junior. 

“Que numa ação sinérgica, apoiados pelo Ministério da Saúde, estados e municípios, nós possamos garantir a continuidade das ações de orientação da população, avaliando se tem criadouros potenciais do mosquito aedes aegypti, para que quando retornarem as chuvas e outras condições mais favoráveis à transmissão da doença, nós tenhamos baixa infestação e, portanto, menor possibilidade de ocorrência de epidemias.”

De olho nos municípios com alta transmissão da dengue ou número de casos em ascensão em 2025, o Ministério da Saúde realiza ações de enfrentamento em nove cidades mato-grossenses. Desde que ativou o Centro de Operações de Emergências para Dengue e outras arboviroses, o Ministério intensificou as ações para conter o avanço da dengue no estado, além de garantir atendimento adequado à população nos municípios mais afetados.
    
A campanha nacional contra a dengue realizada pelo Ministério da Saúde reforça: estar atento aos sintomas que o corpo emite é essencial para uma resposta rápida e eficaz. O atendimento de um profissional de saúde logo após o surgimento dos primeiros sintomas é fundamental para evitar que a dengue se agrave.

A aposentada Leila de Jesus Campos, de 67 anos, mora no bairro Morada do Ouro em Cuiabá (MT). Ela conta que sua família e vizinhos cuidam do quintal de casa para evitar os focos do mosquito transmissor da dengue.

“Aqui em casa, eu, meu marido e meus netos orientamos que a água não deve ficar parada, porque o mosquito da dengue gosta de água limpa que fica acumulada em algum tipo de depósito. Aqui, os meus vizinhos têm essa consciência de que devemos cada um cuidar do seu quintal, porque se eu cuido do meu e ele não cuida dele, então o mosquito vai vir da casa dele e pode me picar e eu ‘desenvolver’ a dengue.”

Atenção: se estiver com febre, dor de cabeça e/ou atrás dos olhos, manchas vermelhas no corpo são sintomas de dengue. Percebeu os sintomas? Beba bastante água, não tome remédios por conta própria e procure um serviço de saúde mais próximo.

Saiba mais em gov.br/mosquito ou ligue 136.

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30/05/2025 17:20h

Ao todo, a unidade da federação conta com 236 estabelecimentos disponíveis para serviços como saques e depósitos

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Clientes do Banco da Amazônia (BASA) agora têm mais facilidade para realizar operações como saques e depósitos em Mato Grosso. A novidade é resultado de uma parceria entre o BASA e a Caixa Econômica Federal, que permite a movimentação de dinheiro nas casas lotéricas do estado. Ao todo, 236 unidades estão disponíveis para atender os usuários da instituição financeira.

O presidente do BASA, Luiz Lessa, destaca que a medida visa melhorar o atendimento e impulsionar o desenvolvimento regional. Segundo ele, trata-se de uma iniciativa que, inclusive, promove mais qualidade de vida para os clientes. “Para que a gente possa oferecer à população o melhor serviço bancário, o melhor crédito, oferecer o crédito onde precisa, para que a gente possa desenvolver aquela região, gerar emprego e renda, e é isso que o Brasil precisa”, considera.

“A gente conhece o tamanho da Caixa, a importância que a Caixa tem e o Banco da Amazônia tem a sua relevância na Região Norte. E a combinação dessas duas coisas é a união de forças dos bancos federais. Afinal, trabalhamos debaixo do mesmo guarda-chuva, que é levar à população serviço bancário, crédito para quem precisa, levar a bancarização da população e, acima de tudo, dentro dos nossos financiamentos, para gerar emprego e renda para a população”, complementa Lessa.

Amazônia Legal

Em toda a Amazônia Legal, estarão disponíveis 1,3 mil lotéricas. Essas unidades ficam distribuídas entre 696 municípios da região. Nesse caso, os usuários vão poder sacar até R$ 2 mil por dia e depositar até R$ 1 mil.  Na avaliação do Banco da Amazônia, a iniciativa contribui para a inclusão financeira e para o desenvolvimento socioeconômico da população que vive nessas localidades.  

Vantagens para os clientes

A implementação dos serviços de saque e depósito do BASA nas casas lotéricas apresenta benefícios tanto para a instituição financeira, quanto para os clientes e para comunidade em geral.

Em relação aos usuários, por exemplo, pode-se destacar como ponto positivo o aumento da conveniência, uma vez que os clientes terão acesso a serviços bancários básicos e essenciais, como saques e depósitos, com maior facilidade.

O convênio entre as instituições também promove a inclusão financeira e bancária, levando em conta que os serviços também serão ofertados para quem mora em localidades mais remotas.

Ainda de acordo com o Banco da Amazônia, outra vantagem é a redução das filas nas agências bancárias, já que, a partir dessa parceria, a tendência é de haja uma diminuição na demanda existente nos pontos tradicionais do BASA.  

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