Clima

01/10/2025 04:30h

Projeto AdaptAÇÃO, do Ministério das Cidades, vai selecionar até 50 propostas para fortalecer o planejamento urbano e preparar cidades contra os efeitos climáticos

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Municípios brasileiros terão, pela primeira vez, apoio técnico especializado para se preparar contra os efeitos das mudanças do clima. O Ministério das Cidades lançou o Edital de Seleção Pública do Projeto AdaptAÇÃO, que vai contemplar até 50 propostas de cidades ou consórcios públicos

Inscrições, critérios e prazos

As inscrições vão de 26 de setembro a 21 de outubro de 2025 e devem ser feitas por meio do site da iniciativa na ReDUS. Para participar, o município ou consórcio precisa:

  • ter um Plano Diretor atualizado ou legislação urbana equivalente;
  • demonstrar capacidade institucional e comprometimento político da prefeitura; 
  • relatar os problemas urbanos que se agravam com as mudanças climáticas e propor soluções inovadoras para enfrentá-los. 

Além disso, serão considerados critérios de equidade de gênero e raça, privilegiando municípios que incluam mulheres, especialmente negras e indígenas, em posições de liderança. Também serão usados indicadores sociais, ambientais e regionais para garantir uma distribuição equilibrada no território nacional.

Além de apoiar municípios, o AdaptAÇÃO prevê guias meteorológicos, a sistematização de boas práticas locais, um programa de capacitação e a formação de uma rede nacional dedicada a políticas urbanas para adaptação climática.

Os municípios selecionados contarão com apoio dos núcleos regionais de pesquisa do Observatório das Metrópoles para aprimorar instrumentos de política urbana — como zoneamento, regularização fundiária, estudo de impacto de vizinhança e áreas de interesse social (ZEIS). 

A iniciativa é uma parceria entre a Secretaria Nacional de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano do Ministério das Cidades, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), por meio do IPPUR (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional), e o Observatório das Metrópoles.  

Com informações do Ministério das Cidades 

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24/09/2025 15:30h

Em painel, presidente da instituição destacou atuação na proteção e valorização da Amazônia

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O Banco da Amazônia reforçou o compromisso com a sustentabilidade na Semana do Clima 2025, em Nova Iorque. As atividades foram iniciadas com a participação do banco no Fórum Brasil-EUA de Energia e Tecnologia 2025, realizado no último dia 22. Foram debatidos temas como energia limpa, minerais críticos e inovação tecnológica.

Apoiado pelo Banco e promovido pelo jornal Valor Econômico e pela Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Brasil), o fórum reuniu líderes empresariais, autoridades e especialistas globais para discutir parcerias estratégicas, impulsionar a inovação e encontrar soluções para os desafios energéticos do século XXI.

O presidente da instituição, Luiz Lessa, participou da sessão de encerramento “Compromissos Climáticos e a Eficácia da COP 30 no Brasil”. Na ocasião, Lessa destacou a atuação do banco como uma economia que regenera, voltada a proteger e valorizar os recursos da Amazônia.

Banco da Amazônia: economia e sustentabilidade

O Banco da Amazônia tem sua atuação destinada a conectar economia e floresta, e busca aliar tecnologia e conhecimento ancestral, bem como impacto e inclusão social. A instituição tem um modelo de desenvolvimento que une inovação, sustentabilidade e justiça social. 

Confira conceitos que guiam a estratégia ESG integrada do Banco:

  • Amazônia Viva – Dedicado a fortalecer negócios em sociobio economia, restauração florestal, crédito de carbono, energia limpa e produção responsável;
  • Amazônia Inteligente – Alia saberes locais com novas tecnologias para enfrentar os desafios da região;
  • Amazônia Justa – Apoio a microempreendedores, populações ribeirinhas, indígenas, quilombolas e agricultores familiares com crédito acessível, educação financeira e soluções adaptadas às realidades locais.

Com essa estratégia ESG integrada, o Banco reafirma o seu comprometimento com a sustentabilidade, além de se dedicar a estratégias de negócios com enfoque nas metas globais de clima e às diretrizes da COP 30, que será realizada em Belém (PA).

Inclusive, com vistas a apoiar os negócios da capital paraense, o Banco da Amazônia tem apoiado empresários com a linha de crédito Fungetur.

O fundo é vinculado ao Ministério do Turismo (MTur) e destinado a financiar empresas do setor de turismo.A linha possui orçamento específico, com disposição de patrimônio próprio e autonomia financeira e orçamentária. 

Por meio do Fungetur, os empresários têm a oportunidade de melhorar o estabelecimento para recepcionar os participantes da Conferência.

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