Você costuma dar a mesma atenção à saúde mental que à saúde física? Em eventos climáticos extremos — como queimadas, estiagem e inundações — as incertezas e o medo podem desencadear ansiedade, depressão e outros transtornos psicológicos. Consequências que costumam afetar ainda mais crianças e jovens. Por isso, o Fundo das Nações Unidas para a Infância, o UNICEF, criou programas que ajudam a identificar e a encaminhar crianças e jovens abalados por questões climáticas. Você, pai, mãe ou adulto deve ficar atento aos primeiros sinais de mudança de comportamento, como isolamento social, dificuldade de comunicação ou agressividade. Pelo canal Pode Falar, criado pelo UNICEF, é possível ter acesso a todo tipo de ajuda em saúde mental, com uma escuta empática e sem julgamento. Então anote aí: pode falar.org.br ou o número de WhatsApp (61) 9660-8843. É de graça, pode ser acessado de qualquer lugar com atendimento humano de 8h às 22h, todos os dias, exceto domingos e feriados. Saúde mental é coisa séria, não deixe para depois.
Veja a matéria completa:
Como eventos climáticos podem afetar a saúde mental de jovens e adolescentes
Em eventos climáticos extremos, como queimadas, estiagem e inundações, você costuma dar a mesma atenção à saúde mental que à saúde física? As incertezas, o medo e outros efeitos causados por esse eventos podem desencadear ansiedade, depressão e outros transtornos psicológicos. Consequências que costumam afetar ainda mais crianças e jovens, já que, nessa faixa etária, a personalidade ainda está em formação e o impacto dessas tragédias climáticas pode ser mais profundo do que para os adultos.
Por isso, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) criou programas que ajudam a identificar e a encaminhar crianças e jovens abalados por questões climáticas.
O primeiro passo é identificar quando eles mudam de comportamento, como explica Gabriela Mora, oficial de Desenvolvimento e Participação de Adolescentes do Unicef.
“É fundamental que os adultos de referência na vida desses adolescentes estejam atentos para esses sinais de mudança de comportamento e o isolamento certamente é um deles. A dificuldade de comunicação ou comportamentos mais agressivos são questões que as famílias precisam estar com o radar ligado para esses possíveis sinais comportamentais que podem representar um sofrimento psíquico.”
Gabriela Mora explica que essa atenção não deve vir apenas dos pais, mas de todo profissional ou adulto que seja uma referência na vida dessas crianças e jovens. Identificar o sofrimento é o primeiro passo. O segundo, explica a oficial, é fazer uma “escuta empática e amigável, já que muitas vezes as escolas e os centros de saúde não estão preparados para isso”.
Um dos canais oferecidos pelo Unicef e que fica disponível 24 horas para oferecer ajuda em saúde mental é o Pode Falar.
“O Pode Falar acontece de maneira regular e é um apoio psicossocial. Os atendentes são treinados para identificar esses casos e apoiar adolescentes a encontrar, em sua região, o que existe de serviços e quem faz parte da sua rede de referência,” explica Gabriela Moro.
Os atendentes são vinculados a 20 universidades parceiras do Pode Falar e todos são formados pelo Núcleo do Cuidado Humano da Universidade Federal de Pernambuco. Quem está do outro lado do computador recebe formação contínua para lidar com os jovens e é supervisionado por um professor universitário.
Os atendentes fazem esse acolhimento numa linha de “escuta empática, sem julgamento. Ajudando esse adolescente a colocar para fora, nomear sentimentos e ajudando o adolescente a pensar: bom, com quem eu posso contar num caso de sofrimento psíquico?”, explica Gabriela Mora.
A oficial ainda acrescenta que os atendentes são treinados para casos de emergência por questões climáticas. “Cada vez que acontece uma situação a gente traz um especialista para conversar com esse grupo de atendentes, para que eles sejam capazes de apoiar nas questões específicas trazidas por essa questão emergencial.”
O Unicef vem chamando a gestão pública local para o diálogo, fazendo com que esses gestores repensem o fluxo de atenção em saúde mental, como explica Gabriela Mora.
“O que existe nesse território para oferecer para adolescentes e jovens em termos de apoio psicossocial para promover resiliência — essa capacidade de superação de situações traumáticas — para garantir a prevenção de situações de violência, que a gente sabe que aumenta quando as famílias ficam isoladas, para que a educação volte.”
A ideia é ajudar os gestores locais a agirem de forma ágil e dinâmica em situações de catástrofe e fazer com que as pessoas saibam onde e a quem procurar em casos como esses. “A gente está trabalhando com as prefeituras para que a questão psicossocial seja considerada uma das prioridades na resposta a situações emergenciais”, explica a oficial de Desenvolvimento e Participação de Adolescentes do Unicef.
Neste vídeo, a endocrinologista pediátrica, Marianna Ferreira, fala sobre a puberdade precoce
A puberdade é a transição entre a infância e a vida adulta, caracterizada pelo aparecimento dos caracteres sexuais secundários, como a maturação dos ovários e testículos, além da aceleração do crescimento. É normal que isso ocorra nos meninos a partir dos 8 anos e nas meninas a partir dos 9 anos. A puberdade precoce é considerada quando esses caracteres ocorrem antes disso.
Nas meninas aparecem o broto mamário, aumento do crescimento, surgimento dos pelo pubianos e nas axilas, espinhas e o odor axilar. Já nos meninos, é caracterizado pelo aumento testicular, pelos pubianos e axilares, odor nas axilas, espinhas e ejaculação espontânea. É importante ressaltar que não é necessário que esses fatores ocorram juntos para se dizer que a puberdade teve início.
Essas mudanças corporais são resultados de dois eventos fisiológicos e independentes: a maturação das gônadas (testículos e ovários) e a maturação adrenal.
A maturação das gônadas é o que leva ao broto mamário, ao aumento do útero e dos testículos, além da aceleração do crescimento. Já a maturação adrenal é o que faz surgir os pelos, acne e o odor das axilas, então podem ocorrer separadamente, mas para os dois eventos é utilizado o mesmo limite de idade, 8 anos para meninas e 9 anos para meninos.
Para que esse início de puberdade aconteça, todo um processo multifatorial precisa acontecer e nele estão envolvidos fatores hormonais, metabólicos, genéticos, nutricionais e ambientais. É considerado puberdade precoce toda vez que um desses fatores se inicia antes da idade normal.
Existem situações em que alguns podem ocorrer isoladamente e não representar uma ativação real dos hormônios ou que precise de intervenção. Nem sempre é fácil diferenciar situações que não precisam de intervenção, por isso, apenas o médico pode determinar se é caso de puberdade precoce após uma avaliação especializada. Um aspecto importante de se destacar, é que essa ativação está cada vez mais comum, principalmente em meninas.
Algumas causas que têm sido relacionadas com esse aumento, é a maior incidência de obesidade, exposição a agrotóxicos e produtos químicos que contém substâncias chamadas de desreguladores endócrinos, que são substâncias que vão interferir nos hormônios.
A puberdade precoce possui tratamentos seguros e bem estabelecidos, mas vai depender da causa e deve ser iniciado assim que o diagnóstico for feito. Mas algumas considerações devem ser feitas antes de procurar um médico, uma delas é o odor nas axilas:
Não há nada que se possa fazer para evitar completamente, até porque existem causa genéticas e orgânicas, mas algo que pode diminuir o risco é evitar o consumo de alimentos e produtos com plásticos, alumínio, chumbo e agrotóxicos, hoje em dia os rótulos das embalagens costuma indicar se são livres dessas substâncias.
Caso seu filho apresente algum desses sinais de puberdade antes do tempo ou se você está em dúvida se essas mudanças já estão acontecendo, busque a ajuda de um médico para a avaliação adequada.
Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda.
Relatos obtidos na maior parte das cidades ao longo deste domingo (1º) apontam que a eleição para os Conselhos Tutelares deste ano deve registrar maior participação social do que em 2019 e 2015, divulgou o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) em seu boletim mais recente sobre o pleito. Em Joinville (SC), por exemplo, houve alta de 50% no comparecimento em 2023, na comparação com 2019.
"É um dia importante de expectativa de participação aumentada dos eleitores nesse processo de escolha e o que se tem de notícia é que foi um processo exitoso na enorme maioria dos municípios", declarou o secretário nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente do MDHC, Cláudio Augusto Vieira da Silva.
Estado com a maior população do país, São Paulo elegeu conselheiros tutelares para mais de 600 municípios. Por decisão da Comissão Eleitoral local, sete cidades cancelaram a eleição após verificarem problemas nas urnas: Diadema, Caieiras, Andradina, Bertioga, Castilho, Murutinga do Sul e Pirapora de Bom Jesus.
Em Santa Catarina, cerca de 82% dos 295 municípios aderiram ao uso das urnas eletrônicas para votação. De acordo com o TRE-SC, apenas cinco dispositivos apresentaram falhas técnicas durante o dia, mas foram prontamente substituídos.
Em Minas Gerais, o pleito foi tranquilo, de acordo com o TRE mineiro. Apenas 381 dos 853 municípios utilizaram urnas. A capital Belo Horizonte não pediu apoio da Justiça Eleitoral. A cidade utilizou sistema próprio de votação.
De acordo com o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, a escolha dos conselheiros tutelares foi adiada em algumas cidades do país. Em Natal (RN), por causa de problemas na logística e distribuição das urnas. Já em alguns municípios do Rio Grande do Sul, por causa das chuvas.
Segundo o boletim mais recente da pasta, a primeira capital do país a concluir a apuração dos votos foi Palmas, no Tocantins. Cerca de 14% do eleitorado habilitado a participar compareceu aos locais de votação, o que representa um aumento de 10% em relação às eleições de 2019.
Até o fechamento desta reportagem, boa parte dos municípios ainda estava com apuração em curso, segundo o MDHC.
Marcadas por altos índices de abstenção, como no Distrito Federal, que registrou 92% de ausentes em 2019 – as eleições para os Conselhos Tutelares ainda são bastante valorizadas por alguns brasileiros. É o caso do autônomo Hendrigo de Souza, de 37 anos. Esta foi a terceira vez em que o morador do DF compareceu à votação, que ele considera de suma importância.
"A eleição para conselheiro tutelar é importante para o cuidado e atenção dedicada às crianças e adolescentes da nossa cidade. Precisamos de alguém que conheça os problemas [delas], para poder intervir de forma positiva", afirma.
Na hora de escolher seus candidatos, Gismael Jerônimo Figueiredo, 36, leva em conta a conduta dos postulantes e se o foco deles é, de fato, trabalhar pelo bem de crianças e adolescentes. "Tem que ser um candidato que se disponha mesmo a cuidar e resolver os problemas das crianças da nossa cidade, que o foco dele seja esse e não o cargo", declara o comerciante, que neste domingo (1°) votou pela segunda vez.
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o Conselho Tutelar é um órgão encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da população infantojuvenil, entre eles o direito à vida, à saúde, à educação, ao lazer, à liberdade, à cultura e à convivência familiar e comunitária.
Em cada um dos 5.570 municípios e em cada Região Administrativa do Distrito Federal deve haver, no mínimo, um Conselho Tutelar, sendo composto por cinco membros escolhidos pela população local para mandato de quatro anos.
"Tenho certeza de que conseguimos eleger os melhores conselheiros tutelares e eles terão, agora, a missão de zelar pelos direitos das crianças e dos adolescentes em todo o Brasil pelos próximos quatro anos", afirmou o promotor de justiça João Luiz de Carvalho Botega, membro auxiliar da Comissão da Infância, Juventude e Educação do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
Brasileiros de todo o país escolheram os cerca de 30 mil conselheiros tutelares que deverão atuar em favor das crianças e adolescentes em seus municípios a partir do ano que vem. Ao contrário das eleições gerais, a divulgação dos resultados não é centralizada em um órgão, como o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Cada cidade, por meio de seu Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, é responsável por organizar a eleição, apurar e publicar os resultados, ainda que em vários casos tenham o apoio da Justiça Eleitoral, por meio dos Tribunais Regionais Eleitorais, os TREs.
Cerca de 30 mil integrantes dos Conselhos Tutelares serão eleitos neste ano. A votação acontece no próximo dia 1° de outubro, e pela primeira vez todo o país contará com o apoio da Justiça Eleitoral, que irá emprestar e preparar as urnas eletrônicas, treinar as equipes que irão compor as mesas receptoras de votos, além de prestar suporte técnico ao voto informatizado.
A votação para os conselhos tutelares acontece a cada quatro anos, no primeiro domingo de outubro no ano subsequente ao da eleição presidencial. A posse dos eleitos acontece no dia 10 de janeiro. O voto é sigiloso e facultativo, toda a população pode participar do processo. Para votar é preciso estar em dia com a Justiça Eleitoral.
A participação da população é uma das etapas do processo de escolha dos conselheiros tutelares. O pedagogo, professor e conselheiro tutelar de Belo Horizonte, Wellington Amorim, representante nacional dos conselheiros tutelares por Minas Gerais e membro da executiva nacional do Fórum Colegiado Nacional de Conselheiros Tutelares (FCNCT), explica que cada cidade tem suas singularidades neste processo, porém, para que o conselho seja representativo, o Estatuto da Criança e do Adolescente exige que o conselheiro seja escolhido pela população.
“São várias etapas. Essas etapas são definidas pelo município, algumas vêm previstas no Estatuto da Criança Adolescente. De modo geral, os municípios optam, principalmente os menores, por fazer uma prova e depois nós temos a campanha eleitoral, que é, e aí que é importante esclarecer, o nome é processo de escolha. A votação, a campanha é uma das etapas dentro do processo de escolha”, elucida Amorim.
Em cada cidade, o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente é o órgão encarregado pelo processo de escolha, com acompanhamento e fiscalização do Ministério Público.
Os conselheiros tutelares agem com autonomia assegurada pela legislação para garantir os direitos de crianças e adolescentes, Entre suas funções está o atendimento a crianças e adolescentes com direitos violados ou ameaçados, o recebimento de denúncias dessas situações, além da fiscalização.
Em entrevista coletiva sobre o tema realizada nesta semana, o presidente do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente do Distrito Federal, Cleidison Figueredo, reforçou o papel dos que desempenham essa função.
“Esses conselheiros são figuras importantíssimas para a sociedade. Nós temos ali no conselheiro uma figura que é o guardião do direito das crianças e dos adolescentes. Ele é o acionador de toda a rede de proteção dessas crianças e adolescentes. Então, se estão acontecendo um abuso ou uma violação de direito, essa violação de direito vai ser ali identificada por esse conselheiro tutelar. Ele vai acionar toda essa rede de proteção — e nós vamos sim garantir e salvar essa criança e adolescente em última análise”, ressaltou.
Segundo levantamento da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, o Brasil conta com aproximadamente 6.100 conselhos tutelares instalados em 5.570 municípios. Cada Conselho Tutelar é formado por 5 membros escolhidos pela população local, que atuam de forma colegiada, de acordo com as atribuições estabelecidas no Estatuto da Criança e do Adolescente.
As unidades de saúde do SUS de todo o País já aplicaram mais de 3,6 milhões de doses da vacina contra a paralisia infantil, desde o começo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação, iniciada no último dia 8 de agosto.
Em Boa Vista, são mais de 4 mil doses aplicadas contra a pólio. O dado preliminar é do painel montado pelo Ministério da Saúde, com base nas notificações feitas em tempo real por estados e municípios. O público-alvo é de 28 mil bebês e crianças menores de cinco anos. Exemplo a ser seguido por pais e responsáveis de todo o estado é o da Ivanez, que mora na cidade. Ela mantém a caderneta de vacinação dos quatro filhos atualizada. Para ela, vacinar também é uma forma de proteção coletiva.
“A importância de vacinar meus filhos é para proteger contra doenças potencialmente graves, para a proteção individual e coletiva. As vacinas salvam vidas! Portanto, vacine! Proteja o seu filho! A vacinação é um ato de amor e carinho!”
O objetivo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é vacinar 95% da população menor de cinco anos de idade. Além de reduzir o número de crianças e adolescentes menores de 15 anos que estão com vacinas atrasadas, com a Campanha da Multivacinação.
A infectologista Joana D’arc alerta: o Brasil apresenta redução nas coberturas vacinais, o que pode ser um risco para a população.
“Essa campanha é importante porque a gente tem tido uma redução muito grande do número de pessoas vacinadas no Brasil e isso faz com que a gente tenha risco de reintrodução de doenças, podendo ter surtos e epidemias de doenças já controladas. Vacinar é um gesto de amor porque a gente tem a certeza de que nossos filhos vão estar protegidos.”
POLIOMIELITE: Entenda os riscos de não vacinar as crianças
CADERNETA DE VACINAÇÃO: Pais devem manter documento atualizado
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação vai até o dia 30 de setembro nas unidades básicas. Para as crianças e adolescentes estão disponíveis as vacinas BCG; hepatite A, hepatite B; penta; pneumocócica 10-valente; pneumocócica 23-valente; poliomielite inativada (VIP) e poliomielite oral (VOP); rotavírus humano; meningocócica C (conjugada), meningocócica ACWY (conjugada); febre amarela; tríplice viral; tetraviral; tríplice bacteriana (DTP); dupla adulto (dT); varicela e HPV quadrivalente.
Em Boa Vista, a mobilização acontece em todas as unidades básicas de saúde da capital, das sete e meia da manhã às cinco e meia da tarde.
A atualização da caderneta vacinal aumenta a proteção das crianças e adolescentes contra as doenças imunopreveníveis, evitando a ocorrência de surtos, hospitalizações e óbitos. Todos os imunizantes são seguros e estão registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa.
Saiba mais:
As unidades de saúde do SUS de todo o País já aplicaram mais de 3,6 milhões de doses da vacina contra a paralisia infantil, desde o começo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação, iniciada no último dia 8 de agosto.
Em Natal, são 5 mil doses aplicadas. O dado preliminar é do painel montado pelo Ministério da Saúde, com base nas notificações feitas em tempo real por estados e municípios.
O público-alvo é de cerca de 41 mil bebês e crianças menores de cinco anos. A Pétala Maria mora na cidade e acredita que a melhor forma de proteger sua filha de 2 anos contra a paralisia infantil é a vacinação. “É fundamental vacinar! Vacina é vida! Sou mãe de uma pequenininha e aconselho as minhas amigas e todo mundo a vacinar, sim! Isso é uma proteção e, como mãe, é o nosso dever proteger e cuidar de nossos filhos.”
O objetivo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é vacinar 95% da população menor de cinco anos de idade. Além de reduzir o número de crianças e adolescentes menores de 15 anos que estão com vacinas atrasadas, com a Campanha da Multivacinação.
A infectologista Joana D’arc alerta: o Brasil apresenta redução nas coberturas vacinais, o que pode ser um risco para a população. “Essa campanha é importante porque a gente tem tido uma redução muito grande do número de pessoas vacinadas no Brasil e isso faz com que a gente tenha risco de reintrodução de doenças, podendo ter surtos e epidemias de doenças já controladas. Vacinar é um gesto de amor porque a gente tem a certeza de que nossos filhos vão estar protegidos.”
POLIOMIELITE: Entenda os riscos de não vacinar as crianças
CADERNETA DE VACINAÇÃO: Pais devem manter documento atualizado
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação vai até o dia 30 de setembro nas unidades básicas. Para as crianças e adolescentes estão disponíveis as vacinas BCG; hepatite A, hepatite B; penta; pneumocócica 10-valente; pneumocócica 23-valente; poliomielite inativada (VIP) e poliomielite oral (VOP); rotavírus humano; meningocócica C (conjugada), meningocócica ACWY (conjugada); febre amarela; tríplice viral; tetraviral; tríplice bacteriana (DTP); dupla adulto (dT); varicela e HPV quadrivalente.
Em Natal, a mobilização acontece nas salas de vacina de todas as unidades básicas de saúde, sempre de segunda à sexta-feira, das oito da manhã às três e meia da tarde. O estado realizará o Dia D de vacinação no próximo sábado, dia 3 de setembro de 2022.
A atualização da caderneta vacinal aumenta a proteção das crianças e adolescentes contra as doenças imunopreveníveis, evitando a ocorrência de surtos, hospitalizações e óbitos. Todos os imunizantes são seguros e estão registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa.
Saiba mais:
As unidades de saúde do SUS de todo o País já aplicaram mais de 3,6 milhões de doses da vacina contra a paralisia infantil, desde o começo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação, iniciada no último dia 8 de agosto.
No Recife, são mais 21 mil doses aplicadas contra a pólio. O dado preliminar é do painel montado pelo Ministério da Saúde, com base nas notificações feitas em tempo real por estados e municípios.
O público-alvo é de cerca de 74 mil bebês e crianças menores de cinco anos. De acordo com a prefeitura da cidade, somente no Dia D, ocorrido no último dia 20, foram aplicadas mais 8 mil doses contra a poliomielite.
A Alcilene mora na cidade e é mãe. Ela mantém a caderneta vacinação dos filhos sempre atualizada. “Diria para os pais que temos a responsabilidade de proteger e cuidar dos nossos filhos. Então, não deixem de vacinar, porque quando vacinamos nossos filhos, nós os protegemos de várias doenças e cuidamos com amor. A vacinação é muito importante.”
O objetivo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é vacinar 95% da população menor de cinco anos de idade. Além de reduzir o número de crianças e adolescentes menores de 15 anos que estão com vacinas atrasadas, com a Campanha da Multivacinação.
A infectologista Joana D’arc alerta: o Brasil apresenta redução nas coberturas vacinais, o que pode ser um risco para a população.
“Essa campanha é importante porque a gente tem tido uma redução muito grande do número de pessoas vacinadas no Brasil e isso faz com que a gente tenha risco de reintrodução de doenças, podendo ter surtos e epidemias de doenças já controladas. Vacinar é um gesto de amor porque a gente tem a certeza de que nossos filhos vão estar protegidos.”
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POLIOMIELITE: Entenda os riscos de não vacinar as crianças
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação vai até o dia 30 de setembro nas unidades básicas. Para as crianças e adolescentes estão disponíveis as vacinas BCG; hepatite A, hepatite B; penta; pneumocócica 10-valente; pneumocócica 23-valente; poliomielite inativada (VIP) e poliomielite oral (VOP); rotavírus humano; meningocócica C (conjugada), meningocócica ACWY (conjugada); febre amarela; tríplice viral; tetraviral; tríplice bacteriana (DTP); dupla adulto (dT); varicela e HPV quadrivalente.
No Recife, a mobilização acontece nas mais de 150 salas de vacina, que funcionam de segunda a sexta-feira, das oito horas da manhã às quatro da tarde. A atualização da caderneta vacinal aumenta a proteção das crianças e adolescentes contra as doenças imunopreveníveis, evitando a ocorrência de surtos, hospitalizações e óbitos. Todos os imunizantes são seguros e estão registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa.
Os pais e responsáveis por bebês, crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade devem ficar atentos: a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação deste ano já começou. Na Bahia, a mobilização envolve as 3,9 mil unidades de saúde do SUS espalhadas pelos municípios do estado. São 18 vacinas do Calendário Nacional de Vacinação, do Programa Nacional de Imunizações, que previnem contra doenças como a Poliomielite, Sarampo, Rubéola, Caxumba, entre outras.
A intenção é ampliar as coberturas vacinais das crianças e adolescentes. Em 2022, a cobertura vacinal da poliomielite, por exemplo, está em 48,6%, no estado. Já a cobertura da primeira dose da Tríplice Viral é de 51,4%. Os dados são do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações.
A infectologista Ethel reforça: é fundamental ter altas coberturas vacinais para o controle das doenças imunopreveníveis. “O que significa atingirmos um percentual grande da população para faixa etária indicada para cada vacina. Em geral, a meta de vacinação está entre 90 e 95% do público-alvo a ser vacinado.”
O foco da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é de vacinar 95% da população menor de cinco anos de idade. Além de reduzir o número de crianças e adolescentes menores de 15 anos, não vacinados, que estão com vacinas atrasadas, com a Campanha de Multivacinação.
Ministério da Saúde realiza Dia D da Multivacinação com foco na poliomielite
Dia D de vacinação contra a pólio e de Multivacinação acontece neste sábado (20)
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Sabendo dos riscos de não vacinar seu filho de 2 anos, a médica Fabia Santos, moradora da cidade de Pojuca, Região Metropolitana de Salvador, mantém a caderneta de vacinação do pequeno em dia. Para ela, os pais devem se informar sobre a importância desse ato. “Aos pais que têm receio, que têm medo de expor o filho a uma vacina, indico que leiam, que busquem informações em lugares de confiança. Não tem por que ter medo, ter receio de vacinar, sendo que a vacinação é uma proteção. A vacinação vai propiciar a essa criança um desenvolvimento saudável.”
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação vai até o dia 30 de setembro nas unidades básicas. Para as crianças e adolescentes estão disponíveis as vacinas BCG; hepatite A, hepatite B; penta; pneumocócica 10-valente; pneumocócica 23-valente; poliomielite inativada(VIP) e poliomielite oral(VOP); rotavírus humano; meningocócica C (conjugada), meningocócica ACWY (conjugada); febre amarela; tríplice viral; tetraviral; tríplice bacteriana (DTP); dupla adulto (dT); varicela e HPV quadrivalente.
A atualização da caderneta vacinal aumenta a proteção das crianças e adolescentes contra as doenças imunopreveníveis, evitando a ocorrência de surtos, hospitalizações e óbitos. Todos os imunizantes são seguros e estão registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa.
Saiba mais:
Os pais e responsáveis por bebês, crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade devem ficar atentos: a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação deste ano já começou. No Tocantins, a mobilização envolve as mais de 400 unidades de saúde do SUS espalhadas pelos municípios do estado. São 18 vacinas do Calendário Nacional de Vacinação, do Programa Nacional de Imunizações, que previnem doenças como a poliomielite, sarampo, rubéola, caxumba, entre outras.
A intenção é ampliar as coberturas vacinais para as crianças e os adolescentes menores de 15 anos. Em 2022, a cobertura vacinal da poliomielite, por exemplo, está em 61,9%, no estado. Já a cobertura da primeira dose da Tríplice Viral é de 55,4%. Dados parciais, disponíveis do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações.
A infectologista Ethel reforça: é fundamental ter altas coberturas vacinais para o controle das doenças imunopreveníveis. “O que significa atingirmos um percentual grande da população para faixa etária indicada para cada vacina. Em geral, a meta de vacinação está entre 90 e 95% do público-alvo a ser vacinado.”
O foco da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é vacinar 95% da população menor de cinco anos de idade. Além de reduzir o número de crianças e adolescentes menores de 15 anos, não vacinados e que estão com vacinas atrasadas, com a Campanha da Multivacinação.
Moradora do município de Paranã, Samara faz questão de manter a caderneta de vacinação do filho atualizada. “Não deixo de levar meu filho [para vacinar] na data certa. O que eu aconselho às mães é que não deixem de levar seu filho, porque essas vacinas ajudam a criar anticorpos contra essas doenças Imunopreveníveis. Doenças estas, graves e que podem levar até à morte."
Ministério da Saúde realiza Dia D da Multivacinação com foco na poliomielite
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A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação vai até o dia 30 de setembro nas unidades básicas. Para as crianças e adolescentes estão disponíveis as vacinas BCG; hepatite A, hepatite B; penta; pneumocócica 10-valente; pneumocócica 23-valente; poliomielite inativada(VIP) e poliomielite oral(VOP); rotavírus humano; meningocócica C (conjugada), meningocócica ACWY (conjugada); febre amarela; tríplice viral; tetraviral; tríplice bacteriana (DTP); dupla adulto (dT); varicela e HPV quadrivalente.
A atualização da caderneta vacinal aumenta a proteção das crianças e adolescentes contra as doenças imunopreveníveis, evitando a ocorrência de surtos, hospitalizações e óbitos. Todos os imunizantes são seguros e estão registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa.
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