IPCA

09/09/2024 00:01h

Energia elétrica e alimentos mais caros devem elevar o IPCA nos próximos meses, estimam economistas

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A análise mais recente do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) aponta que 2024 é o ano com a seca de maior extensão e intensidade do Brasil nos últimos 70 anos. Ao todo, são cerca de 5 milhões de km² com alguma condição de seca, o equivalente a 58% do território nacional.

Nesse cenário, os brasileiros devem preparar o bolso, já que vários setores da economia vão sentir o impacto da seca. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) já determinou o acionamento da bandeira vermelha patamar 1 nas contas de energia, em função da previsão de chuvas abaixo da média nos reservatórios das hidrelétricas. Com isso, haverá cobrança extra de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos.

Segundo o presidente do Sindicato dos Economistas de São Paulo (SINDECON-SP) Carlos Eduardo Oliveira, o encarecimento da energia pode afetar outros setores da economia.

“A elevação do preço da energia elétrica impacta nos custos da produção, pressionando ainda mais a inflação. E isso prejudica a competitividade, visto que você tem que praticar preços mais elevados, principalmente [em comparação] com produtos importados, e acaba impactando muito a indústria brasileira. O aumento da conta de luz acaba impactando na compra das famílias, porque você tem que gastar um pouco a mais para comprar a mesma coisa de produtos.”

O levantamento mais atual do IBGE mostra que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulou uma alta de 4,5% nos últimos 12 meses terminados em julho. O valor é considerado o teto da meta perseguida pelo Banco Central. Mas, segundo o economista Carlos Eduardo, o indicador da inflação pode aumentar ainda mais, já que a produção de alimentos tem forte influência no IPCA.

“Se [a seca] persiste muito, ela afeta a produção agrícola, especialmente itens alimentícios, e também acaba afetando o índice como um todo, ou seja, vai elevar o preço dos alimentos, como nós já vimos nos últimos tempos.”

O economista Carlos Eduardo explica como a falta de chuva pode prejudicar a produção de alimentos. 

“Essa ausência de chuvas impacta em produtos que dependem de irrigação, como feijão, milho, hortaliças, que têm impacto forte. Além da escassez desses produtos, acaba impactando até na produção de carne, porque o gado e as aves têm que ter disponibilidade de água para irrigação de pastos e a geração de grãos para alimento e isso acaba impactando em muito a questão dos alimentos.”

Para o economista Newton Marques, membro do Conselho Regional de Economia do Distrito Federal (Corecon-DF), apesar do cenário atual, não há risco de desabastecimento.

“Sempre existe essa preocupação, mas como o ciclo da agropecuária não é tão grande, a não ser no caso da pecuária, se houver uma mudança climática, com chuvas, isso pode trazer uma mudança a médio prazo.”

Cenário da seca

Segundo o boletim de monitoramento do Cemaden, 3.978 municípios estão com algum grau de seca, sendo 201 em seca extrema. A previsão do órgão é que o número suba para 4.583 municípios, com 232 em seca severa no boletim de setembro. 

Segundo pesquisadora do Cemaden, a doutora Ana Paula Cunha, diferentemente dos outros anos, quando a seca ocorria de forma localizada em algumas regiões, esse ano o fenômeno abrange mais áreas do território nacional.

“Em 2020, a gente teve uma seca muito extensiva na Região Centro-Oeste do país. Em 2012 a 2017, a gente teve uma seca bastante extensiva no Semiárido e, em 2015 a 2016, em grande parte do Centro-Norte do país. No entanto, essa de 2023-2024 é a primeira que cobre desde o Norte até o Sudeste do país.”

O levantamento leva em consideração não apenas a falta de precipitações, mas também a umidade do solo e as condições da vegetação. Segundo a pesquisadora do Cemaden, a situação pode ficar ainda pior com a previsão de atraso do início da temporada de chuvas. 

“Em relação a este mês de setembro, a expectativa é de que possa chover no final do mês, no Centro-Sul do país. Mas as previsões para os próximos três meses, para o Centro-Norte do país — que pega Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Pará, Amazonas, Acre — [é de que] as chuvas ainda sejam abaixo do esperado.”

De acordo com o Cemaden, muitas regiões do país já estão há mais de 120 dias consecutivos sem chuvas, o que agrava ainda mais a situação da produção agropecuária, especialmente das terceiras safras de milho e feijão, além da qualidade das pastagens para pecuária extensiva.

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26/07/2024 00:22h

A maior alta de preços veio do grupo de transportes

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O IPCA-15, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, teve alta de preços de 0,30% em julho. Para o IPCA-15, os preços são coletados entre os dias 15 de cada mês. 

Este resultado foi de 0,09 ponto percentual abaixo da taxa do mês anterior, porém, acima do projetado por alguns economistas. No acumulado de 12 meses, o índice também subiu. 

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em julho. O maior impacto positivo veio de transportes (1,12% e 0,23 p.p), com altas das passagens aéreas e combustíveis. Em seguida, está o grupo de habitação (0,49% e 0,07 p.p.), com altas da taxa de água e esgoto, sobretudo com maiores reajustes tarifários em Brasília.  

Já o grupo de alimentação e bebidas teve recuo de 0,44%, após oito meses consecutivos de alta.

O que mais teve queda foi a alimentação no domicílio, com as principais reduções de preços vindas dos itens cenoura (-21,60%), tomate (-17,94%), cebola (-7,89%) e frutas (-2,88%). Do lado das altas, estiveram o leite longa vida (2,58%) e o café moído (2,54%).

O grupo vestuário também teve leve queda, de 0,08%. 

 As informações são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE.
 

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11/07/2024 00:44h

A taxa registrada está abaixo das expectativas de mercado

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O Índice de Preços ao Consumidor Amplo, IPCA, que registra a inflação oficial brasileira, caiu em junho de 2024, em comparação ao mês anterior. O resultado veio abaixo das projeções de mercado, que previam um índice maior que os 0,21% observados.  

No acumulado do ano, a alta é de 2,48%, enquanto que, em 12 meses, 4,23%. 

Entre nove grupos pesquisados, sete tiveram alta em junho. De novo, a maior contribuição para aumento de preços veio de alimentos e bebidas, que subiram 0,44%.  As maiores contribuições vieram dos preços da batata inglesa (14,49%), leite longa vida (7,43%), café moído (3,03%) e arroz (2,25%). No lado das quedas, destacam-se a cenoura (-9,47%), a cebola (-7,49%) e as frutas (-2,62%).

No grupo de saúde e cuidados pessoais, a alta foi puxada por perfumes. O grupo de preços para habitação também subiu, sobretudo com o item taxa de água e esgoto. 

Já a contribuição para queda da inflação veio do grupo de transportes, influenciado principalmente por passagens aéreas e óleo diesel.. 

Por regiões, Porto Alegre (RS) teve a maior média de inflação negativa (queda de preços), a quase -0,15%. Já o maior crescimento de preços ocorreu em Goiânia (GO), a 0,50%, influenciado pelas altas do etanol e da gasolina.

Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE. 
 

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12/06/2024 00:05h

IBGE divulgou dados na manhã desta terça-feira (11); índice de maio foi de 0,46% contra 0,38% do mês anterior

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Produtos de higiene e saúde pessoal puxaram a alta de preços em maio e foram um dos responsáveis pela inflação no mês passado, segundo dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta terça-feira (11).

Em maio, o IPCA foi de 0,46% contra 0,38% registrados em abril, uma alta de oito pontos percentuais. No acumulado do ano, o índice registrou 2,27% e, nos últimos 12 meses, 3,93%. No ano passado, no mesmo período, a variação havia sido de 0,23%.

Entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito tiveram alta no mês passado, com destaque para a área de Saúde e Cuidados Pessoais, com alta de 0,69% e 0,09 ponto percentual de contribuição. Já os maiores impactos vieram de Alimentação e bebidas (0,62%) e Habitação (0,67%), com 0,13 ponto percentual e 0,10 ponto percentual, respectivamente. Os demais grupos ficaram entre o -0,53%, de Artigos de residência, e o 0,50%, de Vestuário.

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Para o gerente do IPCA e INPC, André Almeida, a alta nos preços do grupo de saúde e cuidados pessoais em maio se deu, principalmente, por conta do Dia das Mães, em que foram observados aumento nos preços dos perfumes, produtos para a pele e maquiagem. Mas também foi observado alta no preço dos planos de saúde, em 0,77%.

Comer em casa

O IPCA de maio mostrou que comer fora de casa teve uma queda de 0,66% em maio, menos ainda que abril, que foi de 0,81%. Já em relação aos alimentos, André Almeida chama a atenção para a alta no preço da batata inglesa (20,61%), cebola (7,94%), leite longa vida (5,36%) e café moído (3,42%).

No grupo Habitação (0,67%), a alta da energia elétrica residencial (0,94% e 0,04 p.p.) foi influenciada pelos reajustes tarifários aplicados nas seguintes áreas: Salvador (3,67%), com reajuste de 1,63% a partir de 22 de abril; Belo Horizonte (0,82%), de 6,76%, a partir de 28 de maio; Campo Grande (-0,32%), de -1,17% a partir de 08 de abril; Recife (-1,42%), de -2,64%, a partir de 29 de abril; Fortaleza (-1,63%), de -2,92% a partir de 22 de abril; e Aracaju (-1,69%), de 1,16% a partir de 22 de abril.

Passagens aéreas

No grupo Transportes (0,44%), houve aumento na passagem aérea (5,91% e 0,03 p.p.). Em relação aos combustíveis (0,45%), somente o gás veicular (-0,08%) teve queda, enquanto o etanol (0,53%), óleo diesel (0,51%) e a gasolina (0,45%) registraram alta nos preços.

Ainda em Transportes, a variação do metrô (1,21%) foi decorrente do reajuste de 8,69% no Rio de Janeiro (3,45%), a partir de 12 de abril. No subitem táxi (0,55%), houve reajuste médio de 17,64%, a partir de 22 de abril, em Recife (12,22%).

Conforme os dados de maio, somente Goiânia (-0,06%) registrou queda de preços, por conta do recuo na gasolina (-3,61%) e no etanol (-6,57%). Já a maior variação ocorreu em Porto Alegre (0,87%), influenciada pelas altas da batata inglesa (23,94%), gás de botijão (7,39%) e gasolina (1,80%).

'Acima do esperado'

Para o economista e membro do Conselho Regional de Economia do Distrito Federal (Corecon-DF), Newton Marques, o IPCA de maio ficou acima do esperado pelos consultores do mercado financeiro, que aguardavam 0,41%.

"Esses números mostram, ainda, que o IPCA não está mais próximo de 3% como é o centro da meta de inflação, mas tá abaixo dos 4,%, 5%, que é o máximo que pode ser obtido no aumento dos preços de 2024", disse o economista.

Newton Marques também chama a atenção que uma das lições do IPCA de maio é que os aumentos nos grupos de habitação e transportes têm pouco a ver com os níveis praticados pela taxa Selic. "O impacto não é explicado para esses aumentos, porque esses preços, podemos considerá-los como preços administrados: energia elétrica, que impacta na habitação e, combustíveis, que impacta nos transportes", analisou.

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29/05/2024 00:05h

De acordo com relatório divulgado nesta-terça-feira (28), a taxa apresentou alta de 0,23 pontos percentuais se comparado ao mês anterior

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Pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (28) apontou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), compreendido como uma cesta de produtos e serviços consumida pela população, apresentou alta de 0,44% em maio. O resultado corresponde a 0,23 pontos percentuais (p.p) acima da taxa registrada em abril, de 0,21%.

No ano, o IPCA-15 acumula alta de 2,12% e, em 12 meses, de 3,70%, abaixo dos 3,77% observados nos 12 meses anteriores. Em maio de 2023, a taxa foi de 0,51%.

Para o economista e advogado Alessandro Azzoni, Bacharel em Ciências Econômicas pela Faculdade Metropolitanas Unidas (FMU), o aumento da taxa do IPCA pode ter impacto, inclusive na taxa Selic. 

"Se nós tivermos um impacto diretamente pelo IPCA nós podemos ter uma redução na taxa Selic que pode se estacionar. Lembrando que essa última discussão onde baixou 0,25% da taxa Selic já foi discutida; houve uma discussão dentro do Copom sobre esse viés, então se nós tivermos uma crescente no IPCA, como o IPCA-15 dá prévia, pode ser que nós tenhamos em uma próxima reunião do Copom uma manutenção da taxa Selic para não ter redução", explica.

Segundo os resultados da pesquisa, oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram resultados positivos em maio, sendo que as maiores variações estão nos setores de Saúde e cuidados pessoais, com 1,07% e 0,14 p.p, e Transportes, com 0,77% e 0,16 p.p. As demais variações ficaram entre o -0,44%, nos setores de Artigos de residência e 0,66% no de Vestuário.

Para Newton Marques, economista, mestre e doutor membro do Corecon-DF, a alta registrada no IPCA-15 se deve à pressão do grupo de Saúde e Transportes, que juntos representam quase 0,4%.

“Então, a gente pode dizer que essa pressão não é por excesso de demanda, são preços que são reajustados de acordo com a elevação dos custos. Então se há uma desvalorização cambial, por exemplo, isso provoca pressão no grupo do Transporte e no grupo da Saúde", aponta.

Cenário por regiões

Com relação aos índices regionais, todas as onze localidades analisadas na pesquisa registraram alta no mês de maio, sendo que a maior variação foi registrada em Salvador, com 0,87%, por conta das altas da gasolina, batendo em 6,89%, e energia elétrica residencial, em 3,26%. 

Já o menor resultado ocorreu no Rio de Janeiro, com 0,15%, que apresentou queda nos preços do feijão preto, -10,38%, e das carnes, com -1,56%.

Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 16 de abril a 15 de maio de 2024, e comparados com os vigentes de 15 de março a 15 de abril de 2024.

O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários-mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia.

A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, sendo que a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.

Coleta do IPCA-15 no Rio Grande do Sul 

Em razão da situação de calamidade pública na região metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, a coleta de preços na modalidade remota foi intensificada, permanecendo, também, a coleta em modo presencial quando possível. 

Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 16 de abril a 15 de maio de 2024 e comparados com os vigentes de 15 de março a 15 de abril de 2024. As informações apropriadas no IPCA-15 de maio foram validadas com base nas metodologias de cálculo, crítica e imputação de preços vigentes no Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor (SNIPC). 

A próxima divulgação do IPCA-15, referente ao próximo mês, será em 26 de junho.


 


 

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12/05/2024 00:02h

Fortaleza foi a única região com redução de preços, impulsionada pela queda nos valores da gasolina e energia elétrica

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Em abril, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 0,38% e ficou 0,22 ponto percentual acima da taxa de março (0,16%). Em abril de 2023, a variação havia sido de 0,61%. No acumulado do ano, o IPCA acumula alta de 1,80% e, nos últimos 12 meses, de 3,69%. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Entre os índices regionais, apenas Fortaleza apresentou uma redução de preços, com uma queda de 0,15%, impulsionada pelo declínio nos valores da gasolina em 3,97% e na energia elétrica residencial em 3,80%.

A maior variação foi observada em Aracaju, com um aumento de 0,78%, atribuído aos aumentos significativos da cebola em 27,77% e do tomate em 23,20%.

André Almeida, gerente do IPCA e INPC, destaca que dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em abril.

“Os maiores impactos foram observados no grupo Saúde e cuidados pessoais e Alimentação e bebidas. No grupo Saúde e cuidados pessoais, a alta de quase 3% dos produtos farmacêuticos se deu pelo reajuste nos preços dos medicamentos que foi autorizado a partir de 31 de março”, explica.

Almeida aponta que Alimentação e Bebidas registrou uma alta de 0,70%, influenciada pela alta do preço da cebola e do tomate. Ele explica que esses produtos alimentícios tiveram uma oferta reduzida ao longo do mês de abril.

O economista Cesar Bergo pontua que a oferta reduzida desses alimentos está ligada ao clima e à produção. Ele informa que o transporte também influenciou a alta do IPCA, com o aumento do preço da gasolina, diesel e etanol.  

“Isso é preocupante, porque para os próximos meses, os eventos climáticos continuam, como estamos vendo na região Sul, que é um grande produtor rural. Então isso deve ter uma pressão nos preços. E também preço de combustível, porque o barril de petróleo subiu, o dólar subiu e isso deve pressionar os preços dos combustíveis internamente”, ressalta.

Bergo afirma que para os próximos meses,  aguarda-se que a curva declinante da inflação se atenue. Ele aponta que em abril, acabou subindo um pouco, mas na comparação com 2023 os índices estão melhores — e a inflação tende a continuar caindo.

IPCA

Bergo explica que o IPCA é o índice oficial de inflação do Brasil. Ele é calculado pelo IBGE desde 1980, e se refere à variação no preço do consumo de famílias de até 40 salários mínimos. 

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17/04/2024 07:00h

Analistas consideram inflação e alta do dólar neste cenário

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A expectativa da inflação brasileira teve queda nesta semana. Medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a atual expectativa de inflação brasileira para 2024 é de 3,71%. 

Apesar disso, alguns produtos, atualmente, estão com alta de preços. Essa alta, somado à escalada do dólar em relação a outras moedas, fez com que analistas subissem a projeção da taxa básica de juros da economia, a Selic, até o final de 2024. A tendência de baixa se reverteu e, após 3 meses, esta é a primeira previsão de alta desta taxa, a 9,13%. 

O dólar estará cotado a R$ 4,97, até o final do ano — de acordo com o boletim. 

A alta de projeção também ocorre para o Produto Interno Bruto (PIB), com crescimento cotado a 1,95%. Esta é a nona projeção de crescimento seguida do indicador. 

As informações são do Boletim Focus, com as cotações de mercado divulgadas semanalmente pelo Banco Central do Brasil
 

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04/04/2024 00:07h

Grande parte das principais variáveis monitoradas estão estáveis

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A projeção da inflação brasileira esteve estável nesta semana. Medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a atual expectativa de inflação brasileira para 2024 é de 3,75%. 

Este cenário acompanha a possibilidade de uma economia mais aquecida no médio prazo. O projetado de crescimento da economia para 2024 subiu pela sétima vez seguida e é previsto que o Produto Interno Bruto (PIB) cresça aproximadamente 1,90% até o final deste ano. 

Neste cenário, a Selic — a taxa básica de juros da economia brasileira — há quatorze semanas em sequência permanece a 9,00%. Prevê-se que os próximos anos sejam igualmente de estabilidade para esta taxa. 

Já o câmbio, após escaladas e ultrapassar a barreira dos R$ 5,00, está previsto para R$ 4,95 até o final deste ano. 

As informações são do Boletim Focus, com as cotações de mercado divulgadas semanalmente pelo Banco Central do Brasil. 
 

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27/03/2024 01:00h

O índice teve queda de 0,42 ponto percentual em relação a fevereiro de 2024

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) foi de 0,36% em março de 2024. Este resultado está 0,42 ponto percentual (p.p.) abaixo do observado em fevereiro.

Em março de 2023 a taxa havia sido de 0,69%.

O acumulado em 12 meses também é inferior à mesma série de um ano atrás. 

O IPCA-15 é considerado uma prévia da inflação oficial e — apesar da desaceleração deste mês — veio acima de algumas projeções de mercado. 

Cinco dos nove grupos pesquisados tiveram alta em março, com o maior impacto vindo do setor de alimentação e bebidas, em alta de 0,91%. 

Neste setor, destaca-se o aumento de preços da alimentação no domicílio, com significativas contribuições da alta da cebola (16,64%), do ovo de galinha (6,24%), das frutas (5,81%) e do leite longa vida (3,66%).

A alimentação fora de casa também subiu, em 0,59%. 

Em seguida, está a inflação do setor de transporte, com destaque para as altas dos combustíveis; seguido pelo setor de saúde e cuidados pessoais, em que os planos de saúde lideraram os aumentos. 

Por regiões, a capital Belém (PA) é a líder da subida de preços, puxados pela inflação do açaí e da gasolina. Já a alta de preços mais discreta acontece em Goiânia (GO). 

O IPCA-15 considera os preços coletados entre o período do dia 15 de cada mês subsequente. 

Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 
 

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21/03/2024 00:04h

Acompanhando a possível alta da economia, está o crescimento da projeção da inflação

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A projeção da inflação brasileira teve alta nesta semana. Medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a atual expectativa de inflação brasileira para 2024 é de 3,79%. A nova projeção representa alta, após sucessivas quedas. 

Este cenário acompanha a possibilidade de uma economia mais aquecida no médio prazo. O projetado de crescimento da economia para 2024 subiu pela quinta vez seguida — e é previsto que o Produto Interno Bruto (PIB) cresça aproximadamente 1,80%, até o final deste ano. 

Em contrapartida, a Selic — a taxa básica de juros da economia brasileira —  há doze semanas em sequência permanece a 9,00%. Prevê-se que os próximos anos sejam igualmente de estabilidade para esta taxa. 

Já o câmbio, após escaladas e ultrapassar a barreira dos R$ 5,00, está previsto para R$ 4,95 até o final deste ano. 

As informações são do Boletim Focus, com as cotações de mercado divulgadas semanalmente pelo Banco Central do Brasil
 

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