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Baixar áudioO Banco da Amazônia aplicou R$ 13,4 bilhões em financiamentos com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), voltado ao desenvolvimento sustentável da Região Amazônica. O volume representa um crescimento de 25,4% em relação ao mesmo período do ano passado. As informações constam no Relatório da Administração 9M2025, que apresenta os resultados dos nove primeiros meses de 2025.
Do total aplicado, R$ 8,7 bilhões foram direcionados às operações rurais, impulsionando e fortalecendo o setor agropecuário na Amazônia. As operações não rurais somaram R$ 4,6 bilhões, beneficiando diferentes segmentos da economia regional.
Segundo o relatório, os resultados reforçam o papel do Banco da Amazônia no apoio ao desenvolvimento econômico e social do Norte do país. O diretor de Controle e Risco da instituição, Fábio Maeda, destacou que o desempenho reafirma o compromisso do banco com o crescimento sustentável.
“Temos um compromisso com a Amazônia Legal de promover o crescimento sustentável, fortalecer a solidez financeira e gerar valor de longo prazo para investidores, clientes e para a comunidade”, afirmou Maeda.
Administrador exclusivo do FNO, o Banco da Amazônia opera o principal instrumento financeiro da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) para redução das desigualdades regionais. Entre julho e setembro de 2025, a instituição consolidou a execução do maior Plano Safra da história (2025/2026).
No segmento de Agricultura Empresarial, foram registrados R$ 2,2 bilhões em contratações, crescimento de 4,4% frente ao mesmo período de 2024. Desse total, R$ 1,7 bilhão teve origem no FNO. O relatório destaca que os números reforçam a relevância do fundo como principal fonte de financiamento para o setor produtivo regional.
No segmento Varejo/PRONAF, foram contratados R$ 496,1 milhões, distribuídos em 13.917 operações, ampliando o acesso ao crédito para a agricultura familiar e contribuindo para geração de renda e manutenção das atividades produtivas nas comunidades rurais.
A área de atuação do FNO cobre os sete estados da Região Norte: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
Até setembro de 2025, as operações no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) registraram a contratação de R$ 1,7 bilhão, com 24,1 mil clientes contemplados. O volume equivale a uma alta de 113,7% em relação ao mesmo intervalo de 2024. Do montante contratado, R$ 1,6 bilhão corresponde a operações com recursos do FNO.
No campo do Microcrédito Produtivo Orientado (MPO), as contratações atingiram R$ 597,5 milhões – valor que representa um aumento de 134,3% em relação aos recursos anteriores, de R$ 255 milhões.
O principal destaque foi a linha MPO Rural, que saltou de R$ 11,5 milhões para R$ 261,7 milhões – uma expansão de 2.180,3%.
“Esse avanço reflete o fortalecimento do uso do FNO como principal instrumento de fomento regional, com maior capilaridade e alcance”, diz um trecho do relatório.
A linha MPO Urbano também cresceu, com avanço de 37,4%.
Para saber mais sobre as linhas de crédito do Banco da Amazônia acesse: www.bancoamazonia.com.br.
Copiar o textoOs pagamentos são realizados preferencialmente na Poupança CAIXA ou conta CAIXA Tem
Baixar áudioA CAIXA inicia nesta terça-feira (16), o pagamento do Bolsa Família e Auxílio Gás referentes ao mês de dezembro para os beneficiários com o Número de Identificação Social (NIS) terminado em 5.
Os pagamentos são realizados preferencialmente na Poupança CAIXA ou conta CAIXA Tem. Com a conta CAIXA Tem, os beneficiários podem pagar contas e fazer transferências diretamente pelo aplicativo no celular.
Faturamento da indústria brasileira recua pelo 3º mês consecutivo, aponta CNI
O benefício também pode ser movimentado com o cartão de débito da conta em comércios, Unidades Lotéricas, Correspondentes CAIXA Aqui, terminais de autoatendimento e Agências da CAIXA. Além disso, é possível realizar saques sem cartão nos terminais de autoatendimento e Unidades Lotéricas, utilizando a identificação biométrica previamente cadastrada em uma agência da CAIXA.
No aplicativo Bolsa Família é possível acompanhar as informações dos benefícios, além de receber atualizações e novidades sobre o programa.
Para baixar os aplicativos CAIXA Tem e Bolsa Família, basta acessar a loja de aplicativos do seu smartphone. É gratuito.
O Programa Bolsa Família é a transferência mensal de renda do maior programa social do Brasil, reconhecido por tirar milhões de famílias da fome. O modelo atual considera tamanho e características do núcleo familiar: lares com três ou mais pessoas tendem a receber valores maiores do que famílias unipessoais, reforçando a proteção social.
Além da renda, o Bolsa Família integra políticas públicas para ampliar acesso a saúde, educação e assistência social. O foco é promover dignidade e cidadania, articulando ações complementares (esporte, ciência, trabalho) para a superação da pobreza e a transformação social.
Para ter direito ao pagamento do Bolsa Família, a renda por pessoa da família deve ser de até R$ 218/mês.
Exemplo: 1 pessoa com salário mínimo (R$ 1.518) em família de 7 integrantes → renda per capita de R$ 216,85. Como está abaixo de R$ 218, a família é elegível ao benefício.
Mesmo inscrita no CadÚnico, a família só recebe quando for selecionada pelo sistema do programa. A inclusão é contínua e mensal, de forma automatizada, conforme os critérios de elegibilidade e a atualização cadastral.
Preciso estar no CadÚnico? Sim, é obrigatório para concorrer ao pagamento do Bolsa Família.
O valor é igual para todos? Não. O modelo considera o tamanho e o perfil familiar, podendo variar.
Cadastro feito = pagamento imediato? Não. A seleção é mensal e automatizada; a família começa a receber quando é incluída.
Onde tirar dúvidas? Procure o CRAS do seu município ou os canais oficiais do programa.
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Baixar áudioR$200 bilhões por ano. Esse é o valor que deixa de ir para os cofres públicos graças à ação de sonegadores de impostos criminosos, segundo a Receita Federal. O projeto de lei complementar nº 125/2022, aprovado na última semana pelo Congresso Nacional, muda a lógica de combate às práticas dos devedores contumazes e propõe a criação de um Código de Defesa dos Contribuintes.
Gabriel Tyles, advogado criminalista e Mestre em Direito Processual Penal pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), destaca que a criminalização da inadimplência reiterada e definição de punições são os maiores avanços que a legislação traz. “Ao definir isso, evidentemente que essa lei ajuda no combate às organizações criminosas. E, como forma de afastar as organizações criminosas dos entes públicos, há punições como, por exemplo, a proibição de participação em licitações públicas e a proibição de formalização de qualquer vínculo com a administração pública”, avalia o jurista.
No âmbito federal, serão considerados devedores contumazes quem tiver dívida tributária acima de R$15 milhões e superior ao patrimônio declarado. Estados e municípios também podem definir os próprios critérios, desde que não sejam maiores que os da União. Além disso, o processo criminal não será mais finalizado quando a dívida for quitada, justamente para desincentivar a prática criminosa.
Para Alfredo Coitait Neto, presidente da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), essas definições tornam claras as diferenças entre débitos eventuais e crimes tributários. “Esse projeto tem que ser aprovado para diferenciar aquele devedor que deixou de pagar, por alguma razão, uma conta de luz, uma prestação da escola do seu filho e que luta para colocar em ordem, daquele que é, na verdade, conhecido, como aquele que não honra com os seus compromissos.”
O governo federal, autor da proposta, vê a medida como uma oportunidade dupla: aumentar a arrecadação para fazer o equilíbrio das contas públicas e ter políticas de combate ao crime. O Palácio do Planalto vê a segurança pública como um dos principais debates para as eleições de 2026.
A criminalização dos devedores contumazes não é a única mudança do Código de Defesa dos Contribuintes. Ele também incentiva o cumprimento das obrigações fiscais, com benefícios para contribuintes considerados bons pagadores:
O risco, segundo Luís Garcia, tributarista pela Universidade de São Paulo (USP/SP) e sócio do Tax Group e do MLD Advogados Associados, é tornar ainda mais complexo o sistema tributário brasileiro. “Grande parte dos empresários pagam mais tributos do que deveriam. Por outro lado, nós temos um Estado que pratica o que a gente chama de um silêncio arrecadatório, ou seja, ele não se manifesta quando recebe mais do que lhe é de direito e se beneficia do temor dos empresários em eventualmente questionar alguma coisa e serem penalizados”, afirma o advogado.
Por ter mantido a maior parte dos dispositivos elaborados pelo governo, o projeto deve ser sancionado pelo presidente Lula na íntegra, sem vetos, e passar a valer no início do ano que vem.
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Baixar áudioA segunda parcela do 13° salário deve ser paga até sexta-feira (19) para trabalhadores com carteira assinada em todo o país. O benefício alcança cerca de 95,3 milhões de brasileiros e representa uma das principais injeções de recursos na economia no fim do ano. De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o 13º salário deve movimentar R$ 369,4 bilhões em 2025.
Previsto na Lei nº 4.090/1962, o décimo terceiro é pago em até duas parcelas. O primeiro depósito tinha como prazo máximo o dia 28 de novembro, sem descontos de tributação. Já a segunda corresponde ao valor restante, com a incidência de tributos obrigatórios, como Imposto de Renda e contribuição ao INSS. Somadas as duas parcelas, o valor médio recebido por trabalhador deve ser de R$ 3.512.
As datas de pagamento até 19 de dezembro valem apenas para trabalhadores ativos no mercado de trabalho. Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tiveram o benefício antecipado: a primeira parcela foi paga entre abril e maio, e a segunda, entre maio e junho.
Além de reforçar o orçamento das famílias, o décimo terceiro salário tem papel estratégico na economia, impulsionando o consumo e o comércio no período das festas de fim de ano.
As informações são da Agência Brasil.
Copiar o textoAgropecuária é o único setor com crescimento; é o segundo mês seguido de queda do índice
Baixar áudioO Banco Central divulgou, nesta segunda-feira (15), o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) de outubro de 2025. O indicador — entendido como uma “prévia do Produto Interno Bruto” do Banco Central — mostrou retração de 0,2% em relação a setembro, sendo o segundo mês seguido de queda. A última alta mensal do IBC-Br foi em agosto, quando o índice cresceu 0,4%.
O único setor a apresentar crescimento em outubro foi o agropecuário, que cresceu 3,1%. O setor de indústria e o de serviços apresentaram queda de 0,7% e 0,2%, respectivamente. O cálculo é feito após ajuste sazonal, levando em conta condições específicas dos períodos comparados.
Desconsiderando o ajuste sazonal, a prévia do PIB para outubro de 2025 teve alta de 0,4% frente ao mesmo mês de 2024, e representou crescimento acumulado de 2,5% em um período de 12 meses. Além disso, o IBC-Br apresentou crescimento de 2,4% na comparação com os dez primeiros meses de 2024.
Medido oficialmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e atua como indicador da evolução da economia nacional. A grosso modo, um aumento do índice sinaliza um crescimento da produção e do consumo interno.
A metodologia utilizada pelo BC e pelo IBGE para calcular os índices é diferente. O IBC-Br incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos, mas não considera o lado da demanda, como faz o PIB do IBGE.
A diminuição do ritmo de crescimento da economia brasileira já era esperada pelo governo federal e pelo mercado financeiro. O motivo é o alto patamar da taxa de juros, a Selic, no país — mantida a 15% ao ano pelo BC durante a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) da última quarta-feira (10) —, o maior em quase 20 anos.
Segundo o Banco Central, a resistência em reduzir os juros tem como objetivo conter as pressões inflacionárias no Brasil. Membros do Copom, como o presidente do BC, Gabriel Galípolo, sinalizaram que a Selic deverá ser mantida no patamar atual por um período “bastante prolongado”, o que só tende a mudar quando os indicadores inflacionários para 2025 e 2026 indicarem uma redução satisfatória.
A estimativa do mercado financeiro é de um crescimento de 2,25% do PIB em 2025, aquém dos 3,4% em 2024. Analistas dos bancos esperam que cortes na Selic venham somente em 2026.
Apesar das preocupações do governo e do mercado quanto aos juros estarem “freando” o avanço da economia, o BC comunicou, após a última reunião do Copom, que o “hiato do produto” segue positivo — ou seja, que a economia continua operando acima do seu potencial de crescimento sem pressionar a inflação.
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Baixar áudioO dólar fechou a última sessão em alta de 0,23%, cotado a R$ 5,42. O câmbio oscilou de acordo com avanço da moeda no exterior e expectativas de dados a serem divulgados.
Segundo analistas, a ata do Copom é uma das mais aguardadas para compreender quais os próximos movimentos do Banco Central, como também o Relatório de Política Monetária. Enquanto isso, os dados do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) alimentou as apostas de um possível corte da Selic em janeiro de 2026. Nos Estados Unidos, a expectativa é de que os dados da inflação revelem a força do mercado de trabalho no país americano.
O euro, por sua vez, encerrou a sessão cotado a R$6,37, o que representa uma alta de 0,27%.
A tabela abaixo mostra as cotações cruzadas entre as principais moedas internacionais e o real. Cada célula indica quanto vale 1 unidade da moeda da linha em relação à moeda da coluna.
| Código | BRL | USD | EUR | GBP | JPY | CHF | CAD | AUD |
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| BRL | 1 | 0,1847 | 0,1571 | 0,1381 | 28,6631 | 0,1470 | 0,2543 | 0,2781 |
| USD | 5,4148 | 1 | 0,8509 | 0,7477 | 155,22 | 0,7960 | 1,3772 | 1,5066 |
| EUR | 6,3654 | 1,1752 | 1 | 0,8788 | 182,41 | 0,9354 | 1,6186 | 1,7701 |
| GBP | 7,2415 | 1,3374 | 1,1380 | 1 | 207,59 | 1,0646 | 1,8415 | 2,0147 |
| JPY | 3,48892 | 0,644226 | 0,54820 | 0,481719 | 1 | 0,5128 | 0,88732 | 0,97064 |
| CHF | 6,8034 | 1,2563 | 1,0690 | 0,9395 | 195,00 | 1 | 1,7303 | 1,8922 |
| CAD | 3,9320 | 0,7261 | 0,6179 | 0,5429 | 112,72 | 0,5781 | 1 | 1,0937 |
| AUD | 3,5957 | 0,6639 | 0,5648 | 0,4963 | 103,05 | 0,5285 | 0,9143 | 1 |
Os dados são da Investing.com
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Baixar áudioO Índice da Bolsa de Valores Brasileira (Ibovespa) fechou a última sessão aos 162.481 pontos, com alta expressiva de 1,07%.
Os resultados do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), divulgados pelo Banco Central, e a redução das projeções de inflação para os próximos anos proporcionam a queda dos juros do ano que vem. De acordo com especialistas, com juros mais baixos no horizonte, investidores se sentem mais confiantes em aplicar na Bolsa, o que sustentou a alta do índice, apesar das incertezas políticas que ainda influenciam o mercado.
Confira as ações com melhor e pior desempenho no último fechamento:
Ações em alta no Ibovespa
Ações em queda no Ibovespa
O volume total negociado na B3 foi de R$ 23.678.958.664, em meio a 3.926.132 negócios.
Os dados da bolsa podem ser consultados no site da B3.
O que é o Ibovespa e como ele funciona?
O Ibovespa (Índice Bovespa) é o principal indicador do mercado acionário brasileiro. Calculado pela B3, ele reflete a média do desempenho das ações mais negociadas na bolsa, com base em critérios de volume e liquidez. O índice é composto por uma carteira teórica de ativos, que representa cerca de 80% do volume financeiro total negociado no mercado.
O que é a B3, a bolsa de valores do Brasil?
A B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) é a bolsa de valores oficial do Brasil, sediada em São Paulo. É responsável pela negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio e outros ativos financeiros. A B3 está entre as maiores bolsas do mundo em infraestrutura e valor de mercado.
Copiar o textoOs pagamentos são realizados preferencialmente na Poupança CAIXA ou conta CAIXA Tem
Baixar áudioA CAIXA inicia nesta segunda-feira (15), o pagamento do Bolsa Família e Auxílio Gás referentes ao mês de dezembro para os beneficiários com o Número de Identificação Social (NIS) terminado em 4.
Os pagamentos são realizados preferencialmente na Poupança CAIXA ou conta CAIXA Tem. Com a conta CAIXA Tem, os beneficiários podem pagar contas e fazer transferências diretamente pelo aplicativo no celular.
Faturamento da indústria brasileira recua pelo 3º mês consecutivo, aponta CNI
O benefício também pode ser movimentado com o cartão de débito da conta em comércios, Unidades Lotéricas, Correspondentes CAIXA Aqui, terminais de autoatendimento e Agências da CAIXA. Além disso, é possível realizar saques sem cartão nos terminais de autoatendimento e Unidades Lotéricas, utilizando a identificação biométrica previamente cadastrada em uma agência da CAIXA.
No aplicativo Bolsa Família é possível acompanhar as informações dos benefícios, além de receber atualizações e novidades sobre o programa.
Para baixar os aplicativos CAIXA Tem e Bolsa Família, basta acessar a loja de aplicativos do seu smartphone. É gratuito.
O Programa Bolsa Família é a transferência mensal de renda do maior programa social do Brasil, reconhecido por tirar milhões de famílias da fome. O modelo atual considera tamanho e características do núcleo familiar: lares com três ou mais pessoas tendem a receber valores maiores do que famílias unipessoais, reforçando a proteção social.
Além da renda, o Bolsa Família integra políticas públicas para ampliar acesso a saúde, educação e assistência social. O foco é promover dignidade e cidadania, articulando ações complementares (esporte, ciência, trabalho) para a superação da pobreza e a transformação social.
Para ter direito ao pagamento do Bolsa Família, a renda por pessoa da família deve ser de até R$ 218/mês.
Exemplo: 1 pessoa com salário mínimo (R$ 1.518) em família de 7 integrantes → renda per capita de R$ 216,85. Como está abaixo de R$ 218, a família é elegível ao benefício.
Mesmo inscrita no CadÚnico, a família só recebe quando for selecionada pelo sistema do programa. A inclusão é contínua e mensal, de forma automatizada, conforme os critérios de elegibilidade e a atualização cadastral.
Preciso estar no CadÚnico? Sim, é obrigatório para concorrer ao pagamento do Bolsa Família.
O valor é igual para todos? Não. O modelo considera o tamanho e o perfil familiar, podendo variar.
Cadastro feito = pagamento imediato? Não. A seleção é mensal e automatizada; a família começa a receber quando é incluída.
Onde tirar dúvidas? Procure o CRAS do seu município ou os canais oficiais do programa.
Copiar o textoEntidade avalia que tabela precisa de atualização para evitar informalidade na economia
Baixar áudioPor causa da inflação, um real hoje equivale a menos de R$0,70 em 2018. Isso quer dizer que a nossa moeda teve desvalorização de 30% em 7 anos. Mas foi justamente naquele ano a última atualização da tabela do Simples Nacional.
Para Alfredo Cotait Neto, presidente da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), essa defasagem é uma injustiça contra os empresários de pequeno porte. “Isso dificulta realmente o desenvolvimento econômico, dificulta o campo de trabalho para os pequenos. Porque qualquer aumento de custo é nefasto para os pequenos. Os pequenos têm que trabalhar dentro do seu horizonte para a geração de renda e essa geração de renda é muitas vezes até familiar”, afirma o executivo.
A entidade lidera um movimento para pressionar os poderes a modernizarem a política. O objetivo é aprovar na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei Complementar 108/2021, já aprovado no Senado Federal, que amplia a receita bruta anual permitida para enquadramento como Microempreendedor Individual (MEI) para R$ 145 mil, com atualização anual pela inflação, e permite a contratação de até dois empregados. Atualmente, esse limite é de R$81 mil, sem atualização automática e o máximo de um funcionário contratado.
O deputado federal Jorge Goetten (Republicanos-SC), presidente da Frente Parlamentar das Micro e Pequenas Empresas, diz que os debates já foram realizados e que a Casa precisa agir para ajudar o setor responsável por 30% do Produto Interno Bruto brasileiro. “O que nós temos que parar é de só falar, nós temos é que fazer também. Nós temos que transformar isso em realidade e atualizar o mais rápido possível. Infelizmente, esse ano não dá mais tempo, mas no próximo ano, não tenho dúvida nenhuma de que nós vamos nos debruçar, como nos debruçamos no último semestre, para avançarmos na aprovação do PL 108”, garante o parlamentar.
O texto foi aprovado nas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços; Finanças e Tributação; e, por último, na de Constituição e Justiça (CCJ), faltando apenas a apreciação no plenário da Câmara. Um pedido de urgência, para acelerar a análise, foi apresentado, mas ainda não foi votado.
O Simples Nacional é um regime tributário diferenciado que contempla empresas de diversos setores com receita bruta anual de R$81 mil a R$4,8 milhões. Ele foi lançado em 2007 para descomplicar a vida de donos de pequenos negócios. Desde então, mais de 25 milhões de empreendedores abriram um Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e deixaram a informalidade.
Além do faturamento, o Simples também só pode ser acessado por certas atividades econômicas. A consulta é feita a partir da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) no Portal do Empreendedor.
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Baixar áudioA Associação Brasileira dos Municípios Mineradores (Amig) entregou uma carta ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, solicitando que o governo deixe de contingenciar o orçamento da Agência Nacional de Mineração (ANM). O documento foi apresentado durante a visita do chefe do Executivo Nacional ao município de Itabira (MG), na quarta-feira (11).
Atualmente, a legislação determina que 7% da arrecadação dos royalties da mineração sejam destinados às operações da ANM. Nos últimos meses, porém, o governo federal tem utilizado parte desses recursos para cumprir a meta fiscal.
Segundo a Amig, a forma como a mineração vem sendo conduzida no país “configura uma clássica externalização de custos à sociedade brasileira”. A carta é assinada pelo prefeito de Itabira, Marco Antônio Lage, presidente da associação.
No documento, a entidade também defende que a ANM tenha acesso às notas fiscais de vendas das mineradoras, o que, segundo a Amig, facilitaria a fiscalização dos pagamentos de royalties. A associação solicita ainda que empresas mineradoras com dívidas ativas já julgadas pela diretoria da agência percam suas concessões de lavra.
CFEM: ANM antecipa R$ 45 milhões a municípios afetados por infraestruturas da mineração
CFEM: ANM distribui R$ 99 milhões de royalties da mineração a municípios e estados, nesta semana
Além disso, a Amig propõe a criação de uma alíquota adicional de 1,5% nos royalties pagos pelas mineradoras de ferro, cobre, bauxita, ouro, manganês, caulim, níquel, nióbio, lítio, magnesita e talco. Atualmente, as alíquotas desses minerais variam de 1% a 3% do faturamento bruto.
A carta também defende a atualização do Código Mineral Brasileiro, previsto no Decreto-Lei nº 227/1967, com a inclusão de pontos como:
Em 2022, a ANM fiscalizou apenas 17 empresas de mineração, embora houvesse 39.024 processos ativos na fase de lavra naquele ano. Entre 2017 e 2021, apenas 1,1% dos 6.154 processos ativos na fase de concessão de lavra com ausência de pagamentos da CFEM foram fiscalizados, além de somente dois dos 1.163 processos de autorização de pesquisa com guia de utilização emitida.
Para a Amig, o atual sistema de fiscalização da ANM não permite acompanhar a real produção mineral registrada fiscalmente, o que impede a estimativa precisa do montante deixado de arrecadar e do valor sujeito à decadência tributária.
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