imunização

28/09/2023 00:50h

A declaração da especialista foi dada com base em resultado de pesquisa divulgada pela instituição. Brasil acumula mais de 705 mil mortes pela doença, que já teve mais de 37 milhões de casos confirmados no país

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Com 37 semanas de gestação, Vilany Pierote, de 34 anos, se viu infectada pela Covid-19. Como havia sido vacinada durante a gestação, os sintomas foram bem leves e a doença não trouxe nenhuma complicação nem para ela, nem para a bebê, que hoje já tem seis meses. “Ao finalzinho da gestação, com 37 semanas, mesmo com todos os cuidados que eu tinha, acabei pegando o Covid de novo, e graças a Deus os sintomas foram bem leves. Eu e minha bebê ficamos bem, não tive tantos sintomas, e acredito que a vacina ajudou bastante”, relatou.

Um novo estudo da Fiocruz Bahia avaliou a segurança das vacinas contra Covid-19 de plataforma de vírus inativado (CoronaVac) e de mRNA (Pfizer) durante a gravidez, analisando se a  vacinação poderia estar relacionada a problemas no nascimento do bebê na mortalidade neonatal. Mais uma vez, a ciência mostrou que a vacinação contra a Covid-19 é segura em todos os trimestres da gravidez, independente do tipo de vacina, e não aumenta o risco de resultados adversos no nascimento ou de morte dos bebês.

A pesquisadora Pilar Veras, do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs) da Fiocruz e uma das principais estudiosas do trabalho, reafirma que o estudo é mais um que assegura a confiabilidade das vacinas para gestantes e seus bebês. Além disso, ela também ressalta que gestantes  que foram internadas com covid-19 tiveram maior risco de parto prematura e outros problemas na gestação.

“A importância desse estudo em atestar a segurança da vacina contra a Covid-19 para gestantes bebês vem de estudos anteriores que já mostraram que gestantes estão entre os grupos de risco para a Covid-19. Além disso, outros estudos também evidenciaram que gestantes que foram hospitalizadas por Covid têm maior risco de apresentarem partos prematuros e outros desfechos neonatais adversos. Portanto, esse estudo reforça que essas vacinas são seguras e isso deve encorajar as grávidas a tomarem as doses necessárias, reduzindo assim a chance de terem casos graves da doença”, explicou.

Casos e vacinação

Nas últimas duas edições, o boletim Infogripe da Fiocruz alertou para o crescimento de casos de Covid-19. Ao todo, no país, já foram registradas 705 mil mortes desde o início da pandemia. 

Infogripe alerta para crescimento de casos de Covid-19; cobertura vacinal da dose bivalente é de 16%

Na semana epidemiológica 38  —  que contabiliza os dados registrados de 17 a 23 de setembro  — foram 130 novos registros de mortes pela doença. No mesmo período, foram notificados quase 19 mil novos casos de Covid-19. Ao todo, o painel Coronavírus, do Ministério da Saúde, mostra que foram quase 38 milhões de casos confirmados de Covid-19.

A vacinação, contudo, segue a passos lentos. Levando em conta a vacina bivalente, que promove a imunização contra algumas variantes do coronavírus além da cepa original, apenas 16,36% da população brasileira está imunizada. São mais de 29 milhões de doses aplicadas até a última atualização do vacinômetro, com dados obtidos até a última terça-feira (26).
 

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27/09/2023 00:10h

Índice de cobertura vacinal do país está em 16,34%; pesquisa da Fiocruz mostrou que vacinas são seguras para gestantes e bebês

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Em todo o país, mais de 29 milhões de doses da vacina bivalente contra covid-19 foram aplicadas. Apesar do número expressivo, a cobertura vacinal do imunizante é de apenas 16,34% da população brasileira. Já as vacinas monovalentes tiveram mais de 517 milhões de doses aplicadas no país.

Levando em conta a vacinação com as doses bivalentes, São Paulo é o estado que mais imunizou sua população, com 22% de cobertura vacinal, seguido pelo Distrito Federal, com 21,59% e Piauí, com 19,97%. Entre os estados que menos vacinaram estão Roraima (6,73%), Mato Grosso (7,13%) e Rondônia (7,53%). 

Já entre as cidades, Severiano Melo, no Rio Grande do Norte, tem a maior cobertura vacinal, com 83,92% da população imunizada com a dose bivalente, seguida por Bom Sucesso (67,98%), na Paraíba e Carnaubeira da Penha (62,77%), em Pernambuco. Segundo os dados do vacinômetro do Ministério da Saúde, quatro cidades não vacinaram nem 1% da sua população, são elas: São Félix do Xingu, no Pará; Bocaina do Sul e Modelo, em Santa Catarina; e Candelária, no Rio Grande do Sul.

Vacina segura para gestantes e bebês

Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) realizaram um estudo para avaliar a segurança das vacinas contra Covid-19 durante a gravidez, observando se a imunização poderia estar associada a problemas no nascimento do bebê e na mortalidade neonatal. O trabalho demonstrou que a vacinação contra a Covid-19 é segura em todos os trimestres da gravidez, independente do tipo de vacina —  e não aumenta o risco de resultados adversos no nascimento, como a morte . O estudo foi realizado por pesquisadores da Fiocruz Bahia, com base de dados e coautoria da Prefeitura do Rio de Janeiro.

Foram avaliadas as vacinas de plataforma de vírus inativado, que é o caso da CoronaVac, e de mRNA, como a da Pfizer. Os resultados do estudo foram publicados no Internacional Journal of Epidemiology, da Universidade de Oxford, do Reino Unido, no início de setembro. O infectologista Julival Ribeiro ressalta o quanto essas reafirmações científicas acerca da vacina são essenciais. “É muito importante esse estudo realizado pela Fiocruz em relação às vacinas que são tomadas em qualquer trimestre durante a gravidez, que não põe em risco nem a gestante nem para o futuro bebê que vai nascer. Portanto, vem corroborar estudos que já foram publicados na literatura, mostrando essa segurança, quer para a gestante, quer para o bebê”, explicou.

A analista  de marketing Bianca Muniz, de 27 anos, tomou a vacina contra a Covid-19 enquanto estava grávida. Ela ganhou bebê no último dia 19 de setembro, e conta que foi orientada pelo médico que a acompanhava no pré-natal a se imunizar.

“Eu tomei a vacina contra o Covid-19, gestante. Eu fiz meu pré-natal no SUS e, na época, o meu médico me orientou a tomar. E aí eu tomei tudo pelo SUS, na mesma hora que ele falou. Ele me explicou a importância e eu não sou o tipo de pessoa que questiona muito as coisas que são artigos científicos, que são para o nosso bem, para o bem do bebê”, ressaltou.

O estudo avaliou mais de 17 mil bebês nascidos vivos únicos, concebidos entre 15 de maio e 23 de outubro de 2021. Nas análises, não foi encontrado aumento significativo de bebês com nascimento prematuro, com baixo peso ou pequeno para a idade gestacional, com Apgar abaixo de 5 (escolar de avaliação clínica rápida de recém-nascidos) ou de morte neonatal. 

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24/09/2023 01:00h

Casos aumentam em especial no Sudeste e Centro-Oeste do país, vacinação protege contra formas graves da doença

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Dor de cabeça e no corpo, congestionamento nasal e sintomas que se assemelham aos de uma gripe forte. Foi isso que a aposentada Beatriz de Fátima, de 58 anos, sentiu ao ser infectada com covid-19 por volta do dia 9 deste mês. Moradora de Brasília, ela engrossa os dados do último boletim InfoGripe, publicado semanalmente pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que alerta para o crescimento de casos de Covid-19. 

O aumento nos casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) associadas à Covid-19 é observado nos estados do Sudeste e Centro-Oeste do país, com destaque para Rio de Janeiro, São Paulo e Goiás. Desde o início da pandemia, o Brasil teve mais de 37 milhões de casos confirmados, e acumula mais de 705 mil mortes.

 

Incidência nas cidades

Segundo dados do Ministério da Saúde, as cidades com maior número de casos de covid-19 acumulados são o Rio de Janeiro (1.347.957), seguido por São Paulo (1.187.714) e Brasília (914.263). As mesmas capitais são as com maior número de mortes, com diferença que São Paulo (45.309) teve mais casos fatais que o Rio (38.351), e neste quesito Brasília (11.895) quase empata com Fortaleza (11.877).

Algumas cidades registraram menos de 50 casos no sistema do Ministério da Saúde desde o início da pandemia. É o caso de Boa Vista do Gurupi, no Maranhão (16), Pedro Teixeira, em Minas Gerais (25) e Sebastião Barros, no Piauí (29). Junto com a cidade mineira Pedro Teixeira, algumas outras também não registraram nenhum óbito, como Flor do Sertão, em Santa Catarina, e Novo Tiradentes, no Rio Grande do Sul. 

Moradora de Brasília, a terceira cidade com mais casos registrados, Beatriz descobriu a doença por meio de um teste de farmácia, e acredita que não ter tomado as doses de reforço da vacina fez com que tivesse sintomas mais intensos. “Foram três dias bem ruins, dois dias com crise mais intensa. Daí eu fiquei em isolamento social e doméstico por nove dias, repeti o teste, deu negativo, e aí eu voltei à vida normal. Eu não tomei as doses de reforço da Covid, eu só tomei três doses. Eu acho que foi até por isso que eu tive esses sintomas tão fortes”, relata.

Vacinação

O diretor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Eder Gatti, reforça a percepção de Beatriz, e explica que tomar a vacina ajuda a evitar complicações. “A vacina protege contra formas graves da doença, evita que a pessoa evolua para formas que demandem por exemplo internação, intubação, ventilação mecânica, e sem contar que diminui o risco de a pessoa morrer”, explica.

Segundo dados do Vacinômetro do Ministério da Saúde, já foram mais de 517 milhões de doses de vacina monovalentes aplicadas, e 29 milhões de doses bivalentes. Desta última, a taxa de cobertura vacinal no país está em 16,23%. Apenas São Paulo e Distrito Federal já imunizaram mais de 20% da população. Entre os estados que menos vacinaram estão Roraima, Mato Grosso e Rondônia, em que apenas 7% da população tomou a dose bivalente.

O vice-diretor de Serviços Clínicos do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, da Fiocruz, o médico infectologista Estevão Portela Nunes, reforça a importância de completar a imunização, especialmente os grupos mais vulneráveis. “Quem está com vacinação incompleta, principalmente quem não tomou a bivalente esse ano, principalmente se forem pessoas de maior risco, então pessoas acima dos 60 anos, com comorbidades, pessoas com grau de imunossupressão, essas pessoas têm que vacinar. Porque certamente protege muito em relação a formas graves”, recomenda.

Infectados devem se isolar

A Covid-19 vem perdendo força, contudo, ainda é importante ter cuidado em casos de infecção para evitar a disseminação do coronavírus, que tem novas variantes, como explica o infectologista Julival Ribeiro. “O vírus da covid continua circulando no mundo inteiro, inclusive aqui no Brasil. Nós estamos com a variante chamada EG5, conhecida como Éris. Ela é altamente transmissível, entretanto, segundo a Organização Mundial de Saúde, ela não tem o impacto de outras variantes em relação às pessoas serem hospitalizadas e mesmo vir a óbito”, diz. 

A recomendação para quem apresenta sintomas da doença é retomar o uso da máscara ao procurar uma Unidade de Saúde. Independente da variante, é importante ficar isolado, como detalha o diretor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Eder Gatti. “Se a pessoa apresentar sintomas gripais e confirmar Covid-19 e não estiver evoluindo para formas graves, o isolamento é de sete dias. Se a pessoa no quinto dia fazer um segundo teste e esse segundo teste for negativo, ela pode sair do isolamento neste quinto dia”.

A melhor forma de prevenção contra complicações da Covid-19 é a imunização. Neste ano, o Ministério da Saúde estendeu a vacinação com doses de reforço bivalentes para toda a população acima de 12 anos de idade. Para ter acesso à vacina é só procurar o posto de saúde mais próximo.

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18/07/2023 19:00h

Investimento em multivacinação em estados e municípios e ainda a ampliação dos valores repassados para custeio do Samu foram anunciados pela ministra Nísia Trindade

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Durante a abertura do 37º Congresso do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde —  Conasems—, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou ações que impactam estados e municípios e envolvem a vacinação e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, o Samu. A abertura aconteceu na segunda-feira (17), em Goiânia (GO), onde o evento continua até  essa quarta-feira (19).

Vacinação

Uma das ações anunciadas é a liberação, por parte do Ministério da Saúde, de R$ 151 milhões a estados e municípios, para incentivar ações de multivacinação de crianças e adolescentes. Esse recurso faz parte das ações de microplanejamento, voltado à realização de diagnóstico e ações locais para ampliar a vacinação.

Publicada em portaria ns terça-feira (18), a ação é considerada um diferencial para a retomada das altas coberturas vacinais, assim como o planejamento na ponta e a concentração de esforços nas localidades onde as taxas de imunização estão mais baixas. A transferência dos valores vai acontecer em duas etapas: a primeira, com 60% do valor total; e a segunda, após o planejamento das ações de microplanejamento. Do total, R$ 13 milhões serão destinados ao estados e R$ 138 milhões para as cidades. 

A ministra Nísia Trindade explicou sobre as estratégias adotadas e investimentos a serem feitos para reforçar o acesso às vacinas. “Nós estamos não só fortalecendo o Programa Nacional de Imunizações, mas adotando uma estratégia de microplanejamento, que é uma estratégia com base no trabalho realizado pela Organização Pan-Americana da Saúde. Es nesse momento descentralizando recursos de R$150 milhões para essas ações e estaremos in loco, junto a vários municípios e estados do Brasil lançando essa estratégia, de uma forma ativa para todo o Brasil, no dia 14 de agosto, em Belém ”, ressaltou.

Entre as estratégias que podem ser adotadas por meio do microplanejamento pelos municípios estão a vacinação nas escolas, a busca ativa de não vacinados, vacinação em qualquer contato com serviço de saúde, checagem de caderneta de vacinação, entre outras.

Samu

O Ministério da Saúde também anunciou que vai ampliar em 30% os valores repassados para custeio do Serviço Móvel de Urgência, o SAMU — o que representa um incremento de R$ 396 milhões por ano.

Com o reajuste, o total destinado ao serviço passará de R$ 1,3 bilhão para R$ 1,7 bilhão por ano. O aumento visa minimizar a sobrecarga nos municípios e incentivar a universalização do SAMU, que desde 2013 não recebia atualização nos valores de custeio.

Para ampliação da frota, um novo processo licitatório será concluído ainda este ano, com investimento de R$ 842 milhões para aquisição de 1.886 veículos novos. Do total, 1633 serão distribuídos para renovação de frota, 185 veículos  vão atender novas Unidades de Suporte Básico (USBs) e os outros 68 veículos servirão às novas Unidades de Suporte Avançado (USAs). 

O atual contrato para fornecimento de veículos ainda possui 239 novas unidades a serem entregues este ano. Os veículos serão usados para renovar a frota do SAMU 192, referente aos anos de 2015 e 2016. As  novas unidades serão distribuídas em 16 estados, confira quais:

  • 47 unidades para o estado da Bahia;
  • 47 unidades para o estado de Minas Gerais;
  • 33 unidades para o estado do Ceará;
  • 29 unidades para o estado da Paraíba;
  • 20 unidades para o estado de São Paulo;
  • 15 unidades para o estado do Paraná;
  • 12 unidades para o estado de Goiás;
  • 12 unidades para o estado do Piauí;
  • 8 unidades para o estado do Rio Grande do Sul;
  • 5 unidades para o estado de Santa Catarina;
  • 3 unidades para o estado de Roraima;
  • 2 unidades para o estado do Maranhão;
  • 2 unidades para o estado do Pará;
  • 2 unidades para o estado do Rio de Janeiro;
  • 1 unidade para o estado de Pernambuco;
  • 1 unidade para o estado de Tocantins.
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26/06/2023 18:30h

A vacina está disponível para todas as pessoas com mais de 18 anos que já completaram o ciclo inicial de imunização

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Mais de 23 milhões de doses da vacina bivalente contra Covid-19 já foram aplicadas no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde. A vacina está disponível para todas as pessoas com mais de 18 anos que já tenham completado o ciclo inicial com pelo menos duas doses da vacina, respeitando o intervalo mínimo de quatro meses após a última dose.

O infectologista Julival Ribeiro destaca que a população deve continuar se imunizando com a dose bivalente, já que a imunização é essencial para manter baixo o número de internações e mortes. “As pessoas precisam ser vacinadas, as que não tiveram nenhum ciclo de vacina devem fazer, e aquelas que já tomaram seu ciclo de vacina correto devem usar agora a vacina que está disponível, que é a bivalente, que aumenta muito a resposta imune, porque além de ter a cepa do coronavirus original tem a cepa da variante ômicron que está circulando no mundo”, explicou.

Em todo o território nacional, o índice de cobertura vacinal é de 13%. Na análise por estado, São Paulo é o estado com maior cobertura vacinal, com 18%, seguido pelo Distrito Federal, com 17%, e Espírito Santo, com 15%. Roraima é o estado com menor cobertura, com 3%, acompanhado pelo Acre, onde apenas 4% da população já tomou a dose bivalente.

Quem já tomou a dose bivalente da vacina contra Covid-19 foi a personal trainer Soraia Souza, de 40 anos, que faz o alerta para quem ainda não se imunizou. “O que tenho para falar sobre a bivalente da vacina é que eu tomei assim que foi liberado, não tive nenhuma reação desagradável. Quero incentivar todas as pessoas que não tomaram, que tomem, pensem que o vírus não acabou, que ele continua entre nós, e que agora nós precisamos aprender a conviver com ele, e que só a vacina é a única forma de prevenção que temos”, pontuou. 

Ao todo, desde o início da pandemia o Brasil registrou mais de 37 milhões de casos de Covid-19. Foram registrados 16.726 casos novos na semana epidemiológica 24 de 2023. Já em relação a mortes, a mesma semana teve 320 notificações, o total no país durante a pandemia ultrapassa 703 mil.

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20/06/2023 18:15h

Prazo para a vacinação de bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e equídeos contra a raiva dos herbívoros é prorrogado até dia 25 de junho

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O Governo de Goiás prorrogou até o o próximo domingo (25)  o prazo para a vacinação de bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e equídeos contra a raiva dos herbívoros. A medida abrange 119 municípios goianos considerados de alto risco para a doença. A expectativa é que cerca de 15 milhões de animais sejam vacinados contra a raiva de herbívoros.

A vacinação do gado é importante para que o prejuízo econômico seja evitado, conforme alerta a médica veterinária Pâmela Fernandes. “Em caso de gado não vacinado, leva muito prejuízo econômico porque se transmite de um para outro animal e geralmente são doenças que não têm controle. Geralmente são doenças que é preciso isolar o gado ou até fazer o abate”, explica.

Penalidade

Produtores que não vacinarem seus bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e equídeos contra a raiva dentro do prazo da campanha receberão multa de R$ 7 por animal não vacinado. Aqueles que não reportarem a vacinação/rebanho serão multados em R$ 300 por propriedade. 

Criadores que ainda não entregaram a declaração estão impedidos de emitir a Guia de Trânsito Animal (GTA) no Sidago, com exceção para abate até 31 de maio. Após esta data, a propriedade estará bloqueada até a regularização. Portanto, é recomendado vacinar os animais contra a raiva e fazer a declaração de vacinação e rebanho para garantir a movimentação dos animais.

Raiva

A raiva é uma doença que pode afetar todos os mamíferos, incluindo humanos. É considerada uma das zoonoses mais significativas em termos de saúde pública em todo o mundo, gerando grandes custos sociais e econômicos.

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12/06/2023 19:20h

As aplicações das doses começaram nesta segunda-feira (12) e ocorrem até a próxima sexta-feira

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A Secretaria de Saúde e a Prefeitura Municipal de Manaus reforçam a  imunização para o controle da Covid-19. E disponibilizaram numa ação conjunta 74 pontos para quem quiser atualizar o esquema vacinal contra a doença. A vacinação começou nesta segunda-feira (12 )  e se estende até a  sexta-feira (16).  Todas as unidades serão gerenciadas pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) e distribuídas por toda a cidade, conforme a lista que está disponível nas redes sociais da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa). 

Ao procurar uma unidade de saúde para atualizar o esquema vacinal, as pessoas devem apresentar documento de identidade com foto, cadastro de pessoa física ou cartão nacional de Saúde (CNS) e o cartão de vacina. Menores de 12 anos devem ir acompanhados pelos pais ou responsáveis. 

A médica infectologista na Quality Life Clinic Joana D’arc recomenda que a imunização seja feita periodicamente, para que a evolução do vírus não se torne um problema para a população. 

“Quando você faz o reforço, é como se fosse uma amplificação da sua imunidade. E com isso, a gente reduz a possibilidade de novos surtos, de novas epidemias e de seleção de novas variantes,” pontua.

De acordo com a Secretaria de Saúde de Manaus, nove das 74 unidades de saúde que ofertam a vacinação contra a covid-19 irão funcionar em horários ampliados, das 8h às 20h, com pelo menos uma unidade de cada zona distrital de saúde. 

Deste modo, irá facilitar o acesso para quem trabalha em horário comercial e deseja se imunizar. Além disso, a rede municipal oferece em outros estabelecimentos o serviço no horário regular, das 8h às 17h.  

As pessoas podem consultar sua situação vacinal e conferir quais doses podem ser tomadas, por meio da plataforma on-line Imunizar Manaus (imuniza.manaus.am.gov.br).
 

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10/06/2023 04:00h

A campanha vai se estender nos meses de junho e julho para que toda a população possa se imunizar

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A vacinação contra a meningite C é prorrogada para os profissionais da educação e adolescentes de 15 a 19 anos, profissionais como professores e outros funcionários da educação da rede pública e particular de ensino também podem se imunizar. A campanha vai se estender nos meses de junho e julho deste ano. De acordo com a Coordenadoria de Controle de Doenças, por meio do Centro de Vigilância Epidemiológica, presume-se ao Plano Estadual de Imunização que mais de 80 mil novas doses de vacina foram enviadas pelo Ministério da Saúde ao Estado. Dados são da Secretaria de Estado da Saúde no Estado de São Paulo. 

Tatiana Lang D'Agostini, diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, explica as causas da doença e qual é a importância de tomar a vacina. 

“A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo está ampliando a vacinação contra a meningite C para profissionais de educação e adolescentes de 15 a 19 anos. É importante lembrar que a forma mais segura de se proteger é a vacina, pois a meningite C é uma infecção bacteriana que causa inflamação nas membranas que envolvem o cérebro e a coluna espinhal e é mais comum nos meses frios do inverno. Os principais sinais de sintomas são a dor de cabeça, febre e rigidez da nuca. É bom lembrar também que a vacinação está disponível de acordo com o calendário básico, para todas as crianças menores de 1 ano, temos disponível também a vacinação meningocócica ACWY, para as crianças de 11 a 12 e também para os adolescentes de 13 a 14 anos,” destaca.

Sobre a Doença 

A meningite C é uma infecção bacteriana que causa inflamação nas membranas que envolvem o cérebro e a coluna espinhal e é mais comum na época do frio com a chegada do inverno. Os sintomas em casos leves semelhantes aos de gripe, com dores de cabeça e febre, podem apresentar rigidez na região da nuca. Em casos mais graves podem ser apresentados mal-estar, vômitos, incômodo ao encostar o queixo no peito e dores fortes no pescoço. Pode aparecer manchas avermelhadas pelo corpo que também são sinais da infecção se espalhando rapidamente e que o paciente precisa imediatamente de uma assistência médica. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde do Estado de São Paulo, todos os casos de meningite bacteriana exigem tratamento hospitalar, mesmo apresentando sintomas leves.  

Municípios em situação da meningite: 

Entre janeiro e março de 2023, foram aplicadas mais de 106 mil doses da vacina para crianças com menos de 1 ano de idade. A cobertura vacinal neste público está em 81,3%, sendo que as maiores coberturas nos Departamentos Regionais de Saúde (DRS) de Sorocaba é 88%, Taubaté 88%, Piracicaba 87,4%, São José do Rio Preto (87,4%) e Marília 87,1%. A mais baixa foi registrada no DRS Baixada Santista, com 70,6% de cobertura vacinal.

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06/06/2023 20:00h

A população do DF pode tomar as vacinas das 9h às 16h. A imunização no local contra as duas doenças começou na manhã dessa terça-feira (6)

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A vacinação contra Covid-19 e influenza (gripe), na Praça do Anexo do Buriti, vai continuar ao longo desta quarta-feira (7), de 9h às 16h. A imunização no local contra as duas doenças  começou na manhã dessa terça-feira (6). 

A iniciativa é realizada por meio de uma parceria entre a Subsecretaria de Segurança e Saúde no Trabalho (SubSaúde) da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Administração (Seplad), Secretaria de Saúde (SES) e Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Distrito Federal (Inas-DF).

Em relação à vacina contra a gripe, por exemplo, a médica infectologista na Quality Life Clinic Joana D’arc, recomenda que a imunização seja feita periodicamente, para que a evolução do vírus não se torne um problema para a população. 

“É uma vacina que é atualizada anualmente, então todos os anos a gente precisa fazer porque tem novas variantes. A gente tomando anualmente a gente está protegido. Vale a pena você tomar a sua dose, fazer o seu reforço, mesmo quem não esteja dentro da população de risco pode fazer uso da vacina sem problema nenhum. É uma proteção a mais para sua saúde”, considera.

Essa iniciativa é realizada em comemoração ao Dia Nacional de Imunização, celebrado no dia 9 de junho.

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02/06/2023 06:00h

Infectologista destaca a importância de se imunizar contra o vírus e quais são os cuidados que podem ser tomados

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A campanha de vacinação contra a influenza, em São Paulo, será estendida até o dia 30 de junho. A mudança, anunciada pela Secretaria de Estado de Saúde, é válida para a população acima de seis meses de idade. No estado a cobertura vacinal atingiu 32,9% da população ou seja 61 milhões de doses aplicadas. A meta do governo estadual era atingir 90% da população vacinada. 

A médica infectologista na Quality Life Clinic Joana D’arc destaca a relevância  para a saúde de a pessoa se imunizar com a vacina contra a gripe. 

“É uma vacina que é atualizada anualmente, então todos os anos a gente precisa fazer porque tem novas variantes. E a gente tomando anualmente a gente está protegido. Vale a pena você tomar a sua dose, fazer o seu reforço, mesmo quem não está dentro da população de risco pode fazer uso da vacina sem problema nenhum. É uma proteção a mais para sua saúde”, ressalta.

De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, a vacina, desenvolvida pelo Instituto Butantan, é segura e eficaz. Como o vírus tem uma alta capacidade de mutação e muda suas particularidades ao longo do tempo, é preciso tomar a dose todos os anos para se imunizar. 

As doses aplicadas contra a Influenza do vírus H1N1, neste ano de 2023, são diferenciadas em relação ao  que foi fabricado no ano passado. 

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