O Pará está em estado de Emergência Zoossanitária para prevenir a Influenza Aviária H5N1 de Alta Patogenicidade (IAAP), a gripe aviária. O decreto foi publicado pelo governador do estado, Helder Barbalho, na última segunda-feira (28) e tem validade de 180 dias.
O Diretor Geral da ADEPARÁ, Jamir Macedo, explica que essa é uma medida preventiva, de controle, monitoramento e análise de risco em função da doença em aves silvestres, marinhas e domésticas para evitar a disseminação em criações de subsistência e na avicultura industrial, e consequentemente conter danos à saúde pública.
“É uma medida cautelar de prevenção tudo para que a gente possa intensificar as ações de vigilância e acompanhamento das propriedades rurais que produzem aves e também dos sítios e rotas de águas migratórias. É muito importante frisar que no estado do Pará nós não temos a ocorrência de nenhum caso positivo para influência viária. Entretanto, no Brasil e em outros estados já foi constatado a circulação viral em aves silvestres. E como o estado do Pará possui três rotas de aves migratórias é muito importante a intensificação das ações de vigilância e coleta de amostras nesses sítios de produção e nas granjas comerciais e granjas de subsistência. Essas medidas são importantes para que a gente evite com que o vírus entre no estado e caso haja detecção que a gente possa atuar de maneira rápida, de maneira eficaz, evitando assim maiores prejuízos para nossa produção”, explicou.
Esta medida atende à orientação do Mapa sugerida no dia 20 de julho de 2023. Outros 13 estados decretaram Estado de Emergência: Santa Catarina, Espírito Santo, Bahia, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Sergipe, Piauí, Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro e Amazonas.
O diretor ainda ressalta a importância de notificar aos órgãos competentes a identificação de comportamentos suspeitos em algumas espécies.
“Caso você, produtor, ou a população em geral, identifique um com comportamento diferente ou um comportamento que não é apropriado ou não é comum para a espécie, que você possa procurar a nossa unidade local mais próxima. Nós estamos nos 144 municípios e nós vamos ter uma equipe de prontidão para registrar sua notificação e em seguida ir até o local para fazer a inspeção das aves e consequentemente a coleta de material”, ressaltou Macedo.
Municípios paraenses, instituições privadas, federações, associações, sindicatos, órgãos e entidades da administração estadual devem observar as orientações expedidas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (ADEPARÁ) para prevenir a ocorrência e mitigar os danos causados pela doença.
No primeiro semestre deste ano, o estado do Amazonas apresentou uma redução no número de latrocínios (roubo seguido de morte). De acordo com dados divulgados pela secretaria de segurança pública (SSP-AM), de janeiro a julho, foram registradas 27 ocorrências do tipo, contra 36 casos no mesmo período do ano passado, o que representa uma queda de 25% no número deste tipo de crime.
Conforme o estudo, no período analisado, a capital Manaus apresentou redução de 37% nos crimes de latrocínio. De janeiro a julho de 2023 foram contabilizadas 17 ocorrências, enquanto 2022 acumulou 27 casos no mesmo período.
Para o especialista em segurança pública, Leonardo Sant’Anna a redução de latrocínio é imprescindível, tendo em vista que a vítima de um crime desta natureza perde mais do que bens materiais.
“Isso é algo extremamente importante, tratar dessa redução, é tratar de como o cidadão de certa forma passa a perceber a qualidade da sua segurança. O roubo a mão armada é um dos crimes mais graves e potencialmente mais perigosos que são cometidos não só no Brasil, mas ele também é avaliado e tido como algo de muita importância em qualquer parte do mundo, em especial porque nós estamos tratando do roubo seguido de morte, seguido de ceifar a vida de uma pessoa que é o bem mais importante que qualquer um pode ter”, afirmou.
Segundo levantamento feito pelo Centro Integrado de Estatística de Segurança Pública (Ciesp), nos primeiros setes meses do ano, a zona oeste registrou dois casos de roubo seguido de morte, contra cinco registrados no mesmo período do ano passado.
Na zona leste, foram oito casos em 2022, contra quatro no mesmo período deste ano.
Na zona norte, o resultado também é positivo, sendo oito ocorrências de latrocínio acumuladas em 2022, contra duas em 2023.
As áreas são de beleza e bem-estar, moda, gastronomia, construção civil, administração e informática
Na última semana (21), o Fundo Social de São Paulo (FUSSP) lançou o edital para manifestação de interesse na implantação de cursos de capacitação profissional em municípios paulistas. O objetivo é que as prefeituras possam proporcionar oportunidades de aprendizado e desenvolvimento para pessoas em situação de vulnerabilidade social, contribuindo para inclusão no mercado de trabalho e ações de empreendedorismo.
A Presidente do Conselho do Fundo Social de São Paulo, Berenice Giannella explica os municípios podem oferecer os cursos para a população local.
“As prefeituras que quiserem aderir nesse primeiro momento, já que é apenas um edital de manifestação de interesse, devem encaminhar o ofício manifestando o interesse em receber os cursos e preencher também o anexo informando que tem as condições para realizar o curso, como o local de realização e o equipamento necessário para realização do curso. Uma vez que o convênio vai prever o repasse do valor para o professor que vai dar a aula, que vai ministrar o curso e para os insumos que serão necessários para que o curso se concretize. E cabe ao município oferecer o espaço físico e o maquinário, os equipamentos todos para o curso”, explicou.
As Prefeituras têm até 21 de setembro para se inscrever. Para participar, devem enviar um ofício (modelo disponível no edital) por e-mail, demonstrando interesse em sediar os cursos, além de fornecer uma declaração confirmando a disponibilidade de espaço físico e equipamentos necessários para as aulas (também conforme o modelo do edital). O FUSSP se responsabiliza pelo financiamento dos professores e dos materiais utilizados, assegurando um ambiente propício para o aprendizado.
O convênio a ser estabelecido terá a duração de dois anos. Estão sendo disponibilizados 17 cursos de qualificação profissional nas áreas de Beleza e Bem-Estar, Moda, Gastronomia, Administração, Informática e Construção Civil. Em cada convênio, o município deve escolher três áreas e dois cursos para cada uma delas, totalizando seis cursos a serem realizados.
Atualmente, Mato Grosso do Sul é o nono estado do Brasil em geração de energia solar
Até agosto deste ano, a geração própria de energia solar atingiu 881,7 MWh (megawatss/hora) de potência instalada em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos no Mato Grosso do Sul, ou seja, cerca de 113.955 unidades consumidoras atendidas pela tecnologia fotovoltaica no Estado.
De acordo com segundo da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), compilados pela equipe de coordenação de estatísticas da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação), apenas na potência o crescimento supera os 88%.
E segundo dados da Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), no país já são mais de 3 milhões de unidades consumidoras atendidas pela tecnologia fotovoltaica no Brasil.
Além disso, o volume em geração própria de energia solar no País ultrapassou a marca de 23 gigawatts (GW). O país ainda possui cerca de 2,1 milhões de sistemas solares fotovoltaicos instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos. Desde 2012, foram cerca de R$115,8 bilhões em novos investimentos, que geraram mais de 690 mil empregos acumulados no período, espalhados em todas as regiões do Brasil, e representam uma arrecadação aos cofres públicos de R$ 30,2 bilhões.
O especialista em energia fotovoltaica, Nicola Brandão explica por que a energia fotovoltaica é menos agressiva ao meio ambiente.
“A energia solar é tida como uma energia renovável não poluente. Apesar da nossa matriz energética hoje ser predominantemente hídrica, nos períodos de escassez hídrica, de pouca chuva, você acaba sendo obrigado a acionar as fontes térmicas, que são provenientes de combustível fóssil. Então quando a gente opta por contribuir com a geração solar, fotovoltaico, uma usinas fotovoltaica, você desonera essa necessidade, consegue ter um resguardar um pouco as fontes hídricas — e consegue manter mais elevado os reservatórios, como se a ponte solar ela funcionasse como uma bateria que ajudasse a manter os reservatórios mais cheios”.
Além disso, Brandão ainda afirma que o investimento em energia solar é um investimento que traz benefícios econômicos a longo prazo, por se tratar de uma energia mais barata.
“A gente sabe muito bem que a energia aumenta anualmente. Ela aumenta até mais do que a inflação. Então você está pagando a preço de hoje em torno de R$0,24, uma pequena usina para uma residência pequena. E enquanto hoje você pagaria para concessionária R$0,90 com bandeira, você tem um custo ainda maior e esse valor vai só aumentar ao longo dos anos. Então uma vantagem muito grande, principalmente em relação à economia”, conclui
Atualmente, Mato Grosso do Sul é o nono estado do Brasil em geração de energia solar, enquanto Campo Grande é a terceira cidade entre todos os municípios brasileiros.
A taxa de positividade saltou de 9% em julho para 15% neste mês de agosto
No estado de Goiás houve um aumento considerável na positividade para Covid-19 nas amostras coletadas na região. A taxa de positividade saltou de 9% em julho para 15% neste mês de agosto. Nove municípios registraram maior número de casos e estão em situação de alerta.
No município de Avelinópolis, houve um crescimento de 150%, saindo de 20 casos, em uma semana, para 50, na semana seguinte.
A cidade de Goiás, que tinha 24 confirmações, saltou para 75 — crescimento de 212%. Os municípios de São João da Paraúna, Santa Rosa, Araçu , Campo Limpo de Goiás, Barro Alto, Heitoraí e Anicuns também estão em alerta.
Para a infectologista Tânia Vergara, esse aumento de casos já era esperado, tendo em vista que o ciclo vacinal na população tem diminuído e outras cepas estão aparecendo.
“Nós já estávamos esperando o aumento do número de casos. A variante que está circulando é a EG.5. Provavelmente é ela que está provocando esse aumento de número de casos .É uma variante com muitas mutações, por isso tem uma transmissibilidade maior, mas até o momento, ela não se apresentou mais grave que as outras variações, entretanto, aquelas pessoas que têm possibilidade de evoluir de forma mais grave como idosos, imunodeprimidos, diabéticos, claro que se forem expostos poderão evoluir de forma grave”, afirmou.
Até o momento, mais de 15 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 já foram aplicadas em Goiás. A infectologista destaca que essa é a forma mais eficaz de prevenção contra a doença.
“O que nós devemos fazer é ter a nossa vacinação em dia. A vacina está disponível em todas as unidades de atenção primária à saúde. Não deixe de se vacinar”, destacou.
Além da vacinação, outras medidas continuam sendo recomendadas, como higienização das mãos com álcool 70% ou com água e sabão — e o uso de máscaras por pessoas com sintomas gripais na ocorrência de surtos de síndrome gripal em determinado local ou instituição e por profissionais de saúde.
O estado do Mato Grosso tem capacidade de expandir a piscicultura na região. Atualmente, a produção de pescados no estado é de 40 mil toneladas ao ano. Com o intuito de descobrir quais são os principais entraves, desafios e traçar um raio-X do setor, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) está destinando R$ 2,4 milhões para financiar pesquisa coordenada por pesquisadores da UFMT.
A superintendente de Agronegócio e Crédito da Sedec-MT, Linacis Silva, explica qual o objetivo do estudo e como vão capacitar os profissionais.
“O objetivo principal do estudo é determinar a prevalência de salmonella nas pisciculturas do estado de Mato Grosso e com isso trabalharmos A otimização de protocolos de boas práticas, tanto referente à produção, a despesca, industrialização do pescado de forma a combater e manter o controle da Salmonella. Além disso, se identificados, trabalharemos a atualização de protocolos, bem como validar métodos alternativos que estão sendo estudados como o uso de probióticos, do cloro e do ozônio. Além disso, capacitar profissionais para a piscicultura para o combate, o controle, e trabalhar a elaboração de materiais para a divulgação das tecnologias que serão desenvolvidas”, explicou.
Os trabalhos devem percorrer outras 530 propriedades em 50 municípios nos três biomas: Amazônia, Cerrado e Pantanal, até 2024. Nesse primeiro momento, os estudos começaram pela Baixada Cuiabana, onde foram visitados oito dos 13 municípios da região e realizadas coletas em 25 pisciculturas.
Além disso, Linacis Silva afirma que a meta para a finalização da primeira etapa do estudo é de aproximadamente três anos.
“É um prazo de três anos para execução desse trabalho, a primeira etapa no estudo. Daí a identificação, coleta de materiais, realização de análises para identificar essa previdência da salmonella. Posteriormente, fazer a avaliação do uso de probióticos tanto na água quanto na ração, na sequência, fazer adequação de boas práticas agropecuárias e boas práticas de fabricação para o controle da salmonella, propor as alternativas e a última meta que é a formação de recursos humanos altamente capacitados para trabalhar no controle da salmonela e na transferência de tecnologia para as pisciculturas do estado, bem como para os entrepostos de pescado do nosso estado”, concluiu.
As visitas dos pesquisadores devem ocorrer junto com fiscais do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea), também parceiro do programa. Ao todo, o estado possui cerca de 4.300 propriedades produzindo pescado.
A legislação está sendo elaborada com a participação dos produtores e pantaneiros
O anúncio da inauguração da Lei do Pantanal pelo governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, gera expectativa e interesse em diversos setores representativos da sociedade do estado.
Enquanto a legislação está sendo elaborada por meio de consultas a várias frentes de discussão, destacam-se pontos cruciais referentes à preservação do Pantanal. Essa abordagem visa não somente a conservação desse ecossistema, mas também o adequado atendimento das necessidades da população residente na região, bem como a sustentabilidade da pecuária, que desempenha um papel social e econômico significativo.
O Pantanal, o bioma dominante e mais vasto em Mato Grosso do Sul, mantém cerca de 85% de sua área intacta, mesmo após mais de trezentos anos de presença humana. Mesmo assim, o governo estadual anuncia a disposição de assegurar a continuidade da conservação e promover um desenvolvimento sustentável na área.
A nova legislação está sendo construída com a participação dos diversos grupos representativos da região, tais como ambientalistas, produtores rurais, residentes do Pantanal e representantes políticos. A ampla discussão é essencial para englobar todas as perspectivas envolvidas.
O presidente da Acrissul, Guilherme Bumlai explica como está sendo elaborada a nova lei.
“É uma discussão que a gente está encarando com muita tranquilidade, mas já adiantando que vamos discutir a permanência dos índices passíveis de supressão que aí estão porque nós entendemos que antes de 2015, quando foi feito o decreto, existia uma possibilidade de supressão de até 80% das áreas. E o decreto ao contrário do que muitos estão dizendo que foi um decreto permissivo, no nosso entender foi um decreto restrito porque se podia suprimir até 80% o decreto. Ele restringiu a 50% em área de vegetação arbórea e 60% em área de substituição de pastagem. Então houve uma diminuição”, explicou.
Ele explica que a nova Lei do Pantanal, se aprovada, deve atender ao antigo anseio da população local, que espera por medidas sustentáveis para melhorar as condições de vida — incluindo infraestrutura viária sustentável e projetos como o Ilumina Pantanal, que trouxe energia limpa para áreas remotas do bioma. O presidente da associação defende que é imperativo equilibrar o desenvolvimento da região com a conservação do ecossistema.
Bumlai ressalta que espera a criação de um fórum que reúna diversos interessados, incluindo representantes do governo federal e do estado vizinho, Mato Grosso. Esse espaço seria dedicado à discussão de propostas que enfrentam os principais desafios do Pantanal, abrangendo a pecuária extensiva e discutindo problemas sociais, com o êxodo de jovens em busca de mais oportunidades e qualidade de vida, em outros espaços.
Segundo os dados divulgados pela Fundação Seade do Governo de São Paulo, a economia do estado teve um desempenho robusto no segundo trimestre de 2023. O Produto Interno Bruto (PIB) mensal registrou uma expansão de 2,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, destacando-se os setores de serviços e agropecuária com crescimentos de 3,5% e 1,8%, respectivamente.
Em junho de 2023, o PIB teve um aumento de 0,1% comparado a maio do mesmo ano. Esse crescimento foi impulsionado, principalmente, pelo setor de agropecuária, que apresentou uma elevação notável de 1,7%, e pelo segmento de serviços, que teve um incremento de 0,1%. Em comparação com o mesmo mês no ano anterior, junho de 2023 registrou um sólido crescimento de 2,0%.
O economista Guidi Nunes explica que o setor industrial foi crucial para o desenvolvimento positivo do PIB nos seis primeiros meses do ano.
“O estado de São Paulo apresentou um bom crescimento econômico no primeiro semestre de 2,4% puxado principalmente pelo setor industrial. Então São Paulo está em linha com a economia brasileira a nível nacional, isso se beneficiou principalmente por ter uma cadeia industrial maior. Uma proporção bem maior do PIB do estado de São Paulo em relação aos demais estados. E a cadeia industrial normalizou seu ritmo de produção no qual faltavam insumos. Nessa entrega desses insumos estava meio desorganizada no pós-pandemia. O que normalizou no último semestre e ajudou São Paulo no crescimento econômico”, explicou o economista.
Os resultados positivos se estendem quando consideramos o acumulado dos últimos 12 meses. O PIB paulista avançou expressivamente, marcando um crescimento de 3,0% nesse período. Esses números refletem a resiliência e o dinamismo da economia do estado, que continua a se fortalecer mesmo diante de desafios globais.
O cenário econômico favorável é um reflexo das estratégias adotadas e do trabalho árduo de diversos setores. A contínua expansão do PIB reafirma a posição de São Paulo como um dos principais motores econômicos do país, impulsionando o desenvolvimento e contribuindo para a prosperidade geral. Com os dados positivos do segundo trimestre, as perspectivas para o restante do ano permanecem otimistas, sugerindo um caminho de crescimento sustentado para a economia paulista.
No Pará, familiares têm até o próximo sábado (26) para atualizarem as vacinas das crianças menores de 15 anos de idade, em uma das unidades municipais de saúde dos 144 municípios paraenses ou uma das Usinas da Paz espalhadas pelo estado.
Até o momento, 80 mil doses de todas as vacinas ofertadas na campanha foram aplicadas somente no "dia D".
A infectologista Eliana Bicudo explica a importância de manter o calendário vacinal atualizado para atingir a meta de 90% das crianças vacinadas que, nos últimos anos, não tem alcançado as metas preconizadas pelo Programa Nacional de Imunização (PNI).
“A importância dessas campanhas de atualização, mutirões de imunização, é a tentativa que o governo vem fazendo para melhorar a cobertura vacinal para que as doenças não voltem. Como poliomielite que leva à paralisia, sarampo que leva a óbito, doenças como catapora, difteria, tétano, covid-19, influenza. Então a ideia é que nós voltemos a porcentagem que já tínhamos no Brasil, que era imunização acima de 90%", explicou.
Nesta campanha, serão oferecidas 19 vacinas, entre as quais hepatite B, Tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba), poliomielite oral, HPV, febre amarela, Influenza e covid-19. Também estão disponíveis para os adultos as vacinas contra Hepatite B, Influenza e Dupla Adulto (difteria e tétano).
A abertura das ações de imunização começou no dia 10 deste mês. E o dia 19 foi escolhido como dia "D", quando o número de postos de vacinação e o efetivo de profissionais envolvidos foram ampliados para alcançar um número maior de crianças, adolescentes e adultos imunizados. As vacinas também foram disponibilizadas em pontos de grande movimentação na capital paraense, como o mercado do Ver-o-Peso e a Praça da República.
No mesmo período de 2022, a região registrou 3 casos
A região de Paranaíba teve redução de 100% nos crimes de feminicídio até o mês de julho deste ano. Até o momento, os municípios de Paranaíba, Aparecida do Taboado, Cassilândia, Chapadão do Sul, Costa Rica, Inocência e Paraíso das Águas não registraram nenhum crime desta natureza nos sete municípios que somam 163 mil habitantes. No mesmo período de 2022, a região registrou 3 casos.
Especialista em segurança pública, Júlio Hott explica que esses números são resultados de um sistema de segurança eficiente, mas é importante levar em consideração os dados do anuário de segurança pública com números absolutos de aumento e redução de crimes nos estados.
“É muito importante levar em consideração que a região adotou um sistema de integração das polícias, por se tratarem de municípios, a integração da polícia favorece a aproximação da comunidade. É muito importante o policial aproximar-se da comunidade, o ideal era o policial em cada rua, em cada quadra, conhecendo todos os moradores. Esse tipo de contato faz com que o policial identifique imediatamente uma situação de possível violência doméstica e aí ele já pode agir imediatamente”, destacou.
Já os crimes de roubo a residências e veículos tiveram uma redução significativa de -50% durante o período analisado.
O município de Aparecida do Taboado apresentou uma redução de 15 anotações de roubo em 2022, para 8 este ano, ou seja, -46,7%. O roubo em via urbana teve a maior redução, cerca de -63% com 11 ocorrências, em 2022, para apenas 4 casos em 2023.
Em Cassilândia diminuiu em 50% os roubos a veículos e 47% os roubos em vias urbanas. Enquanto Chapadão do Sul observou uma redução de 33,3% e 29,2% nos crimes de furto a veículos e residências, respectivamente.
O município de Costa Rica registrou cinco homicídios em 2022 e dois, neste ano, com uma redução de -60%. Os furtos a residência também tiveram redução de -39,3% ou 28 para 17, este ano.
Dos 16 casos de furtos identificados no ano passado, a cidade de Inocência registrou 12 neste ano, -25%. Já o município de Paraíso das Águas viu os crimes de furto saírem de 36 em 2022, para 20 cerca de -44,4%.
Em Paranaíba, os crimes de furto tiveram redução de 33%. Foram 460 registros em 2022 e 308 até julho deste ano.