De janeiro a novembro deste ano, as autoridades de saúde de Minas Gerais notificaram mais de três mil casos de HIV/Aids no estado. Segundo a Secretaria de Saúde do estado, mais de 55 mil pessoas estão em tratamento.
O médico infectologista Rodrigo Molina enfatiza que medidas preventivas são essenciais para a redução do número de infecções pelo HIV. Diante desse contexto, ele destaca que o poder público tem um papel fundamental para evitar aumento de casos.
“A prevenção deve envolver uma combinação de métodos recomendados, além do uso de preservativos, que não só protegem contra o HIV, mas também contra outras infecções sexualmente transmissíveis, como sífilis, herpes e gonorreia. Outra opção é a profilaxia pré-exposição, um medicamento oferecido pelo SUS. Isso significa que a pessoa pode considerar essa alternativa para se proteger contra o HIV e Aids”, explica o médico.
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O infectologista explica que o diagnóstico precoce pode ser um dos caminhos para que a doença não chegue a um estado avançado, além de poder impedir que outras pessoas possam ser infectadas por conta da não identificação da doença. Segundo o especialista, com o tratamento adequado, o risco de transmissão passa a ser praticamente nulo.
“O diagnóstico precoce é crucial para iniciar o tratamento o mais rápido possível. Quanto mais rápido o diagnóstico, mais cedo podemos iniciar o tratamento, permitindo à pessoa em tratamento minimizar danos, evitando a progressão para estágios avançados da doença. Sabemos que pessoas em tratamento podem alcançar níveis indetectáveis de vírus no sangue. Atualmente, para quem tem carga viral indetectável, o risco de transmissão é praticamente zero. Portanto, quando a carga viral é indetectável, a pessoa não transmite o HIV”, explica o especialista.
Além disso, o médico explica que o Sistema Único de Saúde (SUS) tem fornecido camisinhas femininas e masculinas. Realização de exames e acompanhamento também tem sido um apoio para a população. “O SUS oferece suporte integral para todas as formas de diagnóstico, realização de exames, tratamento e acompanhamento. Isso abrange tanto pacientes vivendo com HIV quanto aqueles que buscam prevenção”, diz Molina.
O mês de dezembro é dedicado à prevenção do HIV, Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis, conhecido como Dezembro Vermelho, conforme estabelecido pela Lei nacional nº 13.504/2017. De acordo com o governo de Minas Gerais, o estado tem reforçado ações de conscientização para o tratamento e tem buscado formas de reduzir o estigma associado às pessoas soropositivas.
De janeiro a outubro deste ano, foram realizadas 80.321 cirurgias eletivas no estado de Goiás. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, o resultado representa uma redução de 63% da fila de espera. O tipo de procedimento mais realizado no período foi cirurgia de catarata, com 110% do total.
A oftalmologista Fabíola Gavioli Marazato explica que a cirurgia de catarata é um processo de retirada da lente natural do olho, que acaba sendo prejudicada com o passar do tempo e com o avanço da idade.
“A catarata é uma opacificação do cristalino, que é uma lente natural que nós temos dentro do olho e, por alguns motivos, principalmente pela idade, ele pode ficar opaco e isso torna a visão mais nublada. Então é necessário fazer a cirurgia que, hoje, é a única opção de tratamento”, explica a médica.
A especialista também destaca que o procedimento é seguro e que é importante para as pessoas que necessitam. Além disso, segundo ela, as possibilidades de complicação são baixas.
“São questões físicas clínicas que também determinam qual possibilidade de complicação, mas a cirurgia é muito segura. Em relação a recuperação todo mundo vai ter uma questão de tempo, algumas pessoas vão ter uma recuperação mais cedo e outras pessoas vão ter mais tarde”, complementa.
Entre os procedimentos realizados também estão a retirada de fio ou pino, colecistectomia, hérnia e laqueadura .De acordo com o governo do estado, dos 40 municípios participantes da iniciativa, 12 ainda não receberam 1% das programações de cirurgias, até outubro. No entanto, a cidade de Aparecida de Goiânia, por exemplo, foi a que mais recebeu procedimentos.
O governo de Goiás destaca que uma das principais dificuldades para concluir todas as cirurgias são os cadastros incompletos e a complexidade em localizar pacientes que tenham mudado de endereço.
Em meio a tempestades que atingiram cerca de 30 municípios em São Paulo no último domingo (19), especialistas explicam como a população deve agir em caso de fortes chuvas. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), há possibilidade de novas tempestades para esta quinta-feira (23) no estado.
Segundo a Defesa Civil ,cerca de 23 pessoas ficaram desalojadas e 93 casas ficaram destelhadas por conta dos fortes temporais que atingiram o estado neste último domingo (19). Além disso, mais de 425 árvores caíram e nove escolas foram atingidas. As chuvas e as rajadas de vento chegaram a 88km/h atingindo.
Com a queda de várias árvores, o sistema de energia elétrica teve problema o que impactou municípios como Embu das Artes, Taboão da Serra e Itapecerica da Serra, afetando não apenas o fornecimento de eletricidade, mas também comprometendo o sistema de abastecimento de água, que depende de energia para operar. A Defesa Civil informou que a Sabesp está trabalhando para solucionar os problemas.
De acordo com o Inmet, com a aproximação do verão as tempestades tornam-se mais frequentes. Se as temperaturas anteriores forem elevadas, existe ainda a possibilidade de ocorrência de granizo, ventos fortes e chuvas mais intensas.
O meteorologista Olivio Bahia explica como as pessoas devem agir em caso de chuvas e risco de tempestades.
“Primeiramente, sempre fica atento aos novos boletins de previsão de tempo, especialmente aos comunicados das defesas civis das suas cidades. Não tendo isso no momento da chuva, se abrigar num local seguro: dentro de uma casa ou mesmo um prédio, evitar se abrigar embaixo de árvores, estruturas metálicas, já que há risco de queda de galhos de árvores em função do vento e risco também de queda de raios. Evitar também atender o telefone ou usar o telefone conectado ao cabo de energia”, explica o Olivio.
A Defesa Civil também recomenda que a população do estado fique atenta para as mudanças de clima na cidade. No trânsito, reduzir a velocidade em condições adversas, mantendo distância segura de outros veículos e ficar atento a possíveis bloqueios viários devido a quedas de árvores e alagamentos.
Com temperaturas alcançando os 40ºC em Minas Gerais, uma das principais alternativas para aliviar o calor tem sido tomar vários banhos ao longo do dia e aumentar o consumo de água. De acordo com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), por conta da condição climática o gasto de água pela população aumentou em 20%.
De acordo com o governo estadual o aumento de consumo de água é preocupante, especialmente devido ao seu potencial impacto no abastecimento em municípios como Santa Luzia, Lagoa Santa, Ribeirão das Neves, Esmeraldas, Mateus Leme, Pedro Leopoldo e Vespasiano.
Larissa Fernandes Gontijo, pedagoga de 25 anos e moradora em Paracatu, compartilha que só terá certeza sobre o aumento no consumo de água quando receber a fatura do mês. Ela destaca que, devido ao calor, sua família tem aumentado a frequência de banhos ao longo do dia. Além disso, Larissa menciona que a casa está sendo limpa com mais frequência devido à poeira, resultante das condições climáticas.
"A gente vai poder calcular melhor na nossa próxima conta, mas tenho certeza que aumentou por conta do calor e, assim, por conta da poeira não dá para manter a casa. Então a casa mais vezes está sendo limpa mais vezes e os banhos aumentaram porque está muito quente. Então, tudo isso com certeza aumentou”, afirma a pedagoga.
O dermatologista Tiago Silveira destaca a importância de redobrar os cuidados com a pele em altas temperaturas. Segundo o especialista, a falta de proteção pode resultar em queimaduras intensas e até mesmo aumentar o risco de desenvolver câncer de pele. Segundo ele, um dos principais passos que a pessoa deve fazer é passar uma boa camada de protetor solar, beber bastante água, se alimentar bem e não se expor diretamente ao sol é uma das estratégias para se cuidar.
“É importante aumentar a hidratação, consumindo pelo menos dois a três litros de água diariamente, incluindo sucos de frutas e água de coco. Além disso, o uso adequado do filtro solar é essencial devido à maior exposição à radiação ultravioleta (UV) durante essa estação. Recomenda-se aplicar uma camada generosa de filtro solar para garantir proteção eficaz, evitando a prática comum de espalhar uma camada fina. Além disso, é importante evitar a exposição ao sol nos horários de pico, entre 10h e 16h, buscando áreas sombreadas e utilizando acessórios como bonés e chapéus para proteção adicional”, explica o especialista.
Segundo informações do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), o mês de novembro é tipicamente caracterizado por chuvas, tornando o calor intenso algo fora do comum para essa época do ano. O INMET explica que as altas temperaturas foram ocasionadas por uma predominante massa de ar seco continental, uma condição atípica que pode ser associada ao fenômeno climático El Niño.
Segundo o instituto, o que se espera para os próximos dias é uma forte mudança nas condições climáticas, com predominância de pancadas de chuvas e uma redução nas temperaturas.
Com temperaturas alcançando os 40ºC em Minas Gerais, uma das principais alternativas para aliviar o calor tem sido tomar vários banhos ao longo do dia e aumentar o consumo de água. De acordo com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), por conta da condição climática o gasto de água pela população aumentou em 20%.
De acordo com o governo estadual o aumento de consumo de água é preocupante, especialmente devido ao seu potencial impacto no abastecimento em municípios como Santa Luzia, Lagoa Santa, Ribeirão das Neves, Esmeraldas, Mateus Leme, Pedro Leopoldo e Vespasiano.
Larissa Fernandes Gontijo, pedagoga de 25 anos e moradora em Paracatu, compartilha que só terá certeza sobre o aumento no consumo de água quando receber a fatura do mês. Ela destaca que, devido ao calor, sua família tem aumentado a frequência de banhos ao longo do dia. Além disso, Larissa menciona que a casa está sendo limpa com mais frequência devido à poeira, resultante das condições climáticas.
"A gente vai poder calcular melhor na nossa próxima conta, mas tenho certeza que aumentou por conta do calor e, assim, por conta da poeira não dá para manter a casa. Então a casa mais vezes está sendo limpa mais vezes e os banhos aumentaram porque está muito quente. Então, tudo isso com certeza aumentou”, afirma a pedagoga.
O dermatologista Tiago Silveira destaca a importância de redobrar os cuidados com a pele em altas temperaturas. Segundo o especialista, a falta de proteção pode resultar em queimaduras intensas e até mesmo aumentar o risco de desenvolver câncer de pele. Segundo ele, um dos principais passos que a pessoa deve fazer é passar uma boa camada de protetor solar, beber bastante água, se alimentar bem e não se expor diretamente ao sol é uma das estratégias para se cuidar.
“É importante aumentar a hidratação, consumindo pelo menos dois a três litros de água diariamente, incluindo sucos de frutas e água de coco. Além disso, o uso adequado do filtro solar é essencial devido à maior exposição à radiação ultravioleta (UV) durante essa estação. Recomenda-se aplicar uma camada generosa de filtro solar para garantir proteção eficaz, evitando a prática comum de espalhar uma camada fina. Além disso, é importante evitar a exposição ao sol nos horários de pico, entre 10h e 16h, buscando áreas sombreadas e utilizando acessórios como bonés e chapéus para proteção adicional”, explica o especialista.
Segundo informações do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), o mês de novembro é tipicamente caracterizado por chuvas, tornando o calor intenso algo fora do comum para essa época do ano. O INMET explica que as altas temperaturas foram ocasionadas por uma predominante massa de ar seco continental, uma condição atípica que pode ser associada ao fenômeno climático El Niño.
Segundo o instituto, o que se espera para os próximos dias é uma forte mudança nas condições climáticas, com predominância de pancadas de chuvas e uma redução nas temperaturas.
No estado de São Paulo, estão sendo direcionados aproximadamente 246 milhões de novos investimentos em infraestrutura de rodovias estratégicas no setor de transporte agrícola. Segundo informações do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), essas obras também resultaram na criação de mais de 21 mil oportunidades de empregos.
Entre os serviços prestados, a pavimentação e recuperação se destacaram como os principais. No mês de outubro, as obras foram realizadas em 121 quilômetros de vias em 20 municípios — incluindo Itapeva, Nova Campina, Votorantim, Morro Agudo, Nuporanga, Buritizal, Nova Castilho, e Nova Luzitânia.
O advogado especialista em infraestrutura Edyen Valente destaca a importância do investimento em rodovias para o desenvolvimento de uma região. De acordo com ele, essas aplicações têm um impacto direto no cotidiano das pessoas que necessitam se deslocar entre diferentes cidades.
“O aporte financeiro em rodovias é, sem dúvida, uma das principais ferramentas para o desenvolvimento de um país e de suas regiões. Esse investimento gera impacto imediato na sociedade e na população local”, considera o especialista.
Conforme ele salienta, novos investimentos em rodovias desempenham um papel crucial no desenvolvimento do setor agrícola. Ele afirma que isso representa um ponto de extrema relevância — uma vez que influencia significativamente o transporte eficiente desses produtos para diversas áreas do país.
“Facilita aos produtores rurais o acesso mais rápido a insumos agrícolas, a tecnologias e informações sobre o segmento, com efetivos reflexos na produção e qualidade dos produtos”, explica o advogado.
Ainda segundo Valente, os investimentos em infraestrutura podem estimular o crescimento econômico dentro das cidades, gerando assim mais empregos, melhoria na locomoção e melhor qualidade de vida para a população.
A campanha de vacinação contra a influenza no Pará se estende até 15 de dezembro. A iniciativa teve início nesta segunda-feira (13). Os grupos prioritários incluem profissionais da saúde, crianças com mais de 6 meses, idosos acima de 60 anos, professores, gestantes, puérperas, adolescentes e jovens em medidas socioeducativas, além de pessoas em situação de rua.
Em outubro e novembro, a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) não registrou casos de influenza no estado. Apesar desse panorama, o infectologista Hemerson Luz destaca a importância contínua da prevenção com a vacina.
“É muito importante receber a vacina contra a gripe anualmente, pois ela é atualizada de acordo com as principais cepas que estão circulando no mundo. Essas cepas são responsáveis pelo maior número de casos e também relacionadas com os quadros de maior gravidade todo ano é importante participar da campanha de vacinação contra gripe”, afirma o especialista.
O infectologista também afirma que a gripe é uma doença que passa de pessoa para pessoa, causada pelo vírus influenza. Ele explica quais são os sintomas em caso de infecção.
“A gripe é uma doença contagiosa causada pelo vírus da influenza, os sintomas mais comuns são febre alta geralmente acima de 38 graus. Tosse que pode ser produtiva com saída de secreção, coriza, dor de garganta, dor de cabeça e uma dor no corpo com cansaço e até mesmo falta de ar”, diz o especialista.
De acordo com a Sespa, a vacinação é importante para toda a região Norte, levando em consideração a diferença climática, geográficas e da idade da população. Conforme informações do estado, em março de 2023 as vacinações começaram, uma ação segundo eles importante para o combate da doença.
De acordo com o infectologista, a vacina é contraindicada apenas para indivíduos alérgicos à proteína do ovo ou aqueles com uma contraindicação específica recomendada por um médico. No entanto, é considerada segura para uso em toda a população.
Você sabia que a isenção do Imposto de Renda é um direito garantido para pensionistas e aposentados que possuem doenças graves? De acordo com a Lei Nº 7.713/88, para solicitar a isenção um dos principais requisitos é ter um laudo médico da doença, onde especifique o estado da sua saúde.
Atualmente, no Brasil, mais de 38 milhões de pessoas já recebem algum tipo de aposentadoria ou benefício. Do total cerca de 1 milhão de pessoas estão aposentadas por motivos relacionados a doenças graves. Aqueles que se aposentaram com alguma condição grave preexistente ou a desenvolveram ao longo do tempo têm o direito de solicitar a isenção de certos benefícios, segundo especialistas.
O advogado especialista em direito previdenciário Lucas Neves explica que o laudo médico deve ser emitido por um perito do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ou por um médico do próprio Sistema Único de Saúde (SUS). Após isso, o beneficiário deve preencher um requerimento e levar até a Receita Federal, portando a carteira de identidade, comprovante de endereço, laudos e exames médicos.
“Sobre o procedimento para solicitar a isenção, o primeiro passo é conseguir um laudo pericial que comprove a moléstia. O laudo deve ser no modelo oficial da Receita Federal e emitido por um médico oficial da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios. Isso significa
que, mesmo que o tratamento seja realizado por meio de convênio médico ou particular, o interessado deverá recorrer a uma dessas esferas, como perito do INSS ou médico do SUS”, explica o especialista.
No entanto, somente doenças como moléstia profissional, tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação e síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), com base em conclusão da medicina especializada, se qualificam para a isenção do Imposto de Renda.
Lucas Neves também esclarece que não existe um limite de renda para garantir a isenção do Imposto de Renda para aposentados com doenças graves. Ele observa que há uma exceção apenas se o indivíduo já estiver recebendo outros rendimentos que ultrapassam o teto de isenção.
“Não há limite de renda para se qualificar para a isenção, desde que você atenda aos critérios médicos estabelecidos para a doença grave em questão, você pode ser elegível para a isenção do imposto de renda. A isenção, no entanto, é aplicada apenas ao cálculo de rendimentos provenientes de aposentadorias ou pensões, e não há um limite de renda. Porém, caso o cidadão receba outros rendimentos tributáveis mais superiores ao teto de isenção atual, como aluguéis, ou possua bens cujo valor somado supere R$ 300 mil, por exemplo, deve fazer a declaração — e esses valores estarão sujeitos à tributação”, diz o advogado.
O aposentado Euripedes Martinelli, de 70 anos, mora em Ituiutaba, Minas Gerais. Ele procurou os serviços para sua esposa, que atualmente está com esclerose múltipla. Ele relata que ambos compareceram para a perícia e no dia levaram todos os exames, laudos médicos e receitas dos medicamentos utilizados.
“Nós fomos fazer a perícia e no dia levamos todos os exames, os laudo do neurologista, os exames de ressonância magnética, tomografia e a receita da medicação usada por ela. Após isso ficamos esperando o resultado da perícia, depois passamos pela triagem e conseguimos a isenção”, explica o Eurípedes.
A advogada e professora de direito previdenciário Thais Riedel dá orientações sobre as ações a serem tomadas caso o pedido de isenção seja negado. Ela destaca que a negação pode ocorrer em casos de doenças que exigem níveis específicos de gravidade, como no exemplo da cardiopatia.
“Há possibilidade recursal no âmbito administrativo ou ajuizamento de ação judicial, muitas vezes a discussão se dá pelo não enquadramento em conceitos mais restritos como por exemplo a cardiopatia grave que exige um determinado nível de funcionamento do coração. Então é preciso verificar em cada caso concreto se vale mais a pena fazer esse recurso administrativo ou ir para o judiciário”, diz a advogada.
Conforme orientação dos especialistas, se a situação de saúde do beneficiário sofrer alterações e ele não mais se enquadrar nos critérios para a isenção do Imposto de Renda, ele terá um período de até 5 anos para atualizar sua condição com a Receita Federal. Essa responsabilidade recai sobre a própria pessoa, considerando que no futuro pode surgir a necessidade de retroagir à isenção.
Nos últimos dias, temporais deixaram aproximadamente 2,1 milhões de paulistas sem fornecimento de energia elétrica — segundo a Enel, concessionária encarregada da distribuição de energia elétrica no estado. De acordo com a Defesa Civil, até a última terça-feira (7) entre os municípios atingidos estavam Cotia, Jandira, Vargem Grande Paulista e Pirapora do Bom Jesus, que também enfrentavam problemas relacionados ao abastecimento de água. Além disso, até a última nota 25 escolas também não haviam retomado as atividades.
Diante desse quadro, a advogada especializada em direito do consumidor Renata Abalém esclarece que o fornecimento de energia elétrica deve ser assegurado. Segundo a especialista, independentemente das condições climáticas, como chuvas, ventos e raios,
Há situações em que a população pode recorrer a uma indenização ou pedir desconto na conta quando passam de 4h sem a disponibilidade dos serviços.
“A falta de energia afeta sensivelmente o direito do consumidor, porque se não tem energia, a pessoa fica sem internet, ele não trabalha, tem gente que tem filtro de água elétrico. Então afeta toda a vida da pessoa”, afirma Abalém.
A especialista diz que, para comprovar o ocorrido, o consumidor deve tirar fotos e gravar vídeos no momento da falta de luz. Caso tenha alguma perda material, a pessoa também tem que registrar. Relatos dos vizinhos também ajudam a comprovar a gravidade da situação. Além disso, a pessoa tem que ter entrado em contato com a empresa de energia e com o Procon, informando o que houve.
“Para ser indenizado, o consumidor deve ter tido falta de energia por mais de 4 horas. Depois disso é que ele pode requerer um desconto na sua conta com relação ao tempo em que ele ficou sem energia. E se houver algum aparelho eletrônico queimado, ele pode pedir o conserto ou pedir um outro equipamento”, diz a advogada.
Após juntar todas as provas e já ter entrado em contato com o Procon, o usuário já deve procurar a Justiça para garantir os seus direitos.
O dono de um restaurante em São Paulo no bairro do Campo Belo, Leandro Rafael Dias, afirma que ficou sem luz durante dois dias e precisou descartar massas de pizza e alimentos mais naturais, como queijo. Segundo ele, o maior prejuízo mesmo foi ficar sem movimento em seu negócio durante esse período. Ele diz que ainda não procurou justiça, mas que já tem pensado nessa possibilidade.
“O pior dano que a gente teve foi a falta de faturamento. A gente tem uma casa muito movimentada. Principalmente às sextas-feiras e sábados, que é quando a gente tem o maior fluxo de gente. E nesses dias simplesmente perdemos esses dois dias, contando que era o final de semana do Grande Prêmio de Fórmula 1, então a gente tinha algumas reservas importantes nesse dia”, diz o empresário.
A dona de uma empresa de pudim e cookie também foi uma das pessoas afetadas pela falta de energia que durou quatro dias. Aline Marin, de 29 anos, tem uma loja em São Bernardo e, de acordo com ela, umas das alternativas foi levar os produtos para a casa de familiares que tinham energia.
“A queda de energia, afetou bastante a nossa vida cotidiana. Então nós não conseguimos produzir, não conseguimos assar cookies, enfim, afetou totalmente a nossa produção. Os deliverys não funcionavam, os computadores não estavam funcionando e nós tentamos fazer vendas através do celular roteando internet um para o outro, para tentar minimizar o prejuízo”, relata.
Conforme nota apresentada pela Enel, a normalização do fornecimento foi concluída em praticamente todas as cidades. Entretanto, a empresa afirma que aproximadamente 1300 pessoas nas localidades de Cotia e Embu ainda estão sem o serviço de energia elétrica.
De acordo com a Defesa Civil, não há mais previsões de chuvas ou temporais para o estado nos próximos dias. Ainda segundo o órgão, grande parte dos serviços já estão voltando à normalidade.
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2023 tem as mulheres como principais participantes, representando mais de 2,4 milhões de inscritas, de acordo com o Ministério da Educação (MEC). Elas compõem 60,3% do total de 3,9 milhões de inscritos. Por outro lado, os homens somam 1,5 milhão de inscritos, representando 38,7% do total. As provas acontecem nos dias 5 e 12 de novembro.
Em relação à distribuição etária, os dados revelam que os jovens de 17 anos compõem 26,4% de todos os participantes. A faixa etária de 21 a 30 anos representa 19,4% do total. Já os participantes de 18 anos, que poderiam ser esperados em maior número, constituem apenas 15,4% do grupo.
A estudante Daniele Dias, moradora do Gama, no Distrito Federal, hoje tem 18 anos e faz parte dos 1,4 milhão de jovens que estão prestes a concluir o ensino médio este ano. Ela tem se dedicado aos estudos desde o início do ano e, nesta etapa final, está focada no cuidado da mente, o que ela considera importante.
“Com a prova se aproximando, a parte que eu tenho mais me preparado é emocionalmente em relação à ansiedade. Eu já fiz outras vezes o Enem como treineira, só que agora que eu estou cursando o último ano do ensino médio é o ano mais importante para mim, já que vou precisar dessa nota ano que vem para entrar em uma faculdade. Então acho que o ponto que mais pega é justamente a ansiedade”, diz a estudante.
Dos inscritos, mais de 620 mil ainda estão estão cursando o 1º ou 2º ano do ensino médio e vão participar da prova como treineiros para os próximos anos. O estudante do 2º ano, Thiago César Cabral, 17, é morador do Guará, também no DF, e se encaixa nesse grupo. Ele também vai fazer a prova para que no próximo ano alcance a nota necessária para passar no curso de medicina.
A minha preparação tem sido feita com as aulas do colégio. Além das aulas extras, como eu falei e alguns materiais de apostilas antigas do Enem. “Em relação às minhas expectativas, eu espero ir melhor do que o ano passado, por ter evoluído do primeiro ao segundo ano”, afirma o jovem.
O professor Marcos Marinho, de 32 anos, do Colégio Objetivo no Distrito Federal, dá orientações sobre como os candidatos devem se preparar para o dia da prova
“Dicas que eu dou aí para lidar com o estresse e ansiedade durante a prova é ter o preparo com antecedência, respirar fundo, dormir bem e ter uma alimentação saudável. Chegar com antecedência no local, organizar os materiais, evitar conversas negativas e estabelecer um ritmo apropriado”, explica o professor.
Neste ano, mais de 2 milhões de pessoas obtiveram isenção da taxa de inscrição. A isenção é concedida gratuitamente aos candidatos que estão cursando o 3º ano do ensino médio em escola pública, bem como àqueles que concluíram todo o ensino médio em escola pública ou foram bolsistas integrais em escola privada. Além disso, pessoas de baixa renda que conseguiram comprovar essa condição também recebem a isenção. Já mais de 1 milhão de candidatos precisaram pagar a taxa de inscrição.