Voltar
Baixar áudioO último pregão terminou com o principal índice da bolsa brasileira em alta de 0,69%, aos 159.074,97 pontos. De acordo com especialistas, o desempenho foi influenciado tanto pelo cenário político doméstico quanto pela expectativa sobre decisões de política monetária.
Nos EUA, o comitê responsável pela condução dos juros reduziu a taxa básica em 0,25 ponto percentual, acumulando a terceira queda seguida. No Brasil, no fim do dia, o Banco Central seguiu as expectativas do mercado e manteve a Selic em 15% ao ano.
Confira as ações com melhor e pior desempenho no último fechamento:
Ações em alta no Ibovespa
Ações em queda no Ibovespa
O volume total negociado na B3 foi de R$ 23.471.670.433, em meio a 3.528.186 negócios.
Os dados da bolsa podem ser consultados no site da B3.
O que é o Ibovespa e como ele funciona?
O Ibovespa (Índice Bovespa) é o principal indicador do mercado acionário brasileiro. Calculado pela B3, ele reflete a média do desempenho das ações mais negociadas na bolsa, com base em critérios de volume e liquidez. O índice é composto por uma carteira teórica de ativos, que representa cerca de 80% do volume financeiro total negociado no mercado.
O que é a B3, a bolsa de valores do Brasil?
A B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) é a bolsa de valores oficial do Brasil, sediada em São Paulo. É responsável pela negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio e outros ativos financeiros. A B3 está entre as maiores bolsas do mundo em infraestrutura e valor de mercado.
Copiar o textoMoeda avança, mesmo com cenário externo mais favorável a emergentes
Baixar áudioEm um dia de valorização consistente, o dólar fechou o último pregão em alta, cotado a R$5,45, após o Federal Reserve anunciar o terceiro corte consecutivo de juros, reduzindo a taxa americana para o intervalo entre 3,5% e 3,75%.
De acordo com especialistas, mesmo com o ambiente externo mais favorável a moedas de países emergentes, o movimento doméstico acabou pesando no câmbio. No cenário global, houve melhora após a decisão do banco central norte-americano: o DXY, índice que mede a força do dólar frente a seis moedas fortes, recuava 0,47%, aos 98,73 pontos.
A avaliação é que fatores políticos internos continuam exercendo forte influência sobre o comportamento do dólar, contribuindo para a pressão de alta observada no pregão.
Cotação do euro
Já o euro encerrou o último pregão em alta, cotado a R$ 6,39.
A tabela abaixo mostra as cotações cruzadas entre as principais moedas internacionais e o real. Cada célula indica quanto vale 1 unidade da moeda da linha em relação à moeda da coluna.
| Código | BRL | USD | EUR | GBP | JPY | CHF | CAD | AUD |
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| BRL | 1 | 0,1831 | 0,1563 | 0,1366 | 28,5510 | 0,1464 | 0,2525 | 0,2737 |
| USD | 5,4625 | 1 | 0,8552 | 0,7474 | 155,96 | 0,7997 | 1,3792 | 1,4985 |
| EUR | 6,3980 | 1,1692 | 1 | 0,8737 | 182,36 | 0,9349 | 1,6125 | 1,7513 |
| GBP | 7,3237 | 1,3381 | 1,1446 | 1 | 208,71 | 1,0701 | 1,8457 | 2,0050 |
| JPY | 0,0350 | 0,0064 | 0,0055 | 0,0048 | 1 | 0,5128 | 0,0088 | 0,0096 |
| CHF | 6,8307 | 1,2505 | 1,0694 | 0,9345 | 194,96 | 1 | 1,7248 | 1,8730 |
| CAD | 3,9603 | 0,7250 | 0,6201 | 0,5418 | 113,08 | 0,5799 | 1 | 1,0862 |
| AUD | 3,6528 | 0,6674 | 0,5707 | 0,4986 | 104,13 | 0,5339 | 0,9206 | 1 |
Os dados são da Investing.com.
Copiar o texto
Baixar áudioO Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve crescer 1,8% em 2026. Essa é a projeção do relatório Economia Brasileira 2025-2026, divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta quarta-feira (10). O documento apresenta as principais estimativas para a atividade econômica, emprego, inflação, juros e comércio exterior do país para este e o próximo ano.
O avanço previsto para o PIB em 2026 será impulsionado principalmente pelo setor de serviços, com alta estimada de 1,9%. A indústria deve desacelerar em relação a 2025, com expansão de 1,1%, enquanto a agropecuária deve permanecer praticamente estável (+0,0%).
O diretor de Economia da CNI, Mario Sergio Telles, destaca que o ritmo de crescimento será o mais fraco desde 2020, ano marcado pela pandemia. “Em 2024, o crescimento foi de 3,4%. Ou seja, agora é metade do crescimento de 2024”, afirma.
Segundo Telles, a desaceleração em 2026 será resultado direto da manutenção dos juros elevados. “A concessão de crédito para consumo — que em 2024 foi de mais de 10%, esse ano deve ser em torno de 3,6% e o ano que vem será em torno de 3% — está cada vez menor. Então, esse é um fator que faz com que o crescimento da economia seja menor, porque o consumo cresce menos”, explica.
Apesar disso, a queda do PIB não será maior devido a três fatores:
Durante o lançamento do relatório, na sede da CNI, em Brasília, o presidente da entidade, Ricardo Alban, defendeu a eficiência da redução da taxa de juros e a contenção dos efeitos da política monetária.
“Eu entendo que os juros são algo que pode ser administrado de forma mais efetiva, com entregas mais imediatas do que as reformas estruturais que nós precisamos fazer. Eu vejo que a política monetária precisa incorporar outras ferramentas para atingir o mesmo objetivo, que é minimizar o efeito da política expansionista.”
A CNI projeta que a taxa Selic encerrará 2026 em 12%. Mesmo com a redução prevista, o impacto vai demorar a chegar à economia real. “Entre o início do processo de redução no Banco Central e isso chegar na economia real, tem uma defasagem. Então, o ano de 2026 ainda vai ser marcado por um efeito bastante negativo da política monetária”, explica Mario Sergio Telles.
Para Ricardo Alban, manter os juros em patamar elevado prolongará a desaceleração econômica, afetando especialmente a indústria. “O impacto recai sobre a população, pois isso se reflete em menos emprego e renda. É necessário que o Banco Central não apenas inicie o ciclo de cortes na taxa Selic o quanto antes, mas que, ao final de 2026, tenhamos juros reais menores do que as projeções indicam no momento”, avalia.
De acordo com o relatório, a inflação deve fechar 2026 em 4,1% e os juros reais devem ficar em torno de 7,9%, ainda elevados e capazes de inibir o crescimento econômico e o investimento.
Mesmo sob pressão dos juros altos, o setor da construção deve apresentar bom desempenho em 2026. A CNI estima um crescimento de 2,5%, impulsionado pelo novo modelo de crédito imobiliário, pelo aumento do valor máximo dos imóveis financiados pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e por novas linhas de financiamento para reforma de moradias de baixa renda.
A indústria extrativa, por sua vez, deve crescer 1,6%, beneficiada pela forte extração de petróleo e minério de ferro. Já a indústria de transformação deve ter o pior desempenho entre os segmentos industriais, com expansão de apenas 0,5%, pressionada pelo crédito caro e pela queda da demanda doméstica.
“Esses dois setores — indústria de transformação e construção — estão sendo afetados pela taxa de juros muito alta, o que reduz a demanda interna por bens de consumo industriais e também torna mais caro adquirir imóveis, portanto, desestimula um setor muito dependente de crédito”, explica Telles.
Além disso, a indústria da transformação também é prejudicada pelo crescimento de 15,3% das importações em 2025. “As importações estão tomando conta do pouco que cresce a demanda interna por bens industriais no Brasil”, declara Telles.
A CNI projeta que as exportações alcancem US$ 355,5 bilhões em 2026, alta de 1,6% sobre 2025. O crescimento, porém, deve ser limitado por fatores como a imposição de tarifas pelos Estados Unidos, possível desaceleração da economia argentina — importante parceiro comercial do Brasil —, safra de grãos mais modesta e menor demanda por petróleo.
No caso das importações, espera-se uma menor demanda por insumos importados e aumento das compras de bens de consumo. Com isso, as compras externas devem chegar a US$ 289,3 bilhões, 1,4% abaixo do total de 2025.
O resultado é um superávit comercial estimado em US$ 66,2 bilhões, alta de quase 17% em relação a 2025.
A exemplo do que ocorre nos últimos meses de 2025, o mercado de trabalho deve perder ritmo em 2026, com taxa de desocupação projetada em 5,6% e aumento de 3,4% na massa de rendimento real dos trabalhadores.
Segundo o relatório, a manutenção de condições monetárias restritivas, somada à estabilidade dos principais indicadores de emprego e à desaceleração na criação de vagas formais no fim de 2025, indica que o dinamismo do mercado de trabalho deve seguir limitado, especialmente ao longo do primeiro semestre de 2026.
Para 2025, a CNI projeta crescimento de 2,5% do PIB, ligeiramente acima dos 2,4% estimados no fim do ano passado. Diferentemente de 2024, quando a expansão foi puxada pela indústria e pelos serviços, o crescimento deste ano será liderado pelo agronegócio.
Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) — considerado a inflação oficial do país — deve fechar 2025 em 4,5%, no limite do teto da meta. Mesmo assim, a CNI avalia que o Banco Central deve manter a Selic em 15% na última reunião do ano do Comitê de Política Monetária (Copom), iniciando o ciclo de cortes apenas em 2026.
O levantamento completo está disponível no link.
VEJA MAIS:
Copiar o textoOs pagamentos são realizados preferencialmente na Poupança CAIXA ou conta CAIXA Tem
Baixar áudioA CAIXA inicia nesta quarta-feira (10), o pagamento do Bolsa Família e Auxílio Gás referentes ao mês de dezembro para os beneficiários com o Número de Identificação Social (NIS) terminado em 1.
Os pagamentos são realizados preferencialmente na Poupança CAIXA ou conta CAIXA Tem. Com a conta CAIXA Tem, os beneficiários podem pagar contas e fazer transferências diretamente pelo aplicativo no celular.
O benefício também pode ser movimentado com o cartão de débito da conta em comércios, Unidades Lotéricas, Correspondentes CAIXA Aqui, terminais de autoatendimento e Agências da CAIXA. Além disso, é possível realizar saques sem cartão nos terminais de autoatendimento e Unidades Lotéricas, utilizando a identificação biométrica previamente cadastrada em uma agência da CAIXA.
No aplicativo Bolsa Família é possível acompanhar as informações dos benefícios, além de receber atualizações e novidades sobre o programa.
Para baixar os aplicativos CAIXA Tem e Bolsa Família, basta acessar a loja de aplicativos do seu smartphone. É gratuito.
O Programa Bolsa Família é a transferência mensal de renda do maior programa social do Brasil, reconhecido por tirar milhões de famílias da fome. O modelo atual considera tamanho e características do núcleo familiar: lares com três ou mais pessoas tendem a receber valores maiores do que famílias unipessoais, reforçando a proteção social.
Além da renda, o Bolsa Família integra políticas públicas para ampliar acesso a saúde, educação e assistência social. O foco é promover dignidade e cidadania, articulando ações complementares (esporte, ciência, trabalho) para a superação da pobreza e a transformação social.
Para ter direito ao pagamento do Bolsa Família, a renda por pessoa da família deve ser de até R$ 218/mês.
Exemplo: 1 pessoa com salário mínimo (R$ 1.518) em família de 7 integrantes → renda per capita de R$ 216,85. Como está abaixo de R$ 218, a família é elegível ao benefício.
Mesmo inscrita no CadÚnico, a família só recebe quando for selecionada pelo sistema do programa. A inclusão é contínua e mensal, de forma automatizada, conforme os critérios de elegibilidade e a atualização cadastral.
Preciso estar no CadÚnico? Sim, é obrigatório para concorrer ao pagamento do Bolsa Família.
O valor é igual para todos? Não. O modelo considera o tamanho e o perfil familiar, podendo variar.
Cadastro feito = pagamento imediato? Não. A seleção é mensal e automatizada; a família começa a receber quando é incluída.
Onde tirar dúvidas? Procure o CRAS do seu município ou os canais oficiais do programa.
Copiar o texto
Baixar áudioO faturamento da indústria brasileira recuou 2,7% em outubro. Esse é o terceiro mês consecutivo de queda, segundo levantamento “Indicadores Industriais” da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgado nesta terça-feira (9). Com a sequência negativa dos últimos meses, o saldo positivo em relação ao ano passado ficou menor.
Em julho, o setor ainda exibia uma alta de 4,6% em relação a 2024. Agora, de janeiro a outubro de 2025, o crescimento acumulado do faturamento é de apenas 1,2% frente ao mesmo período do ano passado.
O gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, explica que o enfraquecimento da demanda por produtos industriais tem pressionado o desempenho do setor.
“O ano de 2024 foi muito positivo para a indústria; por isso, 2025 começou com altas significativas na comparação com o ano passado. Contudo, esses últimos resultados mais negativos da indústria fizeram com que essas altas, na comparação com o ano anterior, fossem cada vez mais fracas”, afirma.
O mercado de trabalho industrial também apresentou piora em outubro. O indicador de emprego recuou 0,3%. Apesar disso, no acumulado de janeiro a outubro, os postos de trabalho cresceram 1,9% em relação ao mesmo intervalo do ano anterior.
Pela quarta vez seguida, a massa salarial e o rendimento médio dos trabalhadores diminuíram. A massa salarial caiu 0,5% no mês e acumula retração de 2,4% em 2025. O rendimento médio recuou 0,3%, ampliando para 4,2% a queda acumulada no ano.
Na contramão dos demais indicadores, as horas trabalhadas na produção subiram 0,4% em outubro, segunda alta consecutiva. O motivo, segundo Azevedo, é atender a demanda típica de final de ano por produtos industriais. Nos dez primeiros meses do ano, o indicador acumula avanço de 1,1% na comparação com igual período de 2024.
A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) também registrou leve alta, passando de 78,3% para 78,4%. Mesmo assim, a média do ano até outubro permanece 0,9 ponto percentual abaixo da verificada no mesmo período de 2024.
O gerente de Análise Econômica da CNI afirma que apesar dessas pequenas variações positivas, o quadro geral dos indicadores industriais é de desaquecimento.
“Nos últimos meses, todos [os indicadores] mostraram variações negativas ou variações muito pequenas, mostrando esse desaquecimento da indústria, de uma forma geral, e as dificuldades que a indústria vem enfrentando nesse final de ano, sobretudo por conta da queda da demanda por bens industriais, que já vem se verificando há mais tempo”, explica.
Confira o levantamento completo no site da CNI.
VEJA MAIS:
Copiar o texto
Baixar áudioO Índice da Bolsa de Valores Brasileira (Ibovespa) fechou a última sessão aos 157.981 pontos, com ligeira queda de 0,13%.
Diante do rebuliço político nacional, a queda reflete um movimento de incertezas dos investidores com a votação da PL da Dosimetria – medida que pode reduzir pena para envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro – e a possível candidatura de Flávio Bolsonaro para presidência em 2026. Especialistas afirmam que o mercado está sendo guiado pelo cenário político e os investidores demonstram apreensão em relação às eleições do ano que vem.
Confira as ações com melhor e pior desempenho no último fechamento:
Ações em alta no Ibovespa
Ações em queda no Ibovespa
O volume total negociado na B3 foi de R$ 25.064.757.098 , em meio a 3.824.934 negócios.
Os dados da bolsa podem ser consultados no site da B3.
O que é o Ibovespa e como ele funciona?
O Ibovespa (Índice Bovespa) é o principal indicador do mercado acionário brasileiro. Calculado pela B3, ele reflete a média do desempenho das ações mais negociadas na bolsa, com base em critérios de volume e liquidez. O índice é composto por uma carteira teórica de ativos, que representa cerca de 80% do volume financeiro total negociado no mercado.
O que é a B3, a bolsa de valores do Brasil?
A B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) é a bolsa de valores oficial do Brasil, sediada em São Paulo. É responsável pela negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio e outros ativos financeiros. A B3 está entre as maiores bolsas do mundo em infraestrutura e valor de mercado.
Copiar o textoO câmbio oscilou consideravelmente durante o dia, chegando a atingir o patamar de R$5,50
Baixar áudioO dólar fechou a última sessão em alta de 0,26%, cotado a R$ 5,43. O câmbio oscilou consideravelmente durante o dia, chegando a atingir o patamar de R$5,50.
Segundo analistas, o movimento instável está relacionado ao tumulto político atual no âmbito nacional. A votação da PL da Dosimetria no Congresso – medida que pode reduzir pena para envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro – e a possível candidatura de Flávio Bolsonaro para presidência em 2026, contribuíram com desaceleração do valor da moeda dos Estados Unidos. O mercado entende que a candidatura de Flávio é fraca e favorece a reeleição do presidente Lula, o que pode significar um novo mandato com aspectos desfavoráveis a investidores.
O euro, por sua vez, encerrou a sessão cotado a R$6,32, o que representa uma alta de 0,16%.
A tabela abaixo mostra as cotações cruzadas entre as principais moedas internacionais e o real. Cada célula indica quanto vale 1 unidade da moeda da linha em relação à moeda da coluna.
| Código | BRL | USD | EUR | GBP | JPY | CHF | CAD | AUD |
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| BRL | 1 | 0,1841 | 0,1581 | 0,1383 | 28,8942 | 0,1484 | 0,2550 | 0,2770 |
| USD | 5,4305 | 1 | 0,8600 | 0,7519 | 156,91 | 0,8060 | 1,3848 | 1,5061 |
| EUR | 6,3238 | 1,1628 | 1 | 0,8744 | 182,45 | 0,9374 | 1,6101 | 1,7514 |
| GBP | 7,2341 | 1,3300 | 1,1437 | 1 | 208,68 | 1,0720 | 1,8415 | 2,0031 |
| JPY | 3,46090 | 0,637308 | 0,54808 | 0,479203 | 1 | 0,5137 | 0,88251 | 0,95988 |
| CHF | 6,7368 | 1,2406 | 1,0670 | 0,9328 | 194,68 | 1 | 1,7178 | 1,8686 |
| CAD | 3,9215 | 0,7222 | 0,6210 | 0,5430 | 113,32 | 0,5821 | 1 | 1,0876 |
| AUD | 3,6112 | 0,6640 | 0,5710 | 0,4992 | 104,18 | 0,5352 | 0,9194 | 1 |
Os dados são da Investing.com
Copiar o texto
Baixar áudioA Luckin Coffee – considerada a maior rede de cafés da China – vai estampar a marca “Café do Brasil” em todos os copos vendidos no país asiático ao longo do mês de dezembro. A companhia possui mais de 30 mil lojas. A iniciativa integra a campanha “Brazil Season”, conduzida pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).
A ação busca fortalecer a marca Brasil entre os consumidores chineses. A estimativa é que, durante a campanha, sejam vendidos 400 milhões de copos com identidade brasileira.
Para o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, a iniciativa reforça o protagonismo do Brasil, ao longo de um mês, em um mercado que reúne quase meio bilhão de consumidores de café.
“Serão cerca de 14 milhões de copos vendidos por dia com a marca brasileira, criando uma oportunidade inédita de posicionamento e reforço da imagem do Brasil como origem de cafés premium no mercado chinês”, reforça Viana.
Exporta Mais Brasil chega à 40ª edição com movimentação de R$ 665 milhões em expectativa de negócios
A proposta da Luckin Coffee é promover os grãos brasileiros adquiridos pela marca. A ideia surgiu durante a China International Import Expo (CIIE), realizada em novembro de 2025, em Xangai. O evento reuniu cerca de 800 mil visitantes e mais de 3,4 mil empresas de 128 países. Na ocasião, aproximadamente dois mil copos de café brasileiro de alta qualidade foram distribuídos diariamente no Pavilhão do Brasil.
Segundo o gerente-geral do Escritório Ásia-Pacífico da ApexBrasil, Victor Queiroz, a campanha inclui também ações nas lojas, com distribuição de chaveiros e mini capivaras de pelúcia com a marca da ApexBrasil para consumidores que adquirirem o café brasileiro. O animal é popular na China. A previsão é de que até duas mil unidades sejam distribuídas por loja.
“Foram meses de negociação e agora temos essa ótima notícia. Se você estiver na China e hoje for tomar um café na Luckin Coffee, os copos já têm a temática brasileira. São meio bilhão de pessoas tomando um café com a marca Brasil, que inclusive compram muito café brasileiro também", pontua Queiroz.
A parceria entre a ApexBrasil e a Luckin Coffee começou em 2023, por meio do programa Exporta Mais Brasil. Naquele ano, compradores da empresa chinesa visitaram Cacoal (RO) para conhecer cafés produzidos na Amazônia. Na ocasião, quatro mil sacas foram vendidas em um único evento.
Em junho de 2024, foi fechado um acordo para fornecimento de até 120 mil toneladas de café até o fim daquele ano, totalizando investimentos de US$ 500 milhões. A companhia asiática também se comprometeu a promover o café brasileiro no mercado chinês.
Em agosto de 2024, a chefe de Desenvolvimento Sustentável da Luckin Coffee, Yan Yan Sabrina Zhao, esteve na sede da ApexBrasil, em Brasília, em visita de retribuição. No encontro, a executiva reconheceu a liderança da ApexBrasil na promoção internacional do café brasileiro.
Em novembro do mesmo ano, a ApexBrasil articulou um novo acordo com a rede para a compra de 240 mil toneladas de café do Brasil entre 2025 e 2029, com investimento estimado em US$ 2,5 bilhões. A iniciativa contou com apoio do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
Em maio de 2025, uma nova parceria foi firmada para a abertura de 34 lojas temáticas da Luckin Coffee com identidade brasileira. O objetivo é ampliar a visibilidade dos produtos nacionais no varejo chinês, promovendo a cultura e os sabores do Brasil ao consumidor local.
Entre janeiro e outubro de 2025, o Brasil exportou US$ 335,1 milhões em café não torrado para a China. O valor já supera 50% do total exportado ao país em 2024, quando as vendas somaram US$ 213,6 milhões.
Copiar o textoA linha de crédito é ofertada pelo Programa Conquista+ da CAIXA
Baixar áudioPara quem quiser melhorar o trabalho na pesca, na roça ou no artesanato, com o microcrédito do Pronaf B, pelo Programa Conquista+ da CAIXA, dá para investir nos negócios com juros de só meio por cento ao ano.
Com o programa Conquista+, é possível comprar equipamentos, corrigir o solo, investir na criação ou melhorar a embarcação. É dinheiro que chega na hora certa para quem trabalha com as próprias mãos, como é o caso da pescadora Silvete Dias da Silva, de Mazagão, no Amapá.
“Com o microcrédito da CAIXA, comprei um motor e panagens novas. Hoje pego quase o dobro de peixe!”
O microcrédito do Pronaf B é oportunidade de crescer e produzir mais, com segurança e condições especiais.
E pra saber mais, acesse: caixa.gov.br.
Copiar o texto
Baixar áudioO Brasil encerra 2025 com gastos públicos de quase R$5 trilhões em dezembro. O ritmo de crescimento acelerado dos desembolsos pelo governo ao longo do ano foi mostrado pela plataforma Gasto Brasil, da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), desenvolvida em parceria com a Associação Comercial e Empresarial de São Paulo (ACSP). Segundo o economista André Galhardo, a expectativa é de continuidade de aumento de gastos em 2026.
“Não existe, nesse momento, nada que mude a trajetória das despesas que a gente tem visto ao longo dos últimos anos”, afirma.
Para Galhardo, o avanço do gasto público indica que o país poderá ficar sem margem para despesas discricionárias em 2027 – recursos não obrigatórios aplicados em custeio e investimento.
“Os riscos fiscais estão muito concentrados de 2027 em diante, quando praticamente acaba o espaço das despesas discricionárias, esse é o problema. Isso gera insegurança e, consequentemente, exige uma taxa de juros um pouco mais alta”, destaca Galhardo.
O total trilionário atingido em 2025, até agora, mostra a escalada das despesas da União, estados, municípios e DF e aponta que a Previdência Social, sozinha, já consumiu R$1,3 trilhão neste ano.
André Galhardo explica que o cenário de aumento de gastos públicos implica na redução da capacidade de investimento do Estado, prejudicando setores relevantes para o desenvolvimento econômico do país.
“Algumas despesas ainda seguem um ritmo mais acelerado do que o arcabouço determina; esse é o grande risco fiscal pelo qual o Brasil passa. Os gastos com previdência, por exemplo, crescem num ritmo muito superior ao que é permitido, então ele vai ocupando o espaço que antes era ocupado por outro tipo de despesa, que são as despesas discricionárias. De modo geral, a aceleração desses gastos pode diminuir a capacidade do Estado de investir”, analisa Galhardo.
O especialista avalia que a elevação do gasto do governo contribui para um cenário econômico ineficiente e burocrático. “Sendo o Brasil um país tão deficiente em relação à infraestrutura, desenvolvimento de modo geral, que necessita desses investimentos, isso acaba ficando comprometido. E a gente fica nesse cenário de ineficiências, burocracias, que não são resolvidas por falta de dinheiro.”
Em relação aos impactos para o setor produtivo, Galhardo menciona que o aumento do endividamento altera a confiança dos investidores e desvaloriza o câmbio.
Já o vice-presidente Jurídico da CACB, Anderson Trautman, alerta que o avanço do gasto público e da carga tributária pressiona o setor produtivo e afeta diretamente a geração de empregos.
“Isso está trazendo para o setor produtivo um ônus que, em algum momento, se torna excessivo, inclusive, para a manutenção dos negócios no Brasil. Isso não está distante de ocorrer e vários setores têm sinalizado nesse sentido”, ressalta Trautman.
André Galhardo e Anderson Trautman defendem mudanças administrativas para contornar a situação fiscal do país.
Trautman pontua que as mudanças são relevantes para garantir a redução da carga tributária para o setor produtivo e resultados melhores em 2026.
“É urgente uma reforma administrativa que possibilite uma redução do gasto público ou uma eficiência melhor no gasto público para que nós tenhamos a possibilidade de um alento na carga tributária”, diz.
Já Galhardo pondera a necessidade de uma gestão mais eficiente. “Precisamos eliminar os custos desnecessários, fazer uma reforma administrativa, talvez mexer nos gastos constitucionais. Tudo isso é muito difícil politicamente e não há nenhuma indicação de que algo mude no médio prazo, no curto e médio prazo, por exemplo.”
A ferramenta Gasto Brasil busca ampliar a transparência das contas públicas ao evidenciar, em tempo real, os valores desembolsados pelo governo. A ferramenta possibilita que cada cidadão acompanhe os valores aplicados pelo poder público.
Alfredo Cotait, presidente da CACB, destaca que o Gasto Brasil é um mecanismo de transparência e monitoramento para o cidadão. “Há 20 anos nós criamos o Impostômetro, que é na verdade uma forma de você mostrar para a sociedade quanto nós estamos pagando de impostos. Então nós criamos o Gasto Brasil, que é uma ferramenta para que a população tomasse conhecimento de onde e como estavam sendo gastos as despesas da União, estados e municípios.”
A plataforma apresenta os os gastos públicos primários no país, que englobam o Governo Federal, os governos estaduais (incluindo o Distrito Federal) e os governos municipais. Também inclui informações sobre as despesas com pessoal por poderes, Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública.
O presidente da Associação das Empresas de Pequeno Porte do Rio Grande do Sul (Microempa), Tiago de Azevedo, salienta a importância da ferramenta para os pequenos empresários.
“A plataforma Gasto Brasil, ou seja, o nosso gastômetro, também representa um avanço fundamental na transparência pública, pois permite que a sociedade acompanhe de forma clara e acessível como os recursos públicos são aplicados. Para o setor produtivo, essencialmente para as micro e pequenas empresas, as quais a gente representa, essa transparência é essencial, pois ela fortalece a confiança nas instituições e assegura também um ambiente de negócios mais ético e previsível.”
Copiar o texto