Transição para economia de baixo carbono exige profissionais capacitados na área
A transição para uma economia de baixo carbono vai gerar R$ 80 bilhões para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro até 2030, de acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal). A redução da emissão de gases de efeito estufa é uma pauta mundial presente nos principais debates internacionais. Neste contexto, surge a necessidade de capacitar profissionais para atuar em áreas voltadas para os aspectos ambiental, social e de governança — ESG, na sigla em inglês. É o que afirma o superintendente de Educação Profissional do SENAI, Felipe Morgado.
“A demanda por profissionais com competência em áreas estratégicas para a economia e para o desenvolvimento sustentável tem crescido substancialmente. Por conta disso, o Senai tem oferecido formação em descarbonização, transição energética para todos os perfis de profissionais”, pontua.
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) oferta capacitação na modalidade à distância para quem deseja se especializar em áreas voltadas para os aspectos ESG. Os cursos alcançam profissionais iniciantes, mas também aqueles que buscam uma especialização, segundo o superintendente.
“Desde cursos de iniciação profissional, os cursos mais introdutórios, até os cursos de pós-graduação, voltados à especialização dos profissionais que estão na indústria brasileira. Com isso, nos posicionamos como uma instituição de formação de vanguarda, sempre buscando seguir as tendências e atender às necessidades da sociedade e da indústria brasileira”, afirma Morgado.
Os cursos disponíveis — alguns gratuitos — podem ser vistos na plataforma Futuro.Digital. Entre eles, estão a pós-graduação em Hidrogênio Verde e o MBA em ESG. Nas ofertas de capacitação gratuita, destacam-se os cursos em Educação Ambiental e Consumo Consciente de Energia. Confira alguns dos cursos disponíveis na plataforma:
Consumo Consciente de Energia
Neste curso você aprenderá sobre o mapa energético brasileiro, boas práticas domésticas, iluminação eficiente e rendimento. Ao final, você será capaz de reconhecer e transformar o consumo de energia elétrica em algo mais consciente e sustentável.
Educação Ambiental
O curso tem como objetivo te preparar para atuar na prevenção de danos ao meio ambiente e na conservação de recursos. Ao final, você será capaz de reconhecer as questões básicas da educação ambiental e da sustentabilidade.
A Prática Ambiental no ESG
Neste curso você vai aprender sobre ideias inovadoras de linhas de produção; destaque e aumento da competitividade de mercado com ações ambientais; greenwash e o falso modo verde de se pensar.
MBA em ESG
Como Especialista em ESG você poderá implementar a Agenda ESG nas organizações, unindo os propósitos ambientais, sociais e de governança corporativa aos objetivos estratégicos da empresa, permitindo assim a construção de uma cultura sustentável de operação.
Bioeconomia: Por que é importante antecipar o futuro?
O curso vai te instrumentalizar para uma boa compreensão dos conceitos de biotecnologia e bioeconomia —e as oportunidades de melhoria para obtermos processos industriais com menos impacto ambiental.
O ESG no Brasil
O conteúdo programático deste curso inclui aspectos como o ESG no Brasil; índices de sustentabilidade na bolsa de valores; o Sistema B3; economia circular e logística reversa; legislações relacionadas ao ESG no Brasil; fundos contra o desmatamento; e a classificação dos resíduos no Brasil.
Unesco: 2,4 bilhões de pessoas podem sofrer com escassez de água até 2050
Entrevista: o que é e para que serve o hidrogênio verde
Durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP28, os 198 países-membros firmaram um acordo que propõe a transição para combustíveis sustentáveis de forma “gradual, justa e equitativa”. O acordo assinado também busca atingir a neutralidade de carbono até 2050. O evento foi realizado em Dubai, nos Emirados Árabes, em 2023.
A discussão em torno do tema surge no contexto em que tempestades e inundações, seca e escassez hídrica atingem várias partes do Brasil e do mundo, resultado do aquecimento global e das mudanças climáticas. No Brasil, a descarbonização da economia tem sido discutida por atores públicos e privados. No Congresso Nacional, tramitam projetos como a regulamentação do mercado de carbono; programa combustíveis do futuro; e marco legal do hidrogênio de baixo carbono.
O Brasil tem condições de produzir e exportar cerca de 3,8 milhões de toneladas de hidrogênio verde até o final de 2040, de acordo com o levantamento realizado pela McKinsey & Company. Isso garantiria mais de R$ 6 bilhões com a venda da tecnologia.
Segundo o gerente de Análise e Informações ao Mercado na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), Ricardo Gedra, a Europa e o leste asiático em particular, apostam no hidrogênio verde para a descarbonização de suas economias e veem no Brasil um fornecedor importante dessa commodity.
“O Brasil tem uma grande demanda. Então nós devemos produzir, utilizar internamente esse produto. Muitos países estão buscando desenvolver o hidrogênio para ser um combustível, mas alguns serão autossuficientes, como os Estados Unidos e a Índia. Porém, Europa e leste asiático estão sendo indicados como regiões que precisarão de bastante hidrogênio, mas não conseguirão produzi-lo com baixa emissão na quantidade necessária. Então eles se tornam mercados compradores no âmbito Internacional, e o Brasil, então, tem a possibilidade de exportar para esses mercados”, aponta.
O Brasil tem 82% da matriz elétrica proveniente de fontes renováveis, segundo a Agência Internacional de Energia Renovável (Irena). O país tem se destacado como um dos principais geradores de empregos no setor de energia renovável, ficando atrás apenas da China no número de postos de trabalho gerados. Para entender melhor esse cenário, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), em parceria com o projeto H2Brasil, identificou quais profissões já podem atuar no segmento de hidrogênio verde.
Segundo o estudo intitulado “Mercado de hidrogênio verde e power to X: demanda por capacitações profissionais”, os profissionais aptos a atuar na cadeia de hidrogênio verde no Brasil são engenheiros das mais diversas especialidades (mecânica, química, ambiental e de produção), profissionais ligados à regulação, tanto o lado econômico quanto o lado jurídico, além de profissionais de nível técnico de perfis já consolidados (como eletrotécnica, mecânica, química e outros) que recebam formação específica em H2V.
O superintendente de educação profissional e superior do Senai, Felipe Morgado, aponta que é necessário buscar qualificação de profissionais para implementar as plantas de hidrogênio verde no Brasil. “O Brasil tem um mercado potencial para produção de hidrogênio verde. Tanto o mercado interno quanto o de exportação e o Senai, sempre ligado a atender a demanda da indústria brasileira, busca se antecipar. E essa antecipação faz com que a gente consiga oferecer os cursos e capacitar os profissionais qualificados para aproveitar a oportunidade do hidrogênio verde no Brasil”, explica.
No segundo semestre deste ano, será lançada a primeira pós-graduação em Hidrogênio Verde e PtX da rede, pelo Senai Cimatec, na Bahia, juntamente com um centro de excelência localizado no Rio Grande do Norte e mais cinco laboratórios regionais (Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Bahia e Ceará) voltados para a educação profissional e superior nesse novo setor.
“O Senai atualmente está investindo em vários estados no Brasil para implementar uma estrutura de hidrogênio verde, tanto estrutura de pesquisa e inovação quanto a estrutura de formação de pessoas. Tanto é que estamos com matrículas abertas em uma pós-graduação em hidrogênio verde, onde nós temos o objetivo de apresentar para os engenheiros, principalmente quais são as tecnologias e o que eles devem saber para atuar nesse novo mercado”, completa Morgado.
Os cursos na área de hidrogênio verde terão matrículas abertas pelo Futuro.Digital são:
O Brasil começa a se atentar aos sinais de que o hidrogênio pode não só guiar a transição energética, mas também criar oportunidades econômicas. Em uma sinalização ao mercado, o governo aprovou uma resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) que institui o Programa Nacional do Hidrogênio e cria o Comitê Gestor da política pública.
Na última quarta-feira (12), foi instalada a Comissão Especial para Debate de Políticas Públicas sobre Hidrogênio Verde no Senado. Durante dois anos o grupo deverá debater e avaliar políticas públicas sobre a tecnologia de geração de energia limpa. Para o senador e relator da comissão, Otto Alencar (PSD-BA), o Brasil precisa ser visto como um polo mundial de produção do hidrogênio verde.
“Agora o momento mais importante do Brasil é mostrar ao mundo que nós vamos ter tecnologia moderna para a geração de energia limpa, com possibilidade de não só suprir as necessidades do país, mas acima de tudo no futuro bem próximo, está exportando o hidrogênio verde”, aponta.
Gedra acredita que a transição energética dos combustíveis fósseis da matriz energética mundial, para o hidrogênio verde em diferentes formas (amônia, querosene, entre outros) será positiva para o Brasil tanto para economia quanto para o contexto das mudanças climáticas.
“Se forma uma nova indústria, que quer dizer mais investimento, mais empregos. Então esse é um aspecto relevante para o desenvolvimento industrial. Essa geração elétrica tem que ser uma geração limpa, e onde eu tenho mais sol e mais vento, muitas vezes são em locais que não têm tanto desenvolvimento econômico, então acabo levando dinheiro para regiões. Esses são alguns aspectos que conseguem fazer com que seja possível haver um desenvolvimento econômico relevante para o país em termos de educação, emprego e renda. E tudo isso, colaborando com o aspecto ambiental”, explica.
Indústria brasileira aposta no hidrogênio verde para mudança energética sustentável
Bahia pode ser o centro do combustível do futuro, o Hidrogênio Verde
São 190 vagas em quatro cursos disponíveis para a capital Campo Grande e na cidade de Dourados
O SENAI do Mato Grosso do Sul está com inscrições abertas para o Vestibular 2023. A instituição tem 190 vagas para os cursos de Tecnologia em Processos Gerenciais, Tecnologia em Automação, Tecnologia em Design de Interiores e Tecnologia em Gestão da Produção Industrial. As vagas são para a capital, Campo Grande, e para o município de Dourados.
As inscrições para o vestibular são gratuitas e podem ser feitas pelo portal Meu Futuro Agora ou nas secretarias das unidades até 6 de março de 2023. As provas serão realizadas conforme agendamento disponível no portal Meu Futuro Agora, por onde será possível, em até dois dias úteis, também verificar o resultado. Já as matrículas dos aprovados poderão ser realizadas até o dia 8 de março de 2023, data de início das aulas.
Documentos necessários para a matrícula:
Segundo o diretor-regional da instituição, Rodolpho Caesar Mangialardo, as ofertas na área de educação superior estão sempre alinhadas às demandas da indústria do Mato Grosso do Sul. "A gente primeiro analisa demanda, vocação de cada região. Tudo isso é estudado, analisado conforme as indústrias da região e as demandas e necessidades desses parceiros dessas indústrias”, explica.
Na região da costa leste, por exemplo, que envolve as cidades de Três Lagoas e Água Clara, os cursos estão mais voltados para a área química e de celulose. Já na região da costa norte do estado, sobretudo em Corumbá, o forte são os cursos nas áreas de mineração e engenharia. No setor sul, região de Dourados, a aposta é no ramo de alimentos e bebidas.“Dá para equalizar essa demanda”, explica o diretor.
Mangialardo também fala sobre a importância da qualificação profissional para a indústria como um todo. “Facilita a pessoa ter uma conexão dentro das estruturas do SENAI, para que ele possa levar o que é de mais novo, sugerir melhorias e oportunidades, nas indústrias, no chão de fábrica onde ele trabalha, além dele conseguir executar de maneira de maior qualidade, de maneira mais produtiva”, destaca. “Acho que esse é o grande conceito da importância da qualificação profissional”, resume.
Para 2023, o SENAI-MS oferece ainda mais de 2.145 vagas nas modalidades presencial e a distância em treze municípios do Mato Grosso do Sul.
O Brasil contabiliza cerca de 8,7 milhões de desempregados, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada no último dia 19. Este é o menor contingente desde o trimestre terminado em junho de 2015. Apesar da queda no número de desocupados, o país enfrenta dificuldades para ocupar postos de trabalho por falta de mão de obra qualificada, como explica o gerente executivo de Educação do SESI/SENAI-ES, Max Alves.
“Vemos uma crescente oferta de postos de trabalho e ao mesmo tempo muita gente não consegue uma colocação. O que explica muito isso é a falta de qualificação e falta de conhecimento das pessoas para poderem se adequar àquelas vagas que estão disponíveis”, explica.
Na indústria, por exemplo, a falta ou o alto custo do trabalhador qualificado é um dos principais problemas elencados por empresários do setor, de acordo com a pesquisa Sondagem Industrial, da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Uma das formas de buscar qualificação profissional é por meio de cursos.
Em 2023, o Senai abriu 5.800 mil vagas em cursos gratuitos e pagos em todo o país. O Serviço Nacional da Indústria (SENAI) do Espírito Santo oferta 19 cursos de graça à distância nas áreas de tecnologia da informação, construção civil, segurança do trabalho, entre outras. Max Alves destaca a importância da qualificação para o trabalhador.
“É muito importante que as pessoas estejam qualificadas e até mesmo aquelas que já têm uma qualificação busquem sempre um aperfeiçoamento. Melhorar ainda mais a sua qualificação para que quando essas vagas estiverem disponíveis elas já estejam preparadas e prontas para ocupar este posto no mercado de trabalho. Quanto aos cursos, a gente tem em diversas áreas. Nas áreas de TI, de segurança do trabalho, tem na área de construção civil. São diversas oportunidades de cursos à distância gratuitos”, pontua.
Para se inscrever em um dos cursos disponibilizados de forma gratuita pelo SENAI, basta clicar aqui e será redirecionado para o site de inscrição.
Cursos gratuitos no SENAI-ES:
São 4.300 vagas para os cursos presenciais e semipresenciais e 2.045 para cursos na modalidade EAD
Para quem busca crescimento profissional, o Serviço Nacional da Indústria (SENAI) de Santa Catarina traz diferentes ofertas para cursos técnicos gratuitos. São 6.345 mil vagas para melhorar o currículo profissional e, até mesmo, garantir novas chances de emprego. As inscrições para o Processo Seletivo 2023/1 ocorrem até 04 de março, sendo que o processo de seleção é por ordem de matrícula. As aulas iniciam no dia 05 de março.
São mais de 35 opções de formação técnica disponíveis em todas as 50 unidades espalhadas no estado. As principais ofertas de cursos técnicos estão nas áreas de automação e mecatrônica automotiva, construção civil, eletroeletrônica, gestão, logística, madeira e mobiliário, metalmecânica, segurança do trabalho, tecnologia da informação, têxtil e vestuário.
Para a Gerente Executiva Educação do SENAI-SC, Adriana Cassol, os cursos técnicos visam preparar o estudante para o exercício de uma profissão. “Os cursos proporcionam o desenvolvimento de competências referente a uma ocupação técnica reconhecida pelo mercado de trabalho. Eles estão regulados e em consonância com o catálogo nacional de cursos técnicos publicados pelo MEC e pelo itinerário nacional do Senai, e têm duração de 1 a 2 anos”, explica.
As matrículas podem ser realizadas presencialmente nas unidades, pelo site cursos.sesisenai.org.br ou pelo telefone 0800 04812 12. O único pré-requisito para poder se matricular no curso é que o aluno esteja regularmente matriculado e frequentando a segunda série do ensino médio ou ter concluído já o ensino médio.
Para confirmar a matrícula, o estudante ou responsável legal deve apresentar alguns documentos, como comprovante de matrícula do segundo ano do ensino médio ou certificado de conclusão.
Para quem já concluiu o ensino médio: identidade, CPF, comprovante de residência. Se tiver alguma deficiência ou laudo médico, também deve apresentar. Se o aluno for menor de idade, o responsável legal deve apresentar o RG, CPF,” explica Adriana Cassol.
Os Cursos Técnicos do SENAI-SC possuem uma das maiores empregabilidades do país: 9 em cada 10 ex-alunos estão empregados. Além de uma metodologia mão na massa, o Senai possui infraestrutura compatível com as melhores indústrias brasileiras, docentes especialistas em áreas industriais e itinerários formativos com o DNA da indústria.
Inscrições do processo seletivo podem ser realizadas até 6 de fevereiro
Para atender às necessidades dos jovens que buscam o primeiro emprego ou de trabalhadores que desejam mudar de posição em seu emprego, o SENAI-RJ disponibiliza 25 cursos técnicos para o primeiro semestre de 2023. Serão oferecidas 2.680 vagas, distribuídas entre as 22 unidades de todo o estado do Rio. As inscrições podem ser realizadas até o dia 6 de fevereiro, data que marca o início das aulas.
Para a analista de educação do Senai-RJ, Alessandra Matos da Silva, investir na formação profissional constante e estar atento às demandas do mercado são competências essenciais para todos que desejam ingressar no mundo do trabalho ou para quem deseja alavancar a carreira. “Fazendo uma busca em sites de recrutamento e seleção, vemos que a formação é um pré-requisito que mais define a chance de ser ou não escolhido para uma vaga. Então, fazer um curso técnico, por exemplo, pode colocar o candidato em vantagem nessa corrida pela oportunidade certa”, aponta.
Os cursos técnicos são disponibilizados em duas modalidades: os de Ensino a Distância (EAD) ou semipresenciais. Os cursos possuem uma carga horária realizada 80% à distância e são ofertados em um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), com um sistema de tutoria. Os outros 20% do curso são feitos de forma presencial em uma unidade da Firjan SENAI, com interação junto ao instrutor.
Já os cursos híbridos mesclam as experiências com os instrutores com as aulas virtuais (60%) e presenciais (40%). São três dias por semana com encontros em formato on-line e dois dias por semana com aulas presenciais na unidade.
Segundo Alessandra Matos, os cursos técnicos do Senai, por terem formações de média duração, “ampliam a oportunidade competitiva unindo teoria e prática, qualificando o profissional a atuar com autonomia na área formativa.”
O ex-aluno do Senai de São Gonçalo, Wanderson Damasceno, investiu em dois cursos técnicos simultaneamente: Técnico em Automação Industrial e Técnico em Tecnologia da Informação. Hoje, é auxiliar técnico da unidade Senai de São Gonçalo, município situado a 25 km da capital. Para Wanderson, os cursos técnicos foram essenciais para garantir conhecimento e confiança na hora de buscar uma vaga de emprego.
“Conhecimento técnico te dá bastante confiança no que está fazendo. Ter um curso onde ele se aprofunda bem nos temas que são muito pedidos pelo mercado, quando você precisar deles, em algum contexto da sua vida, você tem essa confiança em saber usar. Tem muitos trampolins para você se projetar para o mundo. O Senai dá várias oportunidades para você, eles te dão uma plataforma para alcançar diversas coisas”, explica.
O Senai-RJ faz parte de uma das cinco maiores instituições de educação profissional da América Latina, com reconhecimento nacional e internacional. A instituição está presente em todos os estados da federação e tem uma taxa de empregabilidade maior que 80% dos alunos que realizam cursos na instituição.
O SENAI de Minas Gerais abre inscrições para especialização técnica de Nível Médio. Os cursos, que têm início em 1º de março, vão abordar demandas sobre processo de transformação da Indústria 4.0. As oportunidades são para diferentes áreas e os interessados podem se inscrever no site do SENAI - FIEMG (https://www7.fiemg.com.br/senai/produto/especializacao-tecnica) até 19 de fevereiro.
As atividades são voltadas para as áreas de sistemas robotizados, sistemas fotovoltaicos, instrumentação e controle de processos industriais, desenvolvimento de produtos automotivos, indústria 4.0 - esta especialização com inscrições a partir do segundo semestre deste ano e internet das coisas – IoT. Os cursos têm uma carga horária de 360 horas.
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Os cursos serão ministrados no turno da noite, nas unidades do SENAI na capital Belo Horizonte, no Bairro Horto; Contagem, no Centro de Desenvolvimento da Indústria 4.0, e nas sedes da instituições nas cidades de Divinópolis, Juiz de Fora, Ipatinga, Itabira, Itajubá, Montes Claros, Pouso Alegre, Sete Lagoas, Uberaba e Uberlândia.
Responsável pela área de automação industrial do SENAI de Minas Gerais, Caio César de Oliveira Nascimento destaca que os cursos de capacitação do SENAI, por tradição, têm uma filosofia de atender a indústria como um todo, trabalhando a sinergia entre si com o objetivo de promover o crescimento dos alunos dentro de sua área de atuação.
“O SENAI visa não apenas favorecer um setor específico. A proposta não é atacar um ou outro setor, a proposta do SENAI é ser auxílio de formação para indústria brasileira como um todo”, destaca o dirigente do SENAI Minas Gerais. “Dentro do setor industrial se tem uma mistura, sinergia de várias áreas e isso é repassado para os alunos no nosso dia a dia. Os alunos não saem apenas com a formação técnica, mas para ter capacidade de gestão, planejamento, algumas atividades que o próprio SENAI promove possibilita que os alunos de um determinado curso tenham contatos com áreas de conhecimentos diferentes do curso dele”, esclarece.
Rafael Viriato Dias é aluno do Curso Técnico em Modelagem do Vestuário no SENAI Horto de Belo Horizonte. Para o estudante, que aprenderá técnicas para criar moldes digitais de roupas e demais peças de vestuário, a relevância dos cursos profissionalizantes oferecidos pela instituição Brasil afora é determinante para fomentar a mão de obra industrial.
“Vejo tanto nas nossas aulas práticas, quanto nas aulas teóricas e mesmo nas falas dos professores dentro de sala de aula, que nossa formação é toda baseada em nos preparar, nos profissionalizar para indústria, para que a gente possa ser inserido no mercado industrial do nosso país”, conta. “Uma coisa muito interessante também é que o SENAI, juntamente com a FIEMG, fazem um estudo de quais são as profissões que estão em falta dentro do mercado, para que ele possa direcionar os cursos que vão ser ofertados justamente para poder suprir e capacitar os jovens e adultos do nosso país”, elogia.
Até 2025, as empresas de tecnologia devem demandar 797 mil profissionais, ao passo que a projeção é de um déficit anual de 106 mil talentos. Números que refletem, segundo a Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais, o crescimento acelerado do setor e alertam para a necessidade de ampliar a formação profissional no mesmo ritmo.
Além da alta procura, a carreira promissora e a entrada no mercado de trabalho com salário médio inicial que pode variar entre R$ 3 mil e R$ 5 mil fazem da Tecnologia da Informação e Comunicação uma das profissões mais atrativas para quem busca vaga no mercado de trabalho. “A área de TIC é uma das atividades com melhores oportunidades em termos de geração de emprego nos próximos anos. É uma área de competência transversal, ou seja, todas as indústrias e atividades econômicas demandam profissionais com essa competência, não somente para implantar as inovações da indústria 4.0 como também para servir de referência para as soluções digitais dessa tendência global”, pontua o diretor de Educação e Tecnologia do SESI/SENAI Goiás, Claudemir Bonatto.
Para suprir a carência desses profissionais, o SENAI tem reforçado a oferta de cursos on-line e presenciais de níveis técnico, de qualificação e superior. Bonatto ressalta, inclusive, que o mercado de tecnologia está aquecido em Goiás. “De cada 10 ex-alunos de graduação tecnológica, nove estão empregados. Em três anos, em média, finalizam o curso. E muito antes de concluir o ensino superior, eles já têm a oportunidade de se colocar no mercado de trabalho. Em Goiás, temos muitas oportunidades na região de Goiânia e municípios circunvizinhos e nas regiões de Rio Verde, Catalão e Itumbiara”, sinaliza. Ele cita ainda que atividades como manutenção industrial, manutenção mecânica e elétrica, química e automação industrial são garimpadas pelo setor industrial.
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Na avaliação da professora e diretora de Políticas e Regulação do Instituto Federal de Santa Catarina, Joelma Kremer, o Brasil tem “grande potencial” para oferta de educação profissional e tecnológica, mas pondera que é preciso investir antes de tudo na formação de base. “Há que se destacar a urgente necessidade de melhoria de desempenho da nossa educação fundamental porque, muitas vezes, os jovens chegam ao ensino médio sem as competências necessárias para o desenvolvimento dos aprendizados”, analisa.
A especialista considera que esse desequilíbrio no modelo educacional é resultado da “falta de articulação entre a área de educação e as demais áreas da sociedade, especialmente em relação às políticas públicas”. “Para alcançarmos maior valorização da educação profissional, não basta termos técnicos bem formados. Precisamos que o mundo do trabalho os reconheça e os valorize. O primeiro passo é reduzir a diferença salarial entre egressos de curso superior e os egressos de cursos técnicos. Nos casos em que há grande demanda por técnicos, como no setor de tecnologia da informação e no setor de saúde, já encontramos uma remuneração mais atraente para profissionais técnicos”, indica Joelma.
A abordagem educacional conhecida como STEAM - sigla em inglês para Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática - tem revolucionado a aprendizagem em sala de aula, revela o diretor de Educação e Tecnologia do SESI/SENAI Goiás, Claudemir Bonatto. Oferecida na rede SESI, ele explica que as áreas de conhecimento são trabalhadas conjuntamente.
“O STEAM está implementado como soluções transversais nos conteúdos estruturados pela educação básica desde o primeiro ano do Ensino Fundamental até a terceira série do Ensino Médio. Do ponto de vista prático, os alunos desenvolvem a capacidade de raciocínio lógico, especialmente no fortalecimento de disciplinas como matemática, já que a aplicação de soluções de robótica em sala de aula exige conhecimento e domínio sobre linguagem de programação, pensamento computacional e letramento digital. É o grande diferencial para formação de alunos campeões e profissionais e empreendedores da indústria do futuro”, ressalta.
Joelma Kremer julga que a melhoria da educação brasileira, especialmente da educação profissional e tecnológica, deve começar pelo “reconhecimento da importância da profissionalização da sociedade para além da educação superior”. “A educação precisa ser um compromisso de todos. Não há sociedade no mundo onde todos tenham ensino superior. E nas que alcançam níveis bastante altos, como é o caso da Coreia do Sul, outros problemas emergem porque há postos de trabalho e demandas que não são atendidas por profissionais com educação superior. Valorizar os trabalhadores técnicos, reconhecendo sua importância social e econômica, é um bom caminho para o crescimento econômico do Brasil”, completa a professora e diretora de Políticas e Regulação do Instituto Federal de Santa Catarina.
Inscrições podem ser realizadas até o dia 20 de janeiro; Aulas iniciam no dia 6 de fevereiro
Com o intuito de desenvolver competências profissionais de jovens e adultos em diversas atividades do setor produtivo, o Serviço Nacional da Indústria (Senai), em Pernambuco, abriu uma seleção para 14 cursos técnicos gratuitos de qualificação profissional. São oferecidas 758 vagas e as inscrições podem ser realizadas até 20 de janeiro, pela internet.
Para o coordenador do Senai-PE, Antônio Augusto de Medeiros, os cursos têm como objetivo suprir demanda por mão-de-obra qualificada e certificada. “Essa formação visa atender as necessidades do setor produtivo e apoiar a nova revolução industrial, hoje chamada de indústria 4.0”, diz.
O resultado dos aprovados vai ser divulgado no dia 23 de janeiro. Antonio destaca alguns cursos ofertados: “Curso na área de eletrotécnica, que visa formar profissionais para instalar, manter e projetar sistemas elétricos prediais, industriais e de potência; técnico em automação industrial, para formar profissionais para implementar equipamentos e dispositivos; e técnico de manutenção automotiva, para atuar em processos de manutenção eletromecânica e de sistema estrutural”, explica.
Entre 24 e 26 de janeiro, os candidatos aprovados deverão realizar as matrículas, presencialmente, nas escolas indicadas no ato de inscrição. As atividades começam no dia 6 de fevereiro. Serão ministradas aulas nos formatos presencial e a distância.
Segundo Antônio Medeiros, o Senai e a Fiep buscam estar em constante sintonia com o mercado e as indústrias locais para atender as demandas de cada setor e as necessidades de cada área. “São dessas áreas demandadas pela própria indústria local que adequamos nossos itinerários para disponibilizar os cursos e, assim, formar profissionais com grande potencial de empregabilidade”, explica.
Para participar do processo seletivo, o candidato deve preencher os seguintes requisitos: ser de baixa renda; ter concluído o Ensino Médio; e ter obtido média superior a 450 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio de 2018, 2019, 2020 ou 2021. O preenchimento das vagas será feito a partir da ordem de classificação geral dos concorrentes, considerando a média obtida na prova do ENEM.
Os cursos são totalmente on-line, com até 60 horas de duração e estão com 22% de desconto
Pensando em quem procura um curso de aperfeiçoamento curto e de qualidade, a preços acessíveis e que possam ser concluídos a qualquer hora ou lugar, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) está ofertando 10 cursos on-line nas áreas de tecnologia e cibercultura.
Segundo o gerente de Educação Profissional e Superior do SENAI, Mateus Simões, o objetivo dos cursos de verão é criar condições diferenciadas em áreas que as empresas buscam profissionais neste início de ano. “São cursos rápidos, de 20 a 60 horas, totalmente online, onde o aluno consegue concluir durante o verão para já buscar as oportunidades de emprego ainda no início do ano”, explica.
Na maioria dos cursos, o único pré-requisito dos cursos é ter apenas ensino fundamental, em alguns casos, o ensino médio completo é necessário. Para os cursos da área de cibersegurança, é importante que o aluno já tenha algum pequeno conhecimento na área de TI, uma vez que o curso é para ser curto e objetivo.
Para garantir uma vaga, é muito simples. Basta acessar o marketplace pelo site futuro ponto digital, escolher o curso que mais se adequa ao perfil e começar a estudar.
Para Mateus Simões, se qualificar é fundamental para conseguir uma oportunidade de trabalho. “As oportunidades existem, as vagas existem, porém, é importante se qualificar, é necessário se qualificar. E para quem está buscando uma oportunidade rápida, esses cursos de verão, que são cursos rápidos, trazem essa qualificação que o mercado precisa”, aponta.
Para comemorar o aniversário de 82 anos da instituição, em 22 de janeiro, os cursos estão com 22% de desconto nas áreas de tecnologia, cujas competências e habilidades são requeridas em diferentes setores. A maioria dos cursos têm início imediato e todos dão certificado.
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