O desemprego no Brasil alcança atualmente níveis mais baixos do que aqueles registrados no período pré-pandemia. É isso que mostram dados de diferentes pesquisas analisadas pelo Brasil 61 sobre ocupação e desocupação da população. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), por exemplo, a taxa de desemprego mensal em abril deste ano chegou ao menor patamar desde outubro de 2015, alcançando 9,4%, sem o ajuste sazonal. Outro estudo recente, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra uma taxa de desocupação de 9,8% no trimestre encerrado em maio, a menor para esses três meses também nos últimos oito anos.
O IBGE calcula hoje 97,5 milhões de pessoas empregadas no Brasil. O número é o maior da série histórica do instituto, iniciada em 2012, e representa alta de 2,4% na comparação com o trimestre anterior e de 10,6% na comparação anual. Os desempregados somam 10,6 milhões de pessoas, dado que caiu 11,5% em relação ao trimestre anterior e 30,2% no último ano. No mesmo trimestre de 2021, relativo aos meses de março, abril e maio, eram 15,2 milhões de pessoas acima de 14 anos sem emprego.
O recorte que mostra os empregados com carteira de trabalho assinada também mostra números positivos. No setor privado, houve um crescimento de 3,8 milhões desses ocupados em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a 35,6 milhões de pessoas com carteira assinada. Já em relação aos trabalhadores sem carteira assinada, o IBGE registrou 39,1 milhões de brasileiros, o que representa uma taxa de informalidade de 40,1% da população ocupada, o que cresceu em relação aos 39,5% no mesmo trimestre de 2021.
Para Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do instituto, houve um “crescimento expressivo e não isolado da população ocupada”, o que representa um processo de recuperação das perdas que ocorreram em 2020, na pandemia.
“O contingente de trabalhadores com carteira vêm apresentando uma recuperação bem interessante, já recompondo o nível pré-pandemia. Principalmente no final de 2020 e primeiro semestre de 2021, a recuperação da ocupação estava majoritariamente no trabalho informal. A partir do segundo semestre de 2021, além da informalidade, passou a ocorrer também uma contribuição mais efetiva do emprego com carteira no processo de recuperação da ocupação”, ressalta.
Um dos setores que vem se destacando e puxando a retomada é o de serviços. O levantamento do Ipea no recorte da população ocupada por setores mostra que as áreas de alojamento e alimentação, serviços pessoais e serviços domésticos foram as que registraram maiores crescimentos da ocupação.
Para Otto Nogami, professor de Economia do Insper, a diminuição no número de desocupados se deve fundamentalmente à volta da normalidade do setor de serviços. “Esse é o primeiro a entrar em crise e o último a sair dela. À medida em que as pessoas voltam a circular pela cidade, indo às lojas, lanchonetes, bares de restaurantes, ou mesmo viajando a lazer, se impulsiona o setor de serviços, que começa a demandar mais mão de obra”, explica.
O economista ressalta, no entanto, que os salários desses empregos ainda não acompanham a melhoria do nível de empregabilidade. Outros dados, como os números da inflação, devem ser analisados em conjunto para uma visão ampla do cenário atual. “A inflação afeta as condições de produção da economia como um todo. Os dados positivos mostram que estamos voltando à normalidade, mas ainda distantes de um processo de crescimento sustentável”, opina.
Veja a tabela com a variação da população ocupada por setores:
Quando comparadas as regiões, observa-se que a taxa de desemprego teve maior queda no Centro-Oeste e Sudeste, com redução de 4,3 pontos percentuais e 4,2 pontos percentuais, respectivamente, entre os primeiros trimestres de 2021 e 2022. Porém, todas as regiões aparecem hoje com índices de desocupação menores do que em relação ao primeiro trimestre de 2019.
Veja abaixo o mapa de taxas de desocupação nas regiões:
Nina Barbosa, especialista em recrutamento e seleção no Distrito Federal, observa uma mudança de cenário na região central do país após o período da pandemia. “Como profissional de RH, quando eu olho para o mercado de trabalho hoje, eu vejo na prática, no dia a dia, que as empresas estão voltando mesmo a contratar. A gente observa também que esse movimento de novas vagas também vem acompanhado de um movimento em que pede um pouco mais de qualificação”, diz.
A taxa de desemprego de pessoas com ensino superior, por exemplo, ficou em 7,1% no primeiro trimestre deste ano, a menor se comparada com outros graus de instrução. Desde o primeiro trimestre de 2019, essa taxa nunca passou dos 10,3%. Entre brasileiros com ensino médio incompleto, por outro lado, a menor taxa de desemprego neste período é a atual, de 18,3%.
O dia 27 de junho é dedicado às Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME). Em 2022, a data será comemorada nesta segunda-feira. No Brasil esses empreendimentos representam 99% das companhias brasileiras. Para o presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Carlos Melles, trata-se de um setor que ajuda a movimentar, de forma significativa, a economia do mundo inteiro.
“A micro e pequena empresa, no Brasil e no mundo inteiro, é a teia que sustenta qualquer país. É a padaria, a loja de roupa, todos os segmentos da sociedade. O Brasil vem aperfeiçoando esse ambiente de melhoria de convivência com a micro e pequena empresa. Representamos hoje sete milhões de micro e pequenas empresas e 11 milhões de MEIs, e emprega 55% dos brasileiros com carteira assinada”, destaca.
Ainda de acordo com o Sebrae, no Brasil, 86 milhões de pessoas são beneficiadas pelas atividades dos pequenos negócios. O total corresponde a 40% da população. Além disso, o setor responde por 30% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.
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Francisco Marques é presidente da V&M Indústria de Confecções, localizada em Teresina (PI). O negócio, que funciona há 39 anos, começou com a fabricação de roupas em geral. Porém, com o tempo, passou a focar em uniformes profissionais. Atualmente, são fabricadas cerca de 14 mil peças por mês.
Para Francisco, apesar das dificuldades enfrentadas por conta da pandemia e de outras crises, há muito o que se comemorar nesta data, sobretudo a execução de leis que facilitam o acesso ao crédito ou o pagamento de dívidas atrasadas, como Programa de Reescalonamento do Pagamento de Débitos no mbito do Simples Nacional (Relp).
“Eu vejo a pequena empresa como a salvação de qualquer país, de qualquer estado. Mesmo enfrentando mil barreiras, o que ficou foi graças a essas medidas que o governo direta e indiretamente tomou. Da parte fiscal, ele concedeu o Refis, que melhorou significativamente a parte tributária e também a parte financeira”, relata.
O Dia das Micro, Pequenas e Médias Empresas foi proclamado por meio da Resolução 71/279 adotada na Assembleia Geral das Nações Unidas de 6 de abril de 2017.
A temperatura pode variar entre 15°C e 36°C
Nesta segunda-feira (27), a previsão é de muitas nuvens com pancadas de chuva isoladas e trovoadas nos estados de Roraima e Amapá e nas regiões Norte e Centro Amazonense; Baixo Amazonas; Marajó e Sul do Amapá e Vale do Juruá.
Para o estado do Acre, nas demais regiões do Amazonas e as regiões Leste Rondoniense, Madeira-Guaporé; Ocidental do Tocantins; Sudoeste e Sudeste Paraense, a previsão é de poucas nuvens e sem chuva. Nas demais regiões do Tocantins e Rondônia, a previsão é de poucas nuvens com névoa seca.
A temperatura mínima para a região Norte fica em torno dos 15ºC e a máxima pode chegar aos 36ºC. A umidade relativa do ar varia entre 30% e 90%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.
A temperatura pode variar entre 13ºC e 36ºC
A previsão do tempo para esta segunda-feira (27) é de muitas nuvens com possibilidade de chuva isolada nas regiões Nordeste e Sul Baiano; Norte Maranhense; Agreste Sergipano; Agreste e Leste Alagoano; Agreste Pernambucano; Agreste Paraibano e Mata Paraibana. muitas nuvens com possibilidade de chuva isolada também nas regiões Agreste e Oeste Potiguar e Norte Piauiense. Nas demais regiões do Maranhão, Extremo Oeste Baiano, Centro-Sul Baiano e Oeste Potiguar e nos estados do Piauí e Ceará, a previsão é de poucas nuvens e sem chuva. Nas demais regiões da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Paraíba, a previsão é de muitas nuvens.
A temperatura mínima para a região Nordeste fica em torno dos 13ºC e a máxima prevista é de 36ºC. A umidade relativa do ar varia entre 40% e 95%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.
A temperatura pode variar entre 5ºC e 25ºC
Nesta segunda-feira (27) a previsão para as regiões Sudoeste e Sudeste Rio-Grandense é de muitas nuvens e sem possibilidade de chuva. Muitas nuvens também nas regiões Sudeste, Centro-Sul Paranaense e Metropolitana de Curitiba e em todo o estado de Santa Catarina, é de muitas nuvens e sem possibilidade de chuva. Nas demais regiões do Paraná, a previsão é de poucas nuvens e também não há previsão de chuva.
A temperatura mínima para a região Sul fica em torno dos 5ºC e a máxima prevista é de 25°C. A umidade relativa do ar varia entre 50% e 100%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.
A temperatura pode variar entre 6ºC e 27ºC
Nesta segunda-feira (27), a previsão para o estado do Espírito Santo e para as regiões mineiras Vale do Rio Doce, Jequitinhonha e Vale do Mucuri, é de muitas nuvens. Nas demais regiões de Minas Gerais e nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, a previsão é de poucas nuvens. Em toda a região Sudeste não está prevista chuva.
A temperatura mínima para a região Sudeste fica em torno dos 6ºC e a máxima prevista é de 27ºC. A umidade relativa do ar varia entre 30% e 100%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.
A temperatura pode variar entre 12ºC e 37ºC
A semana começa com poucas nuvens em todo Centro-Oeste. Em boa parte do Mato Grosso; Noroeste Goiano e Norte Goiano, a segunda-feira (27) tem previsão de poucas nuvens com névoa seca. Nas demais regiões do Goiás, no Centro-Sul e Sudeste Mato-Grossense e no Distrito Federal e Mato Grosso do Sul, a previsão é de poucas nuvens e sem névoa. Em todo o Centro-Oeste, não há previsão de chuva.
Durante a madrugada, a temperatura mínima para a região Centro-Oeste fica em torno dos 12°C. A tarde a máxima pode chegar aos 37°C. A umidade relativa do ar varia entre 25% e 90%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.
O governo federal autorizou a volta de financiamentos do Plano Safra 2021/2022 e o Ministério da Agricultura estima R$ 15 bilhões em novas operações de crédito rural. A autorização partiu do Ministério da Economia, que liberou a retomada das contratações para as linhas de financiamento do Pronaf (Agricultura Familiar) incluindo investimentos, aquisição de matrizes e reprodutores, aquisição de tratores, colheitadeiras e outros veículos. Elas agora seguem em vigor até o dia 30 de junho.
Ainda fazem parte da liberação linhas como ABC (agricultura de baixo carbono), Pronamp (médio produtor), Inovagro (inovações tecnológicas), Proirriga (irrigação) e Moderagro (modernização). As contratações de financiamentos rurais com recursos equalizáveis estavam suspensas desde fevereiro.
O governo abriu crédito suplementar de mais de R$ 1 bilhão para reforçar os pagamentos de equalização de taxas de juros do Plano Safra vigente, que encerra no dia 30 de junho. Do valor total, são R$ 375,4 milhões do Pronaf, R$ 44 milhões da linha de custeio, R$ 220 mil de comercialização e R$ 667,8 milhões de investimento.
O Ministério da Agricultura estima que cerca de R$ 15 bilhões em novas operações de crédito rural, com recursos equalizados, devam ser contratadas até o próximo dia 30. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) comemorou a volta das contratações de custeio, investimento e comercialização do Plano Safra.
Para a CNA, a recomposição orçamentária era uma das prioridades após a escalada da taxa Selic aumentar a necessidade de mais recursos para as equalizações de juros, comprometendo a disponibilidade de crédito rural nas instituições financeiras.
No novo cronograma, continuam suspensas as contratações de três linhas de financiamentos: Moderfrota (frotas e tratores), PCA (para construção de armazéns) e Prodecoop (desenvolvimento cooperativo).
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O Ministério da Saúde ampliou a campanha contra a gripe e toda a população acima de 6 meses já pode se vacinar contra a doença. A mudança teve início neste último sábado (25), quando estados e municípios foram autorizados a aplicar o imunizante no público geral enquanto durarem os estoques.
A vacina Influenza previne o surgimento de complicações, impede uma possível pressão sobre o sistema de saúde e diminui a chance de óbitos causados pela doença. O imunizante da gripe está sendo aplicado em todos os postos de vacinação do país com doses disponíveis.
São aproximadamente 38 mil pontos espalhados pelo Brasil pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e as secretarias de Saúde de cada região fornecem informações específicas de cada estado e município.
O Ministério da Saúde registra ter distribuído para as unidades da federação as 80 milhões de doses contratadas para imunizar a população brasileira. A campanha nacional de vacinação contra a gripe começou em 4 de abril e atingiu 53,5% de cobertura vacinal até o último levantamento da pasta, quando estava restrita ao público-alvo de crianças de seis meses a menores de cinco anos, trabalhadores da saúde, gestantes, puérperas, indígenas e idosos.
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“Nós temos vacinas, temos uma capacidade sem precedentes de aplicar essas vacinas, graças aos vacinadores que estão nas salas de vacinação do Brasil. Ano passado, tivemos casos em várias regiões do país por conta da cepa H3N2. A vacina deste ano já protege contra essa cepa e as passadas. Precisamos combater essas doenças”, disse o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
O dia 26 de junho marca o Dia Nacional do Diabetes, data que promove a conscientização sobre essa doença perigosa. O diabetes é uma síndrome metabólica provocada pela falta ou incapacidade de produzir insulina, um hormônio que é produzido pelo pâncreas para atuar como responsável pela manutenção dos níveis de açúcar no corpo, ou seja, o metabolismo da glicose.
“O diabetes é uma doença crônica que requer tratamento e um pouco de disciplina alimentar. Mas a pessoa consegue, sim, comer de tudo, fazer atividade física, exercer qualquer profissão que deseja, se estiver, claro, com bom controle, com boa consciência da doença e bom tratamento”, explica Lorena Lima Amato, médica endocrinologista e doutora pela Universidade de São Paulo (USP).
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Diferentes manifestações
Existem três tipos principais da doença. No tipo 1, há um defeito do sistema imunológico, os anticorpos atacam as células que produzem a insulina e elas são destruídas. No tipo 2, há uma resistência à insulina e deficiência na secreção dela. E existe ainda a chamada diabetes gestacional, quando ocorre a diminuição da tolerância à glicose, diagnosticada pela primeira vez na gestação.
O segundo tipo acomete cerca de 90% dos diabéticos. “O diabetes tipo 2, que é o mais prevalente, tem sim uma forte carga genética. Mas nós sabemos que, se a pessoa se mantiver eutrófica (que é dentro do peso normal), mantiver uma boa alimentação, atividade física regular, com bastante massa magra, existe uma grande possibilidade dessa doença não aparecer”, considera a médica.
A especialista explica que manter hábitos saudáveis é a melhor forma de evitar o surgimento dessa patologia. “Um estilo de vida saudável, não ganhar peso. Isso com certeza vai prevenir o surgimento do diabetes tipo dois”, diz.
Exercícios e diabetes
Para incentivar a prática de atividades físicas, a mudança de comportamento para algo saudável, combater complicações da doença e ainda gerar conscientização e união pela causa, Bruno Helman, ativista e CEO, fundou o Instituto Correndo Pelo Diabetes. Ele foi diagnosticado com diabetes mellitus tipo 1, aos 18 anos, pouco antes de prestar vestibular para Relações Internacionais.
Ele teve depressão pós-diagnóstico e se viu em um cenário desconhecido. “Foi um momento bem traumático da minha jornada, uma vez que, quando eu fui diagnosticado, eu não sabia praticamente nada sobre a condição”. Com o tempo, Bruno foi aprendendo sobre a doença e mudou a rotina para incluir as aplicações de insulina. Ele encontrou na corrida uma paixão.
“O Correndo Pelo Diabetes é fundamental, pois ele me trouxe amigos, me trouxe um senso de pertencimento, um senso de comunidade. A partir dele, eu consegui encontrar a minha missão, o meu propósito, que é ajudar outras pessoas, ajudar outras famílias para que elas também se apropriassem e se empoderassem, para que elas vivessem uma vida saudável, uma vida ativa, uma vida longínqua. Não uma vida apesar do diabetes, mas sim uma vida com diabetes”, conta.
Nascido em 2017, o projeto é uma organização sem fins lucrativos que já impactou mais de 2 mil pessoas, estimulando a prática regular de atividade física como ferramenta de promoção da saúde e inclusão da pessoa com diabetes e dos seus familiares. O Correndo Pelo Diabetes já percorreu mais de 10 cidades no Brasil e no exterior. Além disso, contabiliza 26 eventos presenciais, entre corridas e distribuição de cestas básicas durante a pandemia. Hoje, Bruno tem 27 anos e chegou a ganhar o troféu de atleta do ano na categoria destaque pela Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).