Com o objetivo de garantir a atualização do cartão de vacinação de todas as crianças e adolescentes mineiros de até 15 anos, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) lançou a Campanha Vacina Mais Minas Gerais. A iniciativa vai até o dia 29 deste mês e contará com o dia D, em 23/11.
De acordo com a SES-MG, mais de 1,9 milhão de doses de imunizantes foram distribuídas para atender ao público-alvo. Além disso, as doses também serão disponibilizadas para atualização do cartão de vacinação para aqueles que perderam alguma dose no calendário nacional de imunização.
A meta da secretaria é reforçar a importância da imunização para a saúde individual e coletiva das pessoas, em especial, das crianças.
As doses serão disponibilizadas durante o horário de funcionamento das UBS’s e também no Departamento de Saúde da Mulher, Gestante, Criança e Adolescente (DSMGCA).
Confira aqui o horário de funcionamento das Salas de Vacina em Minas Gerais.
A campanha conta com a disponibilização de diversas vacinas, entre elas estão: tríplice viral, hepatite B, HPV, hepatite A, rotavírus, meningite ACWY e C, poliomielite, pneumocócica, pentavalente, Covid-19 e febre amarela.
A SES-MG adverte que infecções como a poliomielite, sarampo e caxumba, bem como rubéola, rotavírus e meningites são doenças graves e podem trazer complicações às crianças e também aos adultos, incluindo pneumonia, encefalite, cegueira, entre outras alterações. Estas doenças não devem ser ignoradas e são evitáveis por meio das vacinas.
Com a imunização, há menos risco de adoecimento e redução de chances de evolução para quadros graves, que podem levar à internação ou ao óbito.
A campanha surge diante de um cenário no país com baixas coberturas vacinais registradas nos últimos anos, que segundo a SES-MG contribuíram para o aumento e, em alguns casos, até mesmo a volta de doenças controladas até então consideradas erradicadas no território.
Confira a lista das 19 salas de vacina abertas no Dia D de Multivacinação, dia 23/11, das 8h às 16h (com informações da prefeitura de Pouso Alegre - MG):
Pelo site oficial da SES-MG é possível acessar um material de comunicação e mobilização social que pode ser utilizado nas ações de divulgação da campanha.
Segundo o Ministério da Saúde, o governo ampliou a cobertura vacinal - e, com isso, evitou o desperdício de R$ 251,2 milhões em doses que seriam descartadas - a partir de ações, por meio de doações internacionais. E, ainda, contou com a colaboração de estados e municípios para utilização de mais de 12,3 milhões de doses de vacinas que seriam perdidas.
Em nota, o MS informou que o atual governo herdou da gestão passada 53,5 milhões de vacinas com curto prazo de validade e, ainda, a falta de algumas vacinas – como BCG, hepatite B, vacina oral da poliomielite e tríplice viral. Segundo a Pasta, atualmente os estoques de vacinas estão regularizados no país e a exceção é a vacina contra varicela.
O MS informou que o principal fabricante da vacina contra varicela apresentou problema de produção em 2023, impactando o mercado global. Porém, já houve formalização de compras por meio da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e interlocução para que o Instituto Butantan produza a vacina do laboratório norte americano MSD no país. Dessa maneira, 8,2 milhões de doses foram adquiridas e garantirão a regularização dos estoques brasileiros até 2026.
São oito vacinas disponíveis em todas as Unidades Básicas de Saúde paulistas
A Campanha de Multivacinação em São Paulo vai até esta quarta-feira (15), de acordo com o governo do estado. São oito vacinas disponíveis em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) paulistas para aumentar as coberturas vacinais de crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade.
A médica que atua na área de saúde da família Karina Tomiasi destaca que as vacinas são importantes para o avanço da saúde pública, atuando no controle de doenças e evitando mortes.
Estão disponíveis vacinas para para poliomielite, meningocócica C conjugada, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), febre amarela, pentavalente (difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e doenças invasivas causadas pelo Haemophilus influenzae b), HPV (entre 9 e 14 anos de idade), BCG (tuberculose) e Covid-19.
Tomiasi informa que o HPV é responsável pela infecção sexualmente transmissível (IST) mais frequente do mundo — e é associada ao desenvolvimento de tumores em homens e mulheres. “[A vacina do HPV] é a única que pode prevenir um tipo de câncer. Se não me engano, a que nós temos no SUS (Sistema Único de Saúde) é contra dois sorotipos que causam câncer de colo de útero e também que causam alguns tipos de câncer de garganta”, explica.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), em São Paulo a estimativa de novos casos do câncer do colo de útero, em 2023, é de mais de 2,5 mil. Esse tipo de câncer é a terceira causa de mortes prematuras femininas no Brasil.
Até esta segunda-feira (13), São Paulo vacinou cerca de 747 mil crianças e adolescentes. Após a prorrogação da vacina, que iria até o dia 31 de outubro, mais de 117 mil receberam todas as doses de vacinas necessárias do calendário básico nacional.
A campanha vacinou 221,1 mil bebês com menos de um ano. Para as crianças de 1 a 4 anos, foram 199,8 mil vacinas. No grupo de 5 a 8 anos, 94,5 mil receberam doses de diversos imunizantes.
Na faixa etária de 9 a 14 anos, 232,3 mil jovens receberam as vacinas. As vacinas específicas para crianças nessa faixa, como a vacina para HPV, alcançaram mais de 397,8 mil doses aplicadas.
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Aproximadamente 84% da população brasileira ainda não recebeu a dose adicional da vacina contra a Covid-19, seja do tipo monovalente ou bivalente. Um estudo sobre a eficácia do imunizante, publicado pela Agência Brasil, enfatiza a recomendação médica para se tomar a dose extra.
A pesquisa, realizada em Toledo, no Paraná, entre novembro de 2021 e junho de 2022 pelo Hospital Moinhos de Vento, com o apoio da Pfizer Brasil, em parceria com a Universidade Federal do Paraná, a Inova Research e a Secretaria Municipal de Saúde, analisou a situação da Covid-19 em um contexto de cobertura de imunização de 90% em 4.574 participantes acima de 12 anos.
“Estamos tendo agora nesse período um surto de covid. Isso por si só era esperado. Significa que esses aumentos de casos de covid acontecem eventualmente durante o ano, assim como acontece com a influenza, dengue e outras doenças epidêmicas”, diz Darcy Albuquerque, médico tropical e integrante da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical.
Um relatório da Agência Fiocruz, divulgado na quinta-feira (9), destaca a variação significativa dos casos de Covid-19 nos estados brasileiros. Enquanto alguns estados, como Bahia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, testemunharam aumento nas internações relacionadas à Covid-19, outros, como Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Paraná, mostraram possíveis sinais de estabilização. Por sua vez, o Distrito Federal e o Rio de Janeiro mostraram reversão nesse crescimento.
Durante o ano de 2023, foram registrados 155.628 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Desses casos, 39,2% tiveram resultado positivo para algum vírus respiratório, sendo 32,4% relacionados ao Sars-CoV-2. Nas últimas quatro semanas, o Sars-CoV-2 foi predominante em 60% dos casos positivos.
“Uma pessoa que tem um quadro leve acaba tomando um remédio e tratando em casa, sem procurar o hospital. O caso não é notificado”, resume Darcy Albuquerque. ”Com isso, o que sobra para ser notificado obrigatoriamente são os casos mais graves”.
Conforme observa Albuquerque, os casos mais graves atualmente fazem parte do grupo de pessoas que não se vacinaram ou não fizeram o esquema completo da vacinação.
“A covid, em pessoas com um bom grau de imunização, se tornou uma doença que não evolui com frequência como acontecia no início da pandemia”, completa. O estudo divulgado pela Agência Brasil observou que a maior proteção se manifestou logo após a administração das duas doses. Porém, ao longo do tempo, essa defesa contra a infecção sintomática diminuiu. Para os pesquisadores, esse declínio é um sinal da necessidade de doses de reforço, além da adaptação das vacinas para lidar com as variantes mais recentes da Ômicron.
Os pesquisadores argumentam fortemente a favor da administração das doses de reforço da vacina contra o Sars-CoV-2 — e reforçam a importância da vigilância contínua do comportamento da doença na população, juntamente com a evolução do vírus. Também salientam a necessidade de vacinas adaptadas com componentes específicos da variante Ômicron.
O boletim da Agência Fiocruz divulgado nessa quinta-feira (9) chama a atenção para a heterogeneidade dos casos de Covid-19 nos estados brasileiros.O relatório ressalta tanto o aumento nas internações relacionadas à Covid-19 na Bahia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo; quanto uma possível estagnação em Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Paraná. Já o Distrito Federal e o Rio de Janeiro demonstram uma reversão nesse crescimento.
Foram reportados 155.628 casos de Síndrome Respiratória Aguda (SRAG) durante o ano de 2023. Destes, 39,2% apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, com 32,4% relacionados ao Sars-CoV-2. Nas últimas quatro semanas, a predominância entre os casos positivos foi de 60% para o Sars-CoV-2.
“É importante a gente entender que existem diferentes cenários no Brasil. Depende muito da circulação viral e principalmente da cobertura vacinal, especialmente nos grupos mais vulneráveis: idosos, imunossuprimidos e crianças. Para essa população, nesse momento, é importante que nesses estados onde tem ampla circulação que a população compareça a unidade básica de saúde e atualize a sua vacina”, pontua Julio Croda, médico infectologista e presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical.
O boletim informou que foram registrados 9.546 mortes decorrentes de SRAG durante o ano de 2023, sendo que 70,4% desses óbitos estavam relacionados à Covid-19. Nas últimas 4 semanas houve um aumento: 82,5% das mortes por SRAG relacionadas ao coronavírus.
“A gente tem baixas coberturas de dose de reforço para vacina bivalente e esse é o momento importante de atualização, pois é justamente o momento onde a gente tem uma circulação viral mais intensa”, completa Croda.
Em entrevista à Agência Fiocruz, o integrante do Programa de Computação Científica da Fiocruz (Procc/Fiocruz) e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, também destaca a importância da vacinação das crianças e o uso de máscaras para reduzir o risco de transmissão do vírus.
"Para quem estiver com sinal de infecção respiratória, quadro de resfriado, de gripe, tosse, espirros, entre outros sintomas, a orientação é usar uma boa máscara para proteger o restante da população. O ideal é que quem apresentar esses sintomas fique em casa e faça repouso. Dessa forma, será possível se recuperar melhor e também proteger outras pessoas da doença", recomenda Gomes.
As vacinas estão disponíveis em todas as 28 Unidades Regionais de Saúde (URS) mineiras
A Campanha de Multivacinação em Minas Gerais foi prorrogada até esta sexta-feira (10) em todo o estado, segundo a Secretaria de Saúde do estado (SES - MG). São cerca de 18 vacinas disponíveis em todas as 28 Unidades Regionais de Saúde (URS) mineiras para garantir a vacinação de crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade.
Vital Fernandes Araújo, clínico geral, destaca a importância de atualizar o cartão de vacinação. “A vacinação, sem sombra de dúvidas, foi um dos maiores avanços que nós tivemos na humanidade, na prevenção de doenças graves que no passado causaram muitas mortes e sofrimento”, afirma.
De acordo com a SES - MG, para crianças com menos de 7 anos, estão disponíveis vacinas contra BCG, hepatite B, penta (DTP/Hib/HB), poliomielite inativada (VIP), poliomielite oral (VOP), rotavírus, pneumocócica 10 valente (conjugada), meningocócica c (conjugada), febre amarela, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola — SCR), tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela – SCRV), DTP, hepatite A e varicela.
Já para crianças a partir dos 7 anos e adolescentes, as vacinas disponíveis incluem hepatite B, febre amarela, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola – SCR), difteria e tétano adulto, dTpa (tríplice bacteriana), meningocócica ACWY (conjugada), HPV quadrivalente e varicela.
Vital ainda destaca que a vacinação é um ato de responsabilidade social que protege quem a toma, a família e a comunidade, porque diminui a circulação das doenças. “As vacinas são substâncias que estimulam nosso sistema imunológico a produzir defesa contra agentes causadores de doenças, principalmente contra vírus e bactérias. Com isso nós evitamos surtos e epidemias”, completa.
Segundo a SES - MG, as áreas que bateram a meta da cobertura vacinal (90%) este ano foram: Jequitinhonha, Vale do Mucuri, Vale do Rio Doce, metropolitana de Belo Horizonte, Zona da Mata e sul, sudoeste, oeste e norte de Minas Gerais.
Em Minas Gerais, a cobertura vacinal contra a poliomielite para menores de um ano ficou em 83% em 2022. A meta é atingir 95% de cobertura para este público. A cobertura está em 24% de acordo com os últimos dados divulgados nesta terça-feira (7).
Para febre amarela, o índice foi de cerca de 75% em 2022 e está em 25% em 2023. A cobertura da vacina pentavalente, que protege contra a difteria, tétano, coqueluche e hepatite B, ficou em 83% em 2022 e está em 24% em 2023.
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As vacinas já estão disponíveis em todas as 28 Unidades Regionais de Saúde (URS) mineiras
A Campanha de Multivacinação em Minas Gerais vai até 4 de novembro, de acordo com a Secretaria de Saúde do estado (SES - MG). As vacinas já estão disponíveis em todas as 28 Unidades Regionais de Saúde (URS) mineiras. Vital Fernandes Araújo, clínico geral, destaca que as vacinas são importantes para o avanço da saúde pública, atuando no controle de doenças e evitando mortes.
“As vacinas são substâncias que estimulam nosso sistema imunológico a produzir defesa contra agentes causadores de doenças, principalmente contra vírus e bactérias”, explica o médico.
A campanha procura conscientizar os cidadãos de Minas Gerais sobre a importância de vacinar crianças e adolescentes até os 15 anos de idade contra doenças preveníveis. Durante a campanha, estarão disponíveis imunizantes contra hepatite, febre amarela, meningite, poliomielite, sarampo, HPV, entre outros.
Segundo o Ministério da Saúde (MS), a cobertura vacinal contra a poliomielite em Minas Gerais ficou em 82,9% em 2022. A meta é atingir 95% de cobertura para este público. Para febre amarela, o índice foi de cerca de 75%. A cobertura da vacina pentavalente, que protege contra a difteria, tétano, coqueluche e hepatite B, ficou em 82,8%
De acordo com Araújo, o HPV é um vírus conhecido pelas verrugas que causa nas regiões genitais — e afeta homens e mulheres. “O grande problema é que esse HPV pode gerar câncer de colo de útero, câncer de vagina, pênis e ânus entre outras doenças. Justamente por causa dessas consequências possivelmente graves que a vacina se faz tão importante”, destaca o médico.
Ele informa que meninos e meninas de 9 a 14 anos podem tomar a vacina gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O esquema da vacina HPV é de duas doses, com intervalo de seis meses entre elas.
Quem tem 15 anos ou mais, e possui alguma condição que afeta o sistema imunológico, deve tomar três doses da vacina, com um intervalo de dois meses entre a primeira e segunda dose e seis meses entre a primeira e a terceira. Pessoas que já completaram o esquema vacinal não precisam de doses suplementares.
De acordo com a SES - MG, a cobertura vacinal do HPV de meninas em Minas Gerais, entre 2014 e 2022, foi de 85,7% para a primeira dose; e 69,50% para a segunda. Para os meninos, o número foi menor: 50,34% para a primeira e 35,67% para a segunda. A meta da cobertura é de 80%.
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Durante a abertura do 37º Congresso do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde — Conasems—, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou ações que impactam estados e municípios e envolvem a vacinação e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, o Samu. A abertura aconteceu na segunda-feira (17), em Goiânia (GO), onde o evento continua até essa quarta-feira (19).
Uma das ações anunciadas é a liberação, por parte do Ministério da Saúde, de R$ 151 milhões a estados e municípios, para incentivar ações de multivacinação de crianças e adolescentes. Esse recurso faz parte das ações de microplanejamento, voltado à realização de diagnóstico e ações locais para ampliar a vacinação.
Publicada em portaria ns terça-feira (18), a ação é considerada um diferencial para a retomada das altas coberturas vacinais, assim como o planejamento na ponta e a concentração de esforços nas localidades onde as taxas de imunização estão mais baixas. A transferência dos valores vai acontecer em duas etapas: a primeira, com 60% do valor total; e a segunda, após o planejamento das ações de microplanejamento. Do total, R$ 13 milhões serão destinados ao estados e R$ 138 milhões para as cidades.
A ministra Nísia Trindade explicou sobre as estratégias adotadas e investimentos a serem feitos para reforçar o acesso às vacinas. “Nós estamos não só fortalecendo o Programa Nacional de Imunizações, mas adotando uma estratégia de microplanejamento, que é uma estratégia com base no trabalho realizado pela Organização Pan-Americana da Saúde. Es nesse momento descentralizando recursos de R$150 milhões para essas ações e estaremos in loco, junto a vários municípios e estados do Brasil lançando essa estratégia, de uma forma ativa para todo o Brasil, no dia 14 de agosto, em Belém ”, ressaltou.
Entre as estratégias que podem ser adotadas por meio do microplanejamento pelos municípios estão a vacinação nas escolas, a busca ativa de não vacinados, vacinação em qualquer contato com serviço de saúde, checagem de caderneta de vacinação, entre outras.
O Ministério da Saúde também anunciou que vai ampliar em 30% os valores repassados para custeio do Serviço Móvel de Urgência, o SAMU — o que representa um incremento de R$ 396 milhões por ano.
Com o reajuste, o total destinado ao serviço passará de R$ 1,3 bilhão para R$ 1,7 bilhão por ano. O aumento visa minimizar a sobrecarga nos municípios e incentivar a universalização do SAMU, que desde 2013 não recebia atualização nos valores de custeio.
Para ampliação da frota, um novo processo licitatório será concluído ainda este ano, com investimento de R$ 842 milhões para aquisição de 1.886 veículos novos. Do total, 1633 serão distribuídos para renovação de frota, 185 veículos vão atender novas Unidades de Suporte Básico (USBs) e os outros 68 veículos servirão às novas Unidades de Suporte Avançado (USAs).
O atual contrato para fornecimento de veículos ainda possui 239 novas unidades a serem entregues este ano. Os veículos serão usados para renovar a frota do SAMU 192, referente aos anos de 2015 e 2016. As novas unidades serão distribuídas em 16 estados, confira quais:
A poucos dias do fim da campanha nacional de vacinação contra a poliomielite e de multivacinação, a ser encerrada na próxima sexta-feira (30), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, convocou pais e responsáveis de crianças para o que chamou de "cruzada" contra a doença que causa paralisia infantil.
A fala do ministro ocorre diante dos números de cobertura vacinal registrados até o momento. Segundo o ministério da Saúde, 6 milhões de crianças foram imunizadas contra a pólio em todo o país. Esse número representa cerca de 42% do público-alvo, formado por 14,3 milhões de crianças menores de cinco anos de idade.
Queiroga fez a convocação neste sábado (24), durante ato de vacinação no Parque da Cidade Sarah Kubitschek, em Brasília (DF). A ocasião também marcou as comemorações dos 32 anos do Sistema Único de Saúde (SUS).
“Agora, temos um grande desafio: não permitir que a poliomielite seja reintroduzida no Brasil. Temos 15 milhões de crianças para vacinar e vamos fazer uma grande cruzada para ampliar a cobertura vacinal para proteger as crianças do Brasil”, afirmou o ministro da Saúde.
Queiroga também convocou gestores estaduais, municipais e trabalhadores do SUS a se empenharem no trabalho de vacinação. “Precisamos trazer os pais e os avós para vacinar pelo menos 95% dessas crianças”, pediu. Vamos continuar furando a sola dos sapatos para vacinar cada uma das crianças do nosso Brasil”, finalizou.
Os estados com as menores coberturas vacinais contra a pólio são Roraima (22,2%), Acre (22,9%), Rio de Janeiro (29,5%), Rondônia (34,5%), Pará (35,8%) e Goiás (38%). Os dados são do painel da campanha vacinação contra poliomielite, montado pelo ministério da Saúde, a partir das notificações feitas por estados e municípios.
O último caso de infecção pelo poliovírus selvagem no Brasil foi em 1989. Esse vírus é o causador da Poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil, uma doença contagiosa aguda que pode infectar crianças e adultos e deixar importantes sequelas.
A doença pode causar desde sintomas leves, como um resfriado comum a problemas graves no sistema nervoso, como paralisia irreversível, principalmente em crianças com menos de cinco anos de idade e, em casos mais graves, pode levar a óbito.
O país recebeu o certificado de eliminação de pólio em 1994, mas a baixa cobertura vacinal nos últimos anos preocupa especialistas da saúde. Em 2021, o percentual ficou abaixo de 70%, sendo que o ideal é que 95% das crianças menores de cinco anos estejam vacinadas.
Um sistema “forte, universal, gratuito, justo, integral, solidário e social”. Assim foi celebrado o aniversário de 32 anos do SUS, durante o ato deste sábado, em Brasília.
“O SUS inclui todos os brasileiros dentro de uma perspectiva de assistência à saúde universal, integral, igualitária e gratuita. Portanto, é um patrimônio de cada um dos mais de 210 milhões de brasileiros”, destacou Queiroga.
Além de gestores do ministério da Saúde, participaram da solenidade a secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Maria Florêncio, e a médica costariquenha Socorro Gross, representante da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS). “Comemoramos um SUS forte, que todos os dias está no lar das pessoas e que mostrou para o mundo e para nós das Américas ser o alicerce e solidário com os dez países que têm fronteira”, agradeceu Socorro Gross. “O SUS se renova todos os dias”, acrescentou.
Regulamentado dois anos após a Constituição Federal de 1988 pela Lei nº 8.080, o Sistema Público de Saúde atua em todo o território nacional, promovendo serviços de prevenção, vacinação e controle das doenças, além de atuar na assistência farmacêutica, educação, promoção e gestão da Saúde.
No episódio desta semana (16), o podcast Giro Brasil 61 fala sobre a continuidade das campanhas de multivacinação em todo o Brasil. Além disso, informações sobre os descontos para quem tem dívidas com os Fundos Constitucionais, a participação da Caixa em feiras habitacionais em várias cidades e o desconhecimento de grande parte de empresários de pequeno porte sobre o Pronampe.
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Mais de 38 mil postos de vacinação estão abertos para a Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação até o dia 30 de setembro. A ação tem como objetivo aumentar a cobertura vacinal e reduzir o número de não vacinados entre crianças e adolescentes menores de 15 anos. De acordo com o Ministério da Saúde, manter a situação vacinal em dia aumenta a proteção contra as doenças imunopreveníveis e evita a ocorrência de surtos e hospitalizações.
As vacinas disponíveis para a campanha de multivacinação são: Hepatite A e B, Penta (DTP/Hib/Hep B), Pneumocócica 10 valente, VIP (Vacina Inativada Poliomielite), VRH (Vacina Rotavírus Humano), Meningocócica C (conjugada), VOP (Vacina Oral Poliomielite), Febre amarela, Tríplice viral (Sarampo, Rubéola, Caxumba), Tetraviral (Sarampo, Rubéola, Caxumba, Varicela), DTP (tríplice bacteriana), Varicela e HPV quadrivalente (Papilomavírus Humano).
Já para os adolescentes, estão disponíveis as vacinas HPV, dT (dupla adulto), Febre amarela, Tríplice viral, Hepatite B, dTpa e Meningocócica ACWY (conjugada).
A hepatite B é uma doença infecciosa que provoca cansaço, dor de cabeça e abdômen, náuseas e vômitos. De acordo com a gastroenterologista Soraia Vianna, uma das principais formas de transmissão é de mãe para o feto, durante a gestação e no momento do parto.
A gastroenterologista explica que as manifestações clínicas da hepatite B aguda dependem da idade em que a infecção ocorre, do estado imune do paciente e da replicação viral. “Em geral, a hepatite B aguda em crianças têm sintomas brandos, porém tendem a evoluir para a cronicidade”, afirma.
A médica também alerta para a evolução do vírus, “ele pode causar lesões crônicas do fígado, que é a cirrose. E também ele é chamado também de vírus carcinogênico, que ele pode causar câncer no fígado mesmo antes do paciente ter cirrose”.
No Brasil, a prevenção mais eficaz contra hepatite B é a vacina. Ela está disponível gratuitamente no SUS e deve ser aplicada ainda nas primeiras horas após o nascimento, fornecendo proteção entre 80% e 100%. A aplicação é feita com injeção e as doses de reforço estão presentes na vacina pentavalente, que também protege contra tétano, coqueluche, difteria e meningite, causada pela Haemophilus influenza tipo B.
O Ministério da Saúde promoveu na terça-feira (13) um dia de combate ao sarampo, o Dia S, para reforçar as medidas contra a doença em todo o país. A ação conjunta com os serviços de saúde de estados e municípios foi realizada para identificar casos suspeitos de sarampo ou rubéola em estabelecimentos de saúde e comunitários.
O pediatra Marcos Guimarães explica que o sarampo é uma doença viral em que os sintomas são semelhantes a um resfriado ou gripe. “É caracterizada por febre, coriza, o nariz escorrendo com tosse seca e, principalmente, por uma conjuntivite. Logo após aparecem manchas. São manchas avermelhadas e elas vão da direção da cabeça aos pés, inclusive comprometendo a palma das mãos e a planta dos pés. Geralmente é acompanhada de febre alta, de até 40°, muitas vezes”, alerta.
O sarampo é uma doença altamente contagiosa. A transmissão acontece por meio das secreções respiratórias, segundo o infectologista Victor Bertollo. “É de maneira muito semelhante à transmissão da covid-19. Mas a diferença é que o sarampo, ele é mais transmissível que a covid. Ele pode ficar no ar por tempo mais prolongado, principalmente em ambientes fechados, né? Por exemplo, uma pessoa entra no ambiente, expele vírus ali naquela região, ela sai do ambiente, mas o vírus que pode continuar suspenso ali, infecta outras pessoas que entre no ambiente depois”, afirma.
Segundo o infectologista, para conter a transmissão do sarampo, é necessário um grande percentual de pessoas imunizadas, “A gente precisa de coberturas vacinais. A gente tem vacinas altamente eficazes, né? Efetivas para a prevenção do sarampo. Ela está recomendada para toda a população brasileira, de 9 meses de idade a 50 anos de vida”.
A vacina contra o sarampo deve ser aplicada, a princípio, dos 12 meses aos 15 meses de idade. Adolescentes e adultos não vacinados também podem tomar a vacina, basta procurar um posto de saúde.